Sou a Favor das
Campanhas: Minha Casa Não é Motel e Criança Não Namora Nem Por Brincadeira
Um mês atrás uma
notícia chocou o país:
“ – Mulher de treze
anos foi morta por marido de dezessete, ela morava na casa da sogra.”
Logo tomei um susto e
me perguntei:
- Mulher de treze anos?
No mesmo segundo, cheguei
à seguinte conclusão:
- Não existe adulta com
treze anos. Pois com esta idade a pessoa ainda é uma menina, praticamente, uma
criança. Aliás, lugar de menor é estudando e não cuidando de marido.
Infelizmente, este tipo
de notícia aumenta a cada dia devido a fatores como: sexualização precoce e
falta de preparo dos pais num mundo tão globalizado.
Hoje, aumentou o número
de mães que permitem que seus filhos levem os namorados para dormir, à noite,
em casa. Pois elas têm a visão errônea de que dentro das residências eles
estarão seguros. Mas se esquecem que a maioria dos crimes passionais acontecem
dentro dos lares. Pois, cresceu o número de crimes onde o namorado assassina a
parceira dentro das residências dos pais dela, onde geralmente o namoro liberal
é permitido. Outro problema é que muitos destes pais, que permitem que seus
filhos tenham relacionamentos sem censuras, não levam suas filhas aos ginecologistas
logo que elas menstruam. Aliás, muitos nem sequer conversam sobre gravidez
precoce e Aids, apenas abrem as portas de casa para a liberdade. Sem falar que
um adolescente sexualizado perde fases do seu crescimento corporal, cognitivo e
espiritual. Pois passa da infância para a fase adulta num piscar de olhos.
Nos anos 90, conheci
uma diretora de escola que permitia que sua filha, na época com doze anos,
usasse pílula anticoncepcional para transar com o namorado. Até hoje isto me
choca.
Vendo estas cenas,
chego à conclusão de que não é à toa que as pessoas se apavoram quando digo que
nunca tive relações sexuais com 44 anos de idade. Pois os valores estão
trocados.
Pelos fatores citados
acima é que sou a favor das campanhas: Minha Casa Não é Motel e Criança Não
Namora Nem Por Brincadeira. Isto não é uma questão de moralismo e sim de saúde
pública.
Luciana do Rocio Mallon
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