sábado, 31 de março de 2018

Vesteterapia: A Relação Entre Roupas e Músicas no Comércio


Vesteterapia: A Relação Entre Roupas e Músicas no Comércio
Ontem, recebi a seguinte pergunta:
- A música que toca, ao fundo da loja, pode influenciar na escolha dos produtos pelos clientes?
- O que a Vesteterapia afirma sobre isto?
Minha resposta é esta:
- Sim, a canção que ecoa no estabelecimento mexe com o cérebro do freguês e influencia na escolha dos produtos, principalmente, no comércio de roupas.
Trabalhei durante muitos anos, em lojas de vestuário, e percebi que as músicas ao fundo tem a magia de provocar a mente dos clientes. Notei que a música lenta e romântica estimula as freguesas a comprarem peças íntimas porque estas canções estão associadas à paixão e à sensualidade.
Também percebi que qualquer canção pop, das últimas paradas do sucesso, fazem as clientes comprarem as roupas que estão no grito da moda. Pois, geralmente, estes cantores se vestem com peças atualíssimas em seus clipes e apresentações na TV.
Durante os anos que exerci a função de vendedora já vi clientes entrando na loja com o único objetivo de comprarem peças íntimas. Mas que, ao escutarem, a música do momento, partiram provar os últimos gritos da moda.
Por isto aconselho aos comerciantes, que vendem roupas femininas, a alternarem os estilos musicais dentro de seus estabelecimentos. Pois assim conseguirão mais vendas. Esta técnica, também, pode ser utilizada em suas páginas comerciais na Internet.
Luciana do Rocio Mallon





Carne Vermelha na Sexta-Feira Santa


Tem gente que não come carne vermelha na sexta-feira Santa porque é pecado.
Mas nos dias comuns tenta tirar o couro do colega e sonha em ficar por cima da carne seca.
Luciana do Rocio Mallon

sexta-feira, 30 de março de 2018

Cenouras Ao Invés de Ovos de Páscoa


Cenouras Ao Invés de Ovos de Páscoa
A Princesa Ace de Leve perguntou ao poeta mal-humorado:
- Qual recado que você daria para aquelas crianças, de colégio público, que ganharam cenouras ao invés de chocolates na Páscoa da escola?
Ele respondeu:
- Elas que plantem as cenouras, nos quintais de suas casas, que o Coelho da Páscoa aparecerá com ovos de chocolate e tudo mais.
Ace comentou:
- Nossa!
- Que frieza!
- A escola deveria dar um bombom para cada estudante pelo menos.
O poeta criticou:
- Quanto mais facilidade uma criança tem, menor será a probabilidade dela se tornar um escritor de verdade.
A princesa exclamou:
- Poeta, como você é cruel!
Luciana do Rocio Mallon



Tinder Ovo X Páscoa(Corrigido)


Tinder Ovo X Páscoa
Reza a lenda que aqui, em Curitiba, um homem marcou encontro com uma moça num aplicativo de paquera. Mas quando ela foi ao local, um parque conhecido, tinha um ovo gigante com um adesivo escrito: Tinder Ovo.
Então quando ela se aproximou do estranho objeto, o rapaz saiu do ovo, vestido de coelho, e gritou:
- Surpresa!
A mulher, indignada, deu um empurrão no moço e foi embora.
Por causa de precauções com a segurança e de histórias como esta é que não uso o Tinder. Afinal não é de qualquer mato que sai um coelho. Sem falar que nunca estive atrás de rapidinhas e muito menos de surpresas escondidas em ovos. Afinal sou gata escaldada e não coelhinha da revista Playboy.
Luciana do Rocio Mallon






Tinder Ovo X Páscoa


Tinder Ovo X Páscoa
Reza a lenda que aqui, em Curitiba, um homem marcou encontro com uma moça num aplicativo de paquera. Mas quando ela foi ao local, um parque conhecido, tinha um ovo gigante com um adesivo escrito: Tinder Ovo.
Então quando ela se aproximou do estranho objeto, o rapaz saiu do ovo, vestido de coelho, e gritou:
- Surpresa!
A mulher, indignada, deu um empurrão no moço e foi embora.
Por causa de precauções com a segurança e de histórias como esta é que não uso o Tinder. Afinal não é de qualquer mato que sai um coelho. Sem falar que nunca estive atrás de rapidinhas e muito dentro de surpresas escondidas em ovos. Afinal sou gata escaldada e não coelhinha da revista Playboy.
Luciana do Rocio Mallon





quinta-feira, 29 de março de 2018

Máquina, do Shopping Mueller, Que Lia a Mão das Pessoas


Máquina, do Shopping Mueller, Que Lia a Mão das Pessoas
Em 1992, eu morava em Curitiba, era adolescente e fazia curso pré-vestibular. Soube através de amigas que o Shopping Mueller tinha, no parque de diversões da parte de baixo, uma máquina que lia a mão das pessoas como se fosse uma vidente. Então fiquei curiosa e fui ao local. Lá vi que o famoso aparelho tinha luzes com desenhos dos signos e um espaço para as pessoas colocarem a mão esquerda. Assim, comprei uma ficha que coloquei dentro do aparelho. Então uma gravação disse:
- Por favor, coloque a mão esquerda na máquina.
Em menos de um minuto saiu um papel impresso com os dizeres:
Você passará na prova que tanto deseja.
Não casará.                                           
Escreverá um livro.
Tem vocação para o comércio.
Naquele mesmo instante, um adolescente me chamou e perguntou:
- Quais as previsões que saíram para você neste papel?
- Poderia me mostrar?
- Pois eu acho que as previsões são iguais para todo mundo.
Deste jeito eu comentei:
- Eu mostro a minha lista se você mostrar a sua.
Desta maneira um leu o papel do outro e as frases eram completamente diferentes.
No ano seguinte passei no vestibular, até hoje não me casei, sempre gostei de vender e escrevi um livro em 2013, ideia que eu nem cogitava na época.
Eu só estranhei as notas que vinham embaixo do papel. A minha nota no amor foi cinco. Mas acredito que foi coerente porque nunca tive um amor correspondido. Só achei que a nota da beleza foi alta demais porque a máquina me deu oito. Porém nunca fui bonita.
No ano seguinte o aparelho. Seria interessante se o Shopping Mueller trouxesse esta máquina de volta.
Nos anos 90, você também usou este aparelho?
Se sim, por favor, deixe sua opinião nos comentários.
Luciana do Rocio Mallon



quarta-feira, 28 de março de 2018

Lenda da Arvore em Forma de Jesus Crucificado


Lenda da Arvore em Forma de Jesus Crucificado
Em 2016, perto da Semana Santa, rolou nas redes sociais a imagem de uma árvore, em forma de Jesus crucificado, localizada no Líbano. Mas logo a mídia desvendou que se tratava de uma notícia fantasiosa, quase uma fake News. Dizem que um cedro foi plantado no Líbano. Assim depois de bento por um padre católico, cresceu e ficou com o formato de Jesus crucificado.
Na verdade, não existiu milagre, porque esta escultura na árvore foi obra do artista plástico Rudy Rhame.
Este causo fez me lembrar de uma história que minha avó contava perto da Páscoa:
Reza a lenda que a cruz onde Jesus foi morto ficou tão envergonhada de ter maltratado o messias que pediu a Deus para voltar a ser árvore. Então o criador transformou a cruz numa semente, que caiu no solo. Assim, com o passar o tempo, ela ficou com a forma de Jesus crucificado. Porém ela só aparece na Semana Santa em diversos lugares.
Luciana do Rocio Mallon



terça-feira, 27 de março de 2018

Nunca Usei Netflix


Nunca Usei Netflix
Pois sou uma nerd mix

Crio meus próprios roteiros sem tiques
Pois renasço da purpurina como fênix
A canção da minha vida não tem remix.
Luciana do Rocio Mallon


segunda-feira, 26 de março de 2018

Vesteterapia: Fast Fashion e Slow Fashion


Vesteterapia: Fast Fashion e Slow Fashion
Hoje, recebi a seguinte pergunta:
- Tia Lu, o que é fast fashion, slow fashion e como a Vesteterapia enxerga tudo isto?
Minha resposta é esta:
Fast fashion significa moda rápida. As grandes fábricas e marcas lançam modas ligeiras no mercado com a intenção de vender várias peças que são feitas em altas escalas. Então as indústrias e marcas, menos conhecidas, seguem a mesma tendência e fabricam diversos modelos, destas modas rápidas, com uma qualidade menor. Mas como a moda é efêmera e os tecidos são de origem duvidosa, estas roupas são altamente descartáveis. Por isto os ecologistas veem o fast fashion com um olhar pessimista.
Já, slow fashion é o contrário. Esta expressão fez me lembrar, de minha infância, quando as roupas dos meus primos mais velhos eram feitas por costureiras do bairro. Pois eram peças tão duradouras que até ganhei estas mesmas roupas usadas e pude usar sem problemas durante minha infância. Quando estas peças ficavam desgastadas, minha mãe utilizava a técnica do remendo que era prática, ecológica e econômica.
Um dia fui passear no bairro da minha tia e acabei encontrando a costureira das roupas dos meus primos que eu acabei usando. Então aquele encontro foi muito emocionante. Inclusive, ela me mostrou a máquina onde ela costurou as peças que me acompanharam por tanto tempo.
Depois cresci e na adolescência passei a usar roupas usadas das minhas tias e avó. Como eu não tinha máquina de costura fazia os remendos e reformas necessárias à mão mesmo.
O slow fashion tem consciência ecológica e trabalha com uma técnica espiritual chamada troca de auras entre semelhantes.
Quando você leva um modelo de desenho para que a sua costureira preferida faça uma roupa exclusiva, você está praticando, de uma certa forma, o slow fashion.
A Vesteterapia estimula o slow fashion, principalmente, se você for amiga e sentir que sua costureira particular tem uma energia boa através da afinidade com seu espírito. Pois, assim, ela passa gotas de seu humor para a aura da peça que costura. Afinal, uma excelente vibração mística tem o poder de fazer a roupa durar mais.
As peças que passam, de geração para geração, também possuem grande valor esotérico. Pois as auras dos parentes se misturam de forma harmoniosa e isto é uma maneira de agradecer os antepassados.
Luciana do Rocio Mallon             




Nunca Formei Panelinhas Porque Sempre Preferi os Talheres


Nunca Formei Panelinhas Porque Sempre Preferi os Talheres
Nunca formei panelas
Nem em chás de donzelas
Pois sempre preferi os talheres
Com facas, garfos e colheres

Tem gente que possui a faca e o queijo
Mas não corta nada por culpa do desejo
Há colheres de sopa e de sobremesa
Mas o problema é sempre dividir a mesa

Existem garfos que parecem tridentes
Espetando os carentes e inocentes
Não gosto formar panelas, meus negócios são talheres
Que sempre provam as receitas mágicas das mulheres.
Luciana do Rocio Mallon


Não Sou Laçadora de Públicos, Pois Sou Lacradora de Pudicos


Não Sou Laçadora de Públicos, Pois Sou Lacradora de Pudicos
Não sou laçadora de públicos como muita gente, que nunca sequer conversou comigo, me acusa.
Para começar, eu sou balconista de loja e vendedora na vida real. Pois nunca fui artista. Além disto, a escrita e as performances, para mim, são apenas terapias. Sou igual aquele moço, Charles Bukowski, que afirmou que escrevia só para não enlouquecer. Também precisei fazer aulas de dança com o objetivo de tentar consertar meus problemas de coordenação motora.
Nunca corri atrás de aplausos e muito menos da fama. Apenas, de vez em quando, participo de eventos de forma voluntária. Há uns três meses que não entro em atividades semelhantes. Pois a puxação de tapete é tanta, em Curitiba, que me sinto desmotivada de me apresentar de qualquer sarau artístico. Afinal estão me confundindo com aquela boneca, chamada Menina-Flor, da marca Estrela que era um brinquedo que se mexia conforme os aplausos.
Eu gosto é de escrever para amenizar minha depressão e minhas doenças físicas. Também curto participar de concursos virtuais. Porém nada é em troca de aplausos e fama.
Não sou laçadora de públicos, mas sou lacradora de pudicos.
Luciana do Rocio Mallon                           
                                                                     




Como e Quando o Preço Somente In Box é Aceitável


Como e Quando o Preço Somente In Box é Aceitável
Em 1978, quando eu tinha cinco anos de idade, os adultos diziam:
“- Achou caro?
- Vá esfriar a cabeça no box do chuveiro!”
Logo percebi que esta expressão estava relacionada ao comércio. Naquela época Informática era algo destinado a um público restrito e por isto as redes sociais virtuais nem existiam.
Hoje, em 2018, a Internet tornou-se popular e as mídias sociais estão a todo o vapor. Por isto tornou-se comum a compra e venda em grupos do Facebook, por exemplo.
Há comerciantes que anunciam o produto com sua foto e preço, abertamente, nos grupos. Mas existem vendedores que postam a foto do objeto com a frase:
- Preços in box.
Esta frase significa que o cliente precisa mandar uma mensagem privada para o comerciante. Alguns fregueses ficam incomodados quando o vendedor fala que envia o preço somente in box. Porém há casos em que esta atitude é aceitável e outros não.
Quando o comerciante coloca a foto de um produto de uma marca conhecida é ideal que ele escreva o preço no próprio anúncio. Pois até o PROCON recomenda fazer isto. Sem falar que esta atitude significa transparência já que o produto é bem aceito no mercado por um determinado público.
Mas quando o comerciante é um artesão caseiro e vive da própria Arte estimulando assim o “slow fashion”, a situação muda de figura. Pois nem sempre um artesão tem nas mãos o mesmo material do produto que anunciou na foto. Nesta situação o cliente, também, tem direito de pedir um produto personalizado com detalhes diferentes da fotografia postada. Neste caso o comerciante também pode levar em consideração se entregará o produto em mãos ou se ele será enviado de outro modo, fato que pode modificar os custos. Por isto, os artesãos podem negociar o preço dos seus objetos, in box, em mensagem particular com os fregueses.
Exemplos: para uma moça que vende cosméticos de marca famosa é de bom praxe colocar o preço dos produtos junto com as fotos. Mas uma artesã que faz boneca de panos pode colocar a fotografia deste brinquedo, nas redes sociais, e pedir para acertar os preços in box com as clientes, já que nem sempre é possível encontrar os mesmos materiais para compor a boneca.
O comércio é uma atividade maravilhosa e as redes sociais estão à disposição para facilitar vendedores e clientes. Porém negociar é uma Arte que exige paciência e bom senso, que é possível adquirir com prática pelos caminhos honestos.
Meu nome é Luciana do Rocio Mallon, sou formada em Letras pela UFPR, Magistério pelo Colégio São José e Hospitalidade pelo CEP. Tenho mais de dez anos de experiência com vendas e marketing.
Luciana do Rocio Mallon




domingo, 25 de março de 2018

Quando Eu Era Criança Confundia Flamingo com Flamenco


Quando Eu Era Criança Confundia Flamingo com Flamenco
Quando eu tinha cinco anos de idade, havia um programa televisivo chamado TV Animal. Um dia liguei a televisão e vi várias aves rosadas bailando na beira de um rio. Então o locutor exclamou:
- Agora veremos a dança dos flamingos!
Como o balé, destas aves, era maravilhoso tentei imitar aqueles animais e coloquei até um vestido rosa para isto.
No jardim de infância a nova professora de Educação Física resolveu entrevistar os alunos sobre suas atividades preferidas. Na minha vez, a mestra perguntou:
- Quais são seus jogos, brincadeiras e danças favoritos?
Eu respondi:
- Gosto de bailar flamingo.
A professora indagou:
- Não seria Flamenco?
- Uma dança com castanholas, saias rodadas e violão espanhol?
Assim eu expliquei:
- É flamingo, mesmo!
- Aquela ave que parece um algodão-doce cor-de-rosa.
Naquele instante, eu me enrolei na cortina rosa da sala de aula e comecei a dançar.
Mais tarde, na vida adulta, precisei fazer sessões de Fisioterapia para consertar meus problemas de coordenação motora. Assim a fisioterapeuta me recomendou aulas de Flamenco. Deste jeito, segui o conselho e minha coordenação melhorou.
Logo, notei que nesta dança havia semelhanças com os gestos que o pássaro flamingo realizava na beira do rio.
Depois descobri a Lenda do Flamingo que Dançava Flamenco, que era a história de uma bailarina que reencarnou como um flamingo bailarino de um zoológico.
Desta maneira descobri que flamingo e Flamenco possuem muitos detalhes semelhantes.
Luciana do Rocio Mallon






Quando uma Amizade Se Desfaz


Quando uma Amizade Se Desfaz
Quando uma amizade se desfaz
Surgem várias inseguranças
Porém depois vem a doce paz
Com suaves e leves lembranças

Decepções e traições de verdade
Acabam com a real amizade
Quando você não esperava uma ação dura
De quem antes lhe tratava com doçura
Então você resolve se afastar com amargura

Ás vezes a amizade torna-se um peso
Quando a pessoa chama você toda a hora
Assim você absorve as energias sem sair ileso
Por isto fica doente e não consegue melhora

O colibri quando suga todo o néctar da flor
Deixa a pobre fraca sem absorver o amor
Este beija-flor bate as asas sem parar
Mas não consegue sair do mesmo lugar

Então a amizade precisa ser cortada
Para que ambos tenham a alma revigorada
Pois quando uma amizade se acaba

É porque um ciclo terminou como as fases da Lua
Todo o ser precisa conhecer outras criaturas na rua
Quem sabe um dia você se encontre com o colega
Que decepcionou sua alma de uma forma sapeca

Assim uma lágrima não é só uma gota de água
É um pingo de despedida cheio de mágoa
Do final da amizade que foi esculpida na tábua

Quando uma amizade se desfaz
Surgem várias inseguranças
Porém depois vem a doce paz
Com suaves e leves lembranças.
Luciana do Rocio Mallon









sábado, 24 de março de 2018

Vibrar a Dor

Hoje, um amigo perguntou:
- O amor é consolo?
Então eu respondi:
- Não. Pois consolo é vibrador. Já, o amor faz vibrar a dor.
Luciana do Rocio Mallon

A Importância das Lendas em Eventos Literários


Os governantes, a mídia e os empresários precisam saber que lendas e contos folclóricos fazem parte de qualquer cidade. Pois um lugar, onde os moradores não conhecem as lendas, tem dificuldade de compreender as próprias raízes.
Por isto é importante que todos saibam que ao fazer um evento cultural de grande porte, sobre Literatura, o promotor de festas precisa convidar um contador de causos populares.
Luciana do Rocio Mallon

Reclamações do Coelho da Páscoa


Reclamações do Coelho da Páscoa
Eu sou o coelho da Páscoa
Que virou a lebre da mágoa
Pois inventaram que eu boto ovos de cacau
Somente por causa de uma lenda especial

Onde a deusa Ostera,
Num dia de primavera,
Transformou uma ave em coelha
Em cima de uma telha vermelha

Então nova coelha de um jeito aflito
Começou a botar ovos de um jeito infinito
Há uma música que fala que tenho olhos vermelhos
Por isto tem gente pensando que sou maconheiro
Quero fugir, mas estou sem paradeiro

As vezes chego atrasado por uma questão de economia
Dizem que eu deveria ser igual ao coelho da Alice do conto
Que possui medo da rainha má da fantasia
Correndo com um relógio tonto
Com medo de não bater o ponto

Falam que eu deveria ser uma gata gostosa,
Como uma coelha da revista Playboy
Deste jeito minha alma deixa de ser calorosa
Porque muita comparação me doí

Por favor, ser humano, me compreenda
Estou perdendo até para o leão do imposto de renda
Um dia eu fui o coelhinho da Páscoa
Hoje sou uma lebre com mágoa
Estou com sede e quero água.
Luciana do Rocio Mallon



sexta-feira, 23 de março de 2018

O Boato, a Boate e a Fake News


O Boato, a Boate e a Fake News
Quando eu era criança pensava que boato era o marido da boate. Depois descobri, que na realidade, ele era o filho da fofoca, que teve um romance com o telefone sem fio. Mas sempre assumiu o filho só como uma guerreira mãe solteira. O problema sempre foi que geralmente o boato com suas primas, as mentiras, levavam uma pessoa para a boate, na imaginação dos caluniadores. Porém, às vezes, a criatura entrava em depressão, na vida real, por causa de um bordão calunioso e por isto parava num bordel.
Agora, já adulta, descobri que o boato casou com a tecnologia e, juntos, tiveram uma filha chamada fake news, que gosta de morar na Internet e na boca dos geradores de intrigas.
Luciana do Rocio Mallon      



O Coelho da Poesia


 O Coelho da Poesia
O coelho da Poesia trará ovos diferentes
Para que todos fiquem muito contentes
Para quem é sapeca e usa a pílula anil
Ele trará um ovo de codorna a mil!

Para quem é bipolar
Na rua, ou, no lar

 O coelho trará um Kinder Ovo
Escuro por dentro e claro por fora
Com a surpresa preferida do povo
Para a pessoa chorar ou sorrir agora

Para quem se preocupa com a ecologia
E não teme envelhecer com ruga
O Coelho da Páscoa da Poesia
Trará um ovo raro de tartaruga

O Coelho da Poesia é mágico e especial
Ele viaja com um ovo voador pelo espaço sideral
Pois ele é amigo da Deusa Ostera,
Que vira uma leve flor na primavera.
Luciana do Rocio Mallon


quinta-feira, 22 de março de 2018

Vesteterapia: LingerieLovers, Homens Que Vestem Lingerie na Intimidade


Vesteterapia:  LingerieLovers, Homens Que Vestem Lingerie na Intimidade
Dias atrás recebi a seguinte mensagem:
- Tia Lu, meu namorado gosta de vestir lingerie na intimidade e fica feliz com a situação...
- A Vesteterapia tem alguma explicação para isto?
Minha resposta é esta:
Homens heterossexuais, ou, bissexuais que gostam de colocar roupas femininas na intimidade são classificados como “lingerielovers”. Alguns homens viris costumam se fantasiar antes do prazer e isto não influi na sua heterossexualidade. Ao contrário, causa alegria e satisfação.
Muitos rapazes “lingerielovers”, quando vestem uma peça feminina, entram em contato místico com a essência da mulher. Pois é como eles sentissem um corpo feminino através de um instrumento mágico que é a roupa. Assim seus espíritos pensam que são capazes de desvendar os mistérios e os segredos das mulheres, pois as peças femininas funcionam como um portal para um universo interessante. Vários destes homens ao sentir na pele, uma peça de mulher, chegam ao auge da alegria porque isto de uma forma, para eles, é uma experiência esotérica.
Reza a lenda que as ex esposas do cantor Mick Jagger confessaram que o marido gostava de vestir suas calcinhas na intimidade e isto nunca atrapalhou sua virilidade.
Por isto não se assuste se o seu companheiro gosta de vestir lingerie nos momentos de sedução.
Luciana do Rocio Mallon



quarta-feira, 21 de março de 2018

terça-feira, 20 de março de 2018

Lendas da Velhinha do Crochê do Onibus e da Bruxa do Interbairros II


Lendas da Velhinha do Crochê do Onibus e da Bruxa do Interbairros II
Em Curitiba há um ônibus verde chamado Interbairros II, que passa por vários bairros de Curitiba. Este coletivo tem muitas lendas urbanas, leremos algumas delas abaixo:
Lenda da Velhinha do Crochê do Interbairros II:
Dizem que nos anos 90, uma idosa comprou uma sacola com vários novelos de crochê e agulhas novas. Então, ela entrou no ônibus Interbairros II, sentou e começou a tricotar. De repente, esta senhora teve um derrame e faleceu dentro do ônibus. Porém as pessoas não recolheram sua sacola.
Em 2014, um rapaz, entrou no Interbairros II e avistou uma sacola com material de tricô e crochê no chão. Porém notou que a nota fiscal tinha a data de 1998. No meio da sacola, o moço encontrou uma foto 3 X4 de uma idosa com o nome Helena escrito atrás. Após isto, ficou admirando um novelo da cor azul turquesa. Assim ele comentou em voz alta:
- Eu queria tanto um suéter desta cor!
Depois ele fotografou o material encontrado e postou os retratos nas redes sociais atrás da dona dos objetos.
Na semana seguinte, este homem foi ao enterro de um primo. Porém ao passar em um túmulo avistou a foto de uma idosa parecida com o retrato 3X4, que estava na sacola de crochê e notou que havia o nome Helena, em bronze, no mesmo túmulo. No dia seguinte, o moço pegou a sacola, foi ao cemitério e deixou o material em cima daquele túmulo.
A noite, quando ele chegou a sua residência, viu que em cima da sua cama havia um suéter azul, com um bilhete escrito:
- Obrigada por entregar meu material!
- Aceite este suéter como retribuição.
Reza a lenda que a pessoa que encontrar uma sacola, no ônibus Interbairros II, deve entrega-la ao túmulo de Helena. Pois se fizer isto ganhará uma roupa feita de crochê ou tricô.
Lenda da Bruxa do Interbairros II:
Dizem que nos anos 90, uma idosa com poderes místicos entrou, neste ônibus, onde todos os assentos estavam ocupados e ninguém quis oferecer lugar para ela. Então, ela foi de pé. Porém, de repente, o ônibus freou bruscamente, esta senhora caiu no chão e faleceu. Reza a lenda que o fantasma desta idosa aparece no Interbairros II e quem não dá lugar para esta velhinha, tem o dia cheio de azar. Uma amiga não ofereceu o banco para esta idosa. No mesmo dia, ela perdeu o emprego, pegou o marido traindo e entrou ladrão na casa dela.
Luciana do Rocio Mallon




domingo, 18 de março de 2018

Preferências Políticas

As preferências políticas do Aguinaldo Timóteo, do Sérgio Malandro, do Alexandre Frota e da Tia do Pastel não me interessam porque não mudam a minha vida.
 Prefiro observar as atitudes reais de quem convive comigo todos os dias. Pois elas modificam a minha vida.
 Luciana Do Rocio Mallon

sábado, 17 de março de 2018

Nunca Peça um Favor, Se Não For Capaz de Retribuir


Nunca peça um favor, se não for capaz de retribuir. Uma mão lava a outra com as águas da gratidão, o sabonete do agradecimento e a toalha da amizade.
Luciana do Rocio Mallon

Meritocracia


Meritocracia
Quando a gente é uma inocente criança
Adultos contam causos cheios de fantasia
Para domesticar com esperança
O pequeno com obediência e alegria

Tem a lenda da cigarra e da formiga
A cigarra cantava em vez de trabalhar
Quando chegou o frio sua amiga
Teve que a cigarra abrigar
Pois ela era farrista e ficou sem lar

O adulto diz para a criança pobre:
“- Estude para ficar rico e virar nobre!”
O pequeno cresce, estuda de noite e trabalha de dia
Mas, nem sempre, chega a sua riqueza repleta de Poesia

Enquanto o playboy filho de empresário e baladeiro
 Fica com os melhores empregos
Nesta vida nada é justo por inteiro
Por isto os bons tem síndrome de pânico e medos

Até é possível chegar ao topo através da força de vontade
Porém isto, atualmente, está cada vez mais raro
Tem que estar no lugar certo e na hora certa de verdade
Senão o estudo e o esforço podem custar caro

Tem gente com diploma universitário e sem vícios morando na rua
Há pessoas que só curtiram a vida vivendo quase na Lua.
Luciana do Rocio Mallon







Não Concordo Com Youtubers Nus


Eu não sou conservadora como muitas pessoas me acusam por aí. Mas não posso concordar com youtubers que fazem vídeos quase nus e, ainda por cima, falam que isto é Literatura. Pois esta atitude deprime os escritores sérios.
Luciana do Rocio Mallon

terça-feira, 13 de março de 2018

O Poder Superior Dá Loja a Quem Não Sabe Vender


Dias atrás vi um absurdo, que veio de uma pessoa que conheço desde a adolescência.
A moça teve a sorte de ganhar uma loja da própria mãe. Mas não tem aptidão nenhuma para vendas. Pois cometeu a falta de educação de chamar uma cliente em público de:
- Velha, filha da p*&¨%$.
 Isto é um absurdo porque demonstra falta de paciência e preconceito contra idosos.
Com certeza, a loja desta criatura mal educada não tem como sobreviver no mercado.
Trabalhei anos como balconista e vendedora, no comércio de Curitiba e nunca tratei mal cliente nenhum. Pois sei que os fregueses são importantes para uma loja. Por isto, devem ser bem tratados.
Sempre ofereci minha simpatia e os poemas que faço de repente.
Meu sonho sempre foi ter uma loja. Porém nunca tive dinheiro para isto e, no momento, cuido da minha mãe que é doente.
Ao ver cenas como a desta comerciante patricinha, que ganhou uma loja da mãe viúva, tratando mal os próprios clientes é que vejo que a meritocracia é uma farsa.
O ditado real é aquele que fala:
“ Deus dá asas a quem não sabe voar.”
Pois, o Poder Superior, muitas vezes, dá loja a quem não sabe vender.
Luciana do Rocio Mallon



segunda-feira, 12 de março de 2018

Menos Fake e Mais Make


Menos Fake e Mais Make
Tem pessoas que viram espiãs
Pelas madrugadas e manhãs
Assim fazem perfis falsos em redes sociais
Postando informações irreais e superficiais

Mas elas poderiam usar suas próprias fotografias
Com roupas diferentes e trajes em fantasias
Deveriam usar coloridas maquiagens
Em diferentes sonhos e paisagens

Assim o disfarce seria criativo
Com espírito cheio de Poesia
No desejo vivo e ativo
Que atrai a infinita harmonia

O mundo não aguenta tantos fakes
Mas ele precisa de mais makes
Uma sombra nos olhos faz surgir o Sol
Guiando os perdidos como um farol

Um batom deixa marcas no pensamento
Quando um beijo é lançando pelo vento
Um rímel transforma cílios numa pauta
Quando uma valsa sai da doce flauta

O mundo não aguenta mais fakes
Porém precisa de diferentes makes.
Luciana do Rocio Mallon



Cílios nos Semáforos, de Curitiba, no Dia da Mulher


- Tia Lu, o que a Vesteterapia e a Poesia dizem sobre os cílios, colocados nos semáforos de Curitiba, em homenagem ao Dia da Mulher?
Minha resposta: - Colocaram cílios nos faróis para que suas luzes derramassem lágrimas por cada mulher morta por causa do trânsito e da violência doméstica. Afinal só quem tem cílios, piscando por proteção, pode derramar lágrimas verdadeiras. Se bem que penso, na realidade, que o dinheiro gasto, nos cílios artificiais, poderia ser repassado para alguma instituição voltado à defesa dos direitos das mulheres.
Luciana do Rocio Mallon

Sobre a Frase da Jéssica do BBB18


Preciso falar para a Jéssica, do #BBB18, que já passei da fase de:
“Levanta a cabeça, princesa, senão a coroa caí.”
Pois, como estou velha já cheguei à fase, ou, frase:
“Segura a cadeira, com destreza, senão a coroa caí.”
Neste caso, a coroa sou eu.
Luciana do Rocio Mallon


Hoje Me Compararam com a Personagem Elisabeta da Novela Orgulho e Paixão


Hoje Me Compararam com a Personagem Elisabeta da Novela Orgulho e Paixão
Hoje uma colega de infância, me disse o seguinte:
- Assistindo às chamadas da próxima novela das seis, Orgulho e Paixão, notei que a personagem Elisabeta tem a personalidade parecida com a sua. Pois, na sua adolescência, você vivia dizendo que casamento não era a sua prioridade e até se vestiu de homem, numa oficina de uma biblioteca, após falarem que Poesia erótica não deveria ser escrita por mulheres.
Então comentei:
- Penso que, desde a infância, sempre achei que homens e mulheres deveriam ter direitos iguais. A personagem a qual você se refere escandalizou o país em 1900. Já eu, com pensamentos semelhantes, choquei algumas pessoas em 2004.
Link da matéria há o comentário sobre o causo quando me vesti de homem:
Luciana do Rocio Mallon


Paródia de Páscoa do Telemarketing de Empréstimo Consignado


Paródia de Páscoa do Telemarketing de Empréstimo Consignado
O telemarketing das firmas, de empréstimo consignado, estão cada vez mais criativos nestes dias perto da Páscoa.
Hoje o telefone tocou e escutei a seguinte música:
“- Coelhinho sem mágoa,
O que traz para mim?
Um empréstimo consignado para você comprar ovos, sim
                                          
É empréstimo consignado em folha de pagamento  bem especial
Você poderá pagar em pequenas e suaves parcelas até o Natal. “
Naquele instante, desliguei o telefone e logo pensei:
- Os ovos de Páscoa andam tão caros, que é, realmente, capaz dos trabalhadores realizarem empréstimos consignados para compra-los.
Luciana do Rocio Mallon






domingo, 11 de março de 2018

Meia Arrastão


Meia Arrastão
Na minha infância, meia arrastão era uma peça do vestuário que as moças colocavam nas pernas e depois jogavam saias ou shorts em cima. Assim elas partiam para as discotecas. As únicas coisas que a meia arrastão roubava eram olhares e corações.
Hoje, em 2018, meia arrastão é quando assaltantes entram num ônibus lotado de trabalhadores, dão voz de assalto e roubam todo mundo, no coletivo, pegando objetos que muita gente ainda está pagando a prestação. Esta meia arrastão além de trazer prejuízos materiais, rouba até a dignidade das pessoas, provocando problemas como Depressão e Síndrome do Pânico. Sem falar que muitas vezes estes bandidos, que invadem os coletivos, matam trabalhadores e pais de famílias.
O povo não deseja meia segurança, pois precisa de proteção inteira.
Luciana do Rocio Mallon






A Noite Em Que Entrei, Ás Escondidas, no Concurso Glamour Girl


A Noite Em Que Entrei, Ás Escondidas, no Concurso Glamour Girl
Desde criança sempre achei que os concursos de belezas eram competições artificiais. Pois tinham ilusões e não avaliavam as qualidades interiores das pessoas.
Ainda na infância, nos anos 80, descobri que em Curitiba havia um concurso de beleza bizarro chamado Glamour Girl, onde as moças usavam cortes selvagens, estilo a pantera Sara Fawcet, com permanentes e laquês. Sem falar dos vestidos de paetês que transformavam as jovens em verdadeiras árvores de Natal de shoppings. Logo pensei:
- Um dia, ainda participarei de um concurso destes, só para pegar o microfone e falar tudo o que penso de um evento assim.
Porém descobri que meu sonho era praticamente impossível. Pois as participantes pertenciam à classe alta da cidade e os convites eram caros.
Os anos 90 chegaram e o concurso bizarro continuou. Porém um dia precisei posar na casa da minha avó e notei que o Glamour Girl, daquele ano, seria realizado num clube perto do bairro dela. Assim esperei ela dormir, peguei um vestido de paetês, botei laquê no meu cabelo que era naturalmente crespo e fiz maquiagem de vilã de novela mexicana. Por cima, da roupa extravagante, coloquei uma capa comprida e fui a pé até o local. Mas para entrar precisava de convite e eu não tinha grana para comprar o bilhete. Deste jeito, decidi penetrar pelos fundos e menti ao vigilante:
- Eu sou a repentista contratada para animar o evento.
- Diga uma palavra que eu faço um poema com o tema que você escolheu.
Desta maneira o guarda respondeu:
- Paz.
Naquele mesmo instante eu disse:
“- Eu virarei a verdadeira paz
Se você me deixar entrar      
Neste clube da cor lilás
Para que eu possa me apresentar.”
Após este verso, o guarda me deixou entrar.
Do camarim observei algumas candidatas desfilarem até o apresentador exclamar:
- Agora, teremos um intervalo!
Como um raio, entrei no palco, peguei o microfone e falei:
- Boa noite!
- Sou repentista!
- Diga uma palavra que eu faço um poema com o tema sugerido.
Uma mulher gritou do fundo:
- Beleza!
Eu fiz o verso:
“- Dizem que a beleza
Não enche a mesa
A bela física é apenas uma armadura
Pois, o que vale é uma alma com ternura.”
Logo, perguntei:
- Mais alguma sugestão?
Um senhor falou:
- Concurso.
Deste jeito declamei:
“- Beleza interior não se mede em concurso
O que vale é um caloroso abraço de urso
Quem desfila hoje como uma delicada borboleta
No futuro poderá virar um maracujá de gaveta.”
Rapidamente indaguei:
- Mais alguma palavra?
Uma senhora gritou:
- Cabelo!
Eu disse:
“- O cabelo é a moldura do rosto
Que deve ter um penteado de bom gosto
Mas no desfile só tem laquê e permanente
De ser livre e solto, o cabelo fica carente.”
Recebi muitas palmas. Mas, de repente, um senhor careca e muito calmo, falou com educação:
- Parabéns, menina.
- Mas acho que seu show não estava na agenda.
- Apesar da sua invasão, gostaria de abrir o espaço da minha coluna, do jornal, para alguns poemas seus. Porém, agora peço a gentileza de deixar o palco porque o evento precisa seguir normalmente.
Agradeci a aquele senhor com a cabeça e notei que os seguranças estavam me olhando torto. Por isto, fui direto à porta de saída e nunca mais me esqueci daquela noite.
Naquela passarela, eu não fui Cinderella porque me senti muito mais que isto. Pois fui “Poetella”, sem sapato de cristal e sem príncipe encantado. Porém com uma magia de realizar sonhos através de versos.
Luciana do Rocio Mallon






sábado, 10 de março de 2018

Lendas das Bailarinas dos Bandolins


Lendas das Bailarinas dos Bandolins
Os causos das bailarinas dos bandolins têm várias versões. Pois há a lenda da dançarina proibida e o causo da bailarina da música, Bandolins, do Oswaldo Montenegro. Então leremos as duas histórias abaixo:
- A Lenda da Dançarina Proibida:
No século dezoito, existia um casal rico que tinha várias poses. O nome da esposa era Laura e do marido era Raul. Mas o problema é que eles não conseguiam ter filhos. Laura vivia agarrada a uma caixinha de música, tradicional de sua família, que tinha uma bailarina que dançava. Por isto ela sempre dizia:
- Meu sonho é ter uma filha igual a esta dançarina!
- Magra, com a cintura fina e não obesa como eu!
 - As fadas das lendas e a bailarina da fábula do soldadinho de chumbo são as minhas dançarinas preferidas.
Com o passar do tempo, o relógio biológico da mulher passou a gritar. Assim ela decidiu consultar uma bruxa que todos diziam executar excelentes feitiços.
Quando Laura chegou à casa da curandeira, no meio da floresta, a vidente deu poções e fez uma espécie de magia. Mas explicou à paciente:
- Você terá uma filha do jeito que você deseja. Porém ela não deverá ver e nem tocar em homem nenhum, durante sua vida. Pois se isto acontecer, ela morrerá.
Após isto, Laura engravidou e teve um bebê do gênero feminino. Porém ela morreu no parto. Deste jeito Raul contratou uma babá e fez um quarto especial, na parte de cima da casa, só para a criança. Raul batizou a pequena de Karen.
Quando a menina fez cinco anos de idade, seu pai contratou uma professora de conhecimentos gerais e outra de balé. Porém não deixava que a garota saísse de casa e nem aparecesse na sacada. Raul sempre mentia às professoras que sua filha possuía uma doença rara que impedia a pobre de sair da residência.
Quando Karen completou quinze anos, ela passou a treinar balé na sacada da escada, às escondidas, do seu pai, sempre à noite.
Numa madrugada, ela escutou um som de bandolim que vinha da floresta, em frente a sua casa, e começou a dançar no ritmo. O músico ao ver a dançarina se apaixonou por ela. Porém, por timidez, continuou tocando atrás das árvores.
Uma vez, Raul viu sua filha dançando na sacada. Por isto, foi até o local e ralhou:
- Você não pode fazer isto!
- Pois é perigoso!
- Como eu já comentei diversas vezes, você tem uma doença rara e não pode se expor assim!
A garota explicou:
- Mas, pai, eu preciso tomar um pouco de ar fresco.
O homem, mostrando uma máscara de vedar olhos, explicou:
- Quando precisar de uma brisa, coloque esta máscara escura em seus olhos.
A partir daquele momento, Karen passou a dançar com aquela venda no seu rosto.
Numa noite, o músico dos bandolins tocou seu instrumento como sempre. Porém resolveu se aproximar da sacada e confessou:
- Eu sou o instrumentista que toca o bandolim. Por causa da timidez, só tive coragem de aparecer agora.
- Por que você está usando esta máscara nos seus olhos?
A jovem explicou:
- Eu sempre quis conhecer você!
- Pois, amo dançar ao som deste instrumento.
- Não posso tirar a máscara por causa da minha saúde.
O músico implorou:
- Por favor, tire a venda porque estou apaixonado por você!
A garota obedeceu ao amado.
Porém, no momento em que tirou a venda, ela transformou-se em uma estátua de marfim e a alma do instrumentista entrou no bandolim, que depois foi enterrado na floresta pelo pai da dançarina.
Reza a lenda que quando alguém encontrar este bandolim e toca-lo, a bailarina de marfim voltará a ser de carne e osso.
- A Lenda da Bailarina da Música, Bandolins, do Oswaldo Montenegro:
Bandolins é o nome de uma música composta por Oswaldo Montenegro e Zé Alexandre em 1979, que fala de um amor proibido. Esta canção ganhou o terceiro lugar em um festival de música.
Reza a lenda que a música foi feita para a cunhada de Zé Alexandre, que na época, era uma bailarina adolescente que gostava de escutar canções com bandolins. Esta garota namorava um bailarino. Mas ele ganhou uma bolsa de estudos na França. Como a dançarina era menor de idade e seus pais não apoiavam o namoro, ela foi proibida de viajar com o amado. Por isto, a garota caiu em depressão e o compositor resolveu retrata-la dançando sozinha na música.
Luciana do Rocio Mallon








É Tanta Jojo Fazendo Sucesso

É tanta Jojo fazendo sucesso:
Jojo Todynho,
Jojo Moyes...
Que já nem sei quem soy Jo ...
Ahahahah !
( Dúvidas da Tia Lu )


Luciana do Rocio Mallon