terça-feira, 2 de abril de 2019

Em Defesa da Palavra Conge


Em Defesa da Palavra “Conge”
O Visconde falou à Princesa Ace de Leve:
- Não sei o porquê estão caçoando da autoridade que falou “conge” ao invés de cônjuge. Pois ela está certa. Afinal, num casamento tanto o marido quanto a esposa perdem tudo o que ficou no meio de suas vidas. Se no meio da palavra cônjuge tem a sílaba “ju” é normal que ela suma no meio de um relacionamento desgastado de anos.
A princesa comentou:
- Tem razão!
- O casamento faz as pessoas perderem muitas oportunidades que ficam no meio da vida.
- Já com relação à palavra cônjuge, quando a autoridade falou “conge” houve um fenômeno linguístico normal chamado metaplasmo, por supressão de som, através da haplologia. Neste caso a sílaba do meio não quis aparecer. A língua é viva, por isto está sempre mudando.
- Fora o preconceito linguístico!
- Viva ao bem-te-vi que agora só fala “vi” porque sua “conge” lhe roubou o bem!
- Afinal o hábito não faz o monge
Mas o casamento desgastado faz o “conge”
Pois quem foge do “conge” e vira monge
Cria asas e voa para longe
Porque largou a sílaba “ju”, de juntos, que estava no cônjuge.
Luciana do Rocio Mallon






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