domingo, 11 de setembro de 2016

Lajetel da Praça João Cândido

Lajetel da Praça João Cândido

Na Praça João Cândido, atrás da escadaria
Existe um espaço para qualquer amor proibido
Onde as lágrimas transformam-se em Poesia
Com a ajuda da fada suave e do esperto cupido
Existe um lajetel onde ninguém sai arrependido!

No lajetel da Praça João Cândido
Dá para ouvir um lindo cântico
Vindo da meiga voz de um querubim
Que abençoa uma paixão sem fim!

A noiva do belvedere admira o lajetel
Debruçada, toda de branco, na janela
Ela sabe que um amor secreto é cruel
No coração puro de uma donzela!

Mas quando o namoro é proibido pela família
O lajetel vira uma nuvem de estrelas cintilantes
Onde a lua-de-mel tem sabor de baunilha
No peito aflito e sincero dos amantes!

Os fantasmas dos guardiões das ruínas
Sabem que os casais constroem um castelo
Quando as namoradas são bailarinas
Um amor proibido fica mais belo

Pois elas dançam conforme a melodia
Por isto encontram seus amados no lajetel
Depois do abraço atrás da escadaria
Elas sentem o beijo com sabor de mel!

Na Praça João Cândido, atrás da escadaria
Existe um espaço para qualquer amor proibido
Onde as lágrimas transformam-se em Poesia
Com a ajuda da fada suave e do esperto cupido
Existe um lajetel onde ninguém sai arrependido.
Luciana do Rocio Mallon






Nenhum comentário:

Postar um comentário