Um Mosquito
Mordeu Meu Pescoço
Um mosquito
mordeu meu pescoço,
Na pele
marfim, fez uma bola carmim
Gerando um
tumulto com alvoroço
Numa
confusão chata e sem fim!
Um mosquito
mordeu meu pescoço
Gerando
ciúmes ao meu inseguro ficante
Que acusou-me
de traição com qualquer insosso
Mas iluminei
o discurso como um brilhante diamante
Quem me
picou foi um pernilongo
E não o
esperto coelho Pernalonga
Mas o moço
com um discurso longo
Teve a
audácia de me chamar de sonsa
Um mosquito
mordeu meu pescoço
Ainda bem
que foi na carne e não no osso
Tomara que
não seja o mosquito da dengue
Por causa de
uma picada estou passando perrengue.
Luciana do
Rocio Mallon
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