segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Lendas e Simpatias Sobre o Dia 29 de Fevereiro

Lendas e Simpatias Sobre o Dia 29 de Fevereiro
O dia 29 de fevereiro, só acontece em anos bissextos, ou seja, de quatro em quatro anos. Por isto, ele é recheado de Misticismo. Reza a lenda que um portal se abre exatamente quando surge este dia. Mas este portal fica mais forte, as 23:00 horas onde é aconselhável fazer o seguinte ritual:
Pegue as velas das seguintes cores: violeta, amarela, verde, rosa e branca.
Numa superfície segura, desenhe um pentagrama e coloque cada vela numa ponta. Então faça a seguinte prece:
Guardiões do portal de 29 fevereiro, aceitem minhas oferendas e meus pedidos:
Vela violeta para a harmonia este ano.
Vela branca para a paz este ano.
Vela amarela para emprego este ano.
Vela verde para dinheiro este ano.
Vela rosa para amor este ano.
Após isto faça uma oração, ou, fale um poema de sua preferência.
Este ritual lhe trará sorte, este ano, a partir de março.
Luciana do Rocio Mallon



Fevereiro e Seus Poucos Dias

Fevereiro e Seus Poucos Dias
Era uma vez,
Um belo mês
Chamado fevereiro
Todo faceiro!

Mas como ele tinha o Carnaval,
Uma festa sensual e carnal
E uma quarta-feira cinzenta
De uma forma rabugenta

Tiraram de fevereiro, um dia
Causando tristeza e agonia

Este dia foi para o mês de agosto
Que homenageava Augusto, o imperador
Apesar de toda a depressão e desgosto
Fevereiro não sentiu nenhuma dor
Quando é ano normal ele tem vinte e oito

Vinte e oito dias cheios de poesias
Porém quando é ano bissexto
Ele tem vinte e nove dias
Com mensagens até escritas no cesto
Verso é sempre o melhor pretexto

No vem e volta das agonias
De fevereiro e seus poucos dias.
Luciana do Rocio Mallon



domingo, 28 de fevereiro de 2016

Ser Alice

Ser Alice
Ser Alice não é apenas conhecer o País das Maravilhas
Pois é acolher outras moças que estão isoladas em ilhas
Ser Alice é dividir o seu conhecimento
Com paixão e muito sentimento

Ser Alice é descobrir que empreender
É a eterna busca do próprio ser         
Porque isto não é só a busca da independência
Ser Alice é vencer com grandes doses de paciência
Porém sem perder a honestidade e inocência!

Ser Alice é conviver com outras personagens
Na própria imaginação, em mil viagens
É conhecer o Mágico de Oz com a Dorothy
Experimentando um aroma de “patchuli”

Ser Alice é admirar uma obra de arte rara
Junto com a eterna Scarlet Ohara
É com a Tia Anastácia aprender a cozinhar
E com a Rapunzel admirar o luar

Ser Alice é procurar pelo sapato da Cinderela
Numa noite tão quente e bela!
Toda mulher é uma doce Alice
Na paz ou num momento de crise

Ser Alice é achar solução para qualquer problema
Por isto fiz este humilde poema.
Luciana do Rocio Mallon



Nem Todo Mundo Que Namora é Feliz

Nem Todo Mundo Que Namora é Feliz
Não leve a sério tudo o que uma pessoa diz
Pois nem todo mundo que namora é feliz
Existem abusivos relacionamentos
Onde são afogados os sentimentos

A pessoa vive uma prisão em seu interior
Porém precisa disfarçar toda a sua dor
Lançando um post sorrindo numa fotografia
Para esconder todas as suas tristeza e agonia!

Nem todo mundo que namora é feliz
Veja o caso do beija-flor com a flor-de-lis
Ele a beija enquanto arranca sua pétala macia
Fingindo sentir paixão com simpatia

Por favor, escreva esta lição no quadro com giz:
Nem todo mundo que namora é feliz!
Tem gente que namora por pressão da sociedade
Ás vezes, até fica com alguém só por pura vaidade
Isto não traz nenhuma felicidade.
Luciana do Rocio Mallon






Marido e Filho Que Lavam a Louça

Marido e Filho Que Lavam a Louça
Marido e filho que sempre lavam toda a louça
Sabem que a mulher não é uma boneca de louça
E, sim, um ser humano que luta e trabalha sem parar
Fazendo nó em pingo da água no próprio ar!
                                               
Marido e filho que lavam a louça
Reconhecem que toda a moça
Merece consideração e respeito
Neste mundo tão imperfeito!

Marido e filho que lavam os pratos
Não fazem mais do que a obrigação, realmente
Porém tem consciência dos seus atos
Numa atitude boa e inteligente

A consideração vai além de lavar panelas
Porém este já é um caminho bom!
A sociedade começa a abrir as janelas
Para uma música em outro tom

Marido e filho podem tirar a sujeira
De todo o cruel e ruim preconceito
De uma maneira pura e verdadeira
Enxugando a louça sem despeito.
Luciana do Rocio Mallon



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Ar Condicionado na Sala de Aula é Para os Fracos, Pois os Fortes Usam Leque

Ar Condicionado na Sala de Aula é Para os Fracos, Pois os Fortes Usam Leque
Hoje assisti, na mídia, grupos de estudantes protestando pelo direito de ter ar condicionado na sala de aula. Já estudei em lugares quentes e posso dizer que o motivo desta algazarra toda é fútil. Pois os alunos têm motivos mais nobres para reivindicar, exemplos: salários bons para os professores, reformas em salas de aulas que estão aos pedaços e contra o desvio do dinheiro da merenda escolar por corruptos.
Na minha época de estudante, quando fazia um calor infernal na classe, eu pegava uma folha de rascunho, confeccionava um leque e me abanava. Mas tinham meninas que traziam leques decorados, comprados em lojas de presentes. Sem falar que num lindo dia, a professora de Educação Artística ensinou como fazer leque com palito de sorvete.
Desta maneira, eu escrevia a lição com a mão direita e com a esquerda abanava o leque. Assim passava de ano sem problemas e até hoje não morri por causa do calor na classe. Porém confesso que sofri com salas sem estruturas físicas quando eu estudei em estabelecimentos públicos. Porém sempre tentava reivindicar os direitos dos alunos e dos professores. Mas nunca me passou pela cabeça brigar por ar condicionado dentro da sala de aula.  Por isto, me espanto com esta juventude cheia de frescuras que em vez de protestar por problemas sérios, exigem futilidades como ar condicionado.
O pior é que ano passado, dei uma palestra sobre lendas para adolescentes, e um destes causos chamava-se Lenda do Leque. Então, uma adolescente me perguntou:
- Professora, o que é leque?
Desta maneira mostrei o objeto e expliquei a sua origem. Também dei a dica que é possível comprar este instrumento em lojas populares.
Luciana do Rocio Mallon



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Fotos Com Celebridades em Redes Sociais

Fotos Com Celebridades em Redes Sociais
Está na moda postar foto com celebridades
Na Internet, em todas as redes sociais
Com sorrisos simulando mil amizades
Uns acham válido, outros acham boçais

Tentei tirar foto do mosquito da dengue,
O astro deste momento infinito,
Porém passei o maior perrengue
Acabou tudo em zica, neste click aflito
Isto me levou ao Aedes Egito

O problema do mosquito nada bonito
Foi sua grande e enorme picadura
Que deixou meu “post” aflito
Todo tremendo de loucura!

Tirei fotos da dupla Tadando e Tadeu
Mas elas não passaram pela censura
Só consegui postar Julieta e Romeu
Num momento de ternura

Está na moda postar foto com celebridades
Na Internet, em todas as redes sociais
Com sorrisos simulando mil amizades
Uns acham válido, outros acham boçais.
Luciana do Rocio Mallon





Lenda da Kombi da Morte

Lenda da Kombi da Morte
Maneco era um playboy que se incomodava com automóveis comerciais que utilizavam som alto para seus anúncios. Sempre quando passava a Kombi do tio da pamonha, o carro do sonho, ou, o caminhão do gás com alto falante, o rapaz saia correndo e gritava:
- Saiam da minha rua!                        
Uma certa noite, a Kombi do homem do sonho estava passando. Então Maneco, como sempre, saiu à rua para xingar quem trabalha. Mas, de repente, foi atropelado por outro playboy que fazia racha e morreu.
No dia seguinte, o fantasma de Maneco voltou para sua casa. Quando, de repente, viu uma Kombi negra com o seguinte alto falante:
- É o carro da morte que está passando!
- Temos atropelamento, doenças, assassinatos...
Desta maneira, Maneco saiu e começou a gritar:
- Saia da minha rua!
Desta forma, o esqueleto da morte abriu a janela e disse:
- Você já pegou o carro da morte há muito tempo.
- Como você implicava com os trabalhadores que usavam carro de som, seu destino será correr atrás de muitas kombis destas...
Após escutar esta mensagem, o playboy ficou sem entender nada.
Reza a lenda que até hoje, quando passa um automóvel comercial com som alto, o espírito de Maneco corre atrás e exclama:
- Saia da minha rua!
Por isto, se um dia você avistar um rapaz com esta atitude, cuidado! Pois pode ser o fantasma de Maneco.
Luciana do Rocio Mallon




Sobre o Vídeo Onde a Cliente Joga Repolho na Operadora de Caixa

Sobre o Vídeo Onde a Cliente Joga Repolho na Operadora de Caixa
Esta semana uma imagem teve vários acessos na Internet, trata-se de um vídeo onde uma cliente xinga e joga um repolho na cara de uma operadora de caixa, dentro de um supermercado. Algumas pessoas afirmaram que a freguesa se exaltou por causa de problemas com o troco e com a fila.
Trabalhei a minha juventude inteira no comércio e nunca tive problemas com clientes. Pois, como sou repentista, sempre quando um freguês ficava ríspido eu perguntava se ele gostava de poesias e sugeria uma palavra para que eu elaborasse um poema falado na hora.
Um certo dia, não existiam moedas no caixa e eu ofereci balinhas de troco a uma senhora. Então, ela ralhou:
- Não quero balas!
Desta maneira eu expliquei:
- No momento, não há moedas no caixa. Mas se a senhora levar as balas, poderá trocar por moedas amanhã, aqui.
Deste jeito, a freguesa jogou os doces na minha cabeça e exclamou:
- Enfie as balas no c...
Naquele instante, coloquei as balinhas na parte de trás da minha calça e comecei a dançar a música que estava tocando no rádio, que era um sucesso dos anos 70 de uma banda chamada La Bionda.
Assim, todos gargalharam, inclusive a cliente braba.
Luciana do Rocio Mallon





Lenda da Bruxa do Dente

Lenda da Bruxa do Dente
A maioria das pessoas conhece a Lenda da Fada do Dente sobre uma ninfa que pega o dente de leite da criança e depois transforma esta peça num lindo dente de adulto. Mas contarei abaixo, a lenda da Bruxa do Dente, que quase ninguém conhece:
Reza uma lenda medieval que, naquele tempo, os pais levavam as crianças sapecas para uma espécie de “Tiradentes”, um tipo de médico que também tratava dos dentes das pessoas. Já que, naquela época, não existia o termo dentista. Quando um pequeno travesso sentava na cadeira deste doutor, ele se transformava numa bruxa e arrancava todos os dentes dele para depois colocar uma dentadura bem feia. Deste mito surgiu, a famosa expressão que muitos pais e avós usam até hoje:
“ Se você não me obedecer, vou arrancar todos os seus dentes”.
Na minha infância, como eu era muito sapeca, morria de medo quando meus pais me levavam ao dentista. Pois temia que o doutor virasse a bruxa que arrancava os dentes. Então fechava os olhos e imaginava que a broca se transformava numa vassoura de piaçaba, quando o consultório ficava vazio.
Luciana do Rocio Mallon



Dia da Conquista do Voto Feminino: 24 de Fevereiro de 1932

Dia da Conquista do Voto Feminino: 24 de Fevereiro de 1932
Em 24 de fevereiro de 1932, após muita batalha
As mulheres puderam votar no Brasil
Porque a justiça nunca falha
Em que tem fé no céu anil!

A primeira mulher a conquistar
O primeiro direito a votar
Foi a professora Celina Viana
Que saiu da sua pequena cabana

Para abrir as portas pelo direito
Do voto feminino tão importante!
De um jeito justo, verdadeiro
E, ao mesmo tempo, brilhante!

Em 1928, Mietta Santiago, estudante de Direito
Conseguiu votar e ser votada
De um jeito sincero e perfeito
Abrindo as portas da alvorada

O voto feminino foi uma árdua conquista
Que até hoje ninguém pode perder de vista.
Luciana do Rocio Mallon






A Aranha Marrom e o Barbeiro Perderam Emprego Para o Mosquito da Dengue

A aranha marrom e o bicho barbeiro foram morar no asilo dos artistas. Pois, hoje, um astro que faz papel de vilão, tomou o emprego deles: o mosquito da dengue.
( Descobertas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Lendas da Lanchonete Kharina de Curitiba

Lendas da Lanchonete Kharina de Curitiba
Kharina é uma lanchonete famosa em Curitiba que foi inaugurada em 1975.
Dizem que seu nome foi baseado numa lenda dos ciganos beduínos do deserto, que leremos abaixo:
Na Idade Antiga, no acampamento dos beduínos do deserto, nasceu uma menina chamada Kharina, nome que nas línguas tradicionais do extremo Oriente significa: amável, carinhosa e aquela que une casais.
A garota cresceu sempre interessada em culinária. Ainda criança, ela criou uma receita de carne moída junto com pão, que fazia sucesso em todos os lugares onde passava.
Um certo dia, sua caravana acampou em um oásis. Mas, de repente, estes beduínos foram surpreendidos por uma chuva de areia, com ventos de até duzentos quilômetros por hora, que fizeram com que Kharina desmaiasse. Quando a menina acordou, ela se encontrou sozinha no deserto e começou a chorar. De repente, surgiu a caravana do Rei do Oriente. Logo, as esposas dele saíram das tendas para socorrer a garota. Como agradecimento, a menina preparou a receita com carne moída no pão que agradou às pessoas. Assim ela foi contratada como cozinheira, quando todos chegaram ao palácio. Lá, além de cozinhar, Kharina unia casais apaixonados, como uma espécie de cupido e sempre dizia:
- Um dia existirá um restaurante com o meu nome, onde muitos casais se conhecerão.
Mil anos depois, foi inaugurada em Curitiba uma lanchonete chamada Kharina, onde muitos casais se conheceram quando foram lanchar neste local. Pois, dizem que lá existia um logotipo com o rosto da Kharina que observava e unia estas pessoas só com a magia do seu olhar.
Luciana do Rocio Mallon





Um Amor no Horário de "Desverão"

Um Amor No Horário de “Desverão”
Era uma vez uma linda princesa
Que por causa de um depressivo feitiço
Não podia ver o príncipe, com certeza
No meio da sua vida cheia de reboliço!

Ela só poderia ver o amado
Num misterioso e longo dia
Que tivesse duas meia noites de um jeito velado
Onde se abrisse o portal da magia e da fantasia

Mas no meio da dúvida e do breu
Uma fada, de repente, apareceu
E falou que no dia em que o Horário de Verão chegasse ao fim
Terminaria e acabaria aquela angústia perigosa e ruim

Então chegou o tão esperado momento
E a meia-noite virou onze horas no ponteiro
O portal da paixão se abriu com sentimento
E dela surgiu um príncipe verdadeiro!

O relógio transformou-se num mágico castelo
Os números viraram estrelas cintilantes
Num som divino, doce e belo
Nas constelações radiantes e brilhantes!

Assim no comercial triste de bebida
Em vez de Verão entrar e sair
Quem saiu e entrou vou a prima Vera
Curando a tristeza com um elixir
De uma forma tranquila e garrida
Não deixando o amor, da princesa, partir.
Luciana do Rocio Mallon


sábado, 20 de fevereiro de 2016

A Lua e a Menstruação

A Lua e Menstruação
O secreto útero da moça
É uma suave e leve Lua
Feita de uma mágica louça
Como o satélite que flutua!

Cada menstruação é uma fase
Dependendo do firmamento
Ela pode mudar de face
De acordo com o sentimento!

A menstruação é uma Lua de rubi
Perto da Lua negra ou branca
Que liberta todo o colibri
Que existe na dama franca!

Quando as regras vêm na Lua minguante
A alma da mulher vira um diamante
Pois ela baila na Lua clara
De uma maneira doce e rara!

Quando as regras vêm na Lua cheia
A mulher vibra na Lua de rubi
Como uma cantora sereia
Com perfume de patchuli !

A menstruação precisa voltar para a Terra
Para o Sol fazer o sangue se evaporar
Assim os óvulos viram pétalas na primavera
Que chamam uma suave garoa ao luar

A mulher que devolve o sangue para a terra
Recebe energia do mais dourado Sol
Virando a musa forte da nova era
 Transformando-se no seu próprio farol.
Luciana do Rocio Mallon






Lendas do Gato Bóris Após Sua Morte

Lendas do Gato Bóris Depois da Sua Morte
O Gato Bóris é mais um causo urbano de Curitiba, pois se trata de um gato negro que morava dentro de um sebo, livraria de livros usados, e que passeava pelo Largo da Ordem. Reza a lenda que este bichano virava homem nas noites de Lua Cheia e passeava pelos bares ao redor.
Dia 17 de fevereiro de 2015, Bóris estava caminhando pelo seu bairro, quando, de repente foi atacado por um pit-bull e resolveu se esconder no estacionamento, ao lado do sebo, onde faleceu do coração por causa do susto. Então o bichano foi enterrado atrás da livraria.
Porém, o curioso, é que dias após o seu falecimento, outras lendas surgiram envolvendo o espírito do animal, que leremos abaixo:
Cris era uma menina carente que ajudava sua mãe a recolher papel, no seu carrinho de reciclagem, no Largo da Ordem. O sonho desta garota era ser miss e modelo. Além disto, ela gostava de entrar em bibliotecas e folhear livros. Cris vivia namorando exemplares da obra O Pequeno Príncipe porque sua avó falou que toda a miss, que se preze, tem que ler este livro. Toda a vez que esta menina ia até o sebo folhear O Pequeno Príncipe, Bóris ficava observando.
Assim, na noite do dia 18 de fevereiro, Cris resolveu dormir dentro do carrinho de papel, em frente ao sebo. Porém, no meio do sono, ela foi acordada por um gato preto, que carregava um exemplar do Pequeno Príncipe na boca, ao seu lado. O bicho deixou o livro no carrinho e evaporou-se na porta da livraria.
Logo surgiu o boato de que o fantasma de Bóris passou a doar livros, depois de seu falecimento, para as crianças carentes em noites de luar.
Luciana do Rocio Mallon 

O Eco de Umberto Eco

O Eco de Umberto Eco

O eco de Umberto Eco
É como uma peça de lego
Cada pedra tem um mistério
Num encaixe certo e sério

Este eco é uma canção medieval
Que passa pela gruta da verdade
Até hoje, num dia muito atual
Refletindo a assertividade

Eco descobriu o verdadeiro e real nome da rosa
Quando, no Cemitério de Praga, encontrou um cravo
Que revelou o segredo de uma forma perigosa
Pois soube, que da Internet, ninguém deve ser escravo

Eco escreveu sobre um pêndulo místico
E sobre a Ilha do Dia Anterior
Seu espírito era amplo e holístico
Como deve ser a alma de um escritor.
Luciana do Rocio Mallon


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Morte do Gato Bóris

Morte do Gato Bóris
Neste dia 18 de fevereiro
Ocorreu algo traiçoeiro
O gato Bóris faleceu
E Curitiba ficou no breu

Ele morava numa suave livraria
Dormindo em discos de vinil
Sua vida era uma poesia
Escrita em tinta anil

Ele aproveitou suas sete vidas
De uma forma doce e corajosa
Curando as próprias feridas
Nos espinhos de uma rosa

Anos atrás, Bóris foi sequestrado
De uma forma cruel e traiçoeira
De um jeito muito descarado
Bem no meio da agitada feira

Mas, ele sobreviveu ao cativeiro
Do sequestrador travesso e sapeca
E com seu espírito brejeiro
Voltou a morar na biblioteca

Bóris já caiu tentando dançar balé
Numa linda e bela manhã
Ele quase torceu o pé
Na histórica Casa Hoffman

Mas, um dia, ele estava num estacionamento
Quando de repente, apareceu um pit bull
Que correu atrás de Bóris sem sentimento
Perseguindo o pobre de norte a sul!

O gato desmaiou todo machucado
Mas sua lembrança estará ao nosso lado
Gato Bóris sempre será uma lenda eterna
Passeando, pelo largo, numa rua fraterna.
Luciana do Rocio Mallon









quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Lenda da Mulher Que Se Vestia de Coroa de Flores e Faixas de Cemitérios em Curitiba

Lenda da Mulher Que se Vestia de Coroa de Flores e Faixas de Cemitérios em Curitiba
Nos anos setenta, em Curitiba, existia uma menina chamada Clara Bela que sonhava em carregar uma faixa de miss. Um certo dia, esta garota foi brincar no cemitério junto com sua amiga, Ziza. Então, no meio do passeio, ela disse a sua colega:
- Tenho vontade de pegar estas faixas, que fazem homenagens aos falecidos, para confeccionar uma faixa de miss para mim.
De repente, surgiu uma mulher cheia de faixas roxas de velório e com a cabeça com uma coroa de flores arrancadas dos túmulos, que disse:
- Não toque nestas faixas. Pois elas pertencem a mim e à entidade chamada Maria Malumbo do Cemitério, que eu incorporo.
De repente, Ziza gritou:
- Vamos correr, Clara Bela!
- Pois esta é a Maria do Cemitério, que pega faixas e flores dos defuntos, e depois corre atrás das crianças!
Porém, a moça gritou:
- Parem com isto!
- Pois, esta história não é verdade!
- Não me chamo Maria do Cemitério. Pois meu nome é Ivone. Minha missão é ajudar a entidade conhecida como Maria Malumbo do Cemitério. Assim, como ela, eu preciso da energia das faixas e flores das pessoas falecidas porque nelas existe uma aura de amor familiar muito grande. Minha família nunca gostou de mim. Assim, como os parentes da Maria Malumbo do Cemitério nunca admiraram esta jovem também. Ambas fomos expulsas de casa, temos como missão limpar os campos-santos para purificarmos nossas almas e entrarmos no céu. Reza a lenda que a Maria Mulambo do Cemitério não era boa o suficiente para morar no Paraíso. Mas não era tão má para entrar no Inferno. Então seu destino era vestir-se das faixas e flores que as pessoas deixavam para seus entes falecidos no cemitério. Pois esta entidade, também, vive da energia das lembranças das pessoas que já se foram. Geralmente, ela incorpora em médiuns humildes, e neste caso, a médium sou eu. Por isto me visto com faixas e flores que as pessoas deixam para seus entes queridos que não estão mais na Terra. Apesar disto tudo, nunca machuquei crianças.
Depois desta explicação, Ivone evaporou-se e as meninas saíram correndo para suas casas.
Luciana do Rocio Mallon







Desabafo do Golfinho Que Não Queria Fazer Selfie

Desabafo do Golfinho Que Não Queria Fazer Selfie

Eu era um golfinho que nadava pelo mar
Mas, um dia eu encalhei na areia
Então passei a me desesperar
Porém logo chegou uma sereia
Que carregava um celular

Eu pensei que seria salvo
O problema é que fui alvo
Da sua egoísta fotografia
Então naquele mesmo dia

Outras pessoas ficaram ao meu redor
Fazendo “selfies” em minha companhia
Ninguém se importou com o meu suor
Repleto de tristeza e agonia!

Então, pouco a pouco eu parei de respirar
Eu nunca desejei navegar na Internet
Apenas quis nadar nas águas do mar
Porém, eu virei marionete
De quem só queria me fotografar!

Por isto, eu morri na praia
Olhando para o azul céu
Onde avistei uma arraia
Antes do meu último suspiro cruel.
Luciana do Rocio Mallon




terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Sou Garota Sebo

Sou Garota Sebo
Uma vez sem receio e sem medo
Chamaram-me de garota sebo
Muito metida a sebo

Porém, eu não me ofendi
Ao contrário me senti
Livre como o colibri!

Sou garota sebo, sim
Passeando pelo jardim
Sou sebo porque tenho a pele oleosa
Porém, mais tarde ela ficará sedosa

Pois não terei marcas e rugas
Na minha doce velhice
Iguais as das tartarugas
Que andam sem pique

Sou garota sebo, pois gosto de uma livraria
De livros usados, velhos, raros e antigos
Objetos usados só trazem harmonia
Para os meus anjos amigos

Sou a menina de pele oleosa
Devorando uma misteriosa livraria
Onde tem uma obra maravilhosa
Com linhas de prosa e versos de poesia.

Luciana do Rocio Mallon



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Lenda da Menina da Volta às Aulas

Lenda da Menina da Volta ás Aulas
No ano de 2013, Taís era uma menina carente de oito anos, de idade, que sonhava em ser professora. Naquele ano, sua família estava sem dinheiro para comprar material escolar. Então, uma semana antes das aulas começarem, ela entrou numa papelaria e passou a namorar um caderno com o tema Frozen. Porém, ao atravessar a rua, Taís foi atropelada e faleceu.
No ano de 2014, o espírito de Taís voltou para aquela mesma livraria e voltou a paquerar um caderno com o tema Frozen. Assim ela avistou uma mulher loira e perguntou-lhe:
- Moça, meu sonho é ser professora e por isto quero estudar. Porém minha família não tem dinheiro para comprar material.
- Será que a senhora poderia comprar este caderno com a capa de Frozen para mim?
A mulher respondeu:
- Sim
Deste jeito, a loira deu o objeto para a menina.
Porém, ao chegar até a sua residência, a mulher viu que tinha um caderno com o tema Frozen em cima da sua cama. Deste jeito, ao abrir o objeto, a loira viu a seguinte mensagem:
- Obrigada por comprar o caderno para mim!
- Eu moro no céu e conheço os segredos de muitos mortais.
- Por isto como agradecimento, lhe ajudarei contando alguns segredos bons da sua vida:
- Você tem dinheiro do FGTS para sacar na Caixa Econômica Federal.
- Sua mãe escondeu seu presente de aniversário atrás da cortina.
- Se ex-namorado estará no Largo da Ordem, hoje à noite e você terá chances de reconquistá-lo.
Assim, a loira resolveu verificar se estas informações eram verdadeiras e descobriu que tudo era real.
Reza a lenda que uma semana antes da volta ás aulas, o espírito de Taís entra na papelaria e pede um caderno com o tema Frozen para alguém. Desta maneira, se a pessoa comprar o material para a menina, o caderno aparece em sua casa revelando segredos agradáveis.
Luciana do Rocio Mallon





domingo, 14 de fevereiro de 2016

Assertividade

Assertividade
Assertividade é escrever na areia
Sem medo da onda do mar apagar
É não se importar com a opinião alheia
Que, geralmente, flutua pelo ar!

Assertividade é não ficar em cima do muro
Pois quem faz isto corre o risco de cair !
É assumir por mais que seja duro
A própria opinião em forma de elixir!

Assertividade é assumir a rédea
Do próprio destino pela viagem
Pois a vida é uma forte égua
Com a alma rebelde e selvagem!

Quem comunica com assertividade
Fala o idioma da água cristalina
Porque nunca tem medo da verdade
Pois em qualquer música, vira bailarina

Você pode ser assertivo
Na vida real, ou, na Internet
Afinal, você é um ser vivo
E não uma mera marionete.
Luciana do Rocio Mallon


Tartarugas Desovam em Noites Sem Luar

Tartarugas Desovam Em Noites Sem Luar

Tartarugas desovam na areia
Perto do mar da cor celestial
A guardiã dos ovos é a sereia
Com um toque doce e especial

Mas colocaram câmeras de segurança
Para vigiar as tartarugas com certeza
Porém isto gerou desconfiança
Nas tartarugas cheias de beleza!

Hoje elas desovam em noites sem luar
Tartarugas não querem ser vigiadas
Nem por alguém que estuda o mar
Mesmo para que sejam preservadas!

Elas não querem o olhar da Lua
E muito menos das pessoas
Que ás vezes são duras e cruas
Em atitudes nada boas.
Luciana do Rocio Mallon



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Lenda do Fantasma da Diarista Bondosa

Lenda do Fantasma da Diarista Bondosa
Mary era uma senhora que trabalhou a vida inteira como diarista. Ao completar setenta e cinco anos, sua família a proibiu de trabalhar porque ela estava ficando fraca psicologicamente. Então seus parentes resolveram deixar esta anciã aos cuidados de Vicky, uma moça de quarenta anos, que era a única a permanecer em casa o dia inteiro, numa enorme residência.
Mary, inconformada por não poder mais fazer faxinas, teve uma ideia “cabulosa”. Por isto, um certo dia, colocou sonífero na bebida de Vicky e saiu pela redondeza, com o objetivo de verificar quais casas precisavam de limpeza.
Após uma semana, de observação, a idosa continuou a colocar calmante na comida de sua cuidadora, que passou a dormir o dia inteiro. Porém a anciã passou a invadir casas sujas que precisavam de faxina com o objetivo de limpa-las. Ela sempre abria a porta com um grampo de cabelo e dentro das residências, executava o seu trabalho de diarista.
Naquele bairro, havia uma república de estudantes com três moradores: Felipe. Alexandre e Marcelo, que nunca limpavam a casa. Numa noite, quando eles chegaram da faculdade, se depararam com um ambiente limpo. Porém, acharam estranho que nada foi roubado. Casos semelhantes passaram a ocorrer com residências daquela mesma região.
Até que os moradores do bairro colocaram câmeras de segurança, em algumas ruas, para acabar com o mistério. Deste jeito, Mary foi vista entrando na casa do Seu Arthur para fazer limpeza.
O problema é que, em vez das pessoas agradecerem pelo serviço gratuito, todas se revoltaram contra a velhinha, que morreu dois dias depois que foi flagrada.
Porém, um mês após toda esta confusão, as casas voltaram a ter o mesmo serviço de faxina misterioso.
Alguns videntes e paranormais que visitaram o bairro afirmaram que era o espírito de Mary que continuava fazendo faxina nas residências que mais precisavam.
Luciana do Rocio Mallon
                                                                                                             



Lendas da Bruxa da Quaresma, a Mulher de Roxo

Lendas da Bruxa da Quaresma, a Mulher de Roxo       
Na Idade Média, a época em que mais se caçava bruxas era a Quaresma. Naquele tempo, numa vila, existia uma bruxa muito bonita e namoradeira chamada Laísa, que morava no meio da floresta. Uma vez, um dos seus namorados, avisou a esta feiticeira que as autoridades tinham um plano para caça-la. Então ela resolveu se esconder dentro de uma caverna, repleta de morcegos, que serviam como seus guardiões.
Mas o rei mandou um rapaz muito bonito para seduzir e capturar Laísa.
Quando o moço aproximou-se da caverna, a bruxa ficou encantada e foi cumprimentar o rapaz. Deste jeito ele prendeu a pobre e chamou os comparsas, que levaram a mulher aos inquisidores.
Laísa foi queimada viva pela inquisição. Porém, chegando ao inferno, o Diabo não quis aceitar esta feiticeira e sua entrada no céu estava barrada. Quando o espírito da maga chegou ao purgatório, o anjo guardião não deixou esta jovem entrar. Porém explicou:
- Você está proibida entrar aqui. Mas há uma solução para que sua alma possa pagar os pecados no purgatório:
- Seu fantasma terá que perambular pela Terra, somente na Quaresma, e com roupas da cor roxa que representa a humildade. Deste jeito você terá que ajudar as pessoas, com boas ações, e será obrigada a auxiliar um milhão de criaturas. Assim você conseguirá abrigo no purgatório.
Desta maneira, Laísa voltou vestida de roxo, para o mundo. Naquele instante ela viu que a roda da carroça, de um idoso, quebrou. Deste jeito, a feiticeira auxiliou a consertar o objeto. Mas sumiu na frente do ancião, assim que a carroça ficou perfeita.
Muitos anos se passaram e em 1987, Dona Creusa estava andando no parque, durante a Quaresma. Quando, de repente, um cachorro mordeu sua perna, que começou a sangrar. Como um raio, uma moça de roxo apareceu e exclamou:
- Calma, pois posso ajuda-la!                                                               
A jovem tirou algumas ervas de sua bolsa de couro, passou nos ferimentos da vítima, que sarou na hora.
Quando Creusa foi agradecer a sua heroína, ela evaporou-se no ar.  
Reza a lenda que Laísa, a Bruxa da Quaresma, até hoje ajuda as pessoas nesta época do ano, sempre vestida de roxo.
Dizem, também, que se alguém deseja a ajuda de Laísa basta colocar alho roxo na porta da entrada de sua casa e botar cortinas roxas na sala, que ela aparece.
Por isto, se você sofre de algum problema e uma moça de roxo aproximar-se do nada para ajuda-lo, não sinta medo.
Luciana do Rocio Mallon



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Lendas do Bosque do Quinto de Curitba

Lendas do Bosque do Quinto de Curitiba
Em Curitiba, num bairro chamado Uberaba, existe um lugar chamado Bosque do Quinto.  Não se sabe direito a origem deste nome. Pois uns dizem que o apelido do primeiro dono era Quinto, já outros dizem que seria abreviatura da expressão “Quinto dos Infernos”, por causa da grande quantidade de suicídios nos anos sessenta por lá. Esta floresta é localizada entre a Igreja Santo Antônio e a Avenida das Torres. Nesta região existem muitas lendas urbanas que leremos abaixo:
A Ruiva do Bosque:                                                                
Reza a lenda que antes dos anos sessenta, o número de suicídios era alto no Bosque do Quinto. Naquela época existiam dois irmãos ruivos, Jaqueline e Zeca, que moravam próximos a este local.
Um certo dia, Zeca entrou em depressão porque estava há um ano sem conseguir emprego. Por isto pegou uma corda e suicidou-se no Bosque do Quinto. Mas, sua irmã notando seu desaparecimento, resolveu procurar o rapaz. Porém achou o moço morto naquela floresta.
Alguns meses se passaram. Então, uma noite, Jaqueline resolveu cortar caminho na volta da faculdade e passou no meio do Bosque do Quinto. Porém, um bandido atacou a pobre e a moça morreu com sete facadas no local.
Algum tempo depois, pessoas passaram a ver um fogo alado, no meio daquela floresta, todas as noites.
Porém três meninos corajosos, Manoel, Alexandre e Rodrigo, decidiram jogar bola, na grama aberta, em frente ao local. De repente, o brinquedo caiu no Bosque do Quinto e os garotos começaram a discutir:
- Manoel, vá pegar a bola!                                                                             
- Eu não vou porque tenho medo do fogo voador.
- Rodrigo, eu também possuo medo do fogo alado.
- Manoel e Alexandre, deixem que eu vou, então!
Rodrigo foi penetrando pouco a pouco na selva. Quando, de repente, viu uma espécie de fogo. Porém, ao se aproximar viu uma moça ruiva com uma bola na mão. Deste jeito ele falou:
- Moça, por favor, quem é você?
- Poderia me devolver a bola?
A donzela respondeu:
- Sou Jaqueline, a guardiã desta floresta e o fogo voador que as pessoas dizem ver é o meu cabelo ruivo.
Após esta explicação, a dama devolveu o brinquedo ao garoto, que contou a novidade para seus amigos, deixando os pequenos maravilhados.
O Fim dos Suicídios no Bosque:
Marcelo era um morador de um conjunto chamado Jardim Centauro, que ficava quase na frente do Bosque do Quinto. Um dia, ele perdeu o emprego e resolveu se suicidar naquela floresta. Quando ele estava amarrando uma corda no pescoço, Jaqueline surgiu e começou a falar mensagens positivas, que fizeram com que o rapaz desistisse do ato impensado.
O Homem Elefante:
Num sítio, quase em frente ao Bosque do Quinto, morava um senhor com uma doença rara chamada elefantíase, que fazia com que suas pernas ficassem com formato de pernas de elefante.
Um certo dia, este idoso estava sentado ao lado do poço da floresta. Quando, de repente, uma moça que passava pelo local avistou as pernas do ancião e começou a gritar:
- Socorro!
- Um homem-elefante!
Desta maneira, o Bosque do Quinto passou a ter a fama de ser assombrado por um homem-elefante que desaparecia no poço.
Esta história chamou a atenção de Sônia, uma garota que amava elefantes. Uma vez, ela foi sozinha até a floresta, perto do poço, com a finalidade de ver o tal homem-elefante e para isto ela escondeu-se atrás de uma árvore. De repente, Jaqueline apareceu e perguntou:
- Menina, o que você está fazendo aqui, sozinha?
Sônia respondeu:
- Quero conhecer o homem-elefante. Pois dizem que ele mora dentro do poço e aparece por aqui.
Naquele mesmo instante, Jaqueline desapareceu.
Sônia sentiu um calafrio, mas voltou a se concentrar no poço. Deste jeito, como um raio, o homem-elefante apareceu e a menina se aproximou:
- Então, o senhor existe!
- É o homem-elefante que mora dentro do poço!
O ancião ralhou:
- Na verdade, esta história é absurda!
- Minhas pernas são estranhas porque tenho uma doença chamada elefantíase.
De repente, Jaqueline surgiu e explicou:
- Sem falar que eu, também, estou sempre rondado este poço, que tem uma vela acesa ao redor. Eu sou a protetora da floresta e preciso estar perto dos quatro elementos: terra, ar, fogo e água. A terra e o ar eu já tenho naturalmente, mas preciso do fogo que a vela representa e da água que tem a participação no poço.
Desta maneira, Sônia ficou feliz com a explicação dos dois seres quase mágicos.
Luciana do Rocio Mallon