sábado, 5 de novembro de 2016

Tia Lu, Não Deixe Que Funk e Stileto Destruam a Cultura de Curitiba

Tia Lu, Não Deixe Que Funk e Stileto Destruam a Cultura de Curitiba
Confesso aqui que não gosto do funk atual porque acho imoral, indecente e uma máquina destruidora da poesia e do amor verdadeiro.
No dia 19 de setembro de 2016 uma artista da cidade de Curitiba, dançou stileto, uma espécie de funk usado em boates de “streap-tease” de quinta, de uma forma escandalosa fazendo gestos obscenos ao público e ainda por cima as pessoas aplaudiram.
Naquele mesmo dia recebi várias mensagens e ligações criticando a tal artista. Em uma delas estava escrito assim:
- Tia Lu, abaixo tem o link de um funk escandaloso que uma artista da cidade realizou!
- Por favor, tome uma atitude!
- Não deixe que Curitiba transforme-se no Rio de Janeiro!
- Você estuda as lendas e as danças da cidade, por favor, tome alguma atitude!
Então fiquei pasma ao ver o vídeo. Pois nunca tinha observado tanto desprezo com o público, vindo de uma artista de 43 anos, que é professora de adolescentes e que por isto deveria dar o exemplo.
Realmente, pouco posso fazer sobre isto. Pois não tenho como proibir o funk e manifestações indecentes na capital do Paraná.
Mas ainda posso pesquisar as lendas e os costumes que ficaram esquecidos durante séculos.
Gostaria de dizer aos meus fãs que lutarei até o fim pelo que é certo com o objetivo de ressaltar a cultura de Curitiba.
Ressalto que não sou moralista e nem conservadora, apenas uma pessoa que acredita na cura e na conservação das virtudes da alma através da Arte.
Acredito que cada artista tem o direito de fazer o que deseja com o corpo. Porém apresentação de funk e stileto em eventos culturais, na presença de menores de idade, já é abuso com a sensibilidade das pessoas.
Na minha época, de adolescente, funk era um ritmo e stileto era o meu perfume favorito da marca O Boticário. Infelizmente isto tudo mudou e para pior.
Luciana do Rocio Mallon





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