Os Analfabetos do Futuro
O escritor, Alvin Toffler, disse que: “O analfabeto do século
XXI não será aquele que não sabe nem ler e escrever. Mas aquele que não
consegue aprender e desaprender.”
Realmente a vida é uma lição constante onde precisamos
absorver os conhecimentos de cada tarefa.
Porém num futuro, não muito distante, existirão os
analfabetos digitais e os analfabetos emocionais.
Hoje, vemos nas ruas crianças de apenas cinco anos, de idade,
usando celulares de última geração antes de serem alfabetizadas formalmente.
Isto, realmente, corta o encanto da infância. Porém é um conhecimento
necessário para os pequenos. Pois há escolas que usam a tecnologia em seus
métodos de alfabetização. Sem falar que, praticamente, todos os empregos exigem
este conhecimento.
Os pais podem permitir o acesso de seus filhos aos “smartphones”.
Porém com certas limitações, como por exemplos: as crianças não podem ter
acesso à senha do aparelho, pois isto deve ser monitorado, exclusivamente,
pelos adultos e todo o contato por tecnologia precisa ser vigiado pelos pais
para evitar ataques de pedófilos. Sem falar que o acesso ao smartphone e ao
computador deve ser com horário estipulado para não viciar a criança apenas
nesta atividade.
Aqui os responsáveis necessitam ter a consciência de que os
menores, também, precisam de atividades físicas e brincadeiras reais com
amiguinhos, sempre monitorados por adultos, porque isto é essencial para o
desenvolvimento da interação. Pois é possível alternar atividades tecnológicas
com exercícios físicos de uma forma balanceada.
Hoje, até para as profissões mais simples o uso do celular é
essencial. Pois vejo empregadas domésticas e zeladoras recebendo ordens dos chefes
e patrões através do Whats, programa de mensagens instantâneas de celular.
Outras exigências, deste século, são os desenvolvimentos da
inteligência emocional onde entram o equilíbrio mental e a empatia. Numa época
em que há câmeras de vigilância por todas as partes, ser uma pessoa de atitudes
sensatas é fundamental. Pois quaisquer brigas ou destemperos podem ser filmados
e postados na Internet, em tempo real, atos que provocam até desemprego para
uma pessoa de gênio forte. Sem falar que a empatia, o dom de se colocar no
lugar do outro, é cada vez mais fundamental para quem é empreendedor ou
trabalha no comércio porque o segredo para uma boa venda é se colocar no lugar
do cliente. Aliás, no dia-a-dia, quem se imagina na pele da criatura que sofre,
se frustra menos e produz mais.
Assim qualquer pessoa precisa estar ligada nos avanços da
tecnologia sem se esquecer do equilíbrio espiritual através da compaixão do
semelhante para evitar ser um analfabeto do futuro.
Luciana do Rocio Mallon
Prezada Luciana
ResponderExcluirIrretocável e reflexivo.
Parabéns
bjo.
João Luiz