Vesteterapia:
A Linguagem Secreta e Proibida dos Cachecóis
Com o
inverno se aproximando sempre aparece uma peça que nunca sai de moda: o
cachecol.
Arqueólogos
e historiadores comprovaram que o uso do cachecol começou na Idade da Pedra
junto com as mulheres das cavernas. Reza a lenda, que naquela época, uma moça
sentiu frio na garganta e enrolou uma manta, feita com peles de animais, no
pescoço.
Os povos
antigos também usavam cachecóis. Para alguns deles, a manta possuía a função de
proteger o chacra localizado na garganta, que é ligado à comunicação verbal e à
fala.
Na
antiguidade e na Idade Média o cachecol era usado pelos jovens como sinais de
gírias. Pois para cada forma que a manta era ajeitada no pescoço, de uma
mulher, ela adquiria um significado diferente que veremos abaixo:
- Cachecol
com nó no meio que vai até o peito, como se fosse uma gravata: significava que
a dama não queria conversa com ninguém. Pois estava sentindo frio.
- Manta com
um nó amarrado do lado esquerdo: queria dizer que a mulher era casada.
- Cachecol
com um nó amarrado do lado direito: significava que a moça era solteira e
aceitava novos pretendentes.
- Manta com
gola dupla com amarração feita com gola fechada, como se fosse um caracol envolvendo
o pescoço: queria dizer que a dama estava com frio e que era tímida.
- Cachecol
over hand, com uma volta no pescoço e ponta para os dois lados: significava que
a moça era cabeça fresca e um pouco relaxada. Por isto não queria compromisso
sério. Mas estava aberta às aventuras. No inverno, este tipo de amarração de
manta era muito usado nos bordéis da Europa.
- Xale
triangular de cor clara, com franjas, sendo usado no pescoço como cachecol:
queria dizer que a jovem era virgem e que não desejava ser incomodada por
homens.
Então, neste
frio, não se esqueça de proteger a garganta com um cachecol e use o tipo de
amarração conforme sua personalidade.
Luciana do
Rocio Mallon
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