Reflexão Sobre Vídeos Íntimos na Rede
Homens cafajestes que filmam relações íntimas com
suas parceiras e colocam os vídeos na Internet estão cada vez mais recorrentes.
O problema são os transtornos que esta exposição pode causar às vítimas, como
por exemplos: perda de emprego e bullying.
A contradição é que a sociedade fica escandalizada
ao ver o vídeo de uma mulher transando, como se ninguém na face da terra
tivesse relações sexuais. Isto ultrapassa os limites da hipocrisia.
Mas, não é somente as pessoas que possuem vida
sexual ativa que correm riscos de terem suas imagens íntimas rodando na mídia.
Eu, por exemplo, nunca transei, mesmo assim corri este tipo de risco.
Há cinco anos, me matriculei num curso de Cuidador de Idosos, onde a maioria dos estudantes era mulher. Porém, no meio da turma, havia uma rapaz cujo os hormônios estavam a todo o vapor, pois ele não parava de mexer com as alunas de várias maneiras.
O problema é que o banheiro do curso era coletivo, portanto era “unissex”, afinal tanto os homens quanto as mulheres poderiam usá-lo, já que tinha somente uma privada. Certa vez, fui fazer minhas necessidades fisiológicas neste toalete, quando, de repente, acabou a luz dentro dele. Então, como um raio, vi uma luzinha brilhar em cima do armário. Assim me aproximei do objeto e notei que se tratava de um telefone celular, com câmera, que estava ligado. Deste jeito, saí do banheiro e perguntei para a turma:
- Quem esqueceu este aparelho dentro do banheiro?
Então, o rapaz dos hormônios aflorados, exclamou:
- Fui eu!
Logo, fiquei preocupada e pensei:
- Será que a intenção dele era filmar as intimidades das mulheres dentro do banheiro?
- Há quanto tempo este aparelho estava dentro do toalete?
- Já pensou se ele colocou minhas imagens íntimas na Rede Mundial de Computadores?
Há cinco anos, me matriculei num curso de Cuidador de Idosos, onde a maioria dos estudantes era mulher. Porém, no meio da turma, havia uma rapaz cujo os hormônios estavam a todo o vapor, pois ele não parava de mexer com as alunas de várias maneiras.
O problema é que o banheiro do curso era coletivo, portanto era “unissex”, afinal tanto os homens quanto as mulheres poderiam usá-lo, já que tinha somente uma privada. Certa vez, fui fazer minhas necessidades fisiológicas neste toalete, quando, de repente, acabou a luz dentro dele. Então, como um raio, vi uma luzinha brilhar em cima do armário. Assim me aproximei do objeto e notei que se tratava de um telefone celular, com câmera, que estava ligado. Deste jeito, saí do banheiro e perguntei para a turma:
- Quem esqueceu este aparelho dentro do banheiro?
Então, o rapaz dos hormônios aflorados, exclamou:
- Fui eu!
Logo, fiquei preocupada e pensei:
- Será que a intenção dele era filmar as intimidades das mulheres dentro do banheiro?
- Há quanto tempo este aparelho estava dentro do toalete?
- Já pensou se ele colocou minhas imagens íntimas na Rede Mundial de Computadores?
Assim, ele arrancou o aparelho das
minhas mãos com violência, como se estivesse tentando esconder alguma coisa
errada.
Logo refleti: bem se o cara lançar
minhas imagens fazendo necessidades fisiológicas, isto não será tão prejudicial
assim, particularmente, para mim. Afinal, sou solteira e tenho condições de
trabalhar como autônoma. Bem, se alguém viesse fazer bullying comigo por causa
das minhas imagens defecando, eu responderia deste jeito:
- Você nunca cagou na vida ?
- O que houve foi uma sacanagem, pois me
pegaram desprevenida!
O foco, naquele momento em questão, é que
se o rapaz colocasse as imagens das outras colegas, no banheiro, iria
prejudicá-las porque a maioria era casada, com filhos e tinha emprego formal.
Conclusão: cafajestes com câmeras nas
mãos são perigosos crápulas. Mas, canalhas com celulares escondidos são
verdadeiros “Dráculas” sugadores de sangue e manipuladores da hipocrisia.
Luciana do Rocio Mallon
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