terça-feira, 4 de outubro de 2016

Abuso e Sedução de Mulheres Em Estágio Terminal, uma Triste Realidade Que Poucos Falam

Abuso e Sedução de Mulheres Em Estágio Terminal, uma Triste Realidade Que Poucos Falam
Em 1976, Clara era uma professora de pré-escola que não tinha namorados. Além de somente fazer o seguinte trajeto: de casa para o trabalho e do trabalho para casa.
Um dia, esta jovem foi atropelada e ficou em estado de coma. Um ano se passou e descobriram que esta moça estava grávida. No começo, dona Helen, a mãe da professora pensou que o bebê poderia ser de algum namorado secreto. Mas depois, verificou que as datas não batiam. Infelizmente, Clara tinha sido abusada, dentro do próprio hospital, durante o estado de coma.
Em 1983, Jane era uma empresária casada e com dois filhos. Uma noite ela teve um acidente e ficou em estado de coma. Porém, no dia em que seu marido foi visita-la, ele pegou um desconhecido tendo relações com sua mulher desacordada.
Em 1986, Renata era uma adolescente em estágio terminal de Câncer, que durante seu internamento, passou a receber visitas constantes de um rapaz desconhecido, que fingiu sentimentos por ela. Resultado: depois de ter tido relações íntimas com a doente, o moço desapareceu. Renata entrou em depressão, fato que diminuiu mais ainda sua resistência imunológica e por isto a jovem veio falecer cinco dias depois.
Em todos os casos descritos acima houve abuso de mulheres em estágio terminal, que nem sequer tinham como se defender. Todos os anos, várias moças sofrem este tipo de abuso dentro de hospitais.
Precisei me colocar no lugar delas porque tenho a saúde frágil e, talvez, um dia esta mesma situação venha acontecer comigo. Tenho pânico de entrar em estado de coma e um tarado abusar do meu corpo. Apesar de eu ser ace, orientação das pessoas que não sentem atração sexual, sou muito carente na parte afetiva. Por isto possuo medo de entrar em estágio terminal e ser seduzida por um homem qualquer que me dê atenção, já que sou solteira e solitária.
Para evitar situações como estas citadas, acima, é necessário mais vigilância nos hospitais e rigor na identificação dos visitantes. Além da exigência de testes psicológicos na contratação de funcionários neste tipo de estabelecimento, afinal hospital trabalha com seres humanos em estado de fragilidade.
Luciana do Rocio Mallon



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