Abuso e
Sedução de Mulheres Em Estágio Terminal, uma Triste Realidade Que Poucos Falam
Em 1976,
Clara era uma professora de pré-escola que não tinha namorados. Além de somente
fazer o seguinte trajeto: de casa para o trabalho e do trabalho para casa.
Um dia, esta
jovem foi atropelada e ficou em estado de coma. Um ano se passou e descobriram que
esta moça estava grávida. No começo, dona Helen, a mãe da professora pensou que
o bebê poderia ser de algum namorado secreto. Mas depois, verificou que as
datas não batiam. Infelizmente, Clara tinha sido abusada, dentro do próprio
hospital, durante o estado de coma.
Em 1983, Jane
era uma empresária casada e com dois filhos. Uma noite ela teve um acidente e
ficou em estado de coma. Porém, no dia em que seu marido foi visita-la, ele
pegou um desconhecido tendo relações com sua mulher desacordada.
Em 1986,
Renata era uma adolescente em estágio terminal de Câncer, que durante seu
internamento, passou a receber visitas constantes de um rapaz desconhecido, que
fingiu sentimentos por ela. Resultado: depois de ter tido relações íntimas com
a doente, o moço desapareceu. Renata entrou em depressão, fato que diminuiu
mais ainda sua resistência imunológica e por isto a jovem veio falecer cinco
dias depois.
Em todos os
casos descritos acima houve abuso de mulheres em estágio terminal, que nem
sequer tinham como se defender. Todos os anos, várias moças sofrem este tipo de
abuso dentro de hospitais.
Precisei me
colocar no lugar delas porque tenho a saúde frágil e, talvez, um dia esta mesma
situação venha acontecer comigo. Tenho pânico de entrar em estado de coma e um
tarado abusar do meu corpo. Apesar de eu ser ace, orientação das pessoas que
não sentem atração sexual, sou muito carente na parte afetiva. Por isto possuo
medo de entrar em estágio terminal e ser seduzida por um homem qualquer que me
dê atenção, já que sou solteira e solitária.
Para evitar
situações como estas citadas, acima, é necessário mais vigilância nos hospitais
e rigor na identificação dos visitantes. Além da exigência de testes psicológicos
na contratação de funcionários neste tipo de estabelecimento, afinal hospital trabalha
com seres humanos em estado de fragilidade.
Luciana do
Rocio Mallon
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