sexta-feira, 28 de março de 2014

Só Pessoas Elegantes Dão o Fora Com Elegância

Só Pessoas Elegantes Dão o Fora Com Elegância
         
Como todos sabem “dar o fora” é a expressão usada quando alguém dispensa um pretendente. Hoje em dia com relacionamentos que, infelizmente, seguem a cartilha de que “a fila tem que andar” a atitude de dispensar algum pretendente é muito comum. O problema é que este ato muitas vezes vem acompanhado de violência e insultos, fato que podemos comprovar através das músicas atuais.
Tempos atrás a atitude de “dar o fora” era feita de forma elegante, pois muitas vezes a pessoa escrevia uma carta poética ao seu pretendente explicando o fato. As músicas que contavam  sobre esta atitude de dispensar alguém, também, eram elegantes. Por exemplo: a canção chamada Nosotros do Trio Los Panchos, que ficou famosa nos anos 60, fala de um rapaz que dispensa a sua namorada de uma forma fina, como vemos na seguinte parte:
“Nós, que nos queremos tanto
Devemos nos separar
Não me pergunte mais
Não é falta de carinho
Quero você como a alma
Eu adoro você        
Mas, em nome deste amor
E pelo seu bem
Digo-lhe adeus”
Outra canção onde o homem dispensa a pretendente de uma forma elegante é a música do Michael Learns chamada That is Why You Go Away. Pois, há uma parte onde ele diz: “eu não sou o homem que o seu coração está procurando, portanto, lhe digo adeus.”
Inclusive esta canção foi tema do cigano Igor, na novela Explode Coração, e apareceu quando este personagem decidiu sair da vida de sua amada, a Cigana Dara, por não agüentar tanta rejeição. Aliás, esta cena é linda. Pois o cigano monta num cavalo e desaparece sob a luz do luar.
Um outro “fora” elegante existe na música do cantor Lulu Santos chamada Assim Caminha a Humanidade, onde o refrão é assim: “não imagine que te quero mal, apenas não te quero mais”.
Ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas se os homens soubessem dispensar suas pretendentes de uma maneira elegante, da forma que músicos acima fizeram, existiriam menos mulheres magoadas no mundo. Afinal, só pessoas com elegância dão “o fora” de uma forma elegante.
Luciana do Rocio Mallon






quarta-feira, 26 de março de 2014

O Navio e o Porto

O Navio e o Porto

Eu era seu suave porto seguro
Minha alma tinha um farol!
O destino não era tão duro
Pois, meu espírito era o Sol!
                                      
Porém, seu agitado navio
Queria uma fogosa aventura
Seu desejo estava no cio
Para uma nova loucura!

Então, o agitado navio partiu
Pelo mar traiçoeiro e anil
Porém, uma brava tempestade
Virou este barco de verdade

Agora que ele precisa de paz
Deseja voltar ao meu cais
Mas, meu doce porto seguro
Por causa da solidão ficou obscuro

Ele não aceita mais o seu navio
Que está estragado e, totalmente, vazio
Ele estava ancorado, em mim, com amor
Porém, infelizmente ele não deu valor.
Luciana do Rocio Mallon







terça-feira, 25 de março de 2014

Em Curitiba, Querem Trocar o Sonho Por Soho

Em Curitiba, Querem Trocar o Sonho Por Soho
          
Em Curitiba, querem trocar o sonho
Por uma fantasia chamada Soho!
 Querem mudar os nomes dos bairros da cidade
Derrubando a ponte para a felicidade!
                      
Cada nome de bairro tem uma lenda
Que se passou numa diferente senda!
                                
Mas, se trocarem o sonho pelo Soho
A cidade precisará de socorro
Curitiba necessitará de soro!

Por favor, minha linda, compreenda
Mudar os nomes dos bairros é tirar a lenda!
Champagnat era o antigo Bigorilho,
Nome de pássaro com brilho!

Jadim Botânio substituiu o Capanema
Sem nenhum doce e suave poema!
A Vila Pinto virou Vila das Torres
Perdendo o aroma das flores!

Barreirinha Brooklin, Queens Xaxim
Este é um disparate sem fim!
Agora vem o Uberaba Bronx com funk
Com estas mudanças, o Soho sobe no palanque!

É o homem do Soho num carro importado
Porque o sonho já foi deixado de lado
O Soho acabou, diz o desinformado.
Luciana do Rocio Mallon





Marcha Contra o Cupido Pela Volta da Ditadura do Namoro Tradicional

Marcha Contra o Cupido Pela Volta da Ditadura do Namoro Tradicional
                  
Estou sozinho e muito emputecido
Eu quero a marcha contra o cupido
Pela volta da ditadura do namoro tradicional
Que era romântico, suave e especial!
                                    
Este cupido não usa mais flechas para atacar
Porque crack, ele resolveu fumar!
Por isto, na rua, na escola, ou, no final da festa
Ele sempre manda para você quem não presta!

Marcha contra o cupido,
Que deixa o coração ferido,
 Pela volta da ditadura do namoro tradicional
E, também, término do namoro virtual

Porque no Facebook quando você tem uma D.R. e exclui uma pessoa
No dia seguinte, ela coloca status de compromisso sério com outra criatura
Deixando você chorando e se lamentado à toa
Com o seu psicológico indo quase à beira da loucura!

Marcha contra o cupido e pela volta das cartas de amor
Pelo namoro no sofá vigiado com louvor!
Pelo direito de andar de mãos dadas ao luar
Com um beijo escondido para a alma palpitar!

Solteiros block explodirão bombas de doçura
Feitas do chocolate da mais pura ternura!
Coquetéis “more love” queimarão a cidade
Buscando um amor de verdade!

Estou sozinho e muito emputecido
Eu quero a marcha contra o cupido
Pela volta da ditadura do namoro tradicional
Que era romântico, suave e especial!

A marcha será dia 11 de junho, véspera do Dia dos Namorados
Por isto, todos os solteiros estão convidados.
Organização: Luciana do Rocio Mallon e Rodrigo Karter





Marcha Contra o Cupido e Pela Volta do Namoro Tradicional

Marcha Contra o Cupido Pela Volta do Namoro Tradicional
        
Estou sozinho e muito emputecido
Eu quero a marcha contra o cupido
Pela volta da ditadura do namoro tradicional
Que era romântico, suave e especial!

Este cupido não usa mais flechas para atacar
Porque crack, ele resolveu fumar!
Por isto, na rua, na escola, ou, no final da festa
Ele sempre manda para você quem não presta!

Marcha contra o cupido,
Que deixa o coração ferido,
E pela volta da ditadura do namoro tradicional
E, também, término do namoro virtual

Porque no Facebook quando você exclui uma pessoa
No dia seguinte, ela coloca status de compromisso sério com outra criatura
Deixando você chorando e se lamentado à toa
Deixando o seu psicológico indo quase à beira da loucura!

Marcha contra o cupido e pela volta das cartas de amor
Pelo namoro no sofá vigiado com louvor!
Pelo direito de andar de mãos dadas ao luar
Com um beijo escondido para a alma palpitar!

Solteiros block explodirão bombas de doçura
Feitas do chocolate da mais pura ternura!
Coquetéis “more love” queimarão a cidade
Buscando um amor de verdade!

Estou sozinho e muito emputecido
Eu quero a marcha contra o cupido
Pela volta da ditadura do namoro tradicional
Que era romântico, suave e especial!

A marcha será dia 11 de junho, véspera do Dia dos Namorados
Por isto, todos os solteiros estão convidados.
Organização: Luciana do Rocio Mallon e Rodrigo Karter





segunda-feira, 24 de março de 2014

Não Sou a Tempestade, Sou o Sol do Deserto

Não Sou a Tempestade, Sou o Sol do Deserto

Infelizmente não sou a vasta tempestade
Do seu pesadelo mais cruel de verdade!

Pois, eu sou o Sol do deserto quente
Dourado, amarelo e ardente
Que seca tudo o que vê pela frente
                                 
Você quase se afogou no temporal
Mas, nem se lembrou do meu deserto
A chuva caiu na floresta e no quintal
Menos no deserto sem ninguém por perto!

A tempestade traz água para a natureza
Enquanto eu seco toda a sua beleza!

Porém, não fique tão triste assim
Porque eu não sou tão ruim
 Tenho um oásis dentro de mim

Mas, para entrar você precisa saber de um segredo
Sem tratar o Sol como um mero brinquedo
O problema é que acabou o seu tempo
De entrar neste deserto sem medo!

Infelizmente não sou a vasta tempestade
Do seu pesadelo mais cruel de verdade!
Não sou aquela nuvem carregada de loucura
Sou o Sol do deserto cruel mas que tem ternura.
Luciana do Rocio Mallon









Sou Idosa

Sou Idosa
        
Um dia eu já fui uma rosa
Enfeitando o seu jardim
Hoje, sou só uma idosa
Regando o alvo jasmim!
                           
Os anos me deram cabelos brancos
Porém, eu neguei a minha idade
Agora, pinto os cabelos em tons francos
Sem medo de encontrar a verdade!

Sou idosa, mas não sou uma velha
Pois, tenho projetos para o futuro
Quando perco a fé, acendo a vela
O destino iluminado, não é tão duro!

Sou como a árvore no outono cinzento
Já perdi meus frutos, folhas e flores
Mas, meu espírito não é rabugento
Porque já superou todas as dores!

Sou idosa, tenho esperança no peito
Mas, antes de tudo quero respeito!

Sou idosa, mas em primeiro lugar sou gente
Mereço ser respeitada sem nenhuma ação impaciente
Sou idosa, mas antes de tudo sou humana
Dentro de mim há uma fé que emana.
Luciana do Rocio Mallon






sexta-feira, 21 de março de 2014

Diamante Quebrado em Pedaços

Diamante Quebrado em Pedaços

Você me iludiu em troca de favor
Mas, eu nunca quis o seu suposto “amor”
Agora, você diz que nunca gostou de mim
Não sei como você pode ser tão falso assim!
                                              
Para vencer na vida cada um usa a arma que quiser
Mas, você foi capaz de pisar no coração de uma mulher
Você queria ser o astro mais famoso da órbita celeste
Porém, acabou fazendo papel de cafajeste!

Quando eu fui embora, me pediu para voltar
Assim, minha cabeça ficou fora do lugar
A sua intenção era só me humilhar!

Conquistou uma novinha e postou na rede social
Mas, não atingiu sua meta, pois não estou tão mal!
No seu ônibus quebrado a fila sempre tem que andar
Porém, o meu bonde sabe sonhar, flutuar e voar
Por isto ele pode ir a qualquer lugar!

Você diz que sou um quebrado diamante
Mas cada peça solta virou uma estrela cintilante
Iluminando, sem querer, a sua alma na Terra
Deixando pelo ar o aroma da primavera!

Quanto ao carvão que você deseja lapidar
Saiba que ninguém consegue mudar ninguém
Mas você pode mudar a si mesmo sem sair do lugar!

Posso cortar qualquer espelho, porque sou um               quebrado diamante
Através do espelho abro os portais para a dimensão mais radiante.
Luciana do Rocio Mallon









quarta-feira, 19 de março de 2014

Nunca Magoe uma Nerd

Nunca magoe uma nerd, pois ela poderá mandar indiretas em forma de: textos, músicas, filmes, livros, danças, etc.
Você nunca mais terá sossego. Mas, em compensação, ficará mais culto.
Porém se você quiser paz, o negócio é se envolver com piriguetes mesmo. Pois, estas nunca dão indiretas. Afinal, para elas a fila tem que andar e não têm tempo a perder com: poesias, filmes, livros e teatros.
( Descobertas da Tia Lu)

domingo, 16 de março de 2014

O Porquê,Hoje,os Homens Só Casam com Piriguetes,ou,Patricinhas

Descubram o Porquê, Hoje, os Homens Só Casam com Piriguetes, ou, Patricinhas
                       
Na adolescência, as piriguetes e as patricinhas são as mais paqueradas pelos rapazes. Enquanto, as nerds que são estudiosas, sofrem bullying por repudiarem o sexo fácil e não terem o padrão de beleza exigido pela sociedade.
Os homens agem assim pelo seu instinto de caçador. Afinal, as piriguetes significam prazer sexual, e, se por acaso eles engravidarem alguma patricinha, surge a possibilidade deles darem o golpe do baú.
O problema é que como os homens estão a cada ano mais imaturos, esta idéia do inconsciente deles permanece até a idade adulta. Então os rapazes tem a tendência de se casarem com uma piriguete promíscua, sem pensar nas conseqüências, ou, então de engravidarem uma mulher rica e com posses para se darem bem.
Enquanto as jovens nerds, que seriam boas mães e esposas, permanecem solteiras e levando “foras” destes homens vazios que só pensam em dinheiro e sexo.
Pesquisas comprovaram que mulheres solteiras e com altas taxas de escolaridades são as que mais compram um aparelho conhecido como vibrador em lojas estilo “sex shop”. Afinal, o resto dos homens estão levando chifres das piriguetes, ou, dando o golpe do baú por aí.
Luciana do Rocio Mallon



Como Descobrir os Joguinhos Sujos de Sedução dos Homens e Se Livrar Deles

Como Descobrir os Joguinhos Sujos de Sedução dos Homens e Se Livrar Deles
      
Os homens sempre foram espertos na sedução das donzelas para obterem sexo sem compromisso, vantagens financeiras e profissionais. Porém, várias destas táticas passam desapercebidas por muitas mulheres.
Bem, começaremos analisando o significado da palavra sedução de acordo com o dicionário: desviar do caminho da verdade, fazer cair em erro ou culpa, enganar ardilosamente, persuadir à prática do mal, desonrar e subornar para fins ilícitos. Em fim, a palavra sedução só tem aspectos negativos mesmo.
A primeira arma de sedução do homem é o olhar. Portanto, se você não deseja ser enganada, evite olhar muito tempo, ou, encarar no fundo dos olhos deles. Pois, como eles são machistas, os caras interpretam este ato como a frase:
- Se a mulher está me encarando é porque está com tesão de ir para a cama comigo.
Assim, se o desgraçado for ousado, se aproximará de você com a desculpa de tomar um lanche, um sorvete, café, ou, qualquer coisa de comer mesmo. Afinal, o rapaz quer usá-la como sobremesa e jogá-la fora depois, pois ignora que você é um ser humano com sentimentos.
A segunda arma de sedução dos homens são os presentes. Mas, analisaremos cada um, pois por trás de cada regalo há uma má intenção diferente:
- Bichinho de Pelúcia: a Psicologia através de pesquisas já provou que o homem que dá animais de pelúcia para suas pretendentes tem grande tendência para ser pedófilo. Portanto, se você tem filhos, se afaste deste pretendente o quanto antes.
- Flores: homem, geralmente, só dá flores em duas ocasiões: quando quer levar a mulher para a cama, ou, quando está com sentimento de culpa por causa de uma traição.
- Seu livro preferido: quando o homem dá a obra literária favorita da pretendente é sinal de que o rapaz não quer leva-la, diretamente, para qualquer cama. Afinal, o moço deseja seduzir a donzela num motel afastado, ou, em algum lugar inusitado em que um dos personagens do livro fez sexo. Um detalhe: até os rapazes intelectuais gostam de humilhar as mulheres, pois estudo e cultura não evitam a falta de vergonha.
- Bebidas: moças, cuidado ao receberam garrafas de bebidas dos seus pretendentes, pois nelas podem haver uma fórmula chamada Boa-Noite-Cinderella. Então, se o homem estiver mal intencionado, pode faze-la beber o líquido para abusar do seu corpo depois.
- Escutar CD ou programa de música: tenha precaução com esta técnica se você estiver carente porque geralmente o homem usa este método quando você está com depressão ou com a autoestima baixa. Também cuidado se o clima estiver frio e no ambiente houver lareira com vinho tinto.Ele vai ligar para a rádio, ou, mandar uma mensagem eletrônica pedindo a sua música favorita e deixar uma mensagem de amor no ar. Depois, ele pegará na sua mão, encostará a cabeça no seu ombro, após isto a outra mão vai deslizando...
Cuidado: homens podem até não ser estupradores em potencial. Mas, com certeza, são sedutores perigosos e causam um desgaste emocional muito grande.
Mulheres, NÃO entrem nos joguinhos deles.
Luciana do Rocio Mallon
                                             

                                                                                                                                                                                                                                                                      
                                                           



Amigo Intelectual e Sem-Vergonha

Não consigo entender aquele seu amigo intelectual, conhecedor dos assuntos de vários livros, que está namorando uma piriguete, semi-analfabeta, bêbada, dependente química, que é casada com outro e dá maus exemplos os filhos.
Sobre o que será que eles conversam, heim?!
Ah, esqueci:
Eles não conversam, pois vivem fazendo outras coisas!
Aahaha !
Mulheres não se iludam: até os homens intelectuais NÃO tem vergonha na cara!
E sabe o por quê aquele seu amigo intelectual NÃO quer namorar aquela menina nerd, gordinha, tímida e de óculos?
Porque ele acha que com ela, sacanagem será mais difícil. Deste jeito ele perde uma companhia incrível que poderia lhe oferecer amor e fidelidade.
( Descobertas da Tia Lu )

sábado, 15 de março de 2014

Funk: Capô de Fusca

Funk: Capô de Fusca
( MC Tia Lu)
                   
Você dizia que eu era vestida demais
Com casaco comprido e calça brim
Que eu parecia uma freira em missão de paz
Por isto eu tinha cara de bruxa ruim!

Mas, eu coloquei uma calça fusô
Muito apertada e bem transparente,
Que do velho Fusca lembra um capô,
Só para rebolar na sua frente!

Então, eu canto: Capô de Fusca
Numa legging justa e apertada,
Minha beleza não se ofusca,
E danço até de madrugada!

Dizem que o Fuscão Preto fugiu com a Brasília Amarela
Agora, eu mostro o capô dele e por isto sou a mais bela!
Tenho “airbag”, porém ninguém aperta a minha buzina
No baile, sou estrela feita de glitter e purpurina!

Então, eu canto: Capô de Fusca
Numa legging justa e apertada,
Minha beleza não se ofusca,
E danço até de madrugada!

Tia Lu, não rebola até o chão, ela voa até céu
Num passo de fada, tirando tudo o que é cruel.
Luciana do Rocio Mallon












sexta-feira, 14 de março de 2014

Paródia da Música Manequim

A Rádio Tia Lu , apresenta: o tema do ladrão que foi atingindo por um manequim de loja e por isto desmaiou, interpretado pela banda Não Tenho Dó:
" Manequim, o seu corpo tem o peso do marfim
A gerente tacou este boneco em cima de mim!
Quebrei o vidro da loja querendo roubar
O computador, o dinheiro do caixa e o celular

Mas, tinha uma gerente escondida
Que tacou na minha cabeça um manequim
Gerando no meu corpo uma ferida
Por isto, eu desmaiei assim !

Manequim, o seu corpo tem o peso do marfim
A gerente tacou este boneco em cima de mim."
Luciana do Rocio Mallon

Os Faróis do Saber de Curitiba Estão Fechados

Os Faróis do Saber de Curitiba Estão Fechados
          
Nesta data de 14 de Março,
Dia do poeta e da Poesia,
O Sol está triste em mormaço
Com a alma sem alegria!

Até os poemas estão depressivos
Desanimados, calados e nada vivos
Porque os faróis do saber estão fechados
Com livros amarelados e computadores desligados!

Os faróis do saber, de Curitiba, são bibliotecas
Em formatos de mágicas e divinas torres
Que já endireitaram até as crianças mais sapecas
Através dos livros e dos computadores!

Um farol do saber sempre teve uma luz
Iluminada como a fé no mestre Jesus!
Esta luz tirava as pessoas do escuro
Da ignorância e todo seu lado obscuro!

O farol do saber guiava a pessoa no confuso mar
 Que é viver nas areias e nas  ondas da sociedade
Ele iluminava com livros quem se sentia fora do lugar
E, deste jeito, a criatura alcançava a felicidade!

Dia 12 de março, foi Dia do Bibliotecário,
Que é um profissional extraordinário!
Mas, ele está triste porque o farol está apagado
É preciso acender a luz que foi deixada de lado!

Um imperador aloprado botou fogo na Biblioteca de Alexandria
Nos faróis do saber, de Curitiba, um mau administrador colocou neve
 Mas, queimar e abandonar bibliotecas sempre é uma fria,
Que não deixa nenhum espírito calmo, sossegado e leve.
Luciana do Rocio Mallon








Aniversário de Castro Alves e Dia da Poesia

Aniversário de Castro Alves e Dia da Poesia

Neste lindo dia 14 de março
Os poetas merecem meu abraço!
E um verso especial de presente
Onde o amor não pode estar ausente!

Porque, hoje, é o dia da Poesia
E, também, de todos os poetas
Que com emoção e magia
Tem palavras de profetas

Castro Alves faria aniversário
Neste dia bom e extraordinário
Ele foi um grande artista,
Um real poeta abolicionista

Que lutou por liberdade
Dos escravos nas fazendas
Castro Alves conheceu a igualdade
Caminhando por muitas sendas!

Neste lindo dia 14 de março
Os poetas merecem meu abraço!
E um verso especial de presente
Onde o amor não pode estar ausente.
Luciana do Rocio Mallon




terça-feira, 11 de março de 2014

Papel de Carta

Papel de Carta

Os papéis de cartas que eu colecionava
Na minha alma, ainda estão na lembrança
Cada um tinha uma história que me emocionava
Naqueles meus tempos doces de criança!

Este tipo de papel nasceu com os Correios
Juntos com os envelopes coloridos
Que a dama escondia entre os seios
Pelas mensagens dos amores proibidos!

Depois surgiram papéis de cartas decorativos
Através de espíritos vivos e ativos!
Com desenhos animados em figuras
Nos momentos eternos de ternuras!

Os dedos macios das meninas
Eram os carinhos destes papéis
Que eram abraçados em suas mãos finas
Retirando todas as energias cruéis

Papéis de cartas ainda dormem em pastas com magia
Guardados em algum porão da menina que virou adulta
Porém, que nunca se esqueceu da mais pura poesia
Porque da mudança de valores ninguém tem culpa.
Luciana do Rocio Mallon





segunda-feira, 10 de março de 2014

Loiras Agredidas em Curitiba, o Relógio do Huck e ESQUERDOIDE Múltipla

Loiras Agredidas Em Curitiba, o Relógio do Huck e Esquerdóide Múltipla
         
Dias atrás, em Curitiba, duas mulheres loiras com olhos azuis, tiveram o carro roubado e foram brutalmente agredidas por um grupo de bandidos. Os marginais falaram coisas semelhantes a estas:
- Vocês estão apanhando pelo sistema!
- Vocês têm os olhos azuis e precisam morrer!
Enquanto os marginais falavam estas coisas, alguns deles tentavam cegar as moças, colocando dedos e objetos nos olhos destas mulheres.
Esta notícia, apavorante, tomou conta da mídia e das redes sociais. Mas, horríveis, mesmo foram os comentários que rolaram na Internet. Pois, vi pessoas falando coisas absurdas como:
- Bem feito para as patricinhas de olhos azuis, quem mandou elas andarem bonitas e com o carro da moda?
Ao ler comentários semelhantes, me assustei, pois estas criaturas estavam defendendo os ladrões e culpando as vítimas por serem bonitas e bem de vida.
Este fato me recordou o caso do roubo do relógio do apresentador Luciano Huck. Pois, houve alguns comentários nas redes sociais culpando a vítima e glamorizando os bandidos. Os comentários eram como estes:
- Bem feito para o Huck, porque ele é um mauricinho!
- Quem manda o apresentador usar Rolex em uma cidade violenta como São Paulo?
A situação é que seres com problemas de um complexo chamado ESQUERDOIDE múltipla tendem a tiranizar a elite como exploradora. Então estes doentes de ESQUERDOIDE múltipla tratam os ladrões como heróis.
Ressalto que nem todo o esquerdista pensa assim, somente os que sofrem de ESQUERDOIDE múltipla, que é uma visão cega do Comunismo radical.
As pessoas precisam perceber que os marginais estão errados, não interessa se eles assaltam um artista famoso ou mulheres bonitas e ricas. Afinal, roubar e agredir são atitudes, totalmente, fora da lei.
Luciana do Rocio Mallon

                                                        



Eu Não Quero Mais Ser a Outra

Eu Não Quero Ser Mais a Outra

Eu queria um amor duradouro como o diamante
Porém nunca pensei em ser um dia, amante!
                    
Sei que este tipo de amor é secular
Porque até a Lua é amante do mar
Mas, esta situação não posso mais aceitar!

Os reis tinham as princesas,
Em seus nobres e castelos,
Mas, possuíam amantes acesas
Em fogos quentes, mas nada belos

Suas amantes eram as camponesas
Com encontros escondidos nas florestas
Depois elas eram abandonadas nas naturezas
Junto com as ressacas após os bailes e festas

O fazendeiro tinha sua esposa na casa grande
Porém, na senzala, possuía suas concubinas
Mesmo assim pela sociedade, ele andava elegante
Depois de ter seduzido escravas meninas!

Não quero mais ser a outra, pois desejo a liberdade
De andar de mãos dadas com você pelas ruas
Abraçar seu corpo nos parques da cidade
Sendo abençoada pelas quatro Luas!

Não quero ser mais a outra, eu quero ser esta...
Esta sua amada sem fim, infinita e eterna
Que protege você do que não presta
Com uma alma pura, doce e terna.
Luciana do Rocio Mallon



domingo, 9 de março de 2014

Cochilar de Concha na Colcha com a Coxa

Cochilar de Concha Na Colcha Com a Coxa

O lençol azul transforma-se em um mar
Edredons claros viram ondas brancas
Num breve e profundo cochilar
Nas fantasias mais francas!
                                          
A amada vira uma sereia
No solo divino da areia!
Minhas mãos recebem a magia
Neste oceano de pura poesia!
                          
Meus calorosos braços
Em infinitos abraços
Viram doces fortalezas
Protegendo contra incertezas!

Dormindo, levemente, de concha
No litoral dos retalhos da colcha
Que esconde a metade da coxa!

Seu corpo vira um nácar cintilante,
Uma estrela do mar brilhante!

Quando a triste dor
Sem nenhum calor
Invade a manta e a colcha
Ferindo o manto e a concha

Produzindo um profundo ferimento
 Minha alma cheia de sentimento
Gera como proteção um nácar branco
Transparente, verdadeiro e franco!

Este nácar vira a pérola do amor
Que ilumina o mar do esplendor!
Esta pérola protege nossos espíritos
Nestes sonhos líricos e oníricos!

Dormindo, levemente, de concha
No litoral dos retalhos da colcha
Seu corpo vira um nácar cintilante,
Uma estrela do mar brilhante.
Luciana do Rocio Mallon












sábado, 8 de março de 2014

Mulheres Repentistas

Neste dia 8 de março, a jornalista Patrícia acabou de me informar que eu fui considerada a primeira mulher a fazer repentes poéticos tipicamente paranaenses. Pois, trabalho com uma mistura de repente nordestino, rap paulista e trovas gaúchas misturados com elementos contemporâneos.
Poxa, nem tinha me ligado nisto!
Agora, me lembrei de algo interesse: sei que existem mulheres repentistas no Nordeste, mas nunca vi nenhuma apresentação delas na mídia.
Poxa, as mulheres repentistas precisam ser mostradas para o Brasil !
Patrícia, obrigada pelo toque.
Atenciosamente,
Luciana Do Rocio Mallon

sexta-feira, 7 de março de 2014

Lenda da Cigana do Martinete

Lenda da Cigana do Martinete

Reza a lenda que na Idade Antiga, existia uma menina cigana chamada Martina, que gostava de fabricar objetos como: martelos, bigornas e enxadas. Sempre quando realizava seu serviço, esta garota cantava e dançava com os martelos, já fabricados, tocando estes objetos no chão de acordo como ritmo da música.
Um certo dia Aurélio, um explorador de trabalho infantil, passou pelo acampamento dos ciganos e viu Martina trabalhando. Então, este homem achou a menina esforçada. Por isto decidiu seqüestrar a pobre.
Assim o bandido obrigou a garota a trabalhar, junto com outras crianças, em sua fábrica de martelos clandestina. Quando Martina chegou ao local, ficou assustada ao ver menores de idade magros e com aparência cadavéricas de tanto labutar. Mesmo assim, ela foi colocada para fabricar os martelos. Mas esta garota desesperada com a situação, fez a seguinte prece:
- Santa Sara, por favor, me ajude a sair daqui e libertar as outras crianças desta exploração!
De repente, uma luz clara do céu entrou no corpo desta cigana, por isto Martina pegou um martelo gigante e exclamou:
- Crianças, peguem os martelos grandes para bater o ritmo e soltem seus pés para dançar a coreografia que ensinarei!
Deste jeito, a garotada começou a bailar no ritmo dos martelos.
Como esta batida era mágica, os fiscais do serviço das crianças e os guardas ficaram paralisados  como se fossem  vítimas de hipnose. De repente, Aurélio abriu a porta e ficou paralisado com a magia do som, também.
Desta maneira os pequenos fugiram para as suas casas e Martina voltou ao acampamento cigano.
Reza a lenda que foi assim que surgiu uma dança Flamenca chamada Martinete.
Por causa desta história, a cigana Martina é uma entidade que deve ser invocada contra a exploração do trabalho infantil. Pois, ela protege as crianças deste tipo de abuso.
Luciana do Rocio Mallon
                                                    






Lenda da Cigana do Martinete

Lenda da Cigana do Martinete

Reza a lenda que na Idade Antiga, existia uma menina cigana chamada Martina, que gostava de fabricar objetos como: martelos, bigornas e enxadas. Sempre quando realizava seu serviço, esta garota cantava e dançava com os martelos, já fabricados, tocando estes objetos no chão de acordo como ritmo da música.
Um certo dia Aurélio, um explorador de trabalho infantil, passou pelo acampamento dos ciganos e viu Martina trabalhando. Então, este homem achou a menina esforçada. Por isto decidiu seqüestrar a pobre.
Assim o bandido obrigou a garota a trabalhar, junto com outras crianças, em sua fábrica de martelos clandestina. Quando Martina chegou ao local, ficou assustada ao ver menores de idade magros e com aparência cadavéricas de tanto labutar. Mesmo assim, ela foi colocada para fabricar os martelos. Mas esta garota desesperada com a situação, fez a seguinte prece:
- Santa Sara, por favor, me ajude a sair daqui e libertar as outras crianças desta exploração!
De repente, uma luz clara do céu entrou no corpo desta cigana, por isto Martina pegou um martelo gigante e exclamou:
- Crianças, peguem os martelos grandes para bater o ritmo e soltem seus pés para dançar a coreografia que ensinarei!
Deste jeito, a garotada começou a bailar no ritmo dos martelos.
Como esta batida era mágica, os fiscais do serviço das crianças e os guardas ficaram paralisados  como se fossem  vítimas de hipnose. De repente, Aurélio abriu a porta e ficou paralisado com a magia do som, também.
Desta maneira os pequenos fugiram para as suas casas e Martina voltou ao acampamento cigano.
Reza a lenda que foi assim que surgiu uma dança Flamenca chamada Martinete.
Por causa desta história, a cigana Martina é uma entidade que deve ser invocada contra a exploração do trabalho infantil. Pois, ela protege as crianças deste tipo de abuso.
Luciana do Rocio Mallon
                                                    






Significados do Véu na Dança Cigana

Significados do Véu na Dança Cigana
        
Quando uma cigana dança com o véu
Ela quer louvar a leveza e a liberdade
Como um pássaro que voa pelo céu
Batendo suas asas de verdade!

Quando ela amara o lenço na cintura
Significa surpresa, emoção e sentimento
Porque apesar de seu olhar de doçura
Ela tirará este véu em qualquer momento!

Bem no meio da linda música
De uma maneira lúdica e lúcida!

Quando ela joga este lenço para trás
Balanço o véu nas suas costas, bem atrás
É porque começou uma dança de paz

Este lenço vira asas leves
Em passos suaves e breves
Num doce vai e vem
Que invoca o bem!

Quando ela coloca o véu no meio da cabeça
Ela não deseja que o terceiro olho se esqueça
Que ele é a força da intuição da natureza
Assim, a bailarina vira uma princesa!

Quando a cigana joga o lenço para trás
Homenageia a sua vida nômade e errante
Porque ficar num só lugar não satisfaz
Quem nasceu para ser uma estrela brilhante!

Quando a cigana joga o véu na terra
Para bailar em círculo ao seu redor
Ela homenageia a fertilidade e a nova era
Com a sua dança mágica repleta de suor!

Quando ela coloca o véu transparente
Na frente do seu corpo cheio de magia
A cigana deseja dizer de um jeito inocente
Que a estrada está cheia de ilusão e fantasia!

Quando uma cigana dança com o véu
Ela quer louvar a leveza e a liberdade
Como um pássaro que voa pelo céu
Batendo suas asas de verdade.
Luciana do Rocio Mallon







quinta-feira, 6 de março de 2014

Lenda de Curitiba e as 4 Estações Num Dia Só

Lenda de Curitiba e as 4 Estações Num Dia Só

A capital do Paraná tem o poder de ter as quatro estações num dia só. Por exemplo: às vezes chove as sete da manhã, mas ao meio-dia o Sol aparece e uma geada fria chega de madrugada, tudo isto, em apenas 24 horas. Por isto, Curitiba é a cidade conhecida como a única capital do mundo a fazer quatro estações num dia só.
Porém, o que muita gente não conhece é que há lendas muito interessantes por trás destes fatos, que leremos abaixo:
Diz o mito que antes de Pedro Álvares Cabral descobrir o Brasil as nossas terras foram visitadas por outras civilizações como os vikings por exemplo.
Muitos anos antes do descobrimento das Américas, os vinkings passaram por onde hoje é a cidade de Curitiba. Porém, eles entraram em conflito com os índios.
Reza a lenda que uma tribo conseguiu aprisionar o chefe desta expedição nórdica junto com seus homens e uma espécie de mago. Então, este bruxo invocou os deuses Frey, Ran, Thor e Loki. Como estas entidades estavam afobadas, cada uma usou a sua habilidade ao mesmo tempo e sem nenhum tipo de organização: Thor mandou chuvas, raios e trovões. Enquanto, Loki enviou calor e fogo. Já, Njord desfolhou, com ventanias, todas as árvores como um outono brabo. Enquanto Frey fez desabrochar todas as flores de uma vez.
O pajé da tribo invadida, ao ver tudo isto, invocou Tupã que ao perceber aquela confusão toda, expulsou os deuses nórdicos da sua terra. Porém, não conseguiu retirar aquela confusão no clima, no tempo e na temperatura.
De repente, Odin, o principal deus dos vikings apareceu e exclamou a Tupã:
- Liberte os meus protegidos, senão esta terra será amaldiçoada a viver as quatro estações num dia só e isto acabará com toda a aldeia.
Jurema, a filha do pajé, ao ver aquela balbúrdia toda com o clima, libertou os prisioneiros às escondidas. Mas, trouxe estes vikings para o local da discussão e disse a Odin:
- Aqui estão os seus homens!       
- Agora, por favor, faça com que este clima maluco não destruía a tribo.
Odin comentou com a índia:
- O certo seria que o pajé libertasse os vinkings, e, não que uma menina qualquer realizasse isto. Mas como você agiu de bom senso, não destruirei a aldeia. Porém, como praga, farei com que nesta terra faça as quatro estações num dia só para que ninguém jamais esqueça do poder, de modificar o tempo, que os deuses nórdicos tem.
Reza a lenda que a partir deste dia, este lugar onde hoje é Curitiba, passou a ter as quatro estações num dia só.
Luciana do Rocio Mallon




quarta-feira, 5 de março de 2014

Sinais de Trânsito no Facebook

Sinais de Trânsito no Facebook
Tenho uma amiga que trabalha como modelo, por isto é muito requisitada e na sua lista de amigos do Facebook, ela tem mais de 2000 pessoas. Para evitar assédios, ela costuma entrar na rede social, sem aquela bolinha verde que aparece quando alguém quer ser visto quando está “on-line”. Mesmo assim, esta moça tem o costume de postar fotos e mensagens, sem estar com o famoso sinal esverdeado. Hoje ela veio com um papo assim:
- Lu, não adianta eu entrar sem a bolinha verde, no Facebook, porque as pessoas logo descobrem que estou on-line. Pois mesmo sem o sinal esverdeado, elas insistem em conversar comigo.
Logo respondi:                            
- O bate-papo do Facebook deveria ter as bolinhas do sinal de trânsito:
- Verde: quando a pessoa está on-line e quer conversar.
- Vermelho: quando a criatura está ligada, porém encontra-se ocupada, irritada, ou , com TPM demais para conversar.
- Amarelo: quando o ser exige falar somente com as pessoas que ele deseja.
Afinal, esta atitude de entrar no Facebook, sem a luz verde, mesmo estando on-line, pode ser interpretado como sinal de antipatia. Pois, as pessoas percebem os momentos quando os amigos estão postando fotos e mensagens na rede social.
Luciana do Rocio Mallon



                                                  

Quarta-Feira de Cinzas do Poeta

Quarta-Feira de Cinzas do Poeta

Toda a quarta-feira de cinzas
Há garoas tristes e ranzinzas
Na alma de quem não aceita a realidade
E que não enxerga a própria felicidade!
                                                 
Dizem que o ano só começa depois do Carnaval
Porém, para o poeta ano novo acontece o dia inteiro
Porque a inspiração nasce de um jeito especial
Todo o segundo num espírito verdadeiro!

Os mortais são apenas pó
E do pó irão voltar e retornar
O poeta mesmo estando só
Pode ser poeira bailando ao ar

Poeira cósmica vira quem faz poesia
Transformando-se em estrela do Universo
Tirando do espaço toda a tristeza e agonia
Através de um inspirador e real verso!

O poeta vira uma estrela cintilante
Depois que desencarna e vai embora
Ele é uma inspiração brilhante
Para a alma que ora agora.
Luciana do Rocio Mallon







terça-feira, 4 de março de 2014

Lendas do Burro Brabo de Curitiba

Lendas do Burro Brabo de Curitiba
O famoso causo do burro brabo de Curitiba tem muitas lendas urbanas, leremos algumas abaixo:
Fantasma do Burro Brabo:
No século dezenove, Severino era um lavrador viúvo que cuidava da sua plantação no Nordeste e morava num sítio com sua filha Clarissa de cinco anos de idade.
Uma certa noite ele viu sua filha brincando com um filhote de burro e expulsou o animal da sua chácara. Mas, nas noites seguintes a situação se repetia. Então, a menina disse-lhe:
- Pai, deixa o burrinho ficar, pois sou muito sozinha.
- Batizarei o animal com o nome de Pinote.
Assim o homem acatou o pedido da criança. Porém, a partir daquela noite, Severino passou a ter pesadelos estranhos. Pois, ele sonhava com bandidos atacando seu sítio. Porém, seu falecido pai sempre saía do meio daquela confusão e dava o seguinte conselho:
- Nossa família tem uma maldição. Portanto, para fugir desta praga, abandone a chácara, vá para o Sul, leve sua filha e o burrinho. Pois, fui eu que mandei este animal do Umbral, onde estou, para protegê-los.
Deste jeito, Severino resolveu viajar com sua filha e Pinote para o Sul do país. Assim, ele chegou à Curitiba e comprou um sítio, onde hoje é  um pedaço do bairro chamado Tarumã. O problema é que o animal passou a mudar de comportamento, pois ele não ficava mais ao lado de Clarissa, e, sim na estrada correndo atrás das pessoas.
Pinote ficou tão famoso por causa da sua personalidade forte que aquela região foi apelidada de Bairro do Burro Bravo.
Uma noite, ladrões pretendiam assaltar o sítio, mas foram atacados por este animal, que levou cinco tiros, mas não morreu.
O tempo passou e quando Clarissa completou dezoito anos, ela pegou tuberculose e morreu. Depois deste dia, seu animal de estimação entrou em depressão, não conseguia comer e faleceu de inanição.
Porém, alguns dias depois, certas pessoas que passavam em frente à chácara afirmaram que foram atacadas por um burro prateado e transparente, que juravam ser o fantasma do bicho que faleceu.
O tempo passou e naquela região surgiu uma Avenida chamada Victor Ferreira do Amaral. Até hoje, dizem que nesta rua, nas madrugadas de Lua cheia, os motoristas vêem o fantasma de um burro transparente e por isto tem muitos acidentes, mesmo num horário onde o trânsito é folgado.
                                            
O Burro Brabo e o Lobisomem do Tarumã:
Reza a lenda que, nos anos 60, um caminhoneiro com sua esposa e o filho de dois anos de idade alugaram uma casa do bairro Tarumã em Curitiba. Logo, no começo, os vizinhos passaram a achar esta família estranha, pois o homem era calado e a mulher com sua criança pequena não saiam de casa. Além disto, já no primeiro mês no novo bairro, o homem passou a tocar bumbo todas as sextas-feiras das vinte e duas horas até a meia-noite.
O problema é que a partir da vinda destas pessoas ao bairro, fatos estranhos começaram a acontecer: um vigilante que estava andando de bicicleta atrás do jóquei, do bairro Tarumã, relatou às autoridades que foi atacado por um monstro, numa noite de Lua Cheia, e o retrato falado do bicho parecia o desenho de um lobisomem.
Uma certa madrugada, também, de Lua Cheia um cavaleiro decidiu andar à cavalo, no Jóquei Clube, junto com sua namorada, com o objetivo de pedir sua mão em casamento montados em cima do animal.
Porém, no momento mais romântico do casal, quando o jóquei mostrou um anel de noivado a sua amada, um monstro pulou em cima dos dois, fazendo com que o cavalo caísse. O eqüino e a moça conseguiram escapar. Mas, o cavaleiro ficou todo ensangüentado e precisou ser levado ao hospital.
Numa outra noite de luar, Sara saiu de sua aula noturna e decidiu atravessar a Avenida Vitor Ferreira do Amaral. Quando, de repente, notou que estava sendo seguida por uma espécie de cachorro gigante e começou a gritar por socorro. De repente, apareceu o fantasma de um burro transparente, que emitiu raios em direção ao monstro, fazendo com que ele caísse no chão.
A garota ao chegar em casa relatou o fato à sua família, que informou o caso às autoridades competentes. No dia seguinte, a polícia saiu em busca do tal famoso lobisomem do Tarumã.
Porém naquele mesmo instante o estranho caminhoneiro e sua família fugiram do bairro. Depois da mudança destas pessoas, não apareceram mais relatos sobre este lobisomem.
Luciana do Rocio Mallon


                                          

                                                


                                            

Flor da Ucrânia

Flor da Ucrânia

A Ucrânia tem uma suave flor
Que perdeu suas pétalas macias
Porque foi pisada com dor
Por pés repletos de agonias

Esta flor da Europa Oriental
Tem um perfume especial
Que é o cheiro da eternidade
Por isto é perseguida de verdade!

A Ucrânia sempre foi invadida
Por povos variados e diferentes
Gerando, na flor, uma ferida
Nada pura, leve e inocente!

Hoje, os russos invadiram a Criméia
E esta flor com alma de bromélia
Derramou lágrimas em néctar de saudade
Pois seu caule quebrou-se na fatalidade!

Americanos também querem invadir
A terra fértil deste proibido jardim
Onde esta flor sonha em sorrir
Com um final nada triste e ruim!

A delicada flor da Ucrânia
Solta pétalas de sofrimento
Mas, não deixa de ser espontânea
Pois, nunca será abandonada ao relento
Pelos poderes místicos do vento
Que combate o mal com sentimento.
Luciana do Rocio Mallon






segunda-feira, 3 de março de 2014

Dona-de-Casa Dedicada Em Feriado de Carnaval

Dona-de-Casa Dedicada Em Feriado de Carnaval

Uma dona-de-casa dedicada
Que precisa trabalhar fora
Leva a vida agitada e atribulada
Valorizando o aqui e o agora!
                          
Nos feriados, ela não tem tempo para viagem
Porque precisa cuidar da casa com primor
Valorizando o quintal e o resto da paisagem
Com esforço, paixão, zelo e amor!

No feriado de Carnaval
Ela não pode descansar
Precisa varrer o quintal
E a casa inteira limpar!

Já ao entardecer de sexta feira
A dona-de-casa chega do trabalho
Prepara a janta e separa toda sujeira
Ela tem que ser forte como carvalho!

Para esta missão, a forte dona-de-casa
Veste a fantasia de deusa da fortaleza
Colocando os filhos debaixo da asa
Para fazer da casa o reflexo da beleza

No sábado, ela tem que lavar
Todas as calçadas e polir a prataria
Que depois brilham á luz do luar
Tecendo a mais linda fantasia!

Para esta tarefa importante
Ela se veste de Mãe-da-água
Numa fantasia leve e elegante
Que tira qualquer mágoa!

No domingo, ela limpa os vidros transparentes
Que estavam cobertos por penugens e poeiras
Assim, o raio de Sol penetra tão inocente
Sem ficar fosco por nebulosas sujeiras

Assim a dona-de-casa veste a fantasia
Da fada encantada de cristal
Revivendo a mais leve poesia
De um antigo e velho Carnaval!

Na segunda-feira ela tem o dia inteiro
Para fazer a faxina e desinfetar o banheiro!
Por isto, ela veste a roupa de guerreira
Preparando-se para a tarefa de terça-feira

Que é lavar as roupas no tanque de guerra
Deixando cada uma com perfume de primavera!
Então, a dona-de-casa se veste de flor
Pendurando as peças no varal do ardor!

Na séria quarta-feira de cinzas
Ela volta a trabalhar fora
Sem fantasias ranzinzas
Ela ajeita a casa e vai embora!

Para uma dona-de-casa de verdade
Não existe feriado e nem viagem
Ela sabe que o lar precisa de amizade
Limpando a casa e o resto da paisagem
Pois, Carnaval é apenas uma miragem.
Luciana do Rocio Mallon










Cigana Na Estação de Trem

Cigana na Estação de Trem

Sou uma cigana na estação de trem
Pois confundi o mal com o bem!
Numa noite de puro luar
Num “gadjo” fui acreditar!

Decidi abandonar meu acampamento
Por uma casa concreta de madeira,
Em nome de um breve sentimento,
Mas, agora percebi que fiz besteira
E derramo lágrimas ao relento!

Antes de você me beijar
Eu era alguém, uma cigana
Agora não consigo nem bailar
E perdi os rastros da caravana!

Sou cigana na estação de trem
Vendo os vagões que vão e vem!
Eu olho no metal do trilho
E vejo que perdi todo o brilho!

Arranquei o lenço da minha cabeça
E ele virou o véu da fantasia!
Como você quer que eu esqueça
Tudo que aconteceu da noite para o dia?
Sou cigana na estação de trem
Pois, confundi o mal com o bem

Não danço mais ao som do violino
Agora, sou apenas um ser sem destino
Rodopiando em pleno desatino!

A paixão cega é perigosa,
 Cruel, maldita traiçoeira
Sua conseqüência é dolorosa
Não sou mais aquela cigana faceira.
Luciana do Rocio Mallon














domingo, 2 de março de 2014

Estou Mais Para Pomba-Gira do Que Para Gótica

Estou Mais Para Pomba-Gira do Que Para Gótica

Meu nome é Luciana do Rocio, escrevo lendas, faço repentes e minha cor favorita é a vermelha, principalmente, em minhas roupas.
Semana passada, fui a um evento para vender meu livro intitulado Lendas Curitibanas e uma pessoa aproximou-se de mim e disse:
- Então você é a menina que escreve lendas?!
- Eu pensava que você era gótica, vestisse preto e tivesse um rosto depressivo. Afinal, mulher que escreve contos de terror tem obrigação de colocar roupas escuras e visitar, constantemente, cemitérios. Poxa, você parece mais uma Pomba-Gira do que uma redatora de lendas urbanas.
Desta maneira, respondi:
- O fato de alguém achar que uma escritora de terror precisa ser gótica é porque está amarrado a estereótipos, pois cada autor tem seu jeito de se inspirar. No meu caso, não preciso vestir negro e nem visitar cemitérios para escrever algo interessante. De vez em quando, quando faço pesquisa sobre as lendas, vou aos lugares misteriosos, que nem sempre tratam-se de campos-santos. Não tenho nada contra as artistas que seguem a moda gótica, pelo contrário, acho que elas ficam lindas, pois a pele branca contrastando com roupas escuras lembram as musas dos poetas do século dezenove, em especial Álvares de Azevedo. Porém, devemos lembrar que este estilo é uma herança, totalmente, européia. Não chego a ser de um nacionalismo radical como o do Policarpo Quaresma, mas acredito que a cultura brasileira deve ser lembrada e valorizada, apesar dela ser o produto das misturas de tradições internacionais. Deve ser por isto que me sinto bem ao vestir vermelho, usar leque, passar perfume forte e fazer repentes em voz alta como se estivesse em transe, características que fazem muitas pessoas lembrar da entidade Pomba-Gira da Umbanda. Realmente, esta personagem tem as suas origens em semi-deusas européias. O nome Pomba-Gira tem suas raízes nos escudos yônicos, que algumas guerreiras mitológicas usavam, pois elas carregavam a figura de uma pomba nos seus escudos. A palavra gira é devido às várias reencarnações que estas mulheres fizeram na Terra com objetivo de ajudar o ser humano, principalmente, nas artes ou como autoras de obras. Por isto, a Pomba- Gira não é o espírito de uma prostituta, e, sim, uma musa inspiradora. Esta entidade foi incorporada na Umbanda do Brasil no final do século dezenove de uma maneira bem peculiar. Como as guerreiras semi-deusas originais usavam vermelho, habitavam a península Ibérica, ou, seja Portugal e Espanha, as vestes da Pomba-Gira passou a ser desta cor, porém tudo com um toque bem brasileiro. O objetivo desta entidade sempre foi inspirar os artistas, mas por causa das lendas e causos que surgiram sobre esta personagem no Brasil, ela passou a atender pedidos e conselhos amorosos.
Aqui, é possível concluir que uma escritora que pesquisa lendas como: Saci-Pererê, Mula-Sem Cabeça, Boi-Tatatá, Gato Malhado Kiko da Boutique, Papagaio Rezador da Igreja dos Passarinhos, Pavão Prateado do Passeio Público,  Fantasma da Encruzilhada e Bailarina de Carmim da BR-116  sempre vai estar mais para Pomba-Gira do que para Gótica.
Luciana do Rocio Mallon           
    

                                                   




Lenda do Lobisomem do Tarumã

Lenda do Lobisomem do Tarumã
        
Dona Cida é uma senhora, que mora a muitos anos no bairro Tarumã, em Curitiba. Então, ela me contou a lenda abaixo e autorizou-me a posta-la na Internet:
Reza a lenda que nos anos 60, um rapaz vindo do interior chamado Zé, bateu nas portas do Jockey Club, localizado no bairro Tarumã, para pedir emprego. Então, este moço explicou a sua situação ao gerente, que deu emprego de auxiliar de serviços gerais e um quartinho nos fundos do estabelecimento para Zé morar.
O problema foi que partir daquele momento, nas noites de Lua Cheia, de quinta para sexta-feira coisas estranhas passaram a acontecer: primeiro os moradores passaram a escutar uivos estranhos vindo do jóquei, mas pensaram que se tratava de um cachorro de grande porte.
Porém, no mês seguinte, os cachorros da região começaram a aparecer com os corpos dilacerados. Por isto, quem tinha bichos de estimação passou a prender os animais nas noites de Lua Cheia.
Já no outro mês, Lurdes, que era vizinha de dona Cida, passou maus bocados por causa do monstro. Como esta moça era uma enfermeira solteira, dependendo do horário do plantão, ás vezes, ela pegava o ônibus madrugueiro e chegava altas horas em casa. Numa madrugada de sexta-feira, Lurdes estava cortando caminho por um bosque no Tarumã, quando , de repente, sentiu que estava sendo seguida. Então quando ela olhou para trás viu um lobo gigante e passou a gritar. O bicho encostou as garras nas costas da donzela, que sangraram e ficaram marcadas. Mesmo assim, como esta dama conseguiu entrar numa rua iluminada, escapou do monstro. Porém, ao chegar a sua casa, a jovem chamou a ambulância. Porém, os médicos não souberam identificar qual tipo de animal atacou Lourdes.
No dia seguinte, Zé bateu palmas na cada de Cida, com uma aparência cansada e perguntou se esta senhora tinha um punhado de sal para emprestar. A dona-de-casa foi até a cozinha e deu o pedido ao moço, que no mesmo instante derramou todo o sal em sua boca. Deste jeito Cida pensou:
- Este rapaz só pode ser um lobisomem, pois lá no norte do Paraná dizem que um homem que pede sal, na casa da vizinha, com aparência de cansado é porque virou lobisomem na noite anterior. Afinal, a transformação consome muito sal do corpo.
No outro mês, alguns cavalos do jóquei apareceram mortos como se fossem atacados por um animal de grande porte. Então, acionaram as autoridades competentes para uma investigação. Naquele mesmo dia, Zé desapareceu e a partir daquele instante não houve mais relatos de ataques de lobisomens no bairro Tarumã.
Luciana do Rocio Mallon
                                                  



Poesia Para Marilena Wolf de Mello Braga

Marilena
        
Ela é o verso mais lindo de um poema
Na mistura do aroma leve da alfazema
Com o espírito da delicada açucena
Seu nome abençoado é Marilena!

Ela é uma excelente jornalista
Uma jóia rara, uma ametista!
Ela defende os direitos dos agricultores
Com o seu coração cheio de flores!

Marilena escreve crônicas de viagem
Onde a mais doce miragem
Vira uma eterna paisagem
Pois, ela não está aqui só de passagem!

Marilena luta pela cidadania
Com a balança da igualdade
No peso transparente da poesia
Encontrando a real verdade!

Ela é o verso mais lindo de um poema
Na mistura do aroma leve da alfazema
Com o espírito da delicada açucena
Seu nome abençoado é Marilena!

Pois caridade para ela não é problema
Assim, dediquei este singelo poema
Carregando nas mãos a antiga pena
Para a eterna jornalista Marilena.
Luciana do Rocio Mallon







O Cronista é um Poeta-Jornalista

O Cronista é um Poeta-Jornalista
        
O cronista é um poeta-jornalista
Nada ele consegue perder de vista
Uma parte dele é repórter na realidade,
Sempre atrás de uma real curiosidade,

Mas, não de uma notícia crua e dura
Pois ele tem uma alma cheia de ternura!
Com seu espírito sensível de poeta
Ele da á vida ao seu lado profeta!

O cronista tem um radar,
Uma esperta e forte antena,
Que capta e absorve tudo pelo ar
Inspirando um dinâmico poema!

Mas, toda esta troca de energia
Acaba virando uma suave prosa!
A crônica sempre abraça a poesia
De uma forma maravilhosa!

O cronista é um poeta-jornalista
Ele relata tudo ao seu redor
Com sua alma criativa de artista
Transforma em texto o seu suor.
Luciana do Rocio Mallon





sábado, 1 de março de 2014

Sou Duas Sherazades

Sou Duas Sherazades

Um amigo com alma de gênio
Deixou-me sem fôlego e oxigênio
Quando falou que eu era duas personagens
Nas mais diferentes e variadas paisagens!

Ele disse que eu era duas Sherazades sem fim
Caminhando pelo mais infinito e encantado jardim!
Quando eu estou atrás de uma lenda
Passeando pelo conto de uma senda

Eu sou a Sherazade do deserto
Atrás de um poema certo!
Contando uma história para alguém dormir
Porque as lendas são a cura de um elixir!

Já, quando critico a sociedade
Dizendo a mais triste verdade
Sem nenhum tipo de caridade

Viro a Sherazade Raquel
Sem medo da dura e cruel
Opinião alheia
Libertando-me da teia

Do desejo da maioria
Assim, liberto-me da agonia!
Porém, quando volto para a fantasia
Componho uma suave e doce melodia

Então, volto a ser a Sherazade das lendas
Com mil e uma noites cheias de tendas!
Sou a Sherazade que sabe muito bem criticar
Mas, também, sou a Sherazade que sonha ao luar.
Luciana do Rocio Mallon





Sou Duas Sherazades

Sou Duas Sherazades

Um amigo com alma de gênio
Deixou-me sem fôlego e oxigênio
Quando falou que eu era duas personagens
Nas mais diferentes e variadas paisagens!

Ele disse que eu era duas Sherazades sem fim
Caminhando pelo mais infinito e encantado jardim!
Quando eu estou atrás de uma lenda
Passeando pelo conto de uma senda

Eu sou a Sherazade do deserto
Atrás de um poema certo!
Contando uma história para alguém dormir
Porque as lendas são a cura de um elixir!

Já, quando critico a sociedade
Dizendo a mais triste verdade
Sem nenhum tipo de caridade

Viro a Sherazade Raquel
Sem medo da dura e cruel
Opinião alheia
Libertando-me da teia

Do desejo da maioria
Assim, liberto-me da agonia!
Porém, quando volto para a fantasia
Componho uma suave e doce melodia

Então, volto a ser a Sherazade das lendas
Com mil e uma noites cheias de tendas!
Sou a Sherazade que sabe muito bem criticar
Mas, também, sou a Sherazade que sonha ao luar.
Luciana do Rocio Mallon