Na Partitura da Música da Vida É Preciso Cair Em Si

Na Partitura da Música da Vida É Preciso Cair Em Si Na pauta da canção da vida Sempre é preciso cair em si Não tropeçando na cruel ferida Para transformar-se em colibri Porque quando você olha para trás Sem querer dá a marcha ré Isto acaba com a paz lilás Expulsando a paixão e a fé Na partitura da canção do destino Sempre é preciso cair em si Puxando as cordas do sino Que exalam cheiro de “patchouli” Não basta possuir dó De quem anda só Pois é preciso ajudar Mesmo sem sair do lugar Na pauta da vida é preciso cair em si Miando como um bravo gato de rua Quem em vez de miau, só diz mi Sob a luz da sedutora Lua Onde o raio prateado não cai em mim Mas desaba no mi do felino esperto Que dorme embaixo do jasmim Porque é sempre esperto O melhor não está do lado de lá Está num suspiro que acaba em fá Porque o Sol nasce para todas as Poesias Mas as sombras surgem para as minorias Leminski dormiu bemol e acordou sustenido Um poeta, na pauta da vida, nunca fica adormecido. Luciana do Rocio Mallon

Não Pago Lanche, Mas Tenho Livros de Poesia Para Doar

Não Pago Lanche, Mas Tenho Livros de Poesia Para Doar Dias atrás, moços escreveram na minha caixa de mensagens: “ – Tia me paga, um lancho?” Sim, lancho com a letra “o” no final. Daí eu me pergunto: - O que seria um lancho? - Seria o marido da lancha, um meio de transporte marítimo? Na realidade, não tenho como pagar lanches para ninguém. Pois não possuo grana nem para os créditos no meu celular. Mas se alguém quiser livros novos de Poesia, tenho aqui para doar se a pessoa residir em Curitiba. Luciana do Rocio Mallon

Diogo Marson – Coach de Emagrecimento

Diogo Marson – Coach de Emagrecimento
Você sofre com a obesidade
Numa angústia de verdade
Em eternos tormento e sofrimento?
Contra este problema que não some com o vento
Indico Diogo Marson, coach de emagrecimento

Com ele, você aprende a fazer exercícios corporais
Mantendo uma alimentação saudável
Com componentes suaves e naturais
Pois a vida não é algo descartável!

Com o coach Diogo Marson
Você emagrece com alegria
Sem sair do nobre tom
No ritmo de uma Poesia.
Luciana do Rocio Mallon
Página do Diogo Marson:
https://web.facebook.com/diogomarsonoficial/

Sou uma Tenda Mística da Paz e Não um Barraco de Guerra

Sou uma Tenda Mística da Paz e Não um Barraco de Guerra

Sou uma tenda de magia
Feita com pano transparente
Jogo tarô e realizo simpatia
Com chás para curar toda a gente

Por isto finjo que não escuto
Provocações e xingamentos
Dentro de mim, eu sempre luto
Sem dar vazão aos maus sentimentos

Porque brigas geram barraco de guerra
E eu sou uma tenda mística da paz
Com suavidade de flores na primavera
Da chama violeta cruzando o céu lilás.
Luciana do Rocio Mallon

Streap Tease na CAN na Quarentena

Streap Tease na CAN da Quarentena
Ele falou que estava com saudade
Depois de cinco anos sem falar comigo
Eu apenas disse a verdade
Que ele era apenas um amigo

Ele perguntou se pack eu vendia
Eu confessei que não entendi
Pensei que fosse um pacote de Poesia
Que dava asas a um delicado colibri

Mas com o seu olhar, ele tocou minha pele alva
Desnudando a minha alma que queria ser salva
Eu estava com o espartilho apertado do sofrimento
Mas, de repente, seu espírito transformou-se em vento
Arrancando do meu couro todo o meu tormento

Meu colega distante arrebentou meu cinto de castidade
Pois aquele ato não foi apenas um streap tease na CAN
A cada peça retirada surgiram gotas de felicidade
Desvendando o segredo do frescor da manhã

Ele falo que estava com febre em plena quarentena
Mas que a cada poema sentia o cheiro de alfazema
A cada streap tease surge uma diferente imagem
Um desejo que cura é um deserto com miragem
Quando alguém morre, alguém vive em qualquer viagem.
Luciana do Rocio Mallon

Sou a Mistura de Todas as Mulheres Que Você Nunca Teve

Sou a Mistura de Todas as Mulheres Que Você Nunca Teve
Nesta noite, você está na cama com suspeita de Covid
Por isto seu espírito veio me fazer um convite
Para abrir os portões das lembranças escondidas
Nos vales das saudades lascivas e proibidas

Das moças que você nunca conseguiu ter
Sou a mais maluca e doida mistura
Do sonho de um impossível prazer
Que leva a sua cobiça à loucura

Tenho o sorriso da jovem que distribuía panfleto na rua
Porém que você não pegou por puro preconceito
Mas que um dia imaginou bailando, totalmente, nua
Entre as pétalas de rosas e as almofadas do seu leito

Possuo o andar da moça que limpava o piso
Com o cabelo crespo e armado, nada liso
Mas que você não disse nem sequer bom dia
Apesar de ter sentido harmonia e simpatia

Tenho o perfume da dama da encruzilhada
Que você seguiu, mas desistiu por medo
Naquela madrugada sangrenta e enluarada
Quando você voltou para a casa mais cedo

Possuo a suavidade da menina
Que sentava na primeira carteira
Sonhando em ser uma leve bailarina
Mas que você tratava na zoeira

Hoje, você está deitado com suspeita de Corona
Sua alma me beija e me transformo em chorona
Mas ainda viveremos nosso amor em outro universo
Além das estrelas na galáxia da rima e do verso
Onde a paixão não se transforma em desejo perverso

Sou a mistura de todas as mulheres que você nunca possuiu
Neste mundo de ilusões da profunda cor anil.
Luciana do Rocio Mallon

Amor Em Tempos de Coronavírus

Amor Em Tempos de Coronavírus
Em tempos de pandemia
Muitos anjos perderam uma asa
Gerando angústia e agonia
Mas muita gente ficou em casa

Desenvolvendo uma afeição interior
Pela família e pela própria residência
Síndrome de Pânico deixou de ser pavor
Transformando-se em símbolo de paciência

Em época e tempos de pandemia
Muita gente faliu e perdeu o emprego
Gerando tristeza e suicídio através do medo
Porém a solidariedade é a melhor simpatia

Oferecendo comida, abrigo, carinho e amor
A solidariedade sempre cura o mundo doente
Com doações em gestos de esplendor
Que empurram o ser humano para frente


Em época de pandemia e de doença
Paixões platônicas, guardada de anos, são declaradas
Torcendo para que o amor vença
Além das esperanças empoeiradas

Bocas são escondidas nas máscaras de escudos
Lábios querem gritar, apesar de falsos mudos
O amor em tempos de pandemia
Inspira a divina e temida Poesia.
Luciana do Rocio Mallon

Ema

O Amor Entre o Fotógrafo e a Modelo

O Amor Entre o Fotógrafo e a Modelo
Ela chegou ao seu ateliê
Querendo um book diferente
Então, tirou o seu casaco fumê
Deixando o ambiente quente

Um flash virou a flecha do cupido
Num piscar de olhos e num clique
A luz curou o espírito ferido
Cansado de escutar palpite

A modelo tirou a pesada blusa
Ficando só com uma tanga carmim
Quem ama consola e não abusa
Da musa com pele de marfim

A alma da modelo passeou em cada fotografia
Pois quando ela colocou o apertado espartilho
Tudo ao seu redor transformou-se em Poesia
Pois o trem da paixão entrou no correto trilho

Os cabelos loiros cobrindo os seios
Transformaram-se em cortinas
Nos meios dos macios lençóis alheios
Há coxas entre colchas nas conchas finas

Mas a modelo precisou partir e ir embora
Esquecendo-se de seu sutiã na câmera
Enquanto chovia com orgasmo e prazer lá fora
Nos lábios do fotógrafo ficou um sabor de tâmara

Fotografar é eternizar inesquecíveis momentos
Onde cada clique encontra muitos sentimentos.
Luciana do Rocio Mallon

Você é Alguém na Fila do Pão

Você é Alguém na Fila do Pão(Por Luciana do Rocio Mallon)
Você é alguém na fila da padaria
Quando simplesmente dá bom-dia
Para um mero desconhecido
Isto acalma seu coração aflito

Você é alguém na fila do pão, sim
Quando compra um pudim
Para doar ao morador de rua
Que dorme sob à luz da Lua

Você é alguém na fila da panificadora
Quando, gentilmente, doa
O troco que sobrou à caixa de donativos
Isto deixa seus sentimentos vivos e ativos

Você é alguém na fila do pão, com certeza
Quando dentro do outro encontra beleza.
Luciana do Rocio Mallon

Homens Que Dão Presentes e Pagam Boletos Para Mulheres São Maravilhosos

Homens Que Dão Presentes e Pagam Boletos Para Mulheres São Maravilhosos
Eu sou a escritora e mística Luciana do Rocio e vim alertar as mulheres contra os homens aproveitadores, mais conhecidos como gigolôs.
Quando tinha oito anos de idade, liguei a TV num domingo bem cedo de manhã, enquanto as outras pessoas dormiam. De repente, apareceu um clipe com uma tradução embaixo e uma cantora loira cantando. O nome da cantora era Madonna e a música era Material Girl. Achei tudo maravilhoso e comecei a dançar ao ritmo da canção.
O tempo passou e na adolescência, eu não tive namorado. Meus amores eram platônicos. Mas eu invejava minhas amigas que recebiam flores, serenatas e presentes dos namorados. Na época eu pesava 80 quilos e era masculinizada. Por isto cantavam para mim na escola a música:
- Maria Sapatão, sapatão, sapatão...
Uma vez no amigo secreto me deram uma cueca com a palavra sapatão escrita em esmalte vermelho. Naquela vez surtei, no dia seguinte entrei em Depressão e tomei veneno de rato na escola. Porém sobrevivi.
A partir daquele dia, achei que era impossível um homem se apaixonar por mim e me presentear.
O tempo passou e entrei na faculdade. Então um colega me convidou para tomar um lanche. Na hora de pagar, ele falou:
- Esqueci a carteira!
Mas eu disse:
- Só estou com o vale-transporte aqui!
De repente, ele enfiou a mão no bolso e gritou:
- Achei!
Depois numa rede social, um indiano começou a conversar comigo dizendo que queria relacionamento sério. Eu desconfiei e continuei conversando. Ele falou que queria me mandar um presente. Dias depois o indiano disse que o presente estava retido na alfândega e que precisava de 2000 reais para liberar. Assim, notei que era golpe e bloqueei a pessoa. Deste jeito, pesquisando na rede, descobri que este tipo de golpista se chama scammer e se faz de apaixonado para pegar o dinheiro das mulheres solitárias.
Em 2002, conheci um moço num sarau de shopping. Em 2003, ele voltou para a cidade dele. Em 2016, ele falou que gostaria de voltar para Curitiba. Mas que precisava de dinheiro. Eu não dei a grana. Então quando este moço voltou para a capital do Paraná, nem olhou para minha cara.
Eu admirava um amigo que tocava violão. Assim eu pedia:
- Por favor, toca violão para mim?
Mas, o rapaz preferia tocar para um ex-presidente num acampamento em frente a uma instituição no bairro Santa Cândida.
Depois um outro moço mentiu que queria namoro sério, porém não caí na lábia dele porque ele nem sequer colocava créditos no meu celular, quando eu sugeria, já que conversávamos muito pelo telefone. Após alguns meses, descobri que ele namorava três ao mesmo tempo. Para a namorada preferida, o homem deu um vestido de 300 reais e sapatos de 150. Deste jeito, Ficou óbvio que ele não queria nada sério comigo. Não que eu seja interesseira, mas se ele me desse o vestido e os sapatos para mim, talvez, eu até teria me apaixonado e aceitado o pedido de namoro.
Depois de tantas experiências negativas com estes aprendizes de gigolôs, aprendi a me valorizar. Então, um dia acordei, olhei no espelho e disse:
- Agora, eu preciso me valorizar!
- Necessito ser igual aquela menina que admirava o clipe da Madona, onde a cantora fazia uma paródia da Marilyn Monroe, do filme Os Diamantes São os Melhores Amigos de uma Garota, onde os homens ofereciam diamantes para ela. Na música a Madona praticamente passa a mensagem que estamos num mundo materialista e quando um homem realmente deseja conquistar uma mulher, de verdade, ele gasta com presentes com certeza. Homens podem até beijar e abraçar, mas só os que valem a pena são capazes de dar presentes às amadas.
Nas redes sociais, há grupos onde homens presenteiam e pagam boletos de mulheres. Lá podemos ver que o cavalheirismo e os fetiches que valorizam a mulher ainda não morreram.
Eu não sou contra a independência financeira da mulher. Pois as mulheres precisam e devem trabalhar fora. Porém o que elas não podem fazer é sustentar gigolôs tendo o amor como desculpa.
Assim, aproveitarei a oportunidade para dançar ao som da Madonna e gritar:
- Gigolô, nunca mais!
- Afinal, esta música é contra a hipocrisia, pois vivemos num mundo materialista e quem vale a pena sempre presenteia!
https://www.youtube.com/watch?v=gclSmnvKj6A&list=RDgclSmnvKj6A&start_radio=1