terça-feira, 31 de março de 2015

O Dia em Que o Maternal Se Revoltou Contra o Coelhinho da Páscoa

O Dia em Que o Maternal Se Revoltou Contra o Coelhinho da Páscoa
                                                                                                                                             
Em 1978, eu tinha quatro anos de idade e frequentava o maternal de uma escola chamada Tia Susi. Na terça-feira, da semana santa, a professora fez com que todos os alunos confeccionassem a decoração de Páscoa, como: pintura de coelhos de papel com orelhas enormes, que foram colocados em todos os lugares da sala de aula.
No dia seguinte, meu pai falou:
- Não acredite em Coelhinho da Páscoa porque ele não existe. Afinal, coelho, de verdade, é mamífero e por isto não bota ovo. Sem falar que o inventor do Coelho da Páscoa foi o comércio só para vender chocolate. Tudo isto é uma mentira para enganar as crianças.
Então, naquela quarta-feira chamei os meus colegas para a sala de aula, antes que a professora chegasse. Assim, peguei uma tesoura do meu estojo, sentei num banco e comecei a falar:
- Amigos, Coelhinho da Páscoa NÃO existe, pois coelho de verdade é mamífero e não bota ovo!
- Ele é uma invenção para vender chocolate!
- Estão enganando as crianças!
- Por isto, vamos cortar as orelhas dos coelhos da decoração!
Desta maneira, eu cortei a primeira orelha e as outras crianças seguiram o meu exemplo. Deste jeito, várias orelhas foram espalhadas pelo chão e algumas jogadas pelas janelas.
De repente, a professora entrou, ficou assustada e perguntou:
- Mas, o que é isto?
No mesmo instante, um rapaz vestido de coelho penetrou na sala e eu gritei:
- Vamos chutar e dar socos no falso Coelhinho da Páscoa!
Após isto, os pequenos começaram a agredir o moço fantasiado, que saiu correndo.
Este foi o dia em que o maternal se revoltou contra o Coelho da Páscoa.
Luciana do Rocio Mallon





segunda-feira, 30 de março de 2015

Comercial de Desodorante X Foto da Menina do Oriente Médio

Apontaram uma câmera, para mim, e eu ergui os braços.
- Por que, Tia Lu?
- Era a gravação de um comercial de desodorante.
- Poxa, eu pensei que você estava igual àquela menina do Oriente Médio.
- Aconteceu pior: o cinegrafista e o resto da produção desmaiou, porque o desodorante NÃO funcionou.
( Descobertas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​


Câmeras, Armas, Brasil e Oriente Médio-Parte 2



Nas redes sociais, a galera está comentando uma foto, do Oriente Médio, em que uma menina ergue os braços ao confundir a câmera com uma arma.
Aqui, no Brasil, uma amiga foi filmar uma criança na rua. De repente, esta mesma criança mostrou uma arma e ordenou:
- Passa a câmera, tia!
Luciana Do Rocio Mallon

Câmeras, Armas, Brasil e Oriente Médio

No Oriente Médio há criança que levanta os braços ao confundir uma câmera com uma arma. Aqui, no Brasil, temos crianças que apontam armas, de verdade, para as câmeras.
Este é o mundo em que vivemos.
( Reflexões da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​

sábado, 28 de março de 2015

Cadela de Rua Que Tornou-se Agressiva

Cadela de Rua Que Se Tornou Agressiva

Eu fui uma cadela de rua
Que uivava para a Lua
Pedindo um bom dono
No meu leve sonho

A minha alma toda faceira
Desejava ganhar uma coleira
Que seria como uma joia em meu pescoço
Sendo guiada por um cuidadoso moço

Mas, a cada pessoa que passava
Eu corria atrás e cheirava
Mas só recebia chute e pontapé
Isto me fez perder toda a fé

Em frente à escola de adolescentes
Jogavam-me pedras  ásperas e duras
Que deixavam meus ossos doentes
Com aquelas atitudes obscuras

Eu que era suave como uma brisa
Através do desprezo e violência
Tornei-me nervosa e agressiva
Sem nenhuma paciência

Então, comecei a atacar as pessoas
Sem saber se elas eram más ou boas
Fiquei com raiva e passei a babar
E a carrocinha veio me sacrificar.
Luciana do Rocio Mallon



Aconteceu em 1981

Aconteceu em 1981:
Em uma vila do bairro Uberaba, em Curitiba, um estrangeiro instalou uma mercearia.
Como ele não sabia bem a Língua Portuguesa, colocou a seguinte placa:
" Vende-se Viado".
Então, entrou um rapaz bêbado e perguntou ao dono:
- Quando custa um traveco para pagar no dia seguinte?
O dono respondeu:
- O que você disse?
O ébrio explicou:
- Quero uma noite com travesti, já na placa está dizendo: " Vende-se Viado".
O comerciante pulou do balcão e disse:
- Você quer apanhar?!
Naquele instante, eu com sete anos de idade, já tinha escutado toda a confusão e cheguei perto do comerciante:
- Não faça isto. Pois, o moço entendeu errado porque a placa está com a grafia incorreta. A escrita correta é: "Vende-se fiado". Pois, viado no Brasil é um apelido preconceituoso para homossexual.
Depois da minha fala, acabou tudo bem. Pois, o dono do estabelecimento pediu desculpas ao freguês.
Luciana Do Rocio Mallon​

sexta-feira, 27 de março de 2015

Corno em Dia de Chuva

Piada do dia:
CORNO, geralmente, age assim em dia de chuva:
A "namorida" prepara a comidinha quente, recebe o coitado com a tolha, tira a jaqueta de couro e o pobre dá um sorriso feliz.
Depois coloca a foto da mesa "farta", com miojo e salsicha, nas redes sociais dizendo:
" Cheguei nesta noite chuvosa em casa e minha namorada me recebeu tão bem: com toalha e comida quente. "
Só que na foto sai um cinzeiro com cigarro, sendo quem nem ele e nem a esposa fumam.
Muuuuuuu!
( Anedotas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​

quinta-feira, 26 de março de 2015

Lenda da Coxinha de Farofa da Lapa

Lenda da Coxinha de Farofa da Lapa

Minha amiga Michele, que faz curso de Manifestações Culturais me pediu ajuda para descobrir sobre as origens da deliciosa coxinha de farofa da cidade da Lapa, no Paraná. Então pesquisei, sobre o assunto, com amigos desta cidade e descobri a seguinte lenda:
No século dezenove existia, na cidade da Lapa, uma escrava que cozinhava tão bem que foi apelidada de Mãos de Fada. Ela converteu-se ao cristianismo, e, logo passou a cozinhar para todos os eventos da igreja.  Mãos de Fada sempre dizia:
- Mesmo que eu morra, nunca abandonarei a cozinha da igreja.       
Reza a lenda que esta senhora faleceu, de ataque do coração, cozinhando no templo numa festa religiosa em homenagem a São Benedito, o padroeiro dos escravos. A partir daquele dia, todo o ser que entrava dentro daquela cozinha sentia uma presença especial. Algumas pessoas afirmaram que viram o espírito desta doce mulher.
Cem anos depois, na década de quarenta, estava acontecendo uma festa  de São Benedito no salão paroquial do templo. O problema foi que sumiram alguns frangos assados, mas restou muita farofa que ia dentro deles. Sem falar que, também, sobrou muita massa de pastel, porém faltou o recheio.
Reza a lenda que Dona Maria, a atual voluntária, sentiu uma voz soprar no seu coração, que foi até a sua cabeça:
- Pegue a massa de pastel e enrole a farofa, que assim você salvará a festa.
Deste jeito, a moça obedeceu ao pedido e inventou a nova comida, que já no primeiro dia fez o maior sucesso. Assim, a nova delícia foi chamada de Coxinha de Farofa.
Até hoje, algumas pessoas dizem que foi o espírito de Mãos de Fada que soprou a ideia no ouvido desta voluntária.
No Dia 15 de Março de 2015, foi realizada a Primeira Festa da Coxinha de Farofa da Lapa.
Luciana do Rocio Mallon




quarta-feira, 25 de março de 2015

Vó, Quero Ser uma Mulher Rodada

Vó, Quero Ser uma Mulher Rodada      
                                                                      
Uma vez, ouvi uma gíria nada lúcida
Que deixou minha cabeça com dúvida
Um grupo de homens no meio do nada
Falou a expressão “mulher rodada”

Então, como eu era pequena
Porém nada calma e serena
Perguntei sem nenhuma dó
Para minha paciente avó:

- O que é uma mulher rodada?
Ela respondeu com uma risada:
Mulher rodada é uma namoradeira
Sapeca, atrevida e faceira

Que de tanto namorar
Só anda de roda-gigante
Nas noites leves de luar
Toda linda e deslumbrante

Então com espírito de rei
Depois, de tudo isto, pensei
Vovó, eu quero virar uma mulher rodada
Para andar de roda-gigante pela madrugada

Mas, quero namorar uma pessoa somente
Será que assim a roda-gigante me aceita?
Eu posso ser rodada sendo fiel simplesmente
Porque a Lua sempre será minha eleita

Mas, há outras maneiras de rodar
Agradando a luz divina do luar
Então, até hoje, pego minha larga saia cigana
E rodo em frente à colorida cabana

Eu e a saia rodada formamos uma só pessoa
Uma mulher rodada não é uma moça à toa!
Assim viro a carroça abóbora da Cinderella
Para rodar na mais elegante passarela

Chamar uma mulher de rodada é puro preconceito
Mulher não deve ser comparada a automóvel com motor
Rodo com saia cigana e como carroça sem nenhum defeito
Porque no final o que importa é o amor.
Luciana do Rocio Mallon










Pessoas Com Gratidão Felina

Pessoas Com Gratidão Felina
                                                          
Não existem criaturas ingratas
Que traem sem pensar no passado
O que há são seres com almas de gatas
Pulando de telhado em telhado!

Eu tenho uma gata branca
Que depois de alguma carícia
Ela se revela sincera e franca
Dando uma mordida com malícia!

Um ser que ficou devendo favor
Para o seu âmago carinho e solidário
Pode lhe dar um tapa com ardor
Com medo de ficar solitário!

Este ser tem a gratidão felina
Onde você oferece asas de cetim
Porém a pessoa é tão cretina
Que por trás lhe dá uma facada ruim

Não existem criaturas ingratas
Que traem sem pensar no passado
O que há são seres com almas de gatas
Pulando de telhado em telhado.
Luciana do Rocio Mallon





Possessão No Falso Sequestro


Era uma tarde de de inverno e eu estava na casa da amiga Kiki, que tinha perdido o filho há um ano.
Então, ligou uma criança falando:
- Mãe, fui sequestrado.
A moça respondeu ironicamente:
- Mas, isto só pode acontecer se você estiver no Centro Espírita. Pois, meu único filho faleceu.
Naquele instante, Kiki começou a chorar e a sobrinha dela, que NUNCA teve ataque epilético, começou a se debater e a falar palavras estranhas
Eu arranquei o telefone das mãos da mulher e ralhei:
- Seus bandidos, tenham pelo menos a vergonha na cara de respeitar os sentimentos das pessoas!
Depois bati o aparelho na cara dos marginais.
Porém, os bandidos ligaram de novo com o mesmo papo. Desta forma, novamente, desliguei o telefone.
.Tivemos que chamar uma ambulância para a garota. O problema é que o médico não conseguiu diagnosticar nada.
Seria alguma ação espiritual ?
Luciana Do Rocio Mallon



domingo, 22 de março de 2015

Link Para Minha Apresentação de Dança no Solar do Barão

https://www.youtube.com/watch?v=Kphn3gT9xRc&feature=youtu.be

Reinauguração da Feira do Poeta

Reinauguração da Feira do Poeta

No Largo da Ordem, bem em seu seio
Existia a famosa Feira do Poeta
Que um dia sumiu causando receio
Até no mais místico profeta!

Isto provocou muita revolta
Em todos os artistas guerreiros
Mas a Feira do Poeta está de volta
Para aquecer os corações verdadeiros

Todo poeta tem uma feira
Dentro de seu leve interior
Onde a alma é doce e faceira
Na barraca divina do amor!

Nesta feira ele vende frutas
Do pomar sagrado da poesia
Porque ele não foge das lutas
Enfrentando as dores com maestria!

A rima tem sabor de morango
Descascando qualquer abacaxi
Ao ritmo de um som de tango
Deixando um cheiro de patchuli!

Todo o bom poeta tem uma feira
Dentro do seu nobre espírito
Onde renasce uma roseira
No jardim do sonho onírico

Nesta feira tem artesanato
Onde a poesia vira escultura
Num verso que se transforma em ato
Através de um gesto cheio de ternura

Uma sala que era feita para tortura
Virou uma feira com a magia do poema
Porque toda a lágrima de loucura
Transforma-se em perfume de alfazema.
Luciana do Rocio Mallon







sábado, 21 de março de 2015

Dia da Síndrome de Down: 21 de Março

Dia da Síndrome de Down: 21 de Março
                                                                                  
Uma vez declamou um inteligente poeta           
Com espírito sobrenatural de profeta:
O portador de Down tem um cromossomo a mais
Que é o do mais puro amor com a celestial paz!

Ele é a flor azul-turquesa
Que existe no jardim
Tem uma rara natureza
Digna de um querubim

Ele é o anjo que veio ao mundo para ensinar
Uma lição divina e mágica de vida
Para todo o seu círculo familiar
Pois a esperança nunca é perdida!

Ele precisa de um estímulo sem medo
De um toque humano, ou, brinquedo
Isto não pode ser mais um segredo!

Uma vez falou um inteligente poeta
Com espírito sobrenatural de profeta:
O portador de Down tem um cromossomo a mais
Que é o do mais puro amor com a celestial paz.
Luciana do Rocio Mallon











Lenda da Cigana da Dança do Candelabro

Lenda da Cigana da Dança do Candelabro

Há dois mil anos, uma caravana de ciganos beduínos do deserto parou para armar suas tendas num oásis, dentre estas pessoas estava Surya, uma excelente dançarina. Naquele mesmo dia, ela resolveu bailar no local. Quando, de repente, o exército do Faraó aproximou-se e o imperador seqüestrou esta cigana. Assim a moça foi levada para o Egito, onde se tornou uma escrava, onde a sua principal tarefa era servir o jantar tarde da noite equilibrando um candelabro na cabeça. Como Surya era muito alegre, ela fazia isto dançando.
Um certo dia o deus Seth, rei das sombras, roubou o Sol e tudo ficou escuro. Então esta cigana resolveu orar:
- Deus Chu, príncipe da luz, traga o Sol de volta à Terra, pois tudo está morrendo aqui.
De repente, esta entidade apareceu e disse à garota:         
- Menina, Seth só devolverá a luz solar com a seguinte condição:
- Se você descer até as profundezas dançando com o candelabro acesso.
Deste jeito, a jovem aceitou a proposta e foi até ao inferno fazer seu espetáculo. Então, Seth falou:
- Sua dança, com a luz de velas na cabeça, me comoveu e por isto resolvi devolver o Sol para o céu. Mas tenho uma condição: quero que você baile esta coreografia todas as sextas de Lua cheia e que ensine as outras escravas este balé também.
Surya concordou e o Sol voltou a brilhar no mundo. Reza a lenda que assim surgiu a dança do candelabro.
A cigana do candelabro é uma entidade que ajuda nas aberturas de caminhos e na vida profissional.
Luciana do Rocio Mallon              
                                                                 







sexta-feira, 20 de março de 2015

Menina Sofre Bullying na Escola Por Causa de Comercial de Cerveja

Menina Sofre Bullying na Escola Por Causa de Comercial de Cerveja
                                                                                                                                                   
Em janeiro, de 2015, foi ao ar mais um comercial de cerveja machista, onde uma garçonete de biquíni chamada Vera serve a bebida aos homens na praia, enquanto eles mexem com a moça com gestos boçais e através do seguinte refrão de duplo sentido:
- Vem Verão...
- Sai Verão...
Uma amiga que tem uma filha chamada Vera, relatou que a garota está sofrendo bulying na escola por causa desta propaganda. No colégio, meninos em grupo ficam na frente dela, impedindo a pobre de passar, com seguinte refrão:
- Vem Verão...
- Sai Verão...
Até na hora da chamada, a garota é obrigada a escutar este bordão.
O caso já foi passado para a coordenação da escola. Mas enquanto isto a menina continua sofrendo e precisou até de acompanhamento psicológico.
Luciana do Rocio Mallon


quinta-feira, 19 de março de 2015

Um Tal de Restart Acabou


Os sites da Internet estão falando que um tal de Restart acabou.
Mas, o que é Restart?
Restart, para mim, era uma resposta da minha época de criança, quando minha mãe perguntava:
- Filha, já comeu tudo o que estava no prato?
Então, eu respondia:
- Restart.
( Confissões da Tia Lu ) 
Luciana do Rocio Mallon 

quarta-feira, 18 de março de 2015

Lenda da Cigana Mariazinha da Praia

Lenda da Cigana Mariazinha da Praia
                                                                            
Era uma vez uma cigana chamada Karla que apaixonou-se por um gadjo, ou seja, um homem não cigano, e engravidou. Então como o seu clã era muito rígido, ela fez tudo para esconder a sua gestação usando roupas largas.
Quando esta moça estava de nove meses, sua caravana decidiu acampar perto de uma praia. Naquele mesmo dia, Karla foi passear na orla deserta, sentiu contrações muito fortes e teve sua filha lá mesmo. Porém como a jovem não queria ser mãe, jogou o bebê ao mar.
Perto daquele local Dona Virgínia, uma costureira que era esposa de um pescador, estava fazendo a seguinte oração:
- Minha deusa das águas, eu sei que não posso ter filhos.
- Mas, por favor, me dê um bebê.
Naquele mesmo instante uma onda trouxe a criança abandonada por Karla, que ainda estava viva. Deste jeito, Virgínia gritou:
- Milagre!                                                                          
- Obrigada, Rainha do Mar!
Desta maneira Virgínia e Osvaldo, seu marido, batizaram a menina de Maria da Conceição.
A garota cresceu em beleza e seus maiores passatempos eram: costurar na máquina de sua mãe e brincar na beira do mar, por isto a menina ganhou o apelido de Mariazinha da Praia. Inclusive ela costurava lindas saias rodadas ciganas, com as quais costumava dançar na beira do mar.
No dia de seu aniversário de oito anos, esta garota resolveu catar conchas na praia deserta. Mas, um homem pulou em cima de Mariazinha, abusou da pequena e matou a pobre através de estrangulamento. Este crime chocou toda a aldeia.
Porém, a partir daquele dia, o espírito desta criança passou a proteger todos os menores que freqüentam a praia e ela virou uma entidade importante.
Luciana do Rocio Mallon







terça-feira, 17 de março de 2015

Ciranda das Curandeiras

Ciranda das Curandeiras
                                                   
Quando o universo criou Eva       
Fez seu corpo todo circular           
Para libertar o mundo da treva
Deixando a deusa livre para amar!

Toda a mulher é uma feiticeira
Que busca sua mestra interior
De uma maneira real e faceira
Na busca do mais puro amor

Por isto toda moça tem que dançar
Pegando na mão de outra senhora
Na roda do baile bastante circular
Para não deixar a magia ir embora
E nem o encanto sair do lugar

Quando a bruxa pega na mão da maga
A atmosfera deixa de ser triste e amarga
Para virar um ambiente cheio de liberdade
Onde a única rainha é a mais leve verdade!

Quando a curandeira pega na mão da vidente
Que, também, toca nos dedos da cigana colorida
Aparece uma mágica ardente e quente
Capaz de curar qualquer ferida
Nesta dança circular, as mulheres viram o universo
Cada uma montando a mais bela poesia de um só verso

Mão a mão, passo a passo
Na música do entrelaço
Sem perder o compasso
Esta é a ciranda das curandeiras
Nas melodias verdadeiras.
Luciana do Rocio Mallon






Doença de Crohn, Deixe-Me em Paz

Doença de Crohn, Deixe-Me em Paz

Primeiro eu não conseguia digerir
O egoísmo, a tristeza e a agonia
O intestino não deixava partir
Tudo que estragava o meu dia!

Depois a depressão criou uma ferida
E não consegui engolir mais nada
Nem uma colher pequena de comida
Pois eu sentia refluxo de madrugada!

Precisei fazer colonoscopia
E você, Crohn, estava presente
No embrulho, da surpresa, trouxe anemia
E uma dor que nunca fica ausente

Toda a vez que como uma simples maçã
Sinto, que na minha barriga, há uma serpente
Que pode ser amansada com chá de hortelã
Depois de uma dor incômoda e ardente!

Não suporto tanta febre e nem tomar Omeprazol
O único sonho que tenho é fazer um lanche ao Sol!
Doença de Crohn, deixe-me em paz
Pois dor de barriga não agüento mais.
Luciana do Rocio Mallon


segunda-feira, 16 de março de 2015

Democracia X Tirar a Roupa

Mais uma Pergunta Interessante Que Recebi “in box”:
- Tia Lu, por que na manifestação a favor do governo, realizada dia 13 de março, um homem tirou a roupa e ninguém ligou para isto?
 Mas durante a manifestação do dia 15 de março, uma ex-modelo ficou semi-nua e a mídia fez um escarcéu? Teria a ver com machismo?
Minha resposta:                                                                                                   
Toda a manifestação é uma forma de exercer a liberdade de expressão e o ato de tirar a roupa é um dos instrumentos para isto. O problema é que a nossa sociedade, realmente, é sexista. Por isto quando um homem tira a roupa, este ato quase passa por desapercebido. Porém quando uma mulher, principalmente, se for bonita se despe em público, logo a mídia sensacionalista faz um escarcéu. Até faço uma previsão: provavelmente a moça que ficou quase pelada, no protesto, será chamada para posar numa revista masculina, ou, participar de um reality show. Porém, críticas a parte, tirar a roupa numa manifestação é um direito democrático dela e isto não deve ser questionado. Inclusive, até escrevi um poema chamado DeNUcracia onde abordo o tema.
Luciana do Rocio Mallon




DeNUcracia

DeNUcracia
                             
 Não interessa e muito menos importa
Se você é de esquerda, ou, de direita
Nem se colou faixa na própria porta
Pois o que vale é a alma verdadeira!

O ideal é retirar todas as vestes
E ficar nu na avenida e na rua
Para que os raios celestes
Junto com a luz da leve Lua

Entrem no espírito da democracia
O certo é tirar as roupas do egoísmo
E também a manta repressora da agonia
Trazendo de volta a aura do otimismo
Não só numa manifestação, mas dia-a-dia!

Não interessa se você é contra ou a favor
Da oposição, ou, do próprio governo
O importante é desabafar a dor
Neste labirinto terreno!

Não importa se você é estrela ou tucano
Pois os dois dividem o mesmo firmamento
Com a magia popular de um bom cigano
Que provoca uma chuva de sentimento

O que interessa é ficar nu
Em nome da harmonia
Neste planeta tão cru
Formando uma deNUcracia.
Luciana do Rocio Mallon




Manifestação dos Coelhos da Páscoa

Reza a lenda que a próxima manifestação será a dos Coelhinhos da Páscoa.
Motivos: eles querem uma reconstituição de ânus, pois tiveram seus aparelhos danificados por botarem ovos de chocolates gigantes, que estão cada vez mais caros.
Sem falar que há uma luta de classes entre os coelhos das lojas de R$ 1,99 e os das marcas tradicionais, presentes em hipermercados.
Os coelhos mais humildes querem que seja cumprida a regra do seguinte ditado: Deste Mato Não Sai Coelho .
Já que o problema é que há lojas de R$ 1,99 até no meio do sertão.
( Descobertas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​


domingo, 15 de março de 2015

A Maquiagem da Poesia - Parte III

A Maquiagem da Poesia – Parte III
                                                                       
Fiquei confusa e sentei-me na penteadeira
Logo vi um velho estojo de maquiagem
Abri a embalagem de maneira faceira
Então comecei uma misteriosa viagem!

Passei o batom da cor carmim
Que retirou o gosto amargo e ruim
Da triste e cruel agonia
Deixando o sabor da simpatia!

Com as sombras cintilantes
Enfeitei as pálpebras brancas
Que viraram estrelas brilhantes
Brincando com as luas francas

Passei um pouco do discreto brilho
Nas minhas grossas sobrancelhas
Com o lápis fino do estribilho
Como as gotas que caem nas telhas

Nas bochechas coloquei purpurina
Feita da mais refinada e doce rima
Pincelei com o rímel dos poemas
Os meus cílios sem problemas

No pulso coloquei gotas de alfazemas

Já, no rosto coloquei pó compacto
Para causar um grande impacto
Como sou leoa, passei “rouge”
Porque o tempo corre e urge!

Passo a maquiagem da poesia
Sem exagero, para não virar o coringa
Combino as cores com harmonia
Porque a vida precisa de tinta

Porém não carrego na maquiagem
Pois é perigoso se afogar na fantasia
Esconder o rosto estraga a viagem
E apaga a mais nobre poesia

O importante é usar a pintura
 Para disfarçar a amargura
Porém sem fugir da realidade
Pois todo mundo precisa da verdade.
Luciana do Rocio Mallon










Cronipoesia

Cronipoesia
                            
Existe poeta que tem uma mágica antena
E escreve sobre o assunto do momento
Numa mistura de crônica com poema
Através de muita paixão e sentimento

Ele comenta sobre o dia-a-dia
Sem esquecer a rima e o estribilho
Numa mescla de crônica com poesia
Com emoção e bastante brilho!

Este divino, sábio e esperto poeta
Fica ligado e levando choque nas mídias sociais
Adivinhando as notícias como um profeta
Pois tem ligações com os místicos astrais

A realidade é que ele faz uma crônica
Misturada com uma criativa poesia
De uma maneira leal e harmônica
Ele inventa e cria a cronipoesia.
Luciana do Rocio Mallon




Cronipoesia

Cronipoesia
                            
Existe poeta que tem uma mágica antena
E escreve sobre o assunto do momento
Numa mistura de crônica com poema
Através de muita paixão e sentimento

Ele comenta sobre o dia-a-dia
Sem esquecer a rima e o estribilho
Numa mescla de crônica com poesia
Com emoção e bastante brilho!

Este divino, sábio e esperto poeta
Fica ligado e levando choque nas mídias sociais
Adivinhando as notícias como um profeta
Pois tem ligações com os místicos astrais

A realidade é que ele faz uma crônica
Misturada com uma criativa poesia
De uma maneira leal e harmônica
Ele inventa e cria a cronipoesia.
Luciana do Rocio Mallon




sábado, 14 de março de 2015

Ganhei uma Rosa no Dia da Mulher

Ganhei uma Rosa No Dia da Mulher
                                                                         
Ganhei uma rosa no dia 8 de março
Junto com um parabéns e um abraço
Era uma rosa delicada e branca
Mas que não era nada franca

Porque, como um raio, de repente
Como o amor estava ausente
Cada pétala começou a ficar adormecida
Enquanto cada espinho deixava a alma dolorida!

A pétala que ficou azul não significava paz
Ela era o símbolo de cada porta fechada
Na cara da mulher que luta a mais
Porém que se nega a ficar calada!

A pétala que tornou-se carmim
Significou a injusta violência
Desta sociedade má e ruim
Que nunca tem paciência!

A pétala que ficou, totalmente, amarela
Significou uma mulher lutadora sem creche
Que trabalha muito, pega ônibus e mora na favela
E não consegue ninguém para cuidar de seu moleque

A pétala que tornou-se roxa, quase lilás
Significou que uma moça é estuprada a cada segundo
Sempre por um homem ou mais de um rapaz
Causando um trauma eterno e muito profundo

Ganhei uma rosa no dia 8 de março
Junto com um parabéns e um abraço
Porém, esta rosa que tornou-se colorida
Representou toda mulher e cada sua ferida.
Luciana do Rocio Mallon








Lendas de Treze Tílias

Lendas de Treze Tílias      
Esta lenda foi contada por Dona Gertrudes, antiga moradora da cidade de Treze Tílias, localizada no oeste de Santa Catarina.
Reza a lenda que em 1933, na Áustria, alguns agricultores ficaram sem terra para plantar e por isto sonhavam em se mudar para outro país. Naquela mesma região havia uma garota chamada Hildegard que vivia escutando da sua mãe:
- Nunca vá para a floresta vermelha, pois lá tem fantasmas e mulheres enterradas em árvores.
Porém, isto sempre aguçava a curiosidade da garota.
Um certo dia, sua mãe saiu da aldeia, em direção à cidade, e avisou à menina:
- Irei até o centro com o objetivo de ver a nossa mudança para outro país. Portanto, fique em casa, comporte-se e não vá para a floresta vermelha.
Alguns minutos após a saída de sua mãe, Hidegard tomou coragem e foi até ao bosque proibido. Lá ela perdeu-se entre um circulo de tílias e passou a escutar vozes femininas que diziam:
- Socorro!                                            
- Tire-nos daqui!                                                             
- Leve-nos para outro lugar!
Deste jeito, a garota perguntou em voz alta:
- Quem são vocês?
De repente, espíritos em formatos femininos saíram de treze árvores e a mais velha disse:
- Na Idade Média, nós éramos lindas ciganas, mas fomos acusadas injustamente de bruxaria. Por isto, nos mataram e colocaram nossos corpos dentro destas árvores. Porém, há um jeito do nosso espírito se libertar, para isto você precisa pegar treze mudas de tílias e plantá-las em outro país, enquanto recita o poema Die Dreizehnlinden do escritor Wilhelm Weber, que acreditava em nossa lenda.
Desta maneira esta criança pegou as mudas das plantas e voltou para casa. Quando sua mãe chegou, disse a seguinte novidade:
- Hildegard, arrume as suas malas. Pois, iremos para o Brasil.
Assim, as duas junto com um grupo de agricultores austríacos, foram para o novo país e receberam terras no oeste do estado de Santa Catarina.
Quando chegou ao novo solo, Hildegard logo plantou as mudas de treze tílias. Naquele mesmo instante, apareceram os espíritos das treze ciganas que falaram:
- Estamos livres e agradecemos pelas suas atitudes. Por isto, somos suas servas, agora.
A partir daquele dia, as almas destas mulheres passaram a ajudar Hildegard em tudo: na lavoura e no serviço de casa.
O problema é que algumas pessoas passaram a ver os fantasmas delas e o casarão da garota, que era todo pintado de cor de rosa, passou a ter fama de mal-assombrado. Por isto, até hoje esta residência está de pé e é conhecida como a casa cor de rosa do centro de Treze Tílias. Dizem que para ver as ciganas, basta deixar treze maçãs na porta do casarão, numa sexta-feira, de Lua cheia.
Reza a lenda que esta cidade foi batizada de Treze Tílias porque o ministro da agricultura da Áustria, chamado Andreas Thaler, era fã do poema Treze Tílias do escritor Weber, que acreditava no causo das treze ciganas enterradas dentro da árvore, durante a Idade Média e fez a obra inspirado tanto nelas quanto nestas árvores.
Luciana do Rocio Mallon











Lendas de Treze Tílias

Lendas de Treze Tílias      
Esta lenda foi contada por Dona Gertrudes, antiga moradora da cidade de Treze Tílias, localizada no oeste de Santa Catarina.
Reza a lenda que em 1933, na Áustria, alguns agricultores ficaram sem terra para plantar e por isto sonhavam em se mudar para outro país. Naquela mesma região havia uma garota chamada Hildegard que vivia escutando da sua mãe:
- Nunca vá para a floresta vermelha, pois lá tem fantasmas e mulheres enterradas em árvores.
Porém, isto sempre aguçava a curiosidade da garota.
Um certo dia, sua mãe saiu da aldeia, em direção à cidade, e avisou à menina:
- Irei até o centro com o objetivo de ver a nossa mudança para outro país. Portanto, fique em casa, comporte-se e não vá para a floresta vermelha.
Alguns minutos após a saída de sua mãe, Hidegard tomou coragem e foi até ao bosque proibido. Lá ela perdeu-se entre um circulo de tílias e passou a escutar vozes femininas que diziam:
- Socorro!                                            
- Tire-nos daqui!                                                             
- Leve-nos para outro lugar!
Deste jeito, a garota perguntou em voz alta:
- Quem são vocês?
De repente, espíritos em formatos femininos saíram de treze árvores e a mais velha disse:
- Na Idade Média, nós éramos lindas ciganas, mas fomos acusadas injustamente de bruxaria. Por isto, nos mataram e colocaram nossos corpos dentro destas árvores. Porém, há um jeito do nosso espírito se libertar, para isto você precisa pegar treze mudas de tílias e plantá-las em outro país, enquanto recita o poema Die Dreizehnlinden do escritor Wilhelm Weber, que acreditava em nossa lenda.
Desta maneira esta criança pegou as mudas das plantas e voltou para casa. Quando sua mãe chegou, disse a seguinte novidade:
- Hildegard, arrume as suas malas. Pois, iremos para o Brasil.
Assim, as duas junto com um grupo de agricultores austríacos, foram para o novo país e receberam terras no oeste do estado de Santa Catarina.
Quando chegou ao novo solo, Hildegard logo plantou as mudas de treze tílias. Naquele mesmo instante, apareceram os espíritos das treze ciganas que falaram:
- Estamos livres e agradecemos pelas suas atitudes. Por isto, somos suas servas, agora.
A partir daquele dia, as almas destas mulheres passaram a ajudar Hildegard em tudo: na lavoura e no serviço de casa.
O problema é que algumas pessoas passaram a ver os fantasmas delas e o casarão da garota, que era todo pintado de cor de rosa, passou a ter fama de mal-assombrado. Por isto, até hoje esta residência está de pé e é conhecida como a casa cor de rosa do centro de Treze Tílias. Dizem que para ver as ciganas, basta deixar treze maçãs na porta do casarão, numa sexta-feira, de Lua cheia.
Reza a lenda que esta cidade foi batizada de Treze Tílias porque o ministro da agricultura da Áustria, chamado Andreas Thaler, era fã do poema Treze Tílias do escritor Weber, que acreditava no causo das treze ciganas enterradas dentro da árvore, durante a Idade Média e fez a obra inspirado tanto nelas quanto nestas árvores.
Luciana do Rocio Mallon











Enquanto Você Se Diverte Com as Criaturas Erradas, a Pessoa Certa Se Afasta Cada Vez Mais

Enquanto Você Se Diverte Com as Criaturas Erradas, a Pessoa Certa Se Afasta Cada Vez Mais

Este mundo sujo dá um conselho mau:
“Enquanto você não acha a pessoa certa
Divirta-se com a errada e nada especial”
Mas a alma precisa ficar blindada e esperta
Para fugir da tentação deste baixo astral

Enquanto você se diverte com as erradas criaturas
A pessoa certa se afasta a cada brincadeira
As emoções mais doces, suaves e puras
Só entram quando a paixão é verdadeira!

Se você tocar em todos os astros cintilantes
A linda estrela-guia brilhará em outra terra
Pois terá medo das suas conquistas radiantes
Por isto desistirá de realizar a sua quimera!

Se você arrancar as pétalas de todas as flores do jardim
Isto assustará a rosa mais formosa e preciosa
Pois ela achará que você tem espírito ruim
E uma índole má e muito perigosa!

Enquanto você se diverte com as pessoas erradas
Nos bares pelas madrugadas e nas agitadas baladas
A pessoa ideal se afasta cada vez mais
Pois sente que no seu coração não há paz.
Luciana do Rocio Mallon





quinta-feira, 12 de março de 2015

Fragmentos de Mais Uma Conversa Madrugueira

Mandei poemas para um amigo e ele disse:
- Parece que você está apaixonada.
- Isto é mais do que paixão, é Poesia. Pois a paixão pode ser passageira, mas só a Poesia é eterna.
- Então para, pois com o coração não se mexe.
- Amigo, o meu coração anda tão assanhado e carente, que ele não só se mexe e ainda por cima rebola. Aliás, se duvidar dança até funk.
( Diálogos que a Tia Lu tem "in box" )
Luciana Do Rocio Mallon​

O Brilho da Luz do Computador nos Seus Olhos

 O Brilho da Luz do Computador nos Seus Olhos

Eu nunca vi o brilho do Sol
Penetrando no seu olhar
Como a guia de um farol
Que só serve para zelar!

Nunca vi a luz das estrelas cintilantes
Invadir o seu abençoado espírito
Como anjos protetores e brilhantes
Velando seu sonho lírico!

Nunca vi a luz da Lua
Entrar na sua alma
De uma forma crua
Com paz e calma!

Mas vi a luz deste computador
Irradiando toda a sua pele
Penetrando no seu interior
Isto é segredo que se revele

A luz deste frio equipamento
Permite nossos encontros proibidos
Regados do mais puro sentimento
Dos desejos mais sabidos

O brilho do computador
Neste seu olhar inocente
Tira a depressão, a tristeza e a dor
Da solidão incoerente.
Luciana do Rocio Mallon







quarta-feira, 11 de março de 2015

Selfie no Banheiro

Perdido dentro do banheiro
Ele olha para a branca pia         
E tira um selfie por inteiro
Com o flash luminoso da poesia

Mas sua alma entra no espelho
E ele abraça o próprio sentimento
Assim um anjo lhe dá um conselho
Para sair do vidro no menor tempo

Um selfie no toalete frio
Aquece sua alma brilhante
A brisa causa um arrepio
Enquanto vira estrela cintilante
Da sua própria foto, ele é o melhor amante.
Luciana do Rocio Mallon



Desisto da Militância Assexual Por Causa do Preconceito de Alguns Assexuais



Não vale a pena lutar pela causa ASSEXUAL, pois este meio é o mais preconceituoso que existe.
Primeiro fui acusada, por alguns assexuais, de querer imitar as artistas Sandy e Britney Spears, simplesmente, pelo fato de querer transar só depois do casamento.
Após isto, os mesmos grupos de assexuais começaram a insinuar que fui estuprada quando era criança, sendo que NUNCA fui vítima de violência sexual.
Depois fui taxada de louca por querer tirar o clitóris, com o objetivo de NUNCA mais sentir prazer.
Após isto, uma garota que se dizia ser assexual roubou o meu ex-namorado, que estava num grupo destes, de mim. O pior é que eu tinha aceitado o pedido de casamento, e, realmente estava gostando dele.
Quando confessei que era virgem e, mesmo assim, sentia atração pelo mundo pelo mundo BDSM e brincadeiras, como ageplay, logo fui xingada de vadia por alguns assexuais. O problema é que eles pensam que me chamando de vadia, me ofendem, sendo que até certo ponto eu apoio a Marcha das Vadias. Sinceramente, isto chega a ser patético.
Eles chegaram até formar um grupo chamado Assexuais Sem Traumas, que segundo eles mesmos é feito para pessoas que NÃO querem cortar o clitoris e NUNCA sofreram violência sexual.
Aqui , é incrível como estes assexuais colocam a culpa do estupro na vítima.
Portanto, estou deixando a minha militância ASSEXUAL.
Prefiro me dedicar, ao direito dos adultos virgens.
Pois é isto que eu sou: uma adulta virgem.
Não sou uma assexual frustrada que fica criticando os outros só porque deseja sentir prazer, com os parceiros, e não consegue.
Aliás, nem frustrada eu sou, pois sinto orgasmo me masturbando.
Luciana do Rocio Mallon

Plágio X Intertextualidade

Saibam a diferença entre plágio e intertextualidade:
Plágio é quando a pessoa copia o texto de um autor e coloca como se fosse dela.
Intertextualidade é quando a criatura se inspira no texto de um outro autor, SEM usar a área de transferência do computador.
Portanto, eu sei diferenciar plágio de intertextualidade.
Mas tem jovens aí que não sabem.
E NÃO me venham com a desculpa de que a culpa é da escola, porque o GOOGLE todo mundo sabe acessar.
Luciana Do Rocio Mallon​

O Homem de Chapéu Branco

O Homem de Chapéu Branco
( Parte II )                                           

O homem do chapéu branco
Surge numa noite escura
Com o seu espírito franco
E olhar repleto de ternura!

Seu chapéu vira uma Lua
Com sua claridade cintilante
Toda vez que na obscura rua
Ele dá um passo brilhante

Será que ele é o boto buscando uma donzela?
Será que ele é um músico atrás da seresta?
Só sei que deixa a noite escura mais bela
Fazendo das constelações uma real festa

Este divino homem de chapéu branco
Senta-se na praça bem no banco
Porém ele desaparece com o vento
Ao sabor da brisa cheia de sentimento

Mas ele reaparece numa esquina
No meio da misteriosa encruzilhada
Ele dá um beijo na abandonada menina
Depois se evapora no meio do nada

Não sei quem é este homem de chapéu branco
Não sei se é boto, seresteiro ou uma entidade
Somente entendo que o seu espírito é franco
Iluminando a minha noite de verdade.
Luciana do Rocio Mallon








segunda-feira, 9 de março de 2015

O Centro do Coração

Não importa se você é de esquerda, ou, de direita. Pois, o que interessa é você me levar ao centro do seu coração.
Quem ama o parceiro, NÃO briga por causa de política.
( Dicas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​

Inezita Barroso Encontrou Zé Rico no Céu

Inezita Barroso Encontrou Zé Rico No Céu

Neste triste dia três de março
Morreu o cantor sertanejo Zé Rico
Nem deu tempo para ele dar um abraço
Na sua gaita de um som infinito!

No dia nove do mesmo mês
Outra estrela se foi de vez
Faleceu Inezita Barroso
Com seu violão gracioso!

Quando ela entrou no paraíso
Encontrou Zé Rico na portaria
Assim surgiu um lindo sorriso
Que inspirou uma melodia!

Os dois começaram a cantar
Sobre as nuvens leves e francas
A música harmonizou até o luar
Com suas luzes suaves e brandas!

Pois nesta estrada da vida
O importante é cantar
De uma maneira garrida
Junto com o melhor par.
Luciana do Rocio Mallon






Política X Amor



NÃO namore uma pessoa que brigue com você por causa de política.
Escolha uma criatura que faça política para conquistar você.
( Dicas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon

domingo, 8 de março de 2015

Maria Gotinha

Maria Gotinha
                                                                                      
Num dia de tempestade
Uma nuvem se pôs a chorar
Uma lágrima de verdade
Que veio à Terra passear!

Esta gota caiu numa lagoa
Que surgiu do choro de uma santa
Assim ela tornou-se uma substância boa
Iluminando uma mulher com sua manta!

Maria Gotinha é a musa da vacina
Em forma de uma gota menina
Zé Gotinha é o seu companheiro
Tão alegre e verdadeiro!

Toda a vacina tem uma gota feminina
Que zela pela saúde de qualquer menina.
Luciana do Rocio Mallon




sábado, 7 de março de 2015

Sweet Switcher

Sweet Switcher       
                                   
Num furacão repleto de sentimento
A sweet switcher é ao mesmo tempo
O luminoso Sol e a iluminada Lua
Quando passa pela escuridão da sua rua

Quando ela vira submissa
Passa perfume de melissa
O seu chicote vira uma língua de carmim
Na emoção que beija sua pele sem fim!

Mas quando ela vira uma dama dominante
Sua língua vira um chicote cortante
Ela passa a colônia proibida de alfazema
Assim seu poema transforma-se em algema

Evitando todas as suas travessuras
Porém permitindo bravas loucuras
No ageplay era vira uma menina
Vestida como uma suave bailarina

Mas quando ela volta ser mulher
Ela não quer escutar histórias
Porque ela sabe o que quer:
Castigar você com palmatórias!

Depois ela volta a ser uma moça
Com baby-doll e pele de louça!
Mas quando ela coloca o espartilho
No seu olhar surge um estranho brilho

Porque naquele mesmo ato
Ela vira a Mulher-Gato
E você é o Batman encurralado

Quando ela coloca a escura e áspera venda
A máscara do homem cai na transparente tenda!

Uma hora, ela é uma rainha verdadeira
Já, na outra, pede para usar coleira
Ela é a sweet switcher, não é bipolar
Uma hora ela é deserto e na outra mar.
Luciana do Rocio Mallon