Tia Lu, Não
Deixe Que Funk e Stileto Destruam a Cultura de Curitiba
Confesso
aqui que não gosto do funk atual porque acho imoral, indecente e uma máquina
destruidora da poesia e do amor verdadeiro.
No dia 19 de
setembro de 2016 uma artista da cidade de Curitiba, dançou stileto, uma espécie
de funk usado em boates de “streap-tease” de quinta, de uma forma escandalosa
fazendo gestos obscenos ao público e ainda por cima as pessoas aplaudiram.
Naquele
mesmo dia recebi várias mensagens e ligações criticando a tal artista. Em uma
delas estava escrito assim:
- Tia Lu,
abaixo tem o link de um funk escandaloso que uma artista da cidade realizou!
- Por favor,
tome uma atitude!
- Não deixe
que Curitiba transforme-se no Rio de Janeiro!
- Você
estuda as lendas e as danças da cidade, por favor, tome alguma atitude!
Então fiquei
pasma ao ver o vídeo. Pois nunca tinha observado tanto desprezo com o público,
vindo de uma artista de 43 anos, que é professora de adolescentes e que por
isto deveria dar o exemplo.
Realmente,
pouco posso fazer sobre isto. Pois não tenho como proibir o funk e manifestações
indecentes na capital do Paraná.
Mas ainda
posso pesquisar as lendas e os costumes que ficaram esquecidos durante séculos.
Gostaria de
dizer aos meus fãs que lutarei até o fim pelo que é certo com o objetivo de
ressaltar a cultura de Curitiba.
Ressalto que
não sou moralista e nem conservadora, apenas uma pessoa que acredita na cura e
na conservação das virtudes da alma através da Arte.
Acredito que
cada artista tem o direito de fazer o que deseja com o corpo. Porém
apresentação de funk e stileto em eventos culturais, na presença de menores de
idade, já é abuso com a sensibilidade das pessoas.
Na minha época,
de adolescente, funk era um ritmo e stileto era o meu perfume favorito da marca
O Boticário. Infelizmente isto tudo mudou e para pior.
Luciana do
Rocio Mallon
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