sexta-feira, 30 de junho de 2017

Eu Compartilho o Espartilho

Eu Compartilho o Espartilho
Eu sempre compartilho o meu espartilho
Com gratidão, amor, candura e ternura
Pois toda a mulher tem direito ao brilho
Da Lua mística e feminina que cura!

Eu sempre compartilho o meu espartilho
Para que exista luz no final do túnel misterioso
Assim o trem da liberdade não sai do trilho
Neste caminho tortuoso, ardiloso e perigoso!

Eu sempre compartilho o meu espartilho
Pois toda a mulher é uma estrela brilhante
O cometa de fogo, da imaginação, é filho
Cruzando a constelação do desejo radiante

Eu sempre compartilho o meu espartilho
Ele é a peça preferida da erótica Poesia
Colocando seus seios e ventre no estribilho
Na arte de modelar a cintura com harmonia!

Eu sempre compartilho meu espartilho
Com suaves rendas no decote e laço atrás
Entre o aroma da rosa e da flor de milho
Existe o perfume da mais pura e nobre paz.

Luciana do Rocio Mallon





quarta-feira, 28 de junho de 2017

Dia de São Pedro

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Passaporte


O Xale Branco da Bailarina Transformou-se Em Asas

O Xale Branco da Bailarina Transformou-se Em Asas
(Ficha Técnica: Foto: Miriam Aldeman. Texto: Luciana do Rocio Mallon)
Eu sempre quis ser um querubim
Com asas suaves, leves e macias
Para voar no eterno infinito sem fim
Mas só consegui um balão de Poesias
                                          
As Poesias me levavam para as alturas
Porém eu queria ter asas verdadeiras
Com penas feitas de mil ternuras
Das mágicas doces e verdadeiras

Então eu avistei um xale branco
Que estava esquecido na cadeira
Assim de um jeito rápido e franco
Dancei uma música alegre e faceira

O xale transformou-se em asas cheias de surpresa
Então voei pelo céu proibido e lilás
Onde a Arte é a mais linda princesa
Com a coroa simples e meiga da paz.
Luciana do Rocio Mallon



sábado, 24 de junho de 2017

Lenda da Capelinha de Melão

Lenda da Capelinha de Melão
Dizem que, no Natal, São Francisco de Assis, na cidade italiana de Greccio, em 1223 confeccionou bonecos, representando o nascimento de Jesus, e colocou todos eles numa manjedoura. Assim surgiu o primeiro presépio.  A inspiração apareceu enquanto o santo lia um trecho de São Lucas que lembrava o nascimento de Jesus.
Reza a lenda que quando chegou o dia 24 de Junho, São João apareceu no sonho de São Francisco e disse:
- Hoje é meu aniversário e gostaria que fizesse um presépio com a minha história.
Francisco respondeu:
- No momento, não tenho como fazer isto. Porém, posso montar uma capelinha em sua homenagem.
São João aceitou.
Deste jeito, Francisco pegou os únicos materiais que tinha naquele instante: melão, cravos, rosa e manjericão. Assim montou uma capelinha de melão, que depois se transformou numa grande festa em homenagem a São João na Europa inteira.
 Por isto capela junina é o nome dado a uma “reunião de foliões durante a festa de São Joâo” e em Portugal é uma “coroa de flores ou folhas ”. Sem falar que “capelinha” é um folguedo junino com cânticos pastoris realizado na noite de São João.
Diz o mito que São João, dorme no céu, no dia do seu aniversário. Por isto há fogos nas festas juninas e a cantiga popular chamada, Capelinha de Melão, diz:
“ São João está dormindo,
Não me ouve não,
Acordai, acordai,
Acordai João. “
Luciana do Rocio Mallon



sexta-feira, 23 de junho de 2017

Gigolôs Fazem Shows nos Próprios Casamentos

Gigolôs Fazem Shows nos Próprios Casamentos
Todo o gigolô é um aproveitador de mulheres, principalmente, se elas tiverem dinheiro. Este tipo de homem é sedutor, se faz de romântico e, especialmente, de carente. Estes malandros seguem as cartilhas de: Dom Juan e Casanova, que no fundo, subiram na vida seduzindo madames.
Gigolôs são capazes das seguintes atitudes: escrever poemas e fazer músicas de própria autoria em homenagem à suposta amada. Este tipo de homem, minuciosamente, escolhe vítimas com grande conta bancária, porém com a saúde frágil. Portanto estes espertalhões atacam depressivas, convalescentes e moças que perderam um parente importante recentemente.
Quando a grana da moça é alta, estes malandros pedem a vítima em casamento. Por isto agora a moda é o próprio noivo cantar e declamar poemas no altar para a noiva. Nas redes sociais vídeos deste tipo tem se multiplicado. Porém, se formos pesquisar a fundo, confirmaremos que estas noivas homenageadas pertencem à classe média alta. Pois não encontramos um vídeo onde o noivo canta e declama poemas para uma noiva pobre de comunidade carente.
Gigolôs fazem do próprio casamento um show para seduzir, também, toda a sociedade. O problema é que um homem que casa por dinheiro e faz este tipo de espetáculo, no altar, é capaz de matar a esposa para ficar com herança.
Portanto, meninas, cuidado com rapazes charmosos e não se iludam com um simples “eu te amo”. Além disto, não acreditem em homens que cantam e declamam poemas, paras as noivas, no altar.
Luciana do Rocio Mallon



quarta-feira, 21 de junho de 2017

O Porquê os Filmes Sobre Bullying Não Ajudam as Pessoas Que Sofrem Esta Violência

O Porquê os Filmes Sobre Bullying Não Ajudam as Pessoas Que Sofrem Esta Violência
Os meus leitores e as pessoas que me acompanham, desde a infância, sabem que sofri bullying na adolescência por ser obesa e masculinizada. A propósito, semana passada recebi a seguinte mensagem:
- Gostaria de um filme sobre bullying para ajudar jovens que sofrem com isto.
Bem, a minha resposta foi:
- Filmes sobre bullying não ajudam adolescentes que sofrem com este tipo de perseguição. Pois estas obras só tendem a prejudicar as vítimas deste tipo de violência.
A maioria destas películas conta a história da menina fora dos padrões de beleza, obesa, com óculos e aparelho nos dentes que, no final, toma um banho de loja e conquista o moço mais lindo da escola. Também tem a versão do menino estudioso, magrinho, com acne no rosto e que sempre leva fora das garotas. Porém que, no final, vira um grande atleta e consegue levar a rainha do baile da escola ao motel. Estes filmes são ridículos porque trabalham com estereótipos e apelam para o inconsciente coletivo, que está acostumado com histórias como Patinho Feio e Cinderella. Não é à toa que novelas como A Feia Mais Bela e Maria do Bairro façam tanto sucesso. Porém estas películas e novelas não transmitem a realidade. Por isto, acabam prejudicando as pessoas que sofrem com bullying. Pois a mensagem destas obras é de que a vítima deve mudar a aparência para ser aceita. Mas a verdade é que os seres humanos precisam conviver com as diferenças. Pois não é a menina obesa, ou, o garoto estudioso que precisam mudar. Afinal quem precisa mudar é a sociedade preconceituosa.
Portanto, se você sofre bullying, não tente mudar sua aparência e muito menos a sua personalidade. Pois o mundo tem obrigação de aceitar você como você é.
Luciana do Rocio Mallon


Machado de Assis

Machado de Assis
(21 de Junho , Aniversário de Machado de Assis)
Machado de Assis era afrodescendente
Ele veio de família pobre e carente
Porém nunca desistiu com temor
Do sonho de tornar-se um escritor!

Machado de Assis foi um grande jornalista
Por isto é patrono da imprensa nacional
Além de repórter, foi um ótimo artista
Uma estrela brilhando no espaço sideral

Ele introduziu o realismo na Literatura Brasileira
Com sua obra bem elaborada e verdadeira
Capitu existe na alma de cada mulher do mundo
Abrigando um mistério com véu suave e profundo

Machado de Assis corta a ignorância em sua raiz
Pois a sua lâmina prateada é feita de sabedoria
Assim ele deixa qualquer biblioteca feliz
Com Crônica, Conto, Artigo e Poesia.
Luciana do Rocio Mallon



Objeto X Valor

Objeto X Valor
A Cuca chegou para a Princesa Ace de Leve e comentou:
- Pare com este amor platônico pelo sapo!
- Pois ele nunca amou a sua pessoa!
- Afinal, você foi apenas um objeto para ele!
Ace disse:
- Se eu, realmente, fui um objeto é sinal de que talvez o sapo tenha me amado muito. Pois, hoje, as criaturas valorizam mais os objetos do que outros seres vivos.

Luciana do Rocio Mallon

O Amor Entre o Pingo de Suor e a Gota de Lágrima

O Amor Entre o Pingo de Suor e a Gota de Lágrima
O pingo de suor é o real filho do trabalho
Junto com a esperança tão forte e teimosa
O pingo de suor é irmão secreto do orvalho
Que dá um beijo molhado na suave rosa

A lágrima é a mistura da tristeza
Junto com o cristal transparente
Por isto ela possui eterna beleza
Mesmo depressiva e doente

Um dia, a lágrima escorreu pelo rosto
E encontrou-se com o pingo de suor
Que se abraçaram com muito gosto
Numa surpresa que não poderia ser melhor

O suor, para o esforço, é um alimento
Que refresca o corpo cansado ao alento
A lágrima possui piedade e agonia
Os dois juntos escrevem Poesia

Alguém que se esforçou bastante
Com gotas de suor e dores até na alma
Derramou uma lágrima sincera e cintilante
Quando seu trabalho foi roubado sem calma

Mas a lágrima beijou o suor em pingo
Assim surgiu uma estrela cintilante
Para brilhar no preguiçoso céu de domingo
Na constelação de um poema radiante.
Luciana do Rocio Mallon



Inverno

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terça-feira, 20 de junho de 2017

Gata de Estimação no Aquecedor

Antigamente as gatas de estimação se aqueciam nas lareiras. Por isto a Cinderella quando fazia serviços domésticos, na casa da madrasta, recebeu o apelido de Gata Borralheira.
Mas hoje as gatas, no frio, se aquecem perto dos aquecedores elétricos.
Abaixo a foto da minha gata, Capitu, neste último dia de outono gelado. O problema é que amanhã começa o inverno.

Luciana do Rocio Mallon               
#outono2017 #inverno2017 #frio

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Poema Para Não Dormir

Poema Para Não Dormir
Na infância, o humano não dorme, pois tem medo do escuro
De bicho-papão, bruxa, lobisomem e outras fantasias
Até mesmo de algum monstro obscuro
Que, na noite, causa angústia e agonia

O humano não dorme na adolescência
Pois tem que estudar para provas e testes
Até de madrugada perde a paciência
Pensando em paixões nada terrestres

O humano não dorme na vida adulta
Pois fica pensado no trabalho e seus problemas
Que enchem sua consciência com culpa
 Carneiros pulando a cerca não são poemas

Há gente que não dorme depois do casamento
Porque o parceiro ronca e reclama sem parar
Para evitar mais confusão e tormento
A pessoa abre a janela para admirar o luar

Tem gente que não dorme depois que chegam os filhos
Porque os bebês choram nas noites mais cintilantes
Os olhos dos pais perdem vigor e brilho
Gerando olheiras nada deslumbrantes

O humano não dorme na velhice por causa da insônia da idade
O problema é que uma boa noite de sono é o caminho para a felicidade
Humano não é como boi que precisa de uma conversa boa
O sono é um desafio misterioso para qualquer pessoa

Não existe Diazepam e nem Rivotril
Que busque o sono que fugiu.
Luciana do Rocio Mallon



Borboleta-Folha

Borboleta-Folha
Sou uma borboleta-folha cheia de surpresa
Porque conheço segredos da camuflagem
No jardim lotado sou uma real princesa
Virando folha seca em uma paisagem

Quando fecho as asas viro uma folha escura
Mas quando abro as asas fico toda listrada
Para o poeta escrever uma frase com ternura
Nestas minhas linhas com o lápis da amada

No pomar, fecho minhas asas e viro folha marrom
Pois a discrição é a arma contra os pássaros predadores
Quando estou no jardim abro minhas asas com som
Para beijar e abraçar as minhas doces amigas flores

Agora, pegue um papel e uma caneta
Para anotar meus conselhos de borboleta
Que sobrevive, no pomar, mesmo sendo xereta
Espalhado, pelo ar, perfume de violeta:

Só devemos abrir as asas quando temos confiança
Perto de nossos amigos desde a tenra infância

Precisamos fechar as asas diante do perigo
Pois a timidez, às vezes, é o melhor abrigo.
Luciana do Rocio Mallon





Homem Que Se Diz Carente Mas Rejeita o Amor Verdadeiro(Corrigido)

Homem Que Se Diz Carente Mas Rejeita o Amor Verdadeiro
Existe homem que se diz carente
Porém rejeita o amor verdadeiro
Pois tem a mente contraditória e incoerente
Que só se atrai por algo traiçoeiro e passageiro

Este tipo de homem confunde abraços
Com compromissos repletos de laços
Porque sempre se assusta com o forte nó
Depois reclama que se sente triste e só

Este homem chama a mulher que se declara
De oferecida, perdida, vadia e meretriz
Pois não reconhece a paixão de forma clara
Pisando em cima de uma frágil flor-de-lis

Existe homem que se declara carente
Mas se nega a receber o real sentimento
Pois ele não está preparado para um amor inocente
Então, deste jeito, vive em eterno tormento

Este tipo de homem caminha em viaduto perigoso
Porque sempre troca o certo pelo duvidoso.
Luciana do Rocio Mallon




Homem Que Se Diz Carente Mas Rejeita o Amor Verdadeiro

Homem Que Se Diz Carente Mas Rejeita o Amor Verdadeiro
Existe homem que se diz carente
Porém rejeita o amor verdadeiro
Pois tem a mente contraditória e incoerente
Que só se atrai por algo traiçoeiro e passageiro

Este tipo de homem confundem abraços
Com compromissos repletos de laços
Porque sempre se assusta com o forte nó
Depois reclama que se sente triste e só

Este homem chama a mulher que se declara
De oferecida, perdida, vadia e meretriz
Pois não reconhece a paixão de forma clara
Pisando em cima de uma frágil flor-de-lis

Existe homem que se declara carente
Mas se nega a receber o real sentimento
Pois ele não está preparado para um amor inocente
Então, deste jeito, vive em eterno tormento

Este tipo de homem caminha em viaduto perigoso
Porque sempre troca o certo pelo duvidoso.
Luciana do Rocio Mallon




domingo, 18 de junho de 2017

Mortes no Futebol

Mortes no Futebol
Futebol é bom esporte
Porque exige paciência
Mas houve mais de uma morte
Vejam só que incoerência!

A bola é redonda como um planeta no universo
Os jogadores são estrelas em constelações cintilantes
Na via láctea, existe um poema com rima e verso
Feito com gols de palavras nas redes radiantes

Mas, na Terra, existem brigas de desorganizadas torcidas
Que matam torcedores dos times adversários
Gerando falecimentos e muitas feridas
Em atos covardes e ordinários

Futebol é um esporte bom de mais
Porém, infelizmente, falta paz.
Luciana do Rocio Mallon



O Amor Entre a Chave e o Cadeado

O Amor Entre a Chave e o Cadeado
A paixão entre a chave e o cadeado
É uma eterna e cansativa procura
Porque se der tudo errado
Pode levar a mente à loucura

A libido jogou a chave da paciência
Num precipício, ou, dentro do mar
É preciso amar com coerência
Para esta chave rara encontrar

Dizem que um cadeado que qualquer chave abre
Não vale nada, pois é ordinário e vagabundo
Mas sua alma é mistura de esmeralda e sabre
Pois conhece um segredo proibido e profundo

Falam que uma chave que não abre nenhum cadeado no universo
É difícil, porém rara, valiosa, formosa e preciosa
Igual à palavra perfeita que ilumina o verso
Porém, que pode se tornar traiçoeira e perigosa

Quando o cadeado de bronze viu a chave de prata
Ficou com medo do seu grande e enorme valor
Porém quando os dois se uniram, tocou a serenata
Com notas perfumadas repletas de esplendor

Quando o cadeado de lata avistou a chave de ouro
Ficou com medo de descobrirem o seu segredo
Porém, mesmo assim a chave abriu seu tesouro
Deixando a maldade repleta de medo

Quando o cadeado do cinto de castidade
Avistou a mais pura chave de cristal
Sentiu no espírito a mais leve verdade
Pois o seu brilho iluminou todo o astral

A paixão entre a chave e o cadeado
É uma eterna e cansativa procura
Porque se der tudo errado
Pode levar a mente à loucura.
Luciana do Rocio Mallon




Lenda da Freira Que Segurava Velas Para Salvar Donzelas

Lenda da Freira Que Segurava Velas Para Salvar Donzelas
Reza a lenda que a expressão “segurar vela” surgiu na Idade Média. Pois, naquela época, existia o ritual de alguém acender velas, durante a primeira noite de núpcias de um casal, para verificar se o matrimônio foi consumado e se a noiva era virgem. Geralmente a função cabia a um guarda, do governo, ou algum religioso.
Na Europa, numa vila medieval, existia uma freira idosa chamada Hildegard, que às vezes cumpria a função de segurar vela. Mas esta religiosa notou que aumentava o número de moças ricas que ficavam noivas de homens que eram escolhidos por suas famílias. Porém que fugiam com seus outros amados, dias antes do casamento, com seus dotes milionários. O problema é que, muitas delas, eram assassinadas nas noites de núpcias, antes de terem contatos íntimos com os maridos. Pois, na verdade, eram seduzidas por marginais interesseiros e não tinham ninguém para segurar as velas nas suas primeiras noites. Hildegard, ao perceber isto, tornou-se confidente das jovens de sua região. Mesmo assim não conseguia impedir que elas fugissem com seus amados. Mas convenceu as donzelas para ser a seguradora de velas em suas primeiras noites de núpcias. Deste jeito, a freira evitou que muitas jovens fossem assassinadas. Pois através do ritual de segurar a vela, os maridos que antes estavam mal intencionados, acabavam se apaixonando pelas jovens nas primeiras noites de intimidades, e desistiam de matar as moças.
Um dia esta religiosa faleceu. Porém seu espírito continuou segurando a vela das donzelas, nas suas primeiras noites de casadas, evitando que elas fossem mortas por crápulas.
Diz o mito, que em Curitiba, no século dezenove onde hoje em dia localiza-se a Rua Riachuelo, existia um casarão que hospedava casais depois de casamentos clandestinos e por isto passavam as suas primeiras noites lá. Porém, tornou-se comum que as noivas, que casaram às escondidas, fossem assassinadas por seus maridos naquele local antes do matrimônio ser consumado.
O espírito de Hildegard, vendo aquela barbaridade do céu, foi até a hospedaria para reverter a situação.
Naquele tempo, existia uma moça rica chamada Abigail, que foi seduzida por um dos empregados do seu pai que convenceu a inocente a se casar, às escondidas com ele, e trazer todo o seu tesouro. Após o matrimônio, o casal foi até o casarão, da Rua Riachuelo. Então, no momento, em que Abigail se deitou e o noivo estava pronto para mata-la, surgiu o fantasma da freira com uma vela nas mãos falando:
- Sou a alma que segura uma vela para que casais consigam consumar o casamento sem violências e sem mortes.
O homem ficou assustado e concordou com a ideia. Já, Abigail, como estava muito apaixonada, não ligou para este detalhe. Após a noite nupcial o rapaz se apaixonou pela esposa e desistiu de mata-la.
Hildegard passou, muitos anos, segurando vela para as noivas daquela hospedaria. Então o casarão foi vendido para a família de um comerciante. O problema é que as filhas do empresário passaram a ver uma freira que fugia pelo alçapão. Mais tarde descobriram que, naquele casarão, existia um túnel subterrâneo. Hoje esta velha mansão foi destruída. Porém algumas pessoas que passaram pelo local falaram que já viram o fantasma de uma freira nestas ruínas.
Luciana do Rocio Mallon





sábado, 17 de junho de 2017

Só Quem é Poeta Vinte e Quatro Horas Por Dia Pode Fazer Poesia Eternamente

Só Quem é Poeta Vinte e Quatro Horas Por Dia Pode Fazer Poesia Eternamente
Quem é poeta de verdade faz poema até no banheiro
No ônibus, na escola, no trabalho e debaixo do chuveiro

Só quem é poeta vinte e quatro horas por dia
Pode fazer Poesia durante toda a eternidade
Porque existe inspiração até na mais triste agonia
Pois a transformação é a ponte para a felicidade

O verdadeiro poeta transforma a tristeza
Na mais linda estrela brilhante e cintilante
Que vira uma meiga e tímida princesa
Com a coroa do esforço radiante

O real poeta sabe que o sofrimento
É um frio, brabo, rígido e forte vento
Que assusta, mas espalha as sementes
Da sabedoria em cabeças inocentes

O sincero poeta vê poesia em todo o lugar
Em qualquer minuto e em todo o momento
Pois sua voz interior nada consegue calar
Porque ele é movido a sentimento

O excelente poeta sempre tem um lápis e papel
Para uma ideia nova não escapar por um segundo
Ele sabe que a inspiração, ás vezes, é muito cruel
Pois aparece rapidamente e depois some no mundo

O bom poeta consegue ver poesia na tragédia e na dor
Pode ser na vida própria, ou, no caminho alheio
Porque ele sabe que o melhor médico é o amor
Afinal sempre há versos, rimas e metáforas em seu meio

Ele usa anáfora para reforçar uma palavra e sua magia
O poeta usa aliteração para fazer música com som
Porque o ritmo é o planeta da mais pura melodia
Com notas musicais que saem da lua de neon

O bom poeta sabe usar onomatopeia
E descreve até o som da centopeia

Só quem é poeta vinte e quatro horas por dia
Pode fazer Poesia durante toda a eternidade
Porque existe inspiração até na mais triste agonia
Pois a transformação é a ponte para a felicidade.
Luciana do Rocio Mallon









Meu Amigo Que Vendia Cartões Com Poemas e a Lenda do Quero-Quero

Meu Amigo Que Vendia Cartões Com Poemas e a Lenda do Quero-Quero
Em 2002 eu tinha um amigo que vendia cartões com poemas de própria autoria, dentro de uma cesta artesanal, no Centro de Curitiba.
Num dia de inverno, sem querer, vi este colega na Rua Quinze de Novembro. Então, como estava ventando muito, pedi para que ele protegesse os poemas que estavam na cesta. Porém, o moço colocou seu cachecol por cima dos cartões e começou a andar.
Neste passeio, falamos sobre sofrimento e as dificuldades da vida. Até que chegamos a uma praça, chamada Santos Andrade, e ficamos encantados com os pássaros, chamados quero-queros, no local. Estas aves sobrevoavam nossas cabeças chegando bem perto da gente. De repente a ventania forte carregou o cachecol, que protegia os cartões, para longe. Assim, rapidamente, um quero-quero aproximou-se da cesta e roubou um dos cartões. Deste jeito fiquei assustada. Mas meu amigo começou a dar risada. Por isto, perguntei:
- Por que você está dando tantas gargalhadas?
Ele explicou:
- Porque o pássaro roubou, justamente, o poema que fala em asas e liberdade.
Logo, entrei na brincadeira:
- Quem sabe o quero-quero está com uma crise de identidade e pensa que é um pombo-correio. Por isto, afanou o cartão para dar para a amada de alguém.
Naquele instante uma lembrança veio a minha cabeça:
- Nossa!
- Agora me lembrei da lenda desta ave. Dizem que quando um quero-quero rouba o objeto de alguém, significa que a pessoa tem uma relação especial com a cidade e que, se não pertence à terra deste pássaro, pode até viajar, mas sempre acabará voltando.
Naquele momento, um guarda aproximou-se e exclamou:
- Jovens, saiam desta área!
- Pois os quero-queros fizeram ninho, nesta parte da praça, e por isto estão atacando as pessoas que passam perto. Dizem que estas aves tem um ferrão perigoso nas asas.
Desta maneira, obedecemos ao guarda e saímos do local. Assim comentei:
- A mesma asa que dá liberdade tem o poder de ferrar com alguém.
- Reza a lenda que o quero-quero foi expulso do paraíso por querer demais.
O mais interessante é que, em 2003, meu amigo foi para a cidade dele. Porém, agora, em 2017 ele voltou para Curitiba.
Luciana do Rocio Mallon



Desnamorada

Desnamorada
Seu amado disse através de rede social
Que não queria mais a sua companhia
Ela achou esta atitude covarde e boçal
Sem elegância e muito menos Poesia

Ela não se sentiu a ex simplesmente
Pois viu que era uma desnamorada
As lembranças continuavam na sua mente
Com as recordações do tempo em que era amada

Comigo aconteceu algo diferente
E, ao mesmo, tempo tão igual
Nenhum homem é sentimentalmente carente
Por isto trata amor como algo muito banal

Ele foi embora sem dizer adeus
Por isto não me senti a ex na hora
Afinal eu via o brilho nos olhos seus
Com paixão para sempre até agora

Eu não me senti uma ex naquele momento
Por isto sei que ainda sou uma desnamorada
Porque carrego no peito o mesmo sentimento
Daquele primeiro olhar em que fui abordada

Minha amiga viu o amado com outra numa danceteria
Depois disto ele não a procurou mais
Hoje ela sente um misto de saudade com agonia
Retirando toda a sua meiga e doce paz

Ela não se julga ex de nenhuma maneira
Pois sabe que é uma desnamorada no fundo
Magoada por uma traição triste e traiçoeira
Mas que não foi capaz de apagar o amor profundo.
Luciana do Rocio Mallon





quinta-feira, 15 de junho de 2017

Lenda do Baile do Pato

Lenda do Baile do Pato
Na Idade Média, num lugar onde hoje fica perto da Alemanha, existia um rei mau que tinha um filho chamado Roger. Este menino era rebelde e gostava de ir às lagoas para atirar pedras nos patos. Quando ele tornou-se adolescente, quebrou uma das pernas e o seu fêmur foi substituído por um osso de ouro. Mas seu passatempo tornou-se caçar patos com arco e flecha.
Um dia, os bárbaros invadiram o castelo e mataram o rei. Nesta caravana bárbara, existia uma bruxa que ao ver Roger disse:
- Príncipe, eu poderia mata-lo. Mas como sou boazinha, transformarei você num pato, já que você maltratou tanto estas aves. Você só poderá virar homem, novamente, se uma mulher falar para você, depois de morto, a frase:
- Te amo, pato!
Deste jeito Roger transformou-se num pato.
Poucos anos depois da invasão bárbara, subiu ao trono um novo rei que gostava de comer patos e que se casou com Hildegard, a viúva do outro monarca assassinado. Assim para comemorar seu novo posto, o monarca resolveu fazer uma festa para o povo inteiro com o seu prato favorito que tratava-se do pato.
Então os funcionários do castelo caçaram estes bichos com flechas e redes. Assim Roger caiu na rede. Quando as aves foram levadas ao abate, Roger começou a espernear e a ter convulsões. Até que uma serviçal disse:
- Este animal deve estar possuído pelas forças das trevas!
- Jogarei água benta nele.
Após a moça jogar o liquido sagrado neste bicho, ele desmaiou e foi abatido.
No meio do baile, Roger foi colocado assado na mesa de uma linda jovem chamada Ingrid. Quando ela foi devorar a perna do pato, notou que havia um osso de ouro, ficou feliz e exclamou:
- Te amo, pato!
De repente, o bicho assado transformou-se num homem bem vivo, porém sem uma das pernas.
Desta maneira a rainha Hildegard exclamou:
- Este é meu filho Roger!
- Por isto este dia deve entrar para a História!
- Portanto, sempre nesta data realizaremos este Baile do Pato.
Após estas palavras a rainha abraçou seu filho.
A tradição do Baile do Pato chegou ao Brasil com os imigrantes alemães. Reza a lenda que o espírito de Roger, ás vezes, coloca ouro escondido na perna de um pato assado e quem encontrar este tesouro terá prosperidade para a vida inteira.
Minha vó conta que, nos anos 50, ela foi ao Baile do Pato num clube em Curitiba. Lá um moço com roupas medievais entrou no meio da festa e dançou com todas as mulheres. Porém, quando deu meia-noite, ele saiu correndo. Por isto, uma de suas amigas foi atrás do moço. O problema é que ela não viu sinal do rapaz. Porém encontrou um pato, sem uma das pernas, na escadaria que desapareceu na frente dos seus olhos.
Luciana do Rocio Mallon



Ela Falou Que Flores Não Servem Para Comer e Nem Para Vestir

Ela Falou Que Flores Não Servem Para Comer e Nem Para Vestir
Meu amado ama outra, mas eu nunca quis competir
Por isto escolhi esta paixão secreta em segredo
Porque o verdadeiro amor platônico é um elixir
Tão poderoso e forte capaz de curar qualquer medo

Meu amado deu flores para sua princesa
Porém ela desprezou este lindo presente
Jogou as pétalas no lixo sem delicadeza
E ainda falou uma frase incoerente

Ela disse que flores não servem para comer
Muito menos não são roupas para vestir
Porém tive uma ideia neste amanhecer
Para não deixar a alma do meu amado se partir

Cozinhei flores que viraram alimentos
Repletos de sabores e sentimentos
Elas seduziram as borboletas do meu estômago
Levando o pólen da paz ao meu íntimo âmago

Deitei-me no colchão e pétalas caíram em mim
Vestindo o meu corpo nu como retalhos de cetim
Assim dancei vestida de flores coloridas
Num ritmo que curou todas as minhas feridas

Flores são minhas roupas e meu alimento
Elas são testemunhas deste amor eterno
Seus néctares viram estrelas ao vento
Levando poemas ao meu amado fraterno.
Luciana do Rocio Mallon






quarta-feira, 14 de junho de 2017

A Casa Cor Virou Castelo do Horror Depois da Exposição de Poltrona de Raposas

A Casa Cor Virou Castelo do Horror Depois Da Exposição de Poltrona de Raposas
Recentemente ocorreu algo cheio de horror
Porque a famosa Casa Cor
Transformou-se em castelo do terror

Depois que uma poltrona com peles de raposas
Foi exposta de um jeito depressivo e triste
Isto comoveu até as traiçoeiras mariposas
Que duvidaram até que o amor existe

Esta poltrona peluda e branca
Não foi feita de forma franca
Pois duas cabeças de raposas inocentes
Enfeitam os dois lados incoerentes

À noite, as raposas criam vidas
E uivam para o belo luar
Procurando a cura das feridas
Para saírem daquele lugar

Cada vez que uma raposa vira objeto decorativo
O Pequeno Príncipe lamenta e chora
Pois seu espírito é amável a ativo
Não deixando a amizade ir embora
Por favor, libertem as raposas, agora!

Não estamos na Idade da Pedra para vestir peles de animais
Precisamos amar os bichos para alcançar os mais elevados astrais.

Luciana do Rocio Mallon

Jhon Lennon X Neves

Jhon Lennon X Neves
Dona Benta estava assistindo TV quando, de repente, gritou:
- Princesa Ace de Leve, prenderam o Jhon Lennon!
Ace correu para verificar a tela. Então disse:
- O Jhon Lennon já morreu!
- Esta pessoa que a senhora viu é irmã do Aécio!
Luciana do Rocio Mallon


Dia da Manicure, 14 de Junho

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terça-feira, 13 de junho de 2017

Garrafa de Bebida Alcóolica Que Virou Abajur

Garrafa de Bebida Alcóolica de Virou Abajur
Eu sou uma garrafa de aguardente
Que se transformou numa luminária
Hoje eu sou a luz de um inocente
Mas, no passado, fui muito ordinária

Antigamente, destruí ares e lares
Viciando todo o tipo de gente
Eu estava em todos os lugares
Aproveitando-me de qualquer carente

Quando fiquei, totalmente, vazia
Parei num lixo de material reciclável
Um artesão me tocou com harmonia
Realizando um trabalho formidável

Ele me transformou em um abajur de luz
Justo eu que levava as pessoas para o escuro
Hoje não cheiro à álcool, pois tenho aroma de alcaçuz
Porque deixei para trás meu lado obscuro

Agora tenho a lâmpada da sabedoria
Que funciona num toque leve
Possuo a luz da mais doce Poesia
Iluminando um momento breve

Eu sou uma garrafa de aguardente
Que se transformou numa luminária
Hoje eu sou a luz de um inocente
Mas, no passado, fui muito ordinária.
Luciana do Rocio Mallon






Bullying Sofrido Por Mirian Leitão e a Frase: Quem Pensa Diferente de Mim Não é Meu Inimigo

Bullying Sofrido Por Mirian Leitão e a Frase: Quem Pensa Diferente de Mim Não é Meu Inimigo
Dias atrás, a jornalista Mirian Leitão sofreu bullying durante um voo, onde afirmou que foi xingada, escutou palavrões e viu gestos obscenos.
Depois ao falar sobre o assunto em público, o bullying continuou, nas redes sociais, onde surgiram comentários de mau gosto estilo:
“ - Se o avião pegasse fogo, ela viraria leitão à pururuca.”
“ – Dizem ela é carne falsificada da Friboi.
Poxa, mas ela não é porca?”
“ – Como ela é economista, serviria para ser aquelas porquinhas para guardar moedas.”
Algumas criaturas chegaram a fazer paródia da música Old Macdonald, se referindo à jornalista:
“ – Na Rede Globo tinha uma leitoa e ela fazia:
- Ya! Ya! Yo! “
Tais atitudes citadas acima são inconcebíveis ainda mais por pessoas que se dizem socialistas e favoráveis aos direitos das mulheres.
Sempre procuro carregar um antigo ditado dentro da alma:
“ – Quem pensa diferente de mim, não é meu inimigo.”
Portanto, converso e trato com educação pessoas de diversas religiões e de diferentes posições políticas. Apenas discuto com criaturas que tentam me prejudicar, de propósito, independente do estilo de vida delas. Mesmo assim, não pratico  bullying e nem digo palavras de baixo calão.
Luciana do Rocio Mallon







Tatuador da Solidão


Lenda do Vestido de Noiva do Dia de Santo Antônio

Lenda do Vestido de Noiva do Dia de Santo Antônio
Em 1949, Virgínia estava com tudo pronto para se casar. Mas faltou dinheiro para fazer o seu vestido de noiva. Então ela entrou numa igreja e rezou:
- Santo Antônio, por favor, faça com que eu ganhe um traje de noiva!
Após a oração no templo, esta moça resolveu passar no cemitério e acender uma vela no túmulo de sua mãe. Depois desta reza, Virgínia resolveu acender uma vela na cruz das almas. Porém, no caminho, ela achou uma caixa. Assim quando ela abriu o compartimento, percebeu que havia um vestido de noiva novo dentro dele. Deste jeito, ela agradeceu a Santo Antônio, foi para casa e experimentou a peça que serviu certinho em seu corpo. Assim a moça se casou e, tempos depois, montou uma mercearia com seu marido. Desta maneira, para cuidar da casa, ela contratou uma jovem diarista chamada Lívia, que era filha de mãe solteira. Um dia, esta empregada disse-lhe:
- Dona Virgínia, me casarei logo. Mas, o problema é que não tenho vestido de noiva.
Então, a patroa teve uma ideia:
- Tenho o vestido que usei no dia do meu matrimônio aqui. Se você aceitar...
Deste jeito, a diarista exclamou:
- Sim!
- Aceito!
Porém Lívia foi atropelada, quinze dias antes do casamento, e faleceu. Desta maneira os parentes da moça resolveram enterrar o corpo vestido com a roupa de noiva. Naquela mesma noite, antes de dormir, Virgínia disse:
- Aquele vestido de noiva não deveria ir para o túmulo.
Na manhã seguinte, um motoqueiro misterioso entregou uma caixa para esta senhora. Assim quando Virgínia abriu o recipiente, viu que era um vestido igual ao do seu casamento. Deste jeito ela foi até o túmulo de Lívia, notou que não havia nenhum sinal de violação e nem de roubo. Após isto, esta senhora telefonou para os parentes da moça que não souberam explicar o fato.
Depois disto tudo, Virgínia doou o vestido a uma instituição de caridade.
Luciana do Rocio Mallon




segunda-feira, 12 de junho de 2017

Um Tatuador Desenhou na Testa do Menino

Um Tatuador Desenhou na Testa do Menino
Ninguém tem a personalidade
Escrita na própria testa
Ninguém fala a verdade
Depois de uma grande festa

Um menino viciado e carente
Roubou a bicicleta de um deficiente
Por isto o tatuador ficou furioso
E de um jeito tortuoso

Tatuou a testa do menino
Que já estava em desatino
Ladrão e vacilão foram as palavras sem Poesia
Nesta atitude que chocou muitos com agonia

Muitas pessoas têm o número do mal
Na testa, porém ele está invisível
Mas toda a aura especial
Possui uma chama incrível

Que só as pessoas cheias de sensibilidade
São capazes de enxergar com felicidade
O que não está escrito na testa aparece na atitude
Neste mundo onde o dinheiro a todos sempre ilude

O tatuador desenhou na testa do perdido menino
Mas pintar alguém, na testa, nunca muda o destino
Esta atitude foi uma mescla de loucura com desatino
Porém, ainda é possível dar lições de um jeito fino
Em qualquer ladrão que não bate bem do pino

Uma vez, um bandido me deu um soco na testa
Que marcou a minha alma, Poesia é o que me resta.
Luciana do Rocio Mallon