quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Ser Chamado de Margarida Não é Ofensivo

Ser Chamado de Margarida Não é Ofensivo
Uma idosa ao ver a funcionária que não aparecia há horas, cantou:
- Apareceu a Margarida...
- Olé, olê, olá...
Então ela reclamou:
- Não sou margarida!
- Sou ser humano!
Logo me intrometi:
- Calma!
- Ser chamada de margarida não é algo ofensivo!
- Afinal, nos causos e nas tradições, esta flor é considerada o símbolo de inocência e pureza. Pois ela é considerada mais meiga do que a rosa porque esta última é considerada bonita, mas traiçoeira por causa dos espinhos. Mas, existe uma lenda afirmando que a margarida é a filha de um girassol com uma rosa deficiente, pois não tinha espinhos. A margarida também tem fama de vidente amorosa, por isto existe a brincadeira chamada “Bem-Me-Quer e Mal-Me-Quer” onde as donzelas arrancam pétala por pétala da margarida para adivinhar se o amor platônico tem chances de dar certo. Já, a música chamada Apareceu a Margarida veio da Idade Média, e, também tem a origem numa estória. Dizem que, naquela época, existia uma cigana chamada Margarida especialista em trabalhos de amor. Então ela foi convidada para trabalhar num castelo. Porém, uma mística que morava no local, ficou com inveja da moça e transformou a pobre numa flor que nunca morria. Deste jeito, as donzelas passaram a fazer a brincadeira do “Bem-Me-Quer” e “Mal-Me-Quer” com ela para saber dos seus futuros amados. O curioso é que as pétalas desta margarida sempre renasciam depois. Diz o mito que sempre no primeiro dia de primavera, esta flor transformava-se, novamente, em humana e por isto surgiu esta música:
“ Apareceu a Margarida, olé, olê, olá...”
Portanto, ser chamada de margarida não é algo ofensivo.
Luciana do Rocio Mallon




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