quinta-feira, 9 de setembro de 2021

O Apito Sempre Terá Inveja da Flauta

 

O Apito Sempre Terá Inveja da Flauta

 

O apito sempre terá inveja da flauta

Pois de tocar uma canção, sente falta

Ele tem um som de taquara rachada

Enquanto a flauta toca música rara

 

O apito sempre terá a boca de um juiz

Xingando até a flor de giz de meretriz

Já flauta traz uma calma melodia

Evocando amor, paz e harmonia

 

O apito faz o cacete descer

A flauta faz a cobra subir

Com ritmo, suavidade e prazer

Na solução de um elixir.

Luciana do Rocio Mallon

#Poesia #poema #Literatura



 

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Caspas, Lêndeas e Lendas

 


Postei da Rede:

Sem estar sentada, ela coçou o cabelo, com caspas, em cima da máscara escura e teve o universo aos seus pés. Luciana do Rocio Mallon

 

Minutos Depois Precisei Escrever:

Fiz um poema sobre caspas com uma foto de uma máscara cheia delas e vieram me oferecer xampu anticaspa no meu Messenger.

Gente, aquelas caspas não são minhas!

Mas se quiserem me dar xampu de presente, eu aceito.

 

No passado também fiz poemas sobre lêndeas e algumas pessoas entenderam que eram sobre lendas.

Realmente, não é apropriado colocar lêndeas nas redes. Pois o melhor é passar o pente fino.

 

No Final Fiz uma Paródia:

Se as lêndeas desta paixão faz tossir ou faz coçar...

O Sarnapim é quem sabe

Tomara que o xampu não acabe.

 

Luciana do Rocio Mallon

 


Lenda do Amor Entre a Azedinha e o Trevo

 

Lenda do Amor Entre a Azedinha e o Trevo

Dias atrás, descobri que a flor do ipê amarelo é comestível, então recordei de outra flor saborosa e fiz o seguinte verso:

“Ana e Vitória procuravam trevo de quatro folhas no quintal 

Já eu procurava uma flor azedinha de sabor sensacional”

Brincadeiras à parte, lembrei que sempre quando entrava num jardim ou quintal a primeira coisa que eu procurava era flor de azedinha amarela para saborear. Pois, ela estava sempre acompanhada de um trevo, de três folhas, mas que não deixava de ser trevo. Depois notei que o trevo é um tipo de folha da azedinha. Numa loja em que trabalhei, uma cliente contou a lenda da planta:

“ Na Idade Antiga, existia uma moça que de tão enjoada foi apelidada de Azedinha. Ela afastava todos os pretendentes com seu jeito rígido e rude.

Uma vez apareceu na aldeia um bruxo, que não podia se casar porque se cometesse este ato, corria o risco de virar vegetal junto com a amada.

O homem, chegou à vila, prometendo trazer sorte com quem se consultasse com ele. Assim a mãe da Azedinha disse:

- Preciso de alguém que torne minha filha doce para que ela possa se casar.

Assim, o mago foi até a casa da cliente. Mas quando ele olhou para Azedinha, os dois se apaixonaram. Porém quando se beijaram, a donzela virou flor e o rapaz transformou-se em trevo na mesma planta. Deste jeito, os dois ficaram juntos para sempre.“

Luciana do Rocio Mallon

#lendas #lendasurbanas #azedinha #trevo #AnaVitória

 

 

 

 


 

 

 

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Lenda da Fada do Repolho

 

Lendas da Fada do Repolho  

Reza a lenda que na Idade Antiga, numa aldeia do Leste Europeu, existia uma menina chamada Tatiana que exclamava:

- Não quero comer repolho!

Um vez, ela sentiu fortes dores nas pernas e faleceu.

Em cima da terra, em que seu túmulo foi enterrado, nasceu um lindo repolho que não morria nem com as fortes neves.

Num dia de primavera, uma mulher de 50 anos, passou em frente ao repolho sinistro e exclamou:

- Meu sonho sempre foi engravidar ou adotar uma criança!

No dia seguinte, a mesma senhora viu um bebê dentro do repolho e adotou o pequeno.

Na mesma estação, uma idosa se queixou em frente ao repolho misterioso:

- Não aguento mais tantas câimbras, dores nos pés e pernas!

De repente, de dentro do repolho, surgiu o espírito de Tatiana que disse:

- Coloque folhas de repolho nas suas pernas e as dores sumirão.

A dica deu certo. Então a partir daquela primavera surgiram as lendas de que folhas de repolho amenizam as dores nas articulações e que é possível encontrar bebês dentro deles. Estes causos ficaram conhecidos como Lendas da Fada do Repolho.

Luciana do Rocio Mallon

#lenda #lendas #repolho

 

 

 

 

 

 



 

 

 

Não Foi a Geração Nutella Que Criou o Termo “Contatinho"

 

Não Foi a Geração Nutella Atual Que Criou o Termo “Contatinho”

Na realidade, quem criou o termo “contatinho” foi o cantor Gabriel, o Pensador, em meados dos anos 90 na música que diz assim:

“ – 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8

Tá na hora de molhar...”

Pois na canção ele procurava um contatinho para saciar suas necessidades fisiológicas através da agenda telefônica. Então ele procurava mulheres de A à Z.

Infelizmente, o termo contatinho é machista porque trata as mulheres com objetos.

Mulher, cuidado:

Quando o cara nunca conversa com você sobre o dia a dia. Mas chama a sua pessoa só para sair aos finais de semana, ele pode estar tratando você como um contatinho.

O negócio é se valorizar. Assim você deixará de ser um contatinho qualquer para se transformar num contato de terceiro grau interplanetário.

Luciana do Rocio Mallon

#contatinho

 

 

 

 

 


sábado, 4 de setembro de 2021

Polêmica da Máscara Verde e Amarela

 

Polêmica da Máscara Verde e Amarela

Antes de começar o texto, deixo bem claro que não votei no Bolsonaro.

Num grupo comercial do Facebook uma moça escreveu:

- Quero encomendar, máscaras com as duas cores juntas: verde e amarela, alguém faz?

Então uma senhora respondeu:

- Sou costureira e faço sob encomenda!

Logo pessoas começaram a atacar a profissional com frases:

- Coxinha, faz máscaras para o protesto de 7 de setembro!

- Bolsomínion!

- Já costurou o rabo?

Os ataques à costureira foram absurdos. Pois ela apenas se prontificou a fazer o serviço.

Compreendo a situação dela. Pois na crise ninguém pode desprezar a clientela.

Já trabalhei em loja onde eu vendia camiseta do Brasil e também blusa com a dupla foice e martelo. Nunca tratei mal cliente por preferência política.

Se as pessoas respeitassem o trabalho alheio, o Brasil seria um país melhor.

Que tal se o brasileiro fosse independente de preconceito?

Feliz 7 de Setembro!

Luciana do Rocio Mallon



 

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Lenda dos Três Beijinhos Para Casar

 

Lenda dos Três Beijinhos Para Casar

Dias atrás fui entrevistada sobre os hábitos calorosos que os brasileiros têm ao cumprimentar.

Logo, me lembrei da lenda dos três beijinhos para casar que o professor, Pedro Oliveira, do velho Colégio Barddal, contou numa aula.

Reza a lenda que o beijo no rosto, como cumprimento, surgiu há 4000 anos antes de Cristo. Segundo arqueólogos e historiadores, na Península Ibérica existiam curandeiras que realizam suas curas através de rituais. Elas encostavam seus lábios nos rostos dos enfermos em alguns ritos. Assim, com o tempo, estes atos se transformaram em dois beijos nas bochechas. O primeiro ósculo significava uma saudação e o segundo beijo era um desejo para que a pessoa tivesse saúde. Numa destas aldeias, nasciam poucos homens e os míseros que tinham viajavam para outras bandas. Então as feiticeiras foram convidadas para uma simpatia, no local, com o objetivo que surgissem maridos às moças solteiras. Assim, no meio do ritual, foi dado um terceiro beijo nos rostos das donzelas e as bruxas gritavam:

- Três beijos para casar!

Após a magia, homens solteiros passaram a surgir no local para casar com as moças do lugar.

Assim, passou a ser costume cumprimentar as solteiras com três beijos para casar.

Muito tempo se passou e descendentes, de pessoas, desta aldeia vieram até o Brasil e o costume de três beijinhos para casar se proliferou no nosso país.

Luciana do Rocio Mallon

#lendas #lendasurbanas #beijo