Lenda dos Funcionários das Óticas Que
Abordam as Pessoas
No final dos anos 90, uma prática
começou a se tornar hábito no centro de Curitiba: funcionários de óticas
passaram a abordar pessoas, com óculos, que andam pelas ruas da cidade,
prometendo limpeza gratuita nas lentes. Então quando o cliente entra no estabelecimento,
o vendedor passa um liquido de limpeza nos óculos e oferece produtos para a
pessoa comprar. Mas, interessante mesmo, são as lendas que rolam sobre isto,
que leremos abaixo:
Era uma vez uma menina chamada
Daniele, que sofria bullying por usar
óculos de fundo de garrafa e por estar longes dos padrões de beleza. Além
disto, esta garota tinha detalhes que lhe preocupavam, pois ela costumava ter
pesadelos com parentes falecidos.
Um dia, Daniele foi abordada, no
Centro de Curitiba, por um funcionário de ótica que perguntou:
- A senhora deseja uma limpeza
gratuita dos óculos?
A menina disse:
-
Sim!
Assim o funcionário limpou as lentes
com um liquido estranho e tentou vender o produto à garota, que negou por não
ter dinheiro na hora.
Deste jeito, ela saiu com seus óculos
limpos pela área central. Porém algo estranho aconteceu. Pois quando a garota
olhou para uma senhora discreta com saia comprida, Daniele viu uma dançarina de
fio-dental no palco de uma boate e depois avistou a mesma idosa atropelada.
Quando a senhora atravessou a rua, um carro pegou a pobre.
Depois Daniele olhou para um mendigo e
avistou um moço numa discoteca dos anos 70 gastando muito dinheiro e depois viu
o mesmo morador de rua tendo ataque epilético. Após estas visões, o mendigo
continuava parado no mesmo local e, de repente, começou a tremer.
Daniele, apavorada, começou a correr.
Porém, como um raio, teve um ataque cardíaco e faleceu.
Ao chegar ao céu, um anjo disse:
- Colocaram um liquido especial nas
lentes de seus óculos, tornando possível que você visse o passado e o futuro
das mortes próximas daquelas pessoas. Isto fez com que a sua vida, na Terra, se
tornasse breve.
Por isto, cuidado ao ser abordado por
funcionários de óticas no meio da rua.
Luciana do Rocio Mallon
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