domingo, 6 de janeiro de 2019

Verbo, Verba e Verbena


Verbo, Verba e Verbena
Não sou rica, não possuo verba
Sou pobre poeta, só tenho verbo
Não sou escrava, apenas serva
Do poema do chicote incerto

Quando o verbo beija um poema
No jardim nasce a leve verbena
Com o cheiro das letras floridas
Que curam traumas e feridas

Nunca fui linda princesa e nem tenho verba
Sou uma vela acesa no túmulo do verbo
Que se transforma em poetisa no quintal da miragem
Onde há uma verbena azul e solitária na paisagem.
Luciana do Rocio Mallon



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