Lenda da
Brincadeira da Carteira com o Fio de Nylon
Uma das
brincadeiras mais populares, de antigamente, era o jogo da carteira com o fio
de nylon. Nesta pegadinha, a pessoa amarrava uma carteira com um fio de nylon,
jogava este objeto na calçada e quando alguém passava, puxava o fio.
Porém o que
muita gente não sabe é que esta brincadeira tem a origem numa lenda.
No século
dezenove havia um menino muito pobre chamado Zezinho. Um dia ele disse:
- Hoje eu
acharei dinheiro na rua, nem que o Diabo me leve.
Então ele
foi trabalhar como engraxate no centro da vila, onde morava. Quando no caminho
de volta para a casa, de repente, ele avistou uma carteira no chão. No momento
em que o garoto abaixou-se, um cavalo atropelou o pobre que acabou morrendo.
Porém sua
alma ficou vagando na Terra e seu espírito começou a aparecer em formato de
menino para ensinar uma pegadinha para crianças, onde elas colocavam fio de
nylon em uma carteira velha e faziam com que as pessoas tentassem pegar este
objeto. Porém elas tinham que fazer o jogo com seriedade, senão Zezinho
aparecia no pesadelo delas.
Uma vez, em
1989, meu primo tentou fazer este jogo. Assim ele amarrou uma carteira com o
fio de nylon, jogou o objeto pela janela
e toda vez que alguém tentava pegar a carteira, ele puxava o fio. Porém, este meu
parente debochou demais das “vítimas”. Quando uma idosa abaixou-se para pegar a
carteira, ele fez o objeto voar através do fio e gritou imitando uma voz
diabólica:
- Sou o
espírito que perdeu esta carteira e depois morreu!
Deste jeito,
a velhinha saiu correndo toda assustada.
Após isto,
apareceu um homem careca e barbudo tentando
pegar o objeto que estava no chão. Desta maneira meu primo exclamou:
- Colocou o
cabelo na cara ?!
Deste jeito,
o rapaz falou um palavrão.
Naquela noite
meu primo teve pesadelo com um garoto que disse:
- Sou
Zezinho, o verdadeiro fantasma da carteira do fio de nylon. Estou aqui porque
você não brincou com seriedade e humilhou as pessoas. Portanto eu proíbo você
de realizar esta pegadinha. Pois um dia eu morri por causa de carteira
semelhante.
Naquela
madrugada este meu parente acordou chorando e depois me contou sobre este
sonho.
Luciana do
Rocio Mallon
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