terça-feira, 6 de abril de 2021

Um Mosquito Mordeu Meu Pescoço

 

Um Mosquito Mordeu Meu Pescoço

 

Um mosquito mordeu meu pescoço,

Na pele marfim, fez uma bola carmim

Gerando um tumulto com alvoroço

Numa confusão chata e sem fim!

 

Um mosquito mordeu meu pescoço

Gerando ciúmes ao meu inseguro ficante

Que acusou-me de traição com qualquer insosso

Mas iluminei o discurso como um brilhante diamante

 

Quem me picou foi um pernilongo

E não o esperto coelho Pernalonga

Mas o moço com um discurso longo

Teve a audácia de me chamar de sonsa

 

Um mosquito mordeu meu pescoço

Ainda bem que foi na carne e não no osso

Tomara que não seja o mosquito da dengue

Por causa de uma picada estou passando perrengue.

Luciana do Rocio Mallon

 

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