domingo, 21 de junho de 2020

Levei Susto Ao Ver Homens Defendendo um Sequestrador e Abusador


Levei Susto Ao Ver Homens Defendendo um Sequestrador e Abusador
Anos atrás, uma moça foi sequestrada e abusada por um maníaco. Ela foi abordada ao sair do trabalho e levada à casa do tarado, onde sofreu abusos.
Depois de 24 horas, ela conseguiu escapar quando o agressor caiu em sono profundo.
Quando o suspeito foi capturado, ele disse que fez isto porque se apaixonou pela vítima e há muito tempo estava seguindo a moça. Mas não se aproximou porque teria certeza de que levaria o fora porque segundo ele as mulheres só dão chances aos homens ricos.
O pior foi ler os comentários machistas embaixo do noticiário deste fato, nas redes sociais, de homens que se escondem através do anonimato. Pois, havia frases horríveis como:
“- Mulher para se apaixonar de verdade, só sendo sequestrada mesmo!”
“- Homens comuns não têm chances, só pegando na marra. “
“ – Cara apaixonado tem o direito de fazer tudo para conquistar uma gata, até sequestrar.”
Neste ano de 2020, há menos de um mês, aconteceu situação semelhante com uma moça no Paraná. Ela foi abordada no ônibus e o maníaco levou a pobre para sua casa onde foi abusada. Mas a jovem conseguiu escapar, quando o homem dormiu. Infelizmente, opiniões machistas, como as citadas acima, ressurgiram na parte de comentários nos links desta notícia.
Por coincidência, no último mês, veio à tona um livro que aborda o assunto de forma fantasiosa, trata-se da obra intitulada 365 dias , da autora Blanka Lipinska, que é um romance polonês fictício sobre uma moça que é raptada e se apaixona pelo sequestrador. Ainda não li o livro e sou contra censura. Então não cairei na hipocrisia de dizer se a obra deve ser proibida ou não. Porém acredito que seja possível utilizar o livro para uma reflexão profunda sobre as características psicológicas de quem pratica e de quem sofre este tipo de violência.
Mas, a sociedade não pode achar normal um homem, mesmo estando apaixonado, sequestrar e abusar de uma mulher. Pois isto é uma violência que não deve ser admitida e os agressores devem ser punidos.
Luciana do Rocio Mallon













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