quarta-feira, 15 de maio de 2019

Muitas Vezes, os Efeitos Colaterais de uma Boa Ação São o Desprezo e a Ingratidão, Mas Eles Viram Adubo no Jardim do Amor


Muitas Vezes, os Efeitos Colaterais de uma Boa Ação São o Desprezo e a Ingratidão, Mas Eles Viram Adubo no Jardim do Amor
Várias pessoas que possuem a natureza de ajudar o próximo, acabam se decepcionando com os efeitos colaterais de fazer o bem que são o desprezo e a ingratidão.
Porém devemos lembrar que é necessário praticar as boas ações sem esperar nada em troca. Mas é necessário que os humanos tenham consideração com as criaturas que prestam ajudas e auxílios as suas pessoas.
Todo o ser de excelente índole sabe que quando recebe o favor de alguém, não pode ser ingrato e nem maltratar seu benfeitor. O problema é que nem todo mundo possui um bom carácter. Por isto quem pratica o bem precisa estar imune às maldades dos egoístas. Existe um causo que retrata esta situação muito bem:
Era uma vez, numa cidade, uma idosa muito bondosa. Numa noite de inverno, um jovem descalço bateu em sua porta:
- Preciso de meias para meus pés.
A anciã deu um par de meias, que ela tinha acabado de confeccionar, ao rapaz.
Quando a primavera chegou, o mesmo moço jogou estas meias que estavam sujas no quintal da velhinha, que reconheceu a sua costura. Mesmo assim disse:
- Que bom que o garoto jogou as meias imundas no meu quintal. Isto é sinal que ele não precisa mais destas peças. Como necessito de pano de chão, lavarei estas meias para usar como trapos de limpeza.
Naquele mesmo dia, uma moça maltrapilha bateu em sua porta e exclamou:
- Estou com fome e preciso de um prato de comida!
A idosa pegou um prato e deu parte de seu almoço à mendiga. Mas algumas horas depois, esta mesma moradora de rua defecou na frente do seu portão, onde existia um jardim vazio. A velhinha, sem reclamar, enterrou o excremento na mesma terra. Porém, misteriosamente, quinze dias depois surgiram flores maravilhosas no mesmo local.
Portanto, nunca devemos deixar de praticar o bem. Pois é possível transformar a ingratidão em adubo para colhermos flores no futuro. Sem falar que toda a meia velha e furada pode se transformar em trapo de limpeza.
Luciana do Rocio Mallon






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