segunda-feira, 13 de março de 2023

Lenda do Pão da Água

 

Lenda do Pão da Água

A receita do pão da água foi trazida pelos imigrantes portugueses ainda na época do Brasil-Colônia.

Reza a lenda que na Idade Média moças, sem vocações religiosas, eram internadas nos conventos na marra.

Assim, uma das tarefas nessas instituições era a criação de pratos na culinária.

Arqueólogos e historiadores afirmam que eram comuns os romances proibidos entre freiras e padres.

Então muitas receitas culinárias, que conhecemos hoje, foram criadas em conventos e algumas tinham conotações sensuais.

Algumas comidas criadas, às escondidas, nas cozinhas dos conventos da época, tinham formatos eróticos como o pão cacetinho, que naquele tempo tinha o formato do órgão genital masculino mesmo e o pão da água, famoso pelo formato de bumbum. Porém, essas criações eram às escondidas da madre superiora.

Mas os sentidos proibidos das receitas não ficaram restritos apenas aos romances proibidos dos conventos.

Ainda segundo historiadores, esses pães funcionavam como códigos sensuais. Exemplos: as mulheres quando queriam relações íntimas comuns mandavam pães cacetinhos embrulhados aos amantes. Porém, quando queriam algo mais quente, por trás, enviavam o pão da água com o formato de bumbum.

Em Curitiba, o comércio do pão da água já existia desde a época em que o local se chamava Vila Nossa Senhora da Luz, pois a receita foi trazida pelos portugueses, mas já não tinha o sentido erótico.

Na capital do Paraná, era comum encontrar o pão da água em panificadoras de bairros até o ano de 2015. Depois o famoso pão bundinha foi sumindo aos poucos.

O pão da água foi retirado, junto com as padarias pequenas de bairros, pelas fórmulas prontas que a indústria da panificação começou a enfiar goela abaixo dos curitibanos.

Mas ainda é possível encontrar esse pão nas seguintes panificadoras de Curitiba: A Camponesa, Delícias do Batel, Brioche e Aquarius Curitiba.

Luciana do Rocio Mallon

#lucianadorociomallon #paodaagua

 

 

 


 

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