domingo, 10 de junho de 2018

Para o Misticismo, Muitas Vezes, Não Existe Bandido Bom Nem Depois de Morto


Para o Misticismo, Muitas Vezes, Não Existe Bandido Bom Nem Depois de Morto
(Antes de me chamarem de médium fascista, por favor, peço para que leiam o texto até o final)

Ano passado sofri assalto, no ponto de ônibus, com violência física e postei textos desabafando. Muitas pessoas defenderam os bandidos, sei que é a opinião delas e tenho a obrigação de respeitar o pensamento do próximo mesmo que eu não concorde.
O problema é que algumas criaturas me caluniaram falando que eu postei a frase:
“Bandido bom é bandido morto.”
Mas a verdade é que nunca escrevi a referida expressão acima. A realidade foi que falei que desejava que os ladrões fossem punidos e presos. Jamais comentei que eles deveriam ser mortos.
Hoje me perguntaram:
“–Tia Lu, para o Misticismo, bandido bom é bandido morto”?
Minha resposta é esta:
- Uma pessoa que se diz mística não pode torcer pela morte do outro, mesmo ele sendo um ser ruim. Um esotérico deve orar pela conversão e arrependimento do marginal. Após o falecimento do meliante, o místico precisa rezar para que esta alma perdida encontre o seu caminho.
Na verdade, minutos antes de uma pessoa desencarnar passa um filme rápido com todas as atitudes ruins que ela cometeu. Esta é a chance que o Poder Superior deu para que os bandidos se arrependessem e pegassem uma estadia num Inferno menos pesado, os tão falados Umbral e Purgatório. Na Bíblia diz que Jesus foi crucificado ao lado de dois bandidos. Só que um falou palavras chulas e não se arrependeu de seus pecados. Já o outro se arrependeu e por isto teve uma punição mais suave no Astral.
Porém a maioria dos marginais antes de morrer, tem a oportunidade de assistir o filme esotérico de seus erros e não se arrepende. Deste jeito suas almas vão a um local muito ruim. Porém pelo fato destes espíritos estarem presos à matéria, eles voltam, à Terra, para perturbar seus familiares e rivais na forma espiritual. Por isto, eles precisam de orações para que encontrem seus caminhos. Na novela, A Viagem, de Ivani Ribeiro, tudo isto fica bem claro, quando o vilão, Alexandre, se suicida na prisão e sua alma, volta ao mundo, para perturbar seus inimigos sem fé. Então, muitas vezes, para o Misticismo não existe bandido bom nem depois de morto. Porém os esotéricos tem a obrigação de orar para que estas almas perdidas encontrem seus caminhos.
Em alguns sonhos noturnos, fiz espontâneas viagens astrais, tive a oportunidade de conhecer diversos umbrais e algumas criaturas hospedadas neles. Por isto sei o que estou falando.
Luciana do Rocio Mallon











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