Lenda da
Lágrima de Unicórnio
Na Idade
Antiga, havia um reino chamado Petúnia Selvagem, onde existiam mulheres bonitas
e homens cafajestes. Por isto aquela região era mais promíscua que Sodoma e
Gomorra. Para proteger a princesa do local, chamada Laura, a rainha colocou
esta garota numa masmorra, de um castelo isolado, e não permitiu que homens se
aproximassem dela.
Pelo reino
ser promíscuo, ele se tornou frágil espiritualmente. Além disto, algumas moças
seduziram o marido de uma feiticeira poderosa do reino vizinho. Como vingança
esta bruxa conseguiu com que uma doença invadisse a região. Esta enfermidade
fez com que os cabelos das damas caíssem e suas peles ficassem enrugadas.
Enquanto
isto Laura conquistou amizade, através da janela da masmorra, com um unicórnio
voador. De vez em quando ela passeava na garupa dele. No dia em que a
feiticeira lançou a doença, a princesa resolveu dar uma volta no animal. Então ficou
horrorizada ao ver que os cabelos das mulheres caíram e que as peles delas
ficaram enrugadas. Deste jeito ela comentou com o bicho:
- Estou com
pena destas moças que foram atingidas por esta misteriosa enfermidade.
- Unicórnio,
você que é mágico, bem que poderia ajudar estas pobres criaturas.
O animal
falou:
- Na
verdade, eu só me aproximo de virgens como você. Pois pessoas que praticam
fornicação tem a aura suja e isto me afasta.
A garota
insistiu:
- Unicórnio,
por favor, ajude a salvar a beleza destas damas!
- Em troca
prometo permanecer intacta para sempre e me tornar sua escrava!
O bicho se
emocionou, chorou e comentou:
- Minhas
lágrimas farão os cabelos destas mulheres crescerem e as peles delas voltarem
ao normal.
Desta maneira
Laura recolheu, em garrafas, as lágrimas do unicórnio. Depois o animal levou a
princesa até o reino, onde ela passou o liquido nos rostos e cabelos das damas,
que voltaram ao normal com um brilho mágico.
Após isto, o
unicórnio transformou-se num príncipe que se casou com Laura. Reza a lenda que
esta princesa morreu aos cem anos com os cabelos sedosos e com nenhuma ruga no
rosto. Pois todas as noites o unicórnio real chorava de emoção ao se lembrar do
heroísmo de sua amada.
Luciana do
Rocio Mallon
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