sábado, 17 de setembro de 2016

Lenda da Maria da Paixão da Rua Monsenhor Celso

Lenda da Maria da Paixão da Rua Monsenhor Celso
Reza a lenda que no século dezenove, onde hoje é a Rua Monsenhor Celso em Curitiba, morava uma senhora muito braba conhecida como Maria da Paixão. Dizem que o casarão dela ficava no meio desta rua e ela não deixava ninguém passar, pois quem teimasse levava um tiro, de espingarda, no traseiro. O problema é que aquela rua era importante para o crescimento do lugar. Mas ninguém conseguia abrir a cabeça da Maria da Paixão.
Havia na região, onde é a Lapa hoje, uma menina chamada Rosa que tinha fama de santa, pois fazia milagres. Além de acalmar animais selvagens e pessoas com transtornos neurológicos. Por isto um padre resolveu trazer esta garota para tentar convencer Maria da Paixão a deixar as pessoas, pelo menos, a passarem pelo meio do seu casarão.
Então Rosa bateu palmas na mansão da senhora braba, que olhou a garota pela janela, porém não atendeu a pobre. Deste jeito a menina pulou o muro. Assim Maria da Paixão aproximou-se da garota com sua espingarda. Porém Rosa colocou um cravo dentro da arma da mulher, que no mesmo instante, baixou a guarda e começou a chorar. Deste jeito as duas foram conversar na mansão e Rosa convenceu Maria da Paixão a vender o terreno, com a casa, ao governo para que a cidade evoluísse.
Reza a lenda que se você deseja fazer um pedido, basta levar um cravo até a Rua Monsenhor Celso e fazer uma oração à Rosa que você será atendido.
Também dizem que o espírito de Maria da Paixão continua na Rua Monsenhor Celso, onde ficava sua mansão, e que seu fantasma aparece com roupas antigas e espingarda na mão nas noites de Lua Cheia exclamando:
- Não se aproxime da minha casa!
Luciana do Rocio Mallon






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