No Jardim da
Poesia, a Rosa Ficou “P da Vida” e Virou Prosa
No doce
jardim da Poesia
Morava a
suave e linda rosa
Cheia de
emoção e harmonia
Toda leve,
contente e formosa
Porém, numa
tarde, um fofoqueiro
Que da
mentira, era um escravo
De um jeito
cruel e traiçoeiro
Cantou que a
rosa brigou com o cravo
Então esta
rosa ao lado da margarida
Com este
boato, sentiu-se muito ferida
Por isto a
pobre ficou “p da vida”
Com a alma
toda sofrida
Assim no
meio daquele fuzuê
A misteriosa
e polêmica letra “p”
Foi à frente
da braba e indignada rosa
Assim,
aconteceu uma mágica maravilhosa
A rosa
transformou-se em Prosa na Literatura
No meio do
roseiral da mais pura ternura!
A difamação
pode destruir até uma flor,
Ou,
transformar suas pétalas em um causo
No meio de
uma fofoca cheia de terror
Há um
espetáculo que merece aplauso
Por causa de
uma triste e depressiva calúnia
Uma lágrima
transformou-se em petúnia
E a tão
corajosa e famosa rosa
Virou uma
perfumada Prosa.
Luciana do
Rocio Mallon
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