quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Ele Disse: É Fácil Dizer Eu Te Amo, Difícil é Falar Eu Te Banco

Ele Disse: É Fácil Dizer Eu Te Amo, Difícil é Falar Eu Te Banco
Ele disse com o seu olhar fingindo amargura
É fácil, rápido e fugaz dizer “eu te amo”
Porém, eu queria ver você no meio da loucura
Sussurrando e gemendo um “eu te banco”

Mas a minha alma bateu suas asas de colibri
E, rapidamente, resmunguei e respondi:
Eu digo eu “te” banco, desde que seja o banco da praça
Porque nele existiram beijos e abraços cheios de graça

Eu não falo eu “te”banco, mas digo eu “te” cadeira de balanço
Com aquele “vai e vem” no ritmo da canção da felicidade
Que ao som dos pássaros lunares sempre danço
Calçando a sapatilha rosa e delicada da suavidade

Eu não digo eu “te” banco, porém falo eu “te” puff
Que é filho da macia almofada com a travessa banqueta
Por isto o carinho dele não ilude
A sua alma interesseira e xereta!

Eu não digo eu “te” banco, eu falo eu “te” divã
Onde você confessa todas as suas fantasias
Uma por uma, sem pressa, até de manhã
Na análise psicológica de suas poesias

Eu não falo eu “te” banco, pois não dou dinheiro
Em suas mãos que me transformam em ioiô
Você seduz o meu espírito por inteiro
Com o seu olhar perigoso de gigolô.
Luciana do Rocio Mallon


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