terça-feira, 28 de junho de 2016

Aniversário de Raul Seixas: 28 de Junho

Aniversário de Raul Seixas: 28 de Junho

Raul Seixas foi um cantor
E um grande compositor
Que falou com sentimento
Com sua bela voz ao vento !

Com ele perdi meu medo da tempestade
E descobri que devo tentar outra vez
Pois o amor é a ponte para a felicidade
Até mesmo quando é fim de mês

Com Raul aprendi que não vale a pena ser normal
Porque somente um ótimo Maluco Beleza
Voa com um disco voador pelo astral
Na constelação de uma princesa

Com Raul aprendi que posso mudar de comportamento
Porque o ser humano é uma metamorfose ambulante
Como o camaleão que muda a cor e sentimento
Através do seu brilho colorido e cintilante

Hoje, dia vinte e oito de junho,
Escrevi este poema de próprio punho
O Brasil inteiro grita de norte a sul:
“ – Toca Raul !”
“- Toca, Raul!”
Luciana do Rocio Mallon


Como um Pequeno Tapete de Boas-Vindas Mudou a Rotina de uma Loja

Como um Pequeno Tapete de Boas-Vindas Mudou a Rotina de uma Loja
No final dos anos noventa, eu trabalhava como vendedora em uma loja no centro da cidade de Curitiba. O problema é que na frente deste estabelecimento havia uma calçada estilo “petit- pavé”, com algumas pedrinhas soltas, fato que fazia o povo tropeçar e até, algumas vezes, cair. Por isto, o movimento da loja diminuiu. Então com a autorização dos proprietários telefonei para a prefeitura e demais autoridades competentes para que concertassem a calçada. O reparo foi feito. Mas, mesmo assim, notei que ainda poucas pessoas entravam na loja. Até que tive uma ideia e comentei com os donos que seria interessante um tapete colorido com a expressão: “bem-vindo” na porta e que, também, outro objeto que atrairia os clientes seriam tapetes vermelhos nos corredores das seções. Deste jeito, os proprietários aceitaram as minhas sugestões.
Logo, no primeiro momento, em que o tapete de boas-vindas foi colocado na entrada, duas senhoras olharam e comentaram:
“ - Veja, Luiza:
- Há um tapete de boas-vindas na porta!
- Isto é bom sinal, Gertrudes. Pois quando um comércio coloca um tapete destes é sinal de que respeita o cliente!
- Por isto, vamos entrar!”
Estas idosas entraram e fizeram excelentes compras na loja.
Após isto, uma moça com seu filho passaram em frente ao estabelecimento. Naquele mesmo momento, a mulher comentou:
“- Olhe, filho:
- Quanta gentileza do lojista em colocar um tapete destes!
- E ainda por cima, ao fundo, tem passadeiras vermelhas como em Hollywood!
- Assim, me sentirei uma atriz em noite do Oscar!
- Vamos entrar!”
Desta forma, a jovem e sua criança fizeram ótimas compras.
Então, tornou-se comum as pessoas elogiarem os tapetes. Assim cheguei à conclusão de que o tapete de “boas-vindas”, no fundo, era um tapete mágico porque atraia os clientes. Afinal, o concerto da calçada não foi o suficiente para recuperar os fregueses, pois faltava gentileza de fora para dentro e só o tapete de “boas-vindas” teve a magia maravilhosa de trazer clientes.
Luciana do Rocio Mallon


segunda-feira, 27 de junho de 2016

Como as Aulas de Dança Cigana Artística Tornaram-Me uma Empreendedora Melhor

Como as Aulas de Dança Cigana Artística Tornaram-Me uma Empreendedora Melhor
Desde criança sempre tive facilidade para trabalhar com o comércio, pois gostava de jogos que envolviam vendas e trocas. Mas, por outro lado, sofria muito porque tinha dificuldades na coordenação motora fina. Por isto, eu sempre era rejeitada em esportes e possuía vergonha de fazer aulas de Educação Física na escola, sem falar do famoso “bullying” que toda a criança com este tipo de deficiência sofre. Até que cresci e procurei uma atividade onde podia desenvolver os meus dons. O problema é que nos empregos, apesar de ser uma excelente vendedora, eu sempre empacava nas tarefas motoras, como por exemplo: fazer pacotes e dobrar as roupas nas prateleiras. Como eu já estava em idade adulta, resolvi colocar um basta neste sofrimento e procurei uma fisioterapeuta. Assim fiz algumas seções, porém a médica falou que a coordenação motora fina é algo que se desenvolve aos poucos. Deste jeito, ela aconselhou que eu fizesse aulas de Dança Cigana artística. Desta forma, em 2009, procurei uma escola com esta modalidade e minhas habilidades motoras foram se desenvolvendo. Sem falar, que a Dança Cigana me auxiliou a ser uma empreendedora melhor também, principalmente, com o uso dos acessórios, que são: abanico, lenço, pandeiro, flores e saia rodada. Então vi que poderia realizar uma comparação produtiva entre Dança X Empreendedorismo. Desta maneira, aprendi a ter mais agilidade com as mãos dançando com o abanico e, refleti que na vida profissional, sempre precisamos dar um leque de opções para o cliente ficar satisfeito. Entendi que o lenço significa os quatro elementos: terra, fogo, ar e água e que devemos bailar com o véu conforme a direção do vento. Afinal, tanto na Arte quanto na vida profissional, todo o freguês é um ser humano, também, porque depende e aprecia o movimento dos quatro elementos. Compreendi que o pandeiro significa alegria e o seu som contagia todo o ambiente. Deste jeito notei que toda a empreendedora deve atender a todos com simpatia porque esta vibração faz bem ao lugar em que ela trabalha. Descobri que bailar com flores é retribuir as pessoas ao redor. Pois toda a vez que ofereço, no meu trabalho, rosas às freguesas, às sócias e às fornecedoras a atmosfera fica motivadora.
Por tudo que escrevi acima, recomendo que as empreendedoras façam aulas de Dança Cigana Artística porque a transformação vem de dentro para fora e isto influencia, positivamente, no ambiente de trabalho.
Luciana do Rocio Mallon


Troco a Tocha Olímpica Pela Bandeira da Paz

Troco a Tocha Olímpica Pela Bandeira da Paz

Troco a tocha olímpica pela bandeira da paz
Quero que o anoitecer volte a ser lilás!
Esta tocha ardente e incoerente
Já matou uma onça inocente

Até fechou um hospital
Causando muito mal !
Um homem corajoso e cheio de poesia
Tentou jogar um balde de água fria

Porém o coitado não teve sorte
E não apagou a chama da morte
Troco a tocha olímpica pela bandeira da paz
Quero justiça eterna e não um momento fugaz

A bandeira da paz é a mistura de todas as cores
Por isto ela é paciente e não tem preconceito
Esta bandeira não espalha dores
E não dá troféus para um atleta perfeito
Pois trata de forma igual qualquer tipo de sujeito.
Luciana do Rocio Mallon


Mulher Com uma Caneta na Mão

Mulher Com uma Caneta na Mão

Uma mulher com caneta nos dedos
Espanta os mais diversos medos!
Pois vira uma deusa brilhante
Com uma lança afiada e cintilante!

Uma mulher com uma caneta
Faz parar um rápido cometa
Pois é capaz de resolver qualquer problema
Escrevendo, com a caneta, um bravo poema!

Uma mulher com uma caneta transparente
É capaz de reconhecer quem é o real inocente!
Ela tem uma arma em suas mãos macias
Para escrever crônicas, contos e poesias!

Uma mulher com uma simples caneta
É uma fada encantada e maravilhosa
Que em vez de uma mágica vareta
Realiza sonhos com a caneta perigosa

Ela não precisa de um caro celular
Para virar uma livre borboleta
Capaz de ir a qualquer lugar
Basta ela ter uma caneta.
Luciana do Rocio Mallon


domingo, 26 de junho de 2016

A Empreendedora e o Mês de Agosto

A Empreendedora e o Mês de Agosto
As pessoas que trabalham no comércio sabem que o mês de agosto é considerado o pior para vendas, principalmente, devido às lendas que envolvem este mês. Os supersticiosos dizem que agosto é o mês de cachorro louco, onde as bruxas ficam soltas, que não se deve adquirir nada neste período e nem fazer tratamentos estéticos. Mas as pessoas inteligentes sabem que isto não passa de um mito bobo. O problema é que estas lendas afugentam compradores. Porém, a empreendedora tem como reverter esta fama de azarado, que o mês de agosto tem, através da criatividade.
Quando eu trabalhei em uma loja e agosto se aproximou, tive a ideia de decorar o estabelecimento com o tem Halloween e fiz cartazes com frases como: “A Bruxa está solta na loja: tudo está em promoção “. Resultado as vendas aumentaram.
Naquela mesma época, eu tinha uma amiga que era dona de um salão de beleza e sempre reclamava que as freguesas sumiam no mês de agosto. Assim sugeri método semelhante para que ela recuperasse as clientes no tão fatídico mês. Deste jeito ela decorou o salão com o tema Halloween e escreveu um cartaz com os dizeres: “Agosto pode ser até o mês das bruxas, mas você tem o direito de continuar sendo uma princesa. Por isto, aproveite nossas promoções de cortes e tinturas.”
Moral da história real: A criatividade nas vendas é capaz de fazer com que os clientes se esqueçam das superstições mais antigas.
Luciana do Rocio Mallon                                                                                  




Tocha Olímpica, ou, Tocha Assassina ?

Tocha Olímpica, ou, Tocha Assassina?

Quando a tocha olímpica passou pelo Brasil
O céu do nosso país ficou menos anil
Porque até uma pintada onça inocente
Morreu por causa desta tocha incoerente

Um hospital foi proibido de fazer cirurgia
Só para a tocha poder passar e brilhar
Pessoas doentes sentiram dor e agonia
Somente para a tocha mudar de lugar

Num país onde o povo carente conta com a sorte
Será que esta é a tocha olímpica, ou, a chama da morte?
Só uma pergunta paira em todo o cérebro ativo:
Que tocha é esta que por onde passa destrói um ser vivo?
Luciana do Rocio Mallon







Paródia da Música Fuscão Preto Depois da Alta do Feijão

Paródia da Música Fuscão Preto Depois da Alta do Feijão

Feijão preto, você pensa que sou ricaço
Você está com preço de aço
A crise me fez de palhaço
O meu bolso quer matar
No mercado e no bazar!

Falaram que a crise foi vista no mercado
Paquerando o feijão sem parar
A chuva deixou o agricultor chateado
Pois ela bailou com a crise ao luar
Fazendo o preço do feijão aumentar

O arroz soube de tudo e ficou ciumento
Do feijão ele quis um divórcio litigioso
Por isto o arroz ficou triste e rabugento
Neste momento econômico tão perigoso

Feijão preto, você pensa que sou ricaço
Você está com preço de aço
A crise me fez de palhaço
O meu bolso quer matar
No mercado e no bazar.
Luciana do Rocio Mallon



quinta-feira, 23 de junho de 2016

Hoje, Conheci um Lugar Maravilhoso: O Brechó do Japonês

Brechó do Japonês
                               
No brechó do japonês
Toda a roupa tem vez
Lá tem peças de todo o mundo
Com um sentimento profundo

Lá uma blusa de lã beija uma saia de cetim
Uma camisa baila com um tutu de bailarina
Num palco macio, sedoso e carmim
Com estrelas feitas de purpurina!

No brechó do japonês
Tem uma blusa xadrez
Que abraça um moletom
No ritmo do bom som

No Brechó do Japonês há harmonia
Por isto escrevi esta poesia.
Luciana do Rocio Mallon


quarta-feira, 22 de junho de 2016

A Melhor Forma de Combater o Suicídio é Falar Sobre Ele

A Melhor Forma de Combater o Suicídio é Falar Sobre Ele

Sabe aquele moço que saltou de um edifício,
Que vivia se queixando de sua vida difícil?
Esta atitude poderia ter sido evitada
Se ele fosse consolado de madrugada

Sabe aquela dama que se enforcou no jardim,
Que vivia chorando porque sua vida era ruim?
Este ato fatal, realmente, não aconteceria
Se alguém lesse para ela uma bela poesia

Sabe aquele andrógino que tomou veneno
Numa noite gelada e com um obscuro sereno?
Esta morte poderia ser evitada com elegância
Se o mundo tivesse mais amor e tolerância!

Sabe aquele aluno que cortou os pulsos no banheiro
Que ficava se isolando pelos cantos o tempo inteiro?
O seu sofrimento e o suicídio não chegariam adiante
Se o assunto fosse debatido nas aulas, entre qualquer estudante

Uma vez, um amigo viu uma dama chorando na rua
Por isto ele ofereceu à moça, uma linda rosa
Ele, também, mostrou a suave luz da lua
Além de oferecer um momento de prosa

Assim ele evitou uma tristeza
Graças a sua nobre sutileza!
Ao ver alguém chorando ou até mesmo depressivo
Procure a pessoa e não se sinta apreensivo

Porque o diálogo é a ponte para a vida
Às vezes a pessoa só precisa de uma mensagem
Para amenizar sua estrada sofrida
E renovar as esperanças na paisagem.
Luciana do Rocio Mallon



No Frio de Curitiba, Se Deixar a Garrafa de Leite Quente Lá Fora, Tudo Vira Picolé

No Frio de Curitiba, se Deixar a Garrafa de Leite Quente Lá Fora, Tudo Vira Picolé
                                                                                                                                                                
O inverno no nosso lindo Brasil
Deixa o céu muito mais anil
Menos em Curitiba, onde tem a geada
Que beija a neblina apaixonada!

Curitiba tem um cinza inverno
Com um clima de sonho eterno
Onde o misterioso e calado frio
Escreve na pele de um arrepio

Nunca fritei ovo no asfalto
Num calor quente e alto
Mas, em Curitiba, já vi garrafa de leite
Transformar-se em picolé para o deleite!

O leiteiro numa gelada madrugada
Deixou uma garrafa de leite na geada
Mas o leite transformou-se em picolé
Porque o clima ameno deu no pé!

No frio de Curitiba até o leite quente
Precisa de um abraço fremente
Na sua alma franca e branda
Como sua cor pura e branca

Mas uma garrafa destas quebrou-se para o tormento
Porém as gotas delicadas, doces, macias e frias
Pararam na Via-Láctea com o mais lindo sentimento
Escrevendo no firmamento maravilhosas poesias

Em formas de estrelas cintilantes
Nas constelações radiantes e brilhantes

No frio de Curitiba até o leite quente
Precisa de um abraço fremente
Na sua alma franca e branda
Como sua cor pura e branca.
Luciana do Rocio Mallon



terça-feira, 21 de junho de 2016

A Onça da Olimpíada Se Encontrou Com o Jacaré e o Gorila no Céu

A Onça da Olimpíada Se Encontrou Com o Jacaré e o Gorila no Céu

Juma era uma onça com sentimentos
Que foi resgata cheia de ferimentos
Quando ainda era um filhote inocente
E foi criada num cativeiro dormente

Ela cresceu e foi obrigada a desfilar amarrada a uma corrente
Numa parada para saudar a Olímpica tocha
Porém isto foi uma atitude incoerente
Pois onça é um animal selvagem e não uma rocha

Juma ficou estressada com tantos selfies ao celular
Que a coitada foi obrigada a tirar!
Então, numa pessoa, ela tentou avançar

Por isto, com um tiro, era perdeu a vida
Que desde bebê, já começou sofrida
Hoje ela encontra-se em outros astrais
Bem no céu e no paraíso dos animais

Conversando com o jacaré e o gorila que morreram da mesma maneira
De uma forma cruel, triste, depressiva e traiçoeira!
As pintas da onça Juma viraram estrelas cintilantes
Com a esperança dos humanos serem menos arrogantes
Estas estrelas iluminam a Terra com luzes brilhantes.
Luciana do Rocio Mallon








Lenda da Maria da Frase: Pense Sempre Em Quem Está Ausente

Lenda da Maria da Frase: Pense Sempre Em Quem Está Ausente
Na Europa Medieval, existia uma adolescente chamada Genoveva, que tinha a mãe que sempre dizia:
- Cuidado com o Violeiro do Diabo!
Um certo dia, esta jovem foi à floresta pegar lenha, avistou um rapaz com um violão e apaixonou-se por ele.
Alguns meses depois, Genoveva descobriu que estava grávida e seu amado desapareceu misteriosamente. Como naquela época as mães solteiras eram muito discriminadas, esta jovem tomou diversos chás abortivos para que perdesse o bebê. Mas nada adiantou. Assim ela deu à luz a uma menina que batizou de Maria. Mesmo assim, Genoveva passou a maltratar sua filha com o tempo. Geralmente, a garota só podia comer os restos dos outros familiares, era responsável por todo o serviço da casa e a única roupa que tinha era um vestido xadrez, que era reformado toda a vez que a pobre crescia. O passatempo desta menina era visitar uma bruxa que morava no meio da floresta, com quem ela aprendeu os segredos da culinária, das ervas e da espiritualidade. Através dos ensinamentos desta maga, Maria aprendeu que não era porquê sua vida era amarga, que ela deveria maltratar os outros.
Os anos se passaram, Maria cresceu e um certo dia, uma gripe muito forte matou todos de sua família. Após a morte de seus parentes, esta jovem sonhou que havia um tesouro que seus antepassados enterraram no jardim. Deste jeito, a moça cavou a terra e encontrou um baú cheio de joias preciosas. Por isto, ela esperou a epidemia se acalmar, foi até à vila, vendeu o tesouro e montou uma pousada, onde servia comida farta aos hóspedes, com o seu velho vestido xadrez. Sempre quando alguém perdia a hora do almoço ou do jantar, Maria guardava um prato de comida e dizia:
- Pense sempre em quem está ausente.
Quando chegava o Natal, esta mulher visitava famílias carentes e distribuía marmitas para cada pessoa. Quando um membro, não se encontrava na residência, Maria deixava uma marmita a mais e dizia às pessoas:
- Pensem sempre em quem está ausente.
Desta maneira, a mulher recebeu o apelido de Maria do Vestido Xadrez. Além disto, esta frase acima ficou conhecida no mundo inteiro e até hoje virou bordão popular.
Portanto, siga o exemplo de Maria do Vestido Xadrez e, quando fizer alguma comida, pense sempre em quem está ausente.
Luciana do Rocio Mallon


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Lenda da India Guabirotuba(Corrigida)

Lenda da India Guabirotuba do Bairro Guabirotuba
Reza a lenda que na época em que Curitiba se intitulava Vila Nossa Senhora da Luz, o bairro que hoje se chama Guabirotuba era uma aldeia de índios. Um certo dia, estes indígenas brigaram com uma tribo rival e o pajé dos inimigos mandaram vários ratos para eles. Naquela mesma época nasceu uma menina que recebeu o nome de Guabirotuba que, em tupi-guarani, significa “muitos ratos”. O tempo passou e durante todos aqueles anos, os índios tentaram expulsar os diversos ratos de suas terras, mas nada adiantou.
Quando Guabirotuba completou 3 anos de idade, ela pegou uma flauta indígena, feita de madeira, e com o som atraiu todos os ratos para o fundo do rio, que cortava a região. Então o local ficou livre daqueles roedores e o vigário Dom Ignácio Lopes comprou estas terras, que por causa da lenda recebeu o nome de Guabirotuba.
Até hoje dizem que se, por acaso, alguém deste bairro avistar algum rato, basta a pessoa orar para a índia Guabirotuba que ela expulsa o roedor do lugar.
Luciana do Rocio Mallon




Lenda da India Guabirotuba do Bairro Guabirotuba

Lenda da India Guabirotuba do Bairro Guabirotuba
Reza a lenda que na época em que Curitiba se intitulava Vila Nossa Senhora da Luz, o bairro que hoje se chama Guabirotuba era uma aldeia de índios. Um certo dia, este indígenas brigaram com uma tribo rival e o pajé dos inimigos mandaram vários ratos para eles. Naquela mesma época nasceu uma menina que recebeu o nome de Guabirotuba que, em tupi-guarani, significa “muitos ratos”. O tempo passou e durante todos aqueles anos, os índios tentaram expulsar os diversos ratos de suas terras, mas nada adiantou.
Quando Guabirotuba completou 3 anos de idade, ela pegou uma flauta indígena, feita de madeira, e com o som atraiu todos os ratos para o fundo do rio, que cortava a região. Então o local ficou livre daqueles roedores e o vigário Dom Ignácio Lopes comprou estas terras, que por causa da lenda recebeu o nome de Guabirotuba.
Até hoje dizem que se, por acaso, alguém deste bairro avistar algum rato, basta a pessoa orar para a índia Guabirotuba que ela expulsa o roedor do lugar.
Luciana do Rocio Mallon




O Promonauta e os Urubus

O Promonauta e os Urubus

O promonauta é um verdadeiro astronauta
Participando de concursos na Internet
Atrás de um produto que lhe faz falta
Mesmo a sorte fazendo de sua alma uma marionete
O importante é não desistir para ganhar confete!

Ele participa de sorteios e testes culturais
Mesmo não sendo um famoso gênio
O promonauta viaja em vários astrais
Com um balão mágico de oxigênio
Em busca de um sonhando prêmio

Mas, às vezes, quando ele ganha um sorteio
Aparecem uns urubus perigosos e invejosos
Que se metem bem no centro e no meio
Dos resultados mais harmoniosos!

Os urubus questionam as regras sem sentimento
Mentindo que os sorteados não cumpriram o regulamento
Eles realizam até “print” para causar tormento
Esta competição vira um furacão em pleno vento!

Os urubus tem um peso tristonho
Pois fazem de tudo para acabar com o sonho
E pegar o prêmio de quem foi sorteado
O importante é não deixar a fé de lado!

Pois um promonauta tem que ser persistente
E não deixar se abater pelos urubus carniceiros
Ele divide com outros seres o concurso quente
Pois seus ideais são puros e verdadeiros.
Luciana do Rocio Mallon



Meia-Noite é Cedo, Mas Duas da Manhã é Tarde Demais

Meia-Noite é Cedo, Mas Duas da Manhã é Tarde Demais

Você quer que eu suma e vá embora
Porém meia-noite é muito cedo
Não desejo fazer hora
De enrolar, eu tenho medo

A indiferença deixa as mãos frias
Mas preciso de mãos quentes
Que criam poemas e poesias
Doando calor aos ausentes

Eu tenho responsabilidade
Nunca atraso nos compromissos
Mas preciso de solidariedade
De seres que não são omissos

Meia-noite é cedo para partir
Pois eu não sou Cinderela
Sou Adormecida sem elixir
Não sou recatada e nem bela

O relógio rígido da vida eterna
Não deixa que eu chegue às duas da manhã
Não sou uma princesa fraterna
Com hálito perfumado de hortelã

Meia-Noite é cedo para uma despedida
Mas, duas da manhã é tarde demais
Não sou uma baladeira, nem uma flor perdida
Eu só quero sair num momento de paz.
Luciana do Rocio Mallon



Lendas e Simpatias da Fogueira de São João

Lendas e Simpatias da Fogueira de São João
As festas juninas foram criadas para celebrar os aniversários dos seguintes santos: Santo Antônio, São Pedro, São Paulo e São João. Estes eventos são recheados de misticismo, principalmente, em relação às simpatias casamenteiras de Santo Antônio e a fogueira de São João. Aqui, falaremos sobre este último fenômeno.
Alguns antropólogos afirmam que foi na época das cavernas que surgiu o hábito de acender uma fogueira quando um bebê nascia. Pois, o fogo além de expulsar os animais selvagens, as pessoas, daquela época, acreditavam que o fogo representava uma certa entidade que significava luz para uma nova vida. Porém, com o tempo, este hábito foi esquecido até renascer com o nascimento de São João Batista, filho de Santa Isabel.
Reza a lenda que Maria era muito amiga de sua prima Isabel, que ficou grávida alguns meses antes dela. Como elas moravam longe uma da outra, Isabel combinou que acenderia uma fogueira numa montanha quando seu filho nascesse, assim sua prima ficaria informada da novidade. Então quando João Batista nasceu, sua mãe fez o prometido e deste jeito recebeu a visita de Maria, que ainda estava grávida de Jesus.
Segundo o mito, há simpatias que devem ser feitas na fogueira de São João, no dia 24 de junho. Por exemplo: na data deste santo, escreva seus sonhos numa folha de papel virgem e atire este papel no meio da fogueira, que seu pedido se realizará.
Luciana do Rocio Mallon



domingo, 19 de junho de 2016

Barba Com Olhos Azuis e Olhos Azuis Com Barba

Barba Com Olhos Azuis e Olhos Azuis com Barba

Sua barba com seus olhos azuis
Formam uma divina e doce luz
Que ilumina minha alma no escuro
No auge mais duro e obscuro

Seu olho da esquerda é a Lua
Seu olho da direita é o Sol
Na emoção secreta que flutua
Como o barco em busca do farol

Sua barba é um vale na castanha montanha
Onde o Sol e a Lua gostam de descansar
Eles se escondem de uma forma estranha
Mas nunca se deixam de se amar!

Sua barba com seus olhos azuis
Formam uma força que me seduz
Ajudando-me a carregar toda a cruz.
Luciana do Rocio Mallon



sábado, 18 de junho de 2016

Na Minha Época, Nude Era Apenas uma Cor

Na Minha Época, Nude Era Apenas uma Cor

Na minha época, nude era só uma cor
Entre a areia, o bege e o marfim
Dependendo da textura e do sabor
Era mais macia do que o cetim!

Hoje, nude é um convite à promiscuidade,
À traição e à infidelidade na realidade,
Ou, nas famosas redes sociais
Que alcançam outros astrais

Não gosto que mandem nudes sem eu pedir
Para a falta de vergonha não há elixir
Em vez de alguém me mandar nudes
Prefiro que a pessoa envie noughts,

Que é um biscoito sem receio,
Com conteúdo intelectual no recheio!
Em vez da pessoa me mandar nudes
Prefiro que ela me envie foods!

Nude era só uma cor, no meu tempo
Entre a areia, o marfim e o bege
Naquela época tinha mais sentimento
E a conquista era suave e leve.
Luciana do Rocio Mallon




Poetisa Cecília Meireles Vestida de Cigana

Poetisa Cecília Meireles Vestida de Cigana

A poetisa Cecília Meireles vestida de cigana
Faz dos seus versos a mais pura bola de cristal
Com seu vestido rodado e pele de porcelana
Ela usa as palavras para combater o mal!

Quando ela coloca a saia da cigana do oriente
Toda a atmosfera vira a mais doce poesia
Com um perfume, pelo ar, bem inocente
Resgatando da infância, toda a alegria!

Quando ela coloca o russo espartilho
Por cima da blusa com manga de princesa
No seu verso nasce mais um estribilho
Repleto de brilho, emoção e beleza

Quando ela se abana com o leque espanhol
E depois cria asas dançando com o lenço
Dentro da noite nasce um novo Sol
Tão iluminado, divino e intenso!

Quando ela joga as cartas no terreiro
Com o espírito de uma leve simpatia
O amor vira um anjo verdadeiro
Para Cecília Meireles, cigana da poesia

A poetisa Cecília Meireles vestida de cigana
Faz dos seus versos a mais pura bola de cristal
Com seu vestido rodado e pele de porcelana
Ela usa as palavras para combater o mal.
Luciana do Rocio Mallon






O Amor de uma Menina Que Vive Trancada em Casa

O Amor de uma Menina Que Vive Trancada em Casa

O amor de uma menina que vive trancada em casa
Pode até ser uma paixão sem nenhuma asa
Mas é o amor mais sincero e verdadeiro
Porque nunca será infiel e traiçoeiro

Ela não sabe o que é um abraço quente
Mas já doou um agasalho a alguém carente
Ela não sabe o que é um beijo entre os lábios
Mas ela é uma estrela guiada por astrolábios!

O amor de uma menina que vive trancada num castelo
Não existe em forma de toque, por isto é o mais belo!
Ela não sabe o que é balada e nunca foi ao cinema
Mas quando está apaixonada sempre escreve um poema!

Ela não nunca experimentou uma alcoólica bebida
Porém sua saliva cura qualquer tipo de ferida
Ela só vai do trabalho para casa e de casa para o trabalho
Porém, o seu espírito é forte como um carvalho

Ela só vai da escola para a casa e da casa para a escola
Para ninguém, nas esquinas, ela dá bola

O amor de uma menina que vive trancada em casa
Pode até ser uma paixão sem nenhuma asa
Mas é o amor mais sincero e verdadeiro
Que nunca será infiel e traiçoeiro.
Luciana do Rocio Mallon









Professor Girafales, Leve Rosas Para Minha Vó Que Está No Céu

Professor Girafales, Leve Rosas Para Minha Vó Que Está no Céu 

Neste dia dezessete de junho 
O mundo ficou no breu 
Escrevi este poema de próprio punho 
Pois o Professor Girafales faleceu 

O Professor Girafales cheio de amores 
Pela enérgica e rígida Dona Florinda 
Sempre entregava bombons e flores 
Para sua amada brava, porém linda 

Professor Girafales, leve suas rosas 
Para minha vó que está no céu 
Suas frases românticas são formosas 
Por isto tiram a solidão cruel! 

Hoje seu charuto cheio de graça 
Não faz nenhuma fumaça 
Mas virou uma nuvem branca 
Junto com sua alma branda 

Professor Girafales, leve suas rosas 
Para minha vó que está no céu 
Suas frases românticas são formosas 
Por isto tiram a solidão cruel. 
Luciana do Rocio Mallon 

Lenda da Cigana Ravena e o Deus Lugh

Lenda da Cigana Ravena e o Deus Lugh
Na Idade Antiga havia uma cigana chamada Ravena, que gostava de pentear as pessoas. Um certo dia, esta menina estava orando num jardim, quando Santa Sara apareceu e disse:
- Sua função é melhorar a saúde das pessoas através de seu toque nos cabelos delas. Porém, você nunca poderá ser tocada por um homem e nem se apaixonar. Pois se isto acontecer, seu poder desaparecerá e seu coração parará de bater.
A partir daquele dia, Ravena ficou mais cautelosa e passou a evitar ao máximo seu contato com homens.
Uma vez, a caravana de ciganos armou acampamento em território celta. Então Ravena decidiu dar uma volta no local. Perto da lagoa, ela avistou um lindo rapaz dormindo debaixo da sombra de uma árvore. Este moço era o deus Lugh, que tinha brilhantes cabelos compridos, porém desgrenhados. Por isto, a cigana chegou perto deste homem e resolveu pentear suas madeixas fazendo belas tranças. A partir daquele dia, este hábito passou a se repetir. Mas, sempre quando Lugh acordava, ele lavava seu rosto na lagoa, assim notava que alguém tinha feito tranças no seu cabelo. Apesar disto ele pensou que poderia ser algum morcego que executava a tal travessura. Afinal, era normal este tipo de bicho fazer tranças até nos cavalos.
Numa tarde de primavera, Ravena voltou à beira da lagoa para fazer tranças no seu amado. Mas, de repente Lugh, acordou e com o susto pegou nas mãos da menina, que começou a tremer, desmaiou e morreu. Como um raio, naquele instante, o corpo inteiro da garota virou um corvo negro que passou a proteger Lugh nas suas batalhas.
Hoje, a cigana Ravena é uma entidade que realiza amores impossíveis e protege os guerreiros nas lutas da vida.
Luciana do Rocio Mallon




quinta-feira, 16 de junho de 2016

Quando uma Mãe Ajuda o Seu Filho a Fazer Lição de Casa

Quando uma Mãe Ajuda o Seu Filho a Fazer Lição de Casa

Quando uma mãe ajuda o filho
A fazer a difícil lição de casa
Aparece um anjo com brilho
Que transforma a mão da mãe em asa

Quando uma dedicada mãe auxilia
Seu filho a fazer uma escolar tarefa
Surge uma luz cheia de harmonia
Que nunca falha e nem blefa!

Quando uma mãe ajuda a criança
A fazer a lição que a professora deu
A justiça vira uma prateada balança
Iluminando toda a escuridão do breu

Quando uma mãe trabalhadeira
Ajuda seu filho numa lição no caderno
Até o simples lápis de madeira
Vira um mago terno e fraterno.
Luciana do Rocio Mallon






quarta-feira, 15 de junho de 2016

Meu Sonho é Morrer Agora

Meu Sonho é Morrer Agora

Meu sonho é morrer agora
Deitada no lençol cor de amora
Não aguento mais esta vida
Que só me deixa marcas e feridas

Os tempos se passaram demais
Não consegui realizar nenhuma fantasia
Nesta minha jornada sem paz
Onde só me restou a poesia

Meu sonho é morrer agora
Porque preciso ir embora
Deste triste e brabo mundo
Onde nada é profundo

Porque lá no além
Sei que tem alguém
Esperando-me pela eternidade
Na ponte da felicidade

Este ser carrega nas costas uma viola
E no bolso um par de castanholas
No seu cabelo comprido tem um chapéu de luz
São duas estrelas cintilantes, os seus olhos azuis

Ele tocará o lindo instrumento
Com emoção e sentimento
Só para que eu possa dançar
Com minha saia comprida ao luar

Meu sonho, na Terra, é morrer neste momento
Não aguento mais as pessoas ingratas
Que me maltratam ao frio vento
Quero voltar ao tempo das serenatas.
Luciana do Rocio Mallon













domingo, 12 de junho de 2016

Mancharam o Arco-Iris de Vermelho Sangue

Mancharam o Arco-Íris de Vermelho Sangue

Neste depressivo e triste dia doze de junho
Escrevi este poema de próprio punho
Em homenagem aos seres feridos,
Machucados, mortos e falecidos

No massacre da casa noturna
Em Orlando tão cruel
De uma forma taciturna
Com gosto amargo de fel

Um terrorista entrou no templo de Ísis
E atirou, brutalmente, de um jeito ruim
Manchando o famoso arco-íris
Com um vermelho de sangue carmim

Vamos lutar contra o preconceito
E orar pelas almas que foram ao céu
Sabemos que o mundo não pode ser perfeito
Porém, ele não precisa ser tão cruel.
Luciana do Rocio Mallon




terça-feira, 7 de junho de 2016

Biel em Curitiba

É verdade que o Biel, o funkeiro Dom Juan, fará um show em Curitiba ?
Se for verdade chamarei a Loira Fantasma, a Maria Bueno, a Donzela do Cemitério São Francisco, a Noiva do Belvedere, a Freira dos Túneis Secretos e a India do CIC para terem uma conversa séria com ele.
Afinal, as lendas urbanas femininas unidas, jamais serão vencidas!
Reflexões da Luciana Do Rocio Mallon

domingo, 5 de junho de 2016

Cavalo Feito de Tiras de Papel Crepom

Cavalo Feito de Tiras de Papel Crepom

Andando pela rua, sem sair do tom
Avistei um cavalo feito de papel crepom
Este cavalo feito com tiras coloridas
Tem o poder de tirar as feridas

Sua alma me deu uma passagem
Para voltar até a adolescência
Numa doce e suave viagem
Com sabor doce de inocência

Assim voltei para uma festa junina
Onde este cavalo alegre e colorido
Conquistava a mais linda menina
Com seu olhar safado e atrevido!

Ele caminhava na frente da quadrilha
Como se fosse uma estrela cintilante
Iluminando o caminho da roça com maravilha
Através do seu brilho de constelação radiante!

Este cavalo de papel pulava na fogueira
Com um salto mágico sem se queimar
Sua alma ficava ainda mais faceira
Saltando, sobre o fogo, ao luar!

Este cavalo levava na garupa São João, Santo Antônio,
São Paulo e São Pedro com as chaves do céu
Ele carregava até noiva em pleno matrimônio
Para o destino de sua tão espera lua-de-mel

Andando pela rua, sem sair do tom
Avistei um cavalo feito de papel crepom
Este cavalo feito com tiras coloridas
Tem o poder de tirar as feridas.
Luciana do Rocio Mallon








O Porquê o Dia dos Namorados é a Terceira Data Com Maior Número de Suicídios

O Porquê o Dia dos Namorados é a Terceira Data Com Maior Número de Suicídios
Especialistas, em saúde mental, descobriram que nas datas comemorativas aumentam os números de suicídios. A primeira data que mais desencadeia este fenômeno é o Natal, pois há uma imposição da sociedade para que as pessoas passem esta data em família. Mas a própria sociedade ignora que existem pessoas que não possuem aproximação com parentes e nem amigos, isto pode desencadear uma depressão profunda.
Já a segunda data, que causa suicídios, é a passagem de Ano Novo. Pois uma pessoa com problemas psiquiátricos, que está sem esperanças na vida, geralmente, não entra no clima de “réveillon”, o que pode ocasionar uma situação pior.
A terceira data que desencadeia este fenômeno é o Dia dos Namorados porque a sociedade de consumo mente que para uma pessoa ser feliz ela precisa de um par. Uma pessoa madura sabe que não é necessário estar namorando para sentir alegria. Porém alguém ingênuo, solitário e com transtornos psicológicos pode ficar abalado com o Dia dos Namorados, ter uma crise de depressão profunda e tentar o suicídio. Portanto se você conhece uma pessoa assim, no Dia 12 de Junho tente convida-la para sair ou faça uma visita a ela. Nunca se esqueça que uma simples conversa pode amenizar grandes dores.
Luciana do Rocio Mallon


sexta-feira, 3 de junho de 2016

Dia dos Namorados X Flores

 Hoje, no ônibus, uma pessoa reclamou que só ganhava flores no Dia dos Namorados e que preferia receber roupas de presente.
Poxa, eu amaria ganhar um ramalhete. Pois não existe nada mais bonito do que se vestir de flores para a criatura amada.

Luciana do Rocio Mallon

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Chamar uma Mulher de Recalcada é Colaborar com o Machismo

Quando você chama uma mulher, com mais de 40 anos, de recalcada porque ela nunca se casou e não costuma aparecer com parceiros, você está colaborando com o machismo e a cultura do estupro. Além de exercer bullying.
Ninguém é obrigado a namorar e a muito menos a se casar. Todo o ser humano tem o direito de permanecer solteiro, se quiser.

( Dicas da Luciana do Rocio Mallon )

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Cafuné Com Poemas ao Pé do Ouvido

Cafuné Com Poemas ao Pé do Ouvido
Há uma vibração cheia de harmonia
Quando você declama ao pé do ouvido
Uma declaração repleta de Poesia
Capaz de curar o espírito ferido

Quando este sussurrado poema
Encontra-se com um cafuné
Desaparece qualquer problema
Porque este é um ato de fé

E de esperança de um amor verdadeiro
As palavras entram na alma do universo
Com a ajuda do cafuné suave e faceiro
Que abraça e beija o mais doce verso!

No cafuné os cabelos viram um instrumento
Enquanto o ouvido recebe frases bonitas
Que acalma com ternura e sentimento
Até as lágrimas mais aflitas!

Cafuné com poemas ao pé da orelha
Criam uma conexão com o espaço brilhante
No espírito do casal surge uma centelha
Que se transforma em estrela cintilante.

Luciana do Rocio Mallon