sábado, 31 de janeiro de 2015

Limpe o Espelho Antes de Tirar Fotos, com o Celular, na Frente Dele

Limpe o Espelho Antes de Tirar Fotos, Com o Celular, Na Frente Dele

Darei um importante conselho
Por favor, limpe bem o espelho
Antes de tirar fotos com o celular
Na frente dele, para não se assustar

Uma menina linda e inocente
Tirou selfie num espelho imundo
E teve um susto chato e incoerente
Pois viu um fantasma vagabundo!

O espírito se aproveitou da sujeira
Para ultrapassar sua fronteira
E assim aparecer na fotografia
Num flash cheio de agonia!

A moça que tirou foto no sujo espelho
Também se pareceu com alma penada
Com uma dura palidez e seu cabelo vermelho
Onde a sujeira virou neblina do nada!

Dama, para acabar com esta sujeira
Primeiro tire a grudenta poeira
Limpando tudo com um pano antigo
Que pode ser um bom amigo!

Depois misture álcool com água
Que do espelho, tiram a mágoa!
Quando secar, esfregue a folha de um jornal
Da seção mais misteriosa, a policial

Depois passe, pelo espelho, sabão de glicerina
Após isto, retire tudo com um úmido trapo
Você verá que com estas dicas, menina
Seu espelho será um total “desembaço” !

Darei um importante conselho
Por favor, limpe bem o espelho
Antes de tirar fotos com o celular
Na frente dele, para não se assustar.
Luciana do Rocio Mallon









Lenda da Cigana do Bambolê

Lenda da Cigana do Bambolê     

Há três mil anos existia uma escrava egípcia chamada Adjena, que vivia com dores no corpo, mas que mesmo assim precisava trabalhar. Um certo dia esta moça estava trabalhando na lavoura, quando começou a sentir dores horríveis, por isto, ajoelhou-se e orou para o céu:
- Sol, Lua e estrelas, por favor, curem minhas dores!
De repente, apareceu uma deusa, que pegou um pouco da luz do Sol, um pouco da poeira da Lua, um pouco do brilho das estrelas e assim formou um aro luminoso. Após isto, ela disse:
- Eu sou a deusa Nut e posso atender ao seu pedido. Este arco é um bambolê, que ajudará a acabar com suas dores. Basta fazer este objeto girar em torno da sua cintura. Mas, em troca, seu corpo ficará preso nesta fazenda, mesmo depois da sua morte. Afinal seu espírito só poderá descansar, após seu falecimento, quando você entregar este aro mágico a outra pessoa que passe por este solo e precise muito de ajuda.
Assim Adjena pegou a argola gigante e colocou em volta do seu corpo. Porém, naquele mesmo instante, o bambolê tornou-se feito de fios secos de parreira. Porém apesar disto, permaneceu com o mesmo formato. Deste jeito, a donzela fez com que ele girasse em torno do próprio corpo e sentiu-se melhor. A partir daquele dia sempre que esta jovem sentia dor, ela usava este aro e o problema passava.
Um certo dia Adjena estava trabalhando na lavoura quando, de repente, outra escrava invejosa bateu com a enxada na cabeça da pobre, que faleceu. Desta maneira, a assassina enterrou a rival debaixo do solo daquele sítio. Alguns anos após este crime, aquela fazenda foi abandonada e ninguém descobriu o corpo da vítima.
Séculos depois, uma caravana de ciganos resolveu acampar naquele mesmo local. Deste jeito, a cigana Amaleia decidiu dar uma volta no local. Quando de repente, fez a seguinte queixa em voz alta:
- Se minhas costas não doessem tanto...
Como um raio apareceu uma dama com um bambolê nas mãos, que disse:
- Boa tarde!
- Sou Adjena e tenho a solução para as suas dores: basta girar esta argola gigante em torno do seu corpo que ele ficará curado.
Então Amaleia pegou o bambolê, girou o objeto em torno do seu corpo e notou que a dor sumiu.
De repente, ela olhou em direção à Adjena e percebeu que ela criou asas e voou para o céu.
Quase não acreditando no que aconteceu, a cigana decidiu mostrar a nova dança com a argola gigante para o acampamento. De repente, sua avó exclamou:
- Ah, que dor nos braços!
Assim Amaleia comentou:
- Experimentarei algo: colocarei este bambolê para girar em torno do seu braço.
A garota fez o prometido e a dor da idosa passou. Ela tomou atitudes semelhantes com pessoas que tinham dores em diversas partes do corpo: pescoço, pernas e cinturas. Desta forma, o resultado era sempre positivo.
Como passatempo, Amaleia passou a rebolar junto com o bambolê. Então, as ciganas passaram a confeccionar este instrumento com fios secos de parreira e criaram coreografias de dança com estas argolas gigantes.
Quando chegou a Idade Média, os bambolês foram proibidos devido à sensualidade. Mas, em alguns circos de origem cigana, as bailarinas continuaram a se apresentar com estas argolas gigantes.
O bambolê, de plástico colorido, como conhecemos atualmente surgiu nos Estados Unidos em 1958.
Reza a lenda que Amaleia, a Cigana do Bambolê, é uma entidade amistosa que costuma atender as pessoas que possuem dores pelo corpo. Ela usa saias estampadas e sua música predileta é Bamboleo da banda Gipsy Kings.
Luciana do Rocio Mallon













Lenda da Rosa Canina

Lenda da Rosa Canina   
                                       
Reza a lenda que na Idade Antiga, num certo reino localizado na Ásia, havia uma aldeia onde os deuses tinham formas de animais e o cão era o deus principal. Lá, os cachorros de estimação tinham um cemitério exclusivo para eles e os seus donos levavam rosas, todos os anos, nestes túmulos.
Um certo dia, subiu ao trono uma rainha que desejava acabar com o politeísmo e fazer com que o povo adorasse um só deus que não tivesse forma de bicho. Então ela destruiu o cemitério de cães e proibiu que seus donos levassem rosas lá. Por isto baniu a plantação desta flor no reino. Assim os guardas da corte levaram os restos dos animais, que estavam enterrados no campo-santo, até um deserto. Mas um dos soldados espalhou para o povo onde os bichos foram colocados.
Quando os donos chegaram ao local, notaram que o deserto não existia mais e que um jardim cheio flores, jamais vistas, tinha tomado conta daquele lugar.
De repente surgiu um anjo, no meio do jardim, que disse:
- Eu sou o querubim guardião dos cães de estimação, posso garantir que todos eles estão no céu e que esta flor foi feita, pela natureza, especialmente para homenagear estes animais. O nome dela é rosa canina e ela tem poderes mágicos. Deste jeito o dono de um cão que morreu, quando sentir vontade de escutar o latido do bicho que desencarnou, basta encostar o ouvido nesta flor que ouvirá o tão desejado som.
Desta maneira surgiu a rosa canina, uma flor medicinal capaz de curar resfriados e problemas de pele.
Alguns espanhóis quando visitaram a Ásia deram de cara com este jardim e pegaram as mudas desta planta. Anos mais tarde, eles trouxeram a rosa canina para o Chile e hoje ela cresce na encosta dos Andes.
Alguns místicos aconselham as pessoas que tiveram um cachorro de estimação, que morreu, a cultivarem este tipo de flor. Pois, segundo o esoterismo, se elas colocarem seus ouvidos nela poderão escutar o latido dos seus bichos que já partiram. Segundo certos magos a flor canina representa a ligação do céu dos cães com a Terra.
Luciana do Rocio Mallon       
                                                        
                                                                           

                                                                                   

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Lenda da Cigana da Sevilhana

Lenda da Cigana da Sevilhana
                                                       
Reza a lenda que quando a cidade de Sevilha, em Andaluzia na Espanha, foi invadida pelos mouros ficou muito destruída e, logo depois, seu povo tornou-se com a autoestima baixa e com a aura depressiva.
Naquela mesma época uma caravana de ciganos acampou nesta cidade. Então a cigana Consuelo resolveu dar uma volta no local e notou que as pessoas estavam muito tristes. Assim ela resolveu rezar para Santa Sara:
- Santa Sara, faça com que o povo de Sevilha recupere a sua alegria.
Naquela mesma noite, Consuelo notou que seu corpo saiu da esteira onde estava dormindo e começou a dançar sozinho, guiado por uma força estranha através de um compasso ternário, que conforme dizem os relatos místicos é o compasso que os santos bailam. Assim esta cigana deu passos como: “paseos”, “pasadas”, “remates” e “careos” por meio de quatro “coplas”. Assim, ao mesmo tempo, que esta donzela começou a dançar, ela passou a cantar letras de músicas em homenagem à Sevilha.  
Os outros ciganos ao escutarem o som, acharam o bailado maravilhoso e se dividiram em pares para dançarem a música.
No dia seguinte, eles resolveram mostrar este espetáculo à cidade. Deste jeito Consuelo cantou músicas em homenagem à Sevilha, enquanto os pares dançavam. Assim a população do local recuperou sua autoestima voltando a ser alegre. Por causa das canções em homenagem a esta cidade, que acompanhavam esta dança, ela passou a ser chamada de Sevilhana e ficou tão popular, que começou a ser bailada em todos os tipos de festas em Andaluzia.
Somente mais tarde é que surgiram letras de sevilhanas com outros temas.
Reza a lenda que quando uma “bailaora” começa a fazer aulas de sevilhanas e tem algumas dificuldades em aprender os passos, Consuelo, a cigana das sevilhanas, aparece nos seus sonhos para ensina-la e no dia seguinte a aluna acorda com a dança decorada.
Luciana do Rocio Mallon       
                                             
                                                                                               






quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Lenda da Cigana do Chicote

Lenda da Cigana do Chicote      

Na Idade Antiga, uma caravana de ciganos estava passando perto da  Mesopotâmia. Então estes nômades decidiram acampar perto de uma cidade abandonada, daquela mesma região. Assim a cigana Lia, que estava grávida, resolveu passear pelo local até que encontrou uma estátua de uma gata peluda, com formas de mulher, com um chicote na mão.
Quando ela chegou ao acampamento, o kaku, que é um líder espiritual dos ciganos, pediu para que a moça jogasse a estátua fora. Mas a jovem não obedeceu e guardou o objeto em seu baú.
Meses depois Lia deu à luz a uma menina, porém faleceu no parto. O bebê foi batizado de Brechinari.
Quando esta menina completou cinco anos de idade, ela estava mexendo no antigo baú da sua falecida mãe e achou a estátua da mulher-gata com um chicote. Após isto, a menina pegou os chicotes dos adultos e passou a adestrar animais com eles.
Quando ela completou treze anos de idade saqueadores resolveram atacar o acampamento. Os ciganos tentaram se defender com suas armas. Mas Brechinari entrou na frente, da briga, com dois chicotes que se multiplicaram e feriram os bandidos, que acabaram indo embora.
Esta garota estava noiva de Ivan, um cigano do mesmo acampamento, que era antipático com ela. Um certo dia, esta donzela chamou o noivo para conversar, porém ele foi grosso com a pobre. Deste jeito Brechinari pegou o chicote e bateu no rapaz, que após as surras apaixonou-se por ela e aceitou o casamento.
No dia de seu matrimônio, Brechinari confeccionou uma saia feita de chicotes coloridos e um espartilho de couro.
Após a festa, o kaku chamou a jovem para conversar e explicou:    
- Eu sei que você está com a estátua da mulher-gato com o chicote e foi ela que lhe deu todo este poder.
- Mas, por favor, jogue-a fora!
A cigana disse:
- Por que eu deveria jogar esta imagem fora?
O mago respondeu:
- Esta figura de mulher-gato com chicote era uma deusa de uma cidade perto da Mesopotâmia. Ela significava que até no prazer mais sensual existem conseqüências, que ás vezes transformam-se em dores. Mais tarde surgirão escritores que descobrirão este significado, porém eles deturparão esta imagem em favor da luxúria.
- Por favor, se livre desta estátua!
Brechinari explicou:
- Esta imagem me deu habilidades que eu tenho com o chicote. Porém se o senhor e nem o resto das pessoas daqui desejam entender isto, prefiro ir embora.
Deste jeito a cigana sumiu do acampamento e fugiu com um circo que estava apresentando-se num local perto. Lá ela virou domadora de animais selvagens. O problema era que alguns homens, depois do espetáculo, pediam para que Brechinari torturasse os corpos deles com o chicote. Por pressão do dono do circo, a cigana passou a aceitar as propostas.
Reza a lenda que alguns séculos depois, o escritor Leopold Von Sancher Masoch avistou um acampamento cigano perto da sua casa e pediu para que estes nômades contassem alguns causos, entre estas histórias estava a Lenda da Cigana do Chicote. Este relato também serviu de inspiração para este escritor elaborar a obra chamada A Vênus das Peles.
Por coincidência, existe um balé chamado Dança da Cigana dos Chicotes, onde a bailarina mexe com chicotes enquanto gira com suas saias largas. Há, também, movimentos na Dança Flamenca em que a “bailaora” imita chicotes com as saias e com os braços.
Luciana do Rocio Mallon





Pichador Patrocinado

Hoje eu vi, num jornal local, um cara que se julga o melhor pichador de Curitiba, orgulhando-se de ter rabiscado patrimônios na Argentina, na Suíça, na Nicaragua. em Paris, etc.
Poxa eu já descobri lendas na Avenida República Argentina, Galeria Suíça, na Rua Nicarágua e no Café Paris, todos estes locais aqui em Curitiba mesmo. Nunca precisei destruir o patrimônio de ninguém para mostrar a minha arte.
Agora, me respondam:
- Como um cara que só pensa em rabiscar a parede alheia, consegue dinheiro para viajar o mundo inteiro?
- Será que existe algum empresário patrocinando este vândalo?
Poxa, patrocinar escritores que pesquisam o patrimônio histórico e lendas locais ninguém quer.
Agora se aparece um pichador ou uma mulher rebolando com o bum-bum bombado surgem vários empresários querendo patrocinar, mesmo que seja por trás.
( Desabafos da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon

Vândalo e Pichador

- Tia Lu, hoje vi num jornal, um pichador que viaja o mundo inteiro. Como o seu sonho é viajar e conhecer cidades cheias de lendas, sugiro que deixe de ser uma escritora, que ajuda a preservar o patrimônio histórico e vire pichadora também. Afinal, aposto que alguma firma importante deve estar patrocinando este vândalo e pichador.
(Mensagens que a Tia Lu recebe "in box")
Luciana Do Rocio Mallon

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Para um Homem, a Dominadora Usa Negro e a Submissa Veste Rosa

Para um Homem, a Dominadora Usa Negro e a Submissa Veste Rosa

Para um homem, a dominadora
Tem voz hipnótica de cantora
Faz da língua, o próprio chicote
Batendo no seu frágil cangote!

Já, para um homem, a submissa
É suave e leve como uma brisa
Por isto veste cor-de-rosa
Até na alma maravilhosa

Para um homem, a dominadora
É uma bruxa linda e sedutora
Que veste a cor negra tão obscura
Na noite sem luar e muito dura!

Para ele, a submissa tem uma venda
E seu nome escrito na agenda
Esta venda é o mistério da surpresa
Que protege sua aura de princesa!

Para um homem, a dominadora
Pode ser morena ou loura
Mas, ela tem que vestir um preto couro
Com o seu chicote, que é um tesouro!

Para um homem, a submissa
É uma bela adormecida
Onde as cordas são algemas
Nos sussurros dos poemas!

Para um homem, a dominadora
É muito mais do que um algoz
Ela é uma eterna torturadora
Com vestes negras e voz feroz!

Para um homem, a submissa vai além da escrava
Ela tem a faca da pureza que no peito crava!
Dominadoras vestem preto mesmo sob a luz das quatro Luas
Submissas vestem rosa mesmo que fiquem eternamente nuas.
Luciana do Rocio Mallon







Aliança Virtual

- Tia Lu, já existem vírus virtual, preservativo virtual e agora só falta inventarem uma aliança virtual.
- Colega, já existe uma coleira, quero dizer, aliança virtual: é atualização de status de relacionamento do Facebook.
( Respostas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon

A Fada do Lixo e o Arco-Iris

A Fada do Lixo e o Arco-Iris
                                                          
A fada do lixo possui uma magia
De separar recicláveis todo o dia!
Um certo dia, um fenômeno encantou sua íris
Era um divino, colorido e sedutor arco-íris!

O arco-íris em forma de ponte no ar
Confessou que gostaria de ajudar,
Com o seu coração inflamável
Na separação de lixo reciclável!

Então a fada com sua mística vareta
Teve uma idéia inteligente e xereta:
Separou cada reciclável para uma cor
Assim tudo passou a ser dividido com amor!

Ela transformou cada cor em uma lixeira
Para cada reciclável de forma faceira!
O azul que é a cor do sagrado céu
Passou a abrigar todo tipo de papel!

O vermelho que é a cor do desejo fantástico
Abraçou e beijou o útil e esforçado plástico!
O verde que representa a esperança fremente
Deu carinho para o vidro transparente!

O amarelo que é a cor da fartura
Abrigou o metal com ternura!
O preto que é uma cor séria e inteira
Deixou entrar, no seu interior, a madeira!

A cor laranja que já andou por caminhos tortuosos
Deixou entrar os resíduos perigosos!
O branco que significa paz nos lares
Abrigou os resíduos hospitalares

O roxo que é a cor dos espíritos vivos
Aceitou os resíduos radioativos!
O marrom com sonhos espontâneos
Abraçou os resíduos orgânicos!

A cor cinza ofertou lugar
Para o lixo que não se pode separar
A fada do lixo possui uma magia
De separar recicláveis todo o dia.
Luciana do Rocio Mallon









terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Paródia do Sonho

 Sonho que se sonha só é apenas um doce de padaria.
Sonho que se sonha junto vira reunião chata.
( Paródias da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon

Chikungunya

 Chikungunya
                                                                                                                
Sou a febre Chikungunya
Que transforma-se em mosquito
Pousando na delicada petúnia
De um jeito eterno e infinito!

Viro um mosquito com roupa de espanhola
Pois minhas bolinhas brancas são luas cheias
Que bailam ao som das duras castanholas
No despertar de mil lindas sereias!

Sou Chikungunya, meu nome é musical
Que significa contorcer-se em dor
 Tenho um vírus letal e especial
Que hipnotiza, na hora, com furor!

De longe, sou estrela brilhante
De perto, pareço anjo inocente
O meu vírus é muito paralisante
Gelando qualquer tipo de gente!

Sou Chikungunya, meu nome tem melodia
Para ser acompanhada com a guitarra do Santana
Minha canção tem pandeiro, chocalho e harmonia
Com o prateado snuj da oriental cigana!

Sou a febre Chikungunya
Que vira mosquito
Pousando na petúnia
De um jeito infinito.
Luciana do Rocio Mallon






Porque os Nerds São os Melhores na Cama

 Porquê os Nerds São os Melhores na Cama

Nerd é um termo, usado de forma pejorativa, principalmente a década de 80 e 90 para designar uma pessoa estudiosa, esforçada na escola e com conhecimentos eruditos, que geralmente é tímida e tem como acessório principal os óculos.
Muitos praticantes de bullying, por serem ignorantes, pensam que pessoas com o estilo nerd não tem uma vida sentimental e que não se satisfazem intimamente com parceiros, o que é um engano.
Tenho amigas que já se relacionaram com vários tipos de homens e elas afirmaram que os nerds são os melhores de cama, principalmente, no que diz respeito às preliminares e às fantasias sexuais.
Ora, um playboy que pega todas não tem o porquê se esforçar para conquistar alguém e muito menos ser romântico. Afinal, muitas mulheres bonitas dão em cima deste tipo nas baladas. O problema é que um playboy, geralmente, já parte para os finalmentes já que o objetivo é quantidade e não qualidade nas relações sexuais.
Já um nerd, por ter sido desprezado pelas meninas durante a época de escola, tem mais desejo de manter relações com os tão importantes jogos de sedução e preliminares essenciais. Pois muitos deles passaram muito tempo sonhando em beijar e abraçar uma garota. Então, para alcançar este objetivo, os nerds sempre procuram ler sobre o assunto e investigar sobre fantasias secretas das mulheres na Internet e na mídia em geral. Já os playboys bonitões por divindade, nunca precisaram fazer este tipo de estudo, afinal mulheres para eles nunca faltaram.
Minhas amigas falaram que seus melhores namoros foram com homens estilo nerd porque são românticos, praticam as preliminares e na hora “H” sempre possuem uma surpresa especial. Pois por serem inteligentes, sempre conseguem usar a criatividade no momento de prazer.
Luciana do Rocio Mallon                                                                                      





Complexo de Ana do Desenho Frozen

Complexo de Ana do Desenho Frozen
Ontem, nesta mesma rede social, comentei sobre o Complexo de Princesa Elza de Frozen que atinge pessoas através de decepções deixando-as geladas e frias.
Hoje falarei do Complexo de Ana do mesmo desenho. No conto, Ana e Elza são irmãs. Esta última tem o poder de lançar gelo com as mãos. Um certo dia, quando elas estão brincando, a mais velha atinge Ana sem querer. Deste jeito, a duas irmãs são separadas e a menor é confinada num quarto. No começo ela sofre com a solidão, pois se sente isolada e não pára de cantar a famosa música:
“- Você Quer Brincar na Neve?”                                                   
Com medo que sua filha mais jovem sofra, os reis a mantém trancada em casa. Assim, Ana torna-se superprotegida. Um certo dia, estes pais morrem e chegam as comemorações da coroação de Elza. Durante as festividades Ana apaixona-se por um príncipe e firma compromisso com ele no mesmo dia. Mas no fundo, este homem, só quer tomar seu reino. Porém suas péssimas intenções são reveladas mais tarde.
Ainda, hoje, existem mulheres com Complexo de Ana do Desenho Frozen, geralmente elas foram crianças e adolescentes superprotegidas e que tiveram a educação muito rígida. Por causa da severidade dos pais, principalmente, elas tendem a casar cedo com a intenção de se libertarem da repressão. Algumas, mirando este objetivo, chegam até apelar para o famoso golpe da barriga. Mas geralmente elas saem da panela para cair, diretamente, na frigideira. Pois por serem ainda jovens e pela pressa de saírem da casa dos pais, através do caminho mais fácil, acabam escolhendo péssimos maridos que, geralmente, são violentos, exploradores e cheios de vícios.
Outras mulheres, com o mesmo complexo, aceitam viver na casa dos pais rígidos e permanecem solteiras até a morte deles, como foi o caso da personagem do desenho. Porém, após o falecimento do pai e mãe, estas moças têm a tendência de cair nas lábias de um malandro qualquer pelo fato de serem superprotegidas e terem pouca experiência na área amorosa.
Luciana do Rocio Mallon                                                                     

                                                                                                       








segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Nem Coxinha e Nem Caviar

Nem Coxinha e Nem Caviar
                                                            
Nestes restaurantes da vida
Não sou fruta para ser comida
Também não sou prato nobre
Antes que o garçom cobre!

Não sou coxinha e nem caviar
Mesa branca é o meu lugar!
Não sou de esquerda e nem direita
O meu paladar ninguém aproveita

Por favor, caro militante, não se ofenda
No centro, eu queria ser bolo de oferenda
Porém o santo riscou meu nome da agenda!

Não sou coxinha e nem caviar
Sou torta de comédia pastel
Gosto de humor bailando no ar
Pois uma gargalhada leva ao céu

Não sou orelha de gato e nem reaça
Sou um creme, no prato, cheio de graça
Não sou coxinha e nem caviar
Sou a torta que não deseja endireitar

Sou um creme da risada rara
Sou a torta jogada na cara
Numa alegre comédia pastel
Espontânea e nada cruel.
Luciana do Rocio Mallon





Pessoa Ingrata Sempre Diz: Você Me Ajudou Porque Quis

Pessoa Ingrata Sempre Diz: Você Me Ajudou Porque Quis

Ela era uma humilde mendiga
Mas tinha traços de princesa
Embriagando-se na pinga
Deixava toda a nobreza!

Fiz do seu barraco, um castelo
Roubei a Lua para ela iluminar
Dei o Sol com sabor de caramelo
Para de paixão, ela se lambuzar!

Mas esta princesa com aroma de flor-de-lis
Virou-me as costas de um jeito infeliz
Então falou com sua alma de aprendiz:
“ - Você me ajudou porque quis”

Ela precisou passar para o outro lado
Porém a ponte estava destruída
Resolvi ser o seu namorado
Para curar sua alma sofrida!

Consertei a ponte de madeira
Enquanto ela andava pelo arco-íris
Porque esta fada faceira
Iluminava minha íris

O problema é que pessoa ingrata sempre diz:
Você me ajudou porque quis.
Luciana do Rocio Mallon




Complexo de Princesa Elza de Frozen

Complexo de Princesa Elza de Frozen
                                                                              
Na Psicologia contemporânea é normal comparar complexos aos personagens de contos-de-fada. Por isto notei que muitos conhecidos desenvolveram o Complexo de Princesa Elza de Frozen porque viveram uma decepção muito traumática no passado e, por conseqüência, tornaram-se gelados.
O tema do conto é este: a princesa Elza, desde menina, tem o poder de espalhar gelo em suas mãos. Um certo dia ela estava brincando com sua irmã, Ana, e sem querer sua mão lançou gelo na pobre, o que gerou pequenas conseqüências. Por isto, a jovem foi afastada da sociedade e, ao mesmo tempo, tornou-se fria. No dia da sua coroação, Elza surtou, fugiu do seu reino, decidiu isolar-se e transformou tudo o que viu em gelo.
Há pessoas que quando são vítimas de um trauma muito forte, ficam com medo de mais decepções e por isto gelam com outras criaturas que não tem nada a ver com qualquer acontecimento desagradável do passado. Estes pacientes tem dificuldades em confiar nos outros e por isto podem ser taxados, injustamente, de antipáticos e insensíveis. Quando estes enfermos encontram um desafio, que até pode impulsionar suas carreiras, eles praticam a auto-sabotagem lançando gelo contra esta oportunidade que pode ser difícil de quebrar depois.
Os portadores deste Complexo de Elza de Frozen precisam resgatar a autoestima e autoconfiança. Isto é possível através de atividades como: terapias e exercícios físicos em grupo.
Luciana do Rocio Mallon

                                                                                                                                                             



Poetisa de Segunda

Poetisa de Segunda
                                           
Eu gosto mesmo é da segunda-feira
Pois estou sempre com segundas intenções
Neste dia, sempre termino uma tarefa faceira
Pois terei uma semana cheia de emoções!

Já falaram que sou uma poetisa de quinta
Mas na verdade sou escritora de segunda
Não desejo que a minha sorte minta
Pois a vontade de trabalhar é profunda

Garfield não gosta da segunda-feira
Porque seu pecado é a preguiça
O trabalho é uma dádiva verdadeira
Uma singela e desafiadora premissa

Ligo televisão e fala, assim, um jornalista:
- Hoje é segunda, tenha muita coragem
Minha fé tem o brilho da ametista
Para enfrentar qualquer paisagem.
Luciana do Rocio Mallon








Lenda da Marginal do Rio Tietê

Lenda da Marginal do Rio Tietê
                                                                 
Quando eu era pequena escutava os noticiários falarem de uma tal de Marginal do Rio Tietê. Deste jeito eu pensava:
- Marginal é uma bandida, né?!                    
- Mas, esta aí aparece tanto na televisão...
- Por que não conseguem prende-la?
- Será que ela é bonita?
Então todas as vezes que os jornais falavam sobre a Marginal do Rio Tietê, eu ficava de olhos bem abertos para poder identificar esta mulher tão misteriosa.
O tempo passou, eu cresci e na adolescência descobri que a Marginal do Rio Tietê era o nome dado a uma rodovia transversal feita de um conjunto de avenidas que margeiam este rio.
Já, na idade adulta, trabalhando no comércio, comentei com uma cliente de São Paulo que quando criança pensava que a Marginal do Rio Tietê tratava-se de uma mulher. Então ela resolveu me contar O Causo da Marginal do Rio Tietê:
Na época do Brasil Colônia existiam muitas lendas, entre elas a da Iara e a do Violeiro do Diabo. As iaras eram as sereias cabinais de água doce que seduziam os homens para devora-los e o violeiro do satanás tratava-se de um músico sedutor que quando era vivo, engravidava mulheres de diferentes vilas, mas fazia todas abortarem. Por isto, quando ele morreu e foi ao Inferno nem o Diabo aceitou esta criatura lá e disse que única forma dele se salvar seria engravidando outras mulheres, porém deixando seus filhos nascerem. Por isto este músico foi mandado de volta ao mundo.
Naquele tempo, este violeiro estava passando ao lado do Rio Tietê, quando avistou uma iara e apaixonou-se por ela. Porém, o músico se negou a entrar no rio. Assim esta mãe-da-água passou a namorar este homem sempre quando tomava formas de mulher para pisar na terra.
Um certo dia, a iara descobriu que estava grávida. Mas a partir daquele instante o violeiro nunca mais apareceu. Assim ela deu à luz a uma menina, que também era uma espécie de mãe-da-água. O problema é que esta criança era muito sapeca, pois aprontava travessuras como assaltar e roubar as pessoas que passavam na beira do rio. Como ela era filha do Violeiro do Diabo sua vida estava condenada a ser eterna. Por causa de suas peripécias que ficaram famosas com o passar dos anos, esta eterna garota passou a ser apelidada de “A Marginal do Rio Tietê”.
Muitos séculos passaram, tanto que até foi construída uma rodovia transversal às margens do Rio Tietê, e a menina sapeca continuava cometendo seus pequenos delitos por lá. Algumas pessoas já viram esta garota pular na água, depois de cometer assaltos e transformar-se em iara em seguida.
Reza a lenda que até hoje, esta menina continua apavorando por lá, pois ela é a verdadeira Marginal do Rio Tietê.
Agora, estou quase na terceira idade, mas meu sonho é ir para São Paulo só para visitar o Rio Tietê e avistar esta adorável bandida.
Luciana do Rocio Mallon







domingo, 25 de janeiro de 2015

Eu Só Queria Viajar de Graça

Fiz uma visualização, para viajar de graça, tão forte que ladrões explodiram um caixa eletrônico perto da minha casa e quase fui viajar ao espaço sideral.
Agora, estou cantando aquela musiquinha:
" Eu vivo sempre no mundo da Lua
Explodiram o caixa eletrônico
Com artefato atômico
Que quase fui parar no espaço nua."
( Confissões da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon

Cara de Cavalo

Passei a prancha, puxei meu cabelo para o lado e perguntei ao meu amigo que já foi cabeleireiro:
- Você acha que eu fiquei com cara de cavalo?
Ele respondeu:
- O cavalo é mais bonito.
Então perguntei:
- Se eu cortar as pontas e pintar o cabelo de loiro, será que pelo menos fico com cara de potranca, que dizem ser um animal sexy?
Meu amigo respondeu:
- @$%¨&*()
( Coisas que a Tia Lu Não Entende )
Luciana Do Rocio Mallon

Você Me Fez de Trouxa

Você Me Fez de Trouxa
                                                   
Você me fez de trouxa através de uma promessa
Hoje estou queimado e não caio mais nessa!
Você chegou como uma estrela cintilante
Vestida toda com um brilho ilusório e elegante

Porém, um dia, sem nenhuma calma
Transformou em saco o pano da minha alma
Dentro dele colocou roupas e trapos
Assim eu fiquei, totalmente, em farrapos

Realmente não agüentei a sua futilidade
E falei que você deveria procurar
Um saco de roupas sujas para lavar
Pois isto seria o caminho da felicidade
Mas eu não sabia que o saco seria eu de verdade!

Dentro de mim você colocou meia com chulé
Uma blusa branca rebocada de café
Assim eu fui parar na máquina de lavar
E junto no varal fui colocado para secar
Depois você disse que iria viajar

Você me fez de trouxa de roupas para viagem
Pois falou que carregar malas era uma bobagem
Amarrou-me num pau de selfie e se perdeu na paisagem
Com os outros na estrada, fez muita sacanagem

Uma vez você falou que queria fumar
Um cigarro feito da mais pura natureza
Então me tirou do meu devido lugar
Com sua pose arrogante de princesa!

Descobri que minha alma de cetim
Era uma seda que enrolava seu cigarro
Você queimou o melhor que havia em mim
Porque na sua fumaça, agora, eu me esbarro.
Luciana do Rocio Mallon





Nem a Barbie é Perfeita

Nem a Barbie é Perfeita

Uma vez o escritor Arnaldo Jabor falou que o homem que desejasse uma mulher perfeita deveria comprar uma Barbie.
Mas eu sou menina e entendo de bonecas. Por isto eu afirmo que nem a Barbie é perfeita. Aquela perna de plástico dela sempre cai e seus cabelos de nylon acabam perdendo o brilho com o tempo.
Sem falar que se a Barbie fosse uma mulher seria muito fútil.
Tantas artistas fazem centenas de plásticas para ficarem iguais a Barbie.
Mas, para que isto ?
Se formos estudar as mais diversas religiões veremos que muitas delas não consideram nem Deus um ser perfeito. Muitas das seitas enxergam o criador como um justiceiro rancoroso, que tem sempre razão, mas que não deixa de ser vingativo.
Nada é perfeito nem mesmo no Reino da Fantasia.
 Mesmo assim, agora quero brincar, não de Barbie. Mas de Susi, que era mais gordinha, mais baixinha e, dependendo do modelo, vinha até com os mesmos óculos de nerd que eu uso agora.
Luciana Do Rocio Mallon


Poesia na Calcinha

Poesia na Calcinha
                                       
Na calcinha escrevi uma poesia
Conselho da mentora espiritual
Num toque de simpatia e magia
Para combater toda a força do mal!

Compus um singelo poema
Na calcinha que tirei da gaveta
No meio dos saches de alfazema
Em formato de livre borboleta!

Em cima da calcinha coloquei um espartilho
Para apertar toda a angústia do meu peito
Que transforma-se em poesia no ritmo do estribilho
Atrás do infinito e arisco verso perfeito!

Escrevi um poema que sei de cór
Na calcinha com laços de cetim
Mas os versos sumiram no suor
Das gotas de prazer que há em mim!

Rabisquei versos na calcinha que virou tanga
Com meu espírito pecaminoso de amante
Depois eu passei um creme de manga
Que deixou todo o meu corpo cintilante!

Compus um poema na calcinha transparente
Com minha alma companheira de amiga
Através de um toque suave e inocente
Também vesti meia com cinta-liga!

Na calcinha escrevi uma poesia
Conselho da mentora espiritual
Num toque de simpatia e magia
Para combater toda a força do mal.
Luciana do Rocio Mallon












sábado, 24 de janeiro de 2015

Dança-Poesia e Balé-Poema

Dança-Poesia e Balé-Poema
                                                          
A bailarina com espírito de borboleta
Faz dos seus pés um lápis e uma caneta!
Com os seus pés ela escreve uma poesia
Confeccionando a carta da harmonia!                  

Com o seu suave pé direito
Ela rabisca sem medo
As crônicas de um sonho perfeito
Já com o seu pé esquerdo

Ela escreve um conto eterno
Com um final repleto de felicidade
Deste jeito ela dá um salto terno
Com piruetas de verdade!

Ela faz da dança uma leve poesia
Quando coloca a sua sapatilha
Com doçura e maestria
No camarim da fantasia!

Ela faz do balé um doce poema
Quando sapateia na cobra da maldade
Espalhando seu perfume de alfazema
Num espetáculo cheio de caridade!

A bailarina escreve um verso
Com a delicada ponta do pé
Retirando o que é perverso
Com seus giros cheios de fé!

Este é o segredo da dança-poesia
E também do mágico balé-poema
Um é feito com a sapatilha da alegria
E outro é capaz de resolver qualquer problema.
Luciana do Rocio Mallon










Sempre Com o Pé Atrás

Sempre Com o Pé Atrás

Estou sempre com o pé atrás
Já que é impossível não dançar
Neste palco invisível da vida
Na busca da prometida paz
Com saltos suaves e leves pelo ar
Que podem causar uma ferida!

Estou sempre com o pé atrás
Para não dar um passo em falso
Sob a luz doce do holofote lilás
Na canção que eu sempre valso!

Nem todas ás vezes uso salto
Mas estou sempre com o pé atrás
Porque no caso de algum assalto
Poderei gritar e berrar bem alto
Com o peito estufado e repleto de gás!

Estou sempre com o pé atrás
Quando uso a humilde sapatilha
Ser humilhada, para mim, nunca mais
Pois sair ilesa é uma maravilha!

Com o pé atrás, posso colocar a ponta
Do meu delicado pé para a frente
Sem ser enganada e muito menos ficar tonta
Assim posso ser uma dançarina fremente!

Com o pé atrás, flexiono o joelho
Assim não fico com o corpo dolorido
Pinto meus lábios com batom vermelho
Combinando com o tutu todo florido!

Estou sempre com o pé atrás
Pois não sei em que solo piso
Não quero cair para depois voar como alcatraz
Quando não tenho certeza se o chão é áspero ou liso!

Com o pé atrás, tem que ficar toda a menina
Para dançar conforme a música e melodia
Esta é a regra de qualquer bailarina
Que tenha os passos cheios de poesia.
Luciana do Rocio Mallon












Chorando Debaixo do Chuveiro

Chorando Debaixo do Chuveiro

Ela foi tocada, contra a vontade, na rua
Por um monstro desumano e imundo
Tendo como testemunha só a Lua
Caindo num abismo profundo!

Chorando debaixo do chuveiro
Ela só pensa que seu corpo é impuro
Neste engano cruel, triste e traiçoeiro
Condenado por um segundo obscuro!

Cada gota vira uma estrela cintilante
Que pode acabar com a tristeza
Através da água pura e deslumbrante
Refrescando o corpo da princesa!

O chuveiro vira uma cachoeira cristalina
Que tenta lavar um traumático pensamento
Fazendo renascer o arco-íris na menina
Que é evaporado pela carícia do vento!

Chorando debaixo do chuveiro
Ela tenta apagar a lembrança
Deste pesadelo horrível por inteiro
Que sempre assombra qualquer criança.
Luciana do Rocio Mallon





quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Eu Apoio o Papa Francisco, Pois Também Não Curto Coelhos

Eu Apoio o Papa Francisco, Pois Também Não Curto Coelhos

Coelhos fazem muitos filhos só com uma "rapidinha", enquanto seres humanos reclamam de ejaculação precoce. Sem falar que estes bichos enganam, as crianças,dizendo que colocam ovos de chocolate.
Poxa, na Páscoa, o renascimento é de Jesus. Mas o comércio fica adorando o "Deus-Coelho".
Além disto, coelhos lembram a libertinagem, graças à revista Playboy que usa o corpo da mulher como objeto.
Tem a lenda que o Coelho da Páscoa era dependente químico por causa da música:
" - De olhos vermelhos, de pelo branquinho, dou mil cambalhotas, eu sou coelhinho."
Mais um detalhe: o único autor brasileiro que ganha dinheiro, com a Literatura, chama-se Paulo Coelho. Segundo muitos críticos literários ficar rico vendendo livros é algo muito feio.
Portanto, colegas:
NÃO se comportem como coelhos!
( Conselhos da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Beijo Que Faz a Perna Ir Para Trás e Erguer o Pé

Beijo Que Faz a Perna Ir Para Trás e Erguer o Pé
                                                                                                        
Um beijo que faz a perna ir para trás                               
E a dama erguer o seu delicado pé
É aquele que enche a alma de paz
Abraçando um espírito de fé!

Ela estava caminhando com seu vestido florido
Pela rua mais movimentada de toda a vila
Mas, esta moça recebeu as flechas do cupido
Transformando-se numa estrela que cintila

Então naquele dia de Sol bravo e quente
Sem querer, ela encontrou seu pretendente
Assim a dama foi tomada pela força que sempre seduz
Recebendo um beijo surpreendente e repleto de luz

Há um beijo que faz a perna esquerda ir para trás
E a dama erguer o pé com a ponta para baixo
Transformando o céu azul em uma tinta lilás
Tão refrescante quanto um doce riacho!

Há um beijo que faz a perna direita
Da suave, pura e inocente donzela
Ir para trás de uma forma perfeita
Deixando a mensagem que a paixão é bela.
Luciana do Rocio Mallon











segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Sobre Pessoas Que NÃO Sabem Que Alcoolismo é uma Doença

Sobre Pessoas Que Não Sabem que Alcoolismo é uma Doença

Estes dias repassei um convite sobre um sarau beneficente para arrecadar dinheiro para ajudar no tratamento de um poeta idoso, de Curitiba, que está doente.
Quando fiz o convite a uma pessoa que, aparentemente, parecia ser esclarecida ela me perguntou:
- Este artista tem que tipo de doença?
Então eu respondi:
- A informação que me passaram é que ele teve problemas com o alcoolismo e, agora, está quase morando na rua.
Naquele mesmo instante a criatura ralhou:
- Você não tem vergonha de ajudar em eventos beneficentes para vagabundo bêbado?!
- Afinal, só gente que não presta se afoga na bebida!
- Bebedeira não é enfermidade nenhuma!
Logo respondi:
- A senhora está enganada, pois segundo a Organização Mundial da Saúde o alcoolismo é uma doença.
Mas, a pessoa me xingou e excluiu meu contato.
Realmente é triste o número de criaturas, que se dizem esclarecidas, falando que alcoolismo não é uma doença.
Será que estas pessoas não raciocinam que no lugar do poeta idoso, que está sofrendo, poderia ser o avô delas?
Luciana do Rocio Mallon


domingo, 18 de janeiro de 2015

Quando a Cigana Ensaia Com a Saia

Quando a Cigana Ensaia Com a Saia
                                                                         
Quando a cigana ensaia com a saia
Uma estrela transforma-se em arraia
Bailando como uma pipa ao ar
Na canção que não quer parar!

Quando ela ensaia com a saia de cetim
Seu balanço tira tudo o que é ruim
Deixando um perfume de jasmim
Que veio do jardim sem fim
Entre a margarida e a rosa carmim!

Quando ela ensaia com a saia godê
Sua roupa vira um moinho de vento
Ventilando o lugar no maior fuzuê
Ao espalhar as cores com sentimento!

Quando a cigana ensaia com a saia
Por mais que cometa erros eternos
Ela não recebe sequer uma vaia
Pois seus giros são mágicos e ternos!

Quando ela ensaia com uma saia de poá ...
Com bolinhas brancas num tecido escuro
A saia transforma-se num universo lá
Pois as bolas viram estrelas cintilantes
Que iluminam o espaço sideral obscuro
No girado com toques de diamantes!

Quando a cigana ensaia com a saia
Todo o seco deserto vira uma praia
Quando ela ensaia com uma saia de sete cores
Com enormes babados repletos de amores

A felicidade penetra no olhar, bem na íris
Colorindo o local com um lindo arco-íris!

Quando a cigana ensaia com a saia
Uma estrela transforma-se em arraia
Bailando como uma pipa ao ar
Na canção que não quer parar.
Luciana do Rocio Mallon




sábado, 17 de janeiro de 2015

Sobre o Brasileiro Condenado à Pena de Morte na Indonésia

Ainda Sobre o Brasileiro Condenado à Pena de Morte na Indonésia

Pela manhã, passei em frente a um bar e um velhinho bêbado fez  seguinte comentário:
" - Bandido brasileiro, em outro país, tem que voltar para o Brasil mesmo.
Pois a pena de morte é apenas uma pluma que sai de uma ave assustadora.
Marginal brasileiro, tem que estar aqui, para ser morto por outros traficantes, ou, por uma bala perdida da polícia. Tem que morrer à moda brasileira mesmo, que tem mais sabor de aventura."
Minha reflexão:
Não entendi !
Alguém poderia explicar ?
Pode isto, produção ?!
( Coisas Que a Tia Lu Não Entende )
Luciana Do Rocio Mallon


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Conversando Sobre Pau "In Box"



Conversando Sobre Pau "In box":
- Amiga, cortei o pau do meu marido!
- Ele aprontou?
- Não é deste pau que estou falando.
- Não estou entendo.
- Cortei o pau de selfie, pois era o único pau que ele fazia questão de levantar. Em todo o lugar que íamos ele levava este objeto junto, até no motel.
( Piadas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Falecimento de Ruben Esmanhotto

Falecimento de Ruben Esmanhotto

Neste dia onze de janeiro
Curitiba ficou no breu
Pois de um jeito traiçoeiro
Ruben Esmanhotto faleceu

Um ônibus sem freios bateu
Em sua moto em plena rua
Assim tudo se escureceu
Tirando o brilho da Lua

Ele pintava casas coloniais
E sonhos de outros astrais

Sua esperança era um pincel
Que tirava tudo o que era cruel
Agora, Ruben Esmanhotto está no céu

Onde as nuvens formam sua melhor tela
Pois, agora, ele tem a moldura mais singela
Com certeza o artista Rubem Esmanhotto
Foi um homem com alma inocente de garoto.
Luciana do Rocio Mallon