Ele Disse: É
Fácil Dizer Eu Te Amo, Difícil é Falar Eu Te Banco
Ele disse
com o seu olhar fingindo amargura
É fácil,
rápido e fugaz dizer “eu te amo”
Porém, eu
queria ver você no meio da loucura
Sussurrando
e gemendo um “eu te banco”
Mas a minha
alma bateu suas asas de colibri
E,
rapidamente, resmunguei e respondi:
Eu digo eu “te”
banco, desde que seja o banco da praça
Porque nele
existiram beijos e abraços cheios de graça
Eu não falo
eu “te”banco, mas digo eu “te” cadeira de balanço
Com aquele “vai
e vem” no ritmo da canção da felicidade
Que ao som
dos pássaros lunares sempre danço
Calçando a
sapatilha rosa e delicada da suavidade
Eu não digo
eu “te” banco, porém falo eu “te” puff
Que é filho
da macia almofada com a travessa banqueta
Por isto o
carinho dele não ilude
A sua alma
interesseira e xereta!
Eu não digo
eu “te” banco, eu falo eu “te” divã
Onde você
confessa todas as suas fantasias
Uma por uma,
sem pressa, até de manhã
Na análise
psicológica de suas poesias
Eu não falo
eu “te” banco, pois não dou dinheiro
Em suas mãos
que me transformam em ioiô
Você seduz o
meu espírito por inteiro
Com o seu
olhar perigoso de gigolô.
Luciana do
Rocio Mallon
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