Lenda da
Maria da Paixão da Rua Monsenhor Celso
Reza a lenda
que no século dezenove, onde hoje é a Rua Monsenhor Celso em Curitiba, morava
uma senhora muito braba conhecida como Maria da Paixão. Dizem que o casarão
dela ficava no meio desta rua e ela não deixava ninguém passar, pois quem
teimasse levava um tiro, de espingarda, no traseiro. O problema é que aquela
rua era importante para o crescimento do lugar. Mas ninguém conseguia abrir a
cabeça da Maria da Paixão.
Havia na
região, onde é a Lapa hoje, uma menina chamada Rosa que tinha fama de santa,
pois fazia milagres. Além de acalmar animais selvagens e pessoas com
transtornos neurológicos. Por isto um padre resolveu trazer esta garota para
tentar convencer Maria da Paixão a deixar as pessoas, pelo menos, a passarem
pelo meio do seu casarão.
Então Rosa
bateu palmas na mansão da senhora braba, que olhou a garota pela janela, porém
não atendeu a pobre. Deste jeito a menina pulou o muro. Assim Maria da Paixão
aproximou-se da garota com sua espingarda. Porém Rosa colocou um cravo dentro
da arma da mulher, que no mesmo instante, baixou a guarda e começou a chorar.
Deste jeito as duas foram conversar na mansão e Rosa convenceu Maria da Paixão
a vender o terreno, com a casa, ao governo para que a cidade evoluísse.
Reza a lenda
que se você deseja fazer um pedido, basta levar um cravo até a Rua Monsenhor
Celso e fazer uma oração à Rosa que você será atendido.
Também dizem
que o espírito de Maria da Paixão continua na Rua Monsenhor Celso, onde ficava
sua mansão, e que seu fantasma aparece com roupas antigas e espingarda na mão
nas noites de Lua Cheia exclamando:
- Não se
aproxime da minha casa!
Luciana do
Rocio Mallon
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