quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Lenda da Bailarina do Presépio

 



Lenda da Bailarina do Presépio

 

Quando eu era criança, na época de Natal, saia de Curitiba e costumava visitar minha vó, Lena, que morava no interior de Santa Catarina.

Naquela época, o lugar da casa dela de que eu mais gostava, depois do curral com os animais, era a sala onde havia o presépio.

Então, vi uma bailarina no presépio e perguntei a ela:

“- Vó, por que em todo presépio tradicional existe uma bailarina, se na época em que nasceu Jesus não existiam dançarinas com roupas de pastoras?”

Ela respondeu:

“- Aí é que você se engana. Pois existiu uma pastora dançarina perto da gruta onde nasceu Jesus. Mas ela se vestia com roupas mais cobertas, fechadas e compridas. Aliás existe a lenda da bailarina do Natal:

Em Belém existia uma menina muda que só conseguia se comunicar com gestos. Então, se aperfeiçoou na dança por conta própria. Num dia, quando ela estava pastoreando ovelhas, um anjo apareceu:

- No estábulo, em forma de gruta dessa vila, nascerá um menino chamado Jesus. Então sua missão será dançar alegremente para chamar visitantes até esse local. Toda a vez que você bailar, uma luz tomará conta do seu corpo e assim a sua pessoa, junto com a estrela-guia, guiarão as pessoas até a manjedoura do menino Jesus. Quando os três reis magos chegarem, se você realizar essa missão direitinho até lá, em troca, ganhará o dom da fala.

Dessa maneira, quando Jesus nasceu, na gruta, a pastorinha observou tudo e assim passou a dançar, toda iluminada, para guiar os visitantes com seu balé cósmico junto com a estrela-guia.

No dia 6 de janeiro, quando os três reis magos chegaram à manjedoura, no meio de sua dança, a pastorinha, que era muda, passou a cantar como um anjo. Pois cumpriu sua missão de maneira excelente e foi recompensada, por isso, como prometeu o anjo.

Aliás, na Bíblia, está escrito que devemos louvar a Deus com Danças.

Além disso, Santo Agostinho era um excelente bailarino.

Reza a lenda que o local que tem uma bailarina, no presépio, fica com o ambiente abençoado pela criatividade e prosperidade.”

Minha vó me contou isso em 1979, quando eu tinha cinco anos e sonhava em ser bailarina.

Logo depois, quando voltei para Curitiba, reparei mais nas bailarinas dos presépios. Então, percebi que no presépio da loja, Hermes Macedo, existiam dançarinas de todas as etnias. Mas a boneca que mais me chamava a atenção era a cigana, com seu cinturão de cordas e lenço de moedas na cabeça.

Também me lembro do presépio da Loja Prosdócimo, que tinha uma bailarina vestida de pastora. Ela tinha os olhos de vidro, olhava fixamente para a minha pessoa e parecia que me seguia. Desse jeito, o guarda da loja falou para mim:

“- Cuidado com essa bailarina, pois ela vira uma dançarina de verdade, depois da meia-noite e os olhos dela só mexem para crianças que serão bailarinos no futuro.”

Porém, fui aprender Dança somente trinta anos depois.

E você?

Tem uma bailarina no presépio?

Luciana do Rocio Mallon

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terça-feira, 28 de novembro de 2023

Lenda do Papai Noel do Saxofone

 

Lenda do Fantasma do Papai Noel do Saxofone(Por Luciana do Rocio Mallon)

 

No começo dos anos 80, uma senhora me falou que um Papai Noel morreu tocando saxofone na Praça Carlos Gomes em Curitiba e que para ver esse bom velhinho, eu deveria colocar uma moeda na esquina dessa praça.

Bem, fiz isso quando era criança e nunca vi um Papai Noel tocando saxofone naquele lugar.

No final dos anos 90, fui trabalhar numa loja, de roupas, perto do antigo jornal Gazeta do Povo, no Centro de Curitiba, bem em frente à Praça Carlos Gomes.

Quando chegou o final de novembro, a dona trouxe um boneco gigante de Papai Noel que tocava saxofone quando alguém tocava nele.

Eu e minhas colegas apertamos a mão do boneco e ele tocou algumas músicas natalinas como: Jingle Bells e Noite Feliz.

Numa tarde de dezembro, entrou uma moça, vestida de branco, empurrando uma menina numa cadeira de rodas. A garota apertou a mão do Papai Noel que começou a tocar a música: Careless Whispers.

Então falei:

- Careless Whispers não é uma música natalina.

No mesmo instante, a criança da cadeira de rodas começou a chorar.

Assim, eu disse:

- Perdão, não quis ofender.

A mulher, que acompanhava a criança, explicou:

- Sou Adriana, babá dessa menina. Na verdade, o que acontece é que Careless Whispers, ao saxofone, era a música predileta de Tereza, falecida vovó dessa menina que se chama Vanessa. Então, é normal ela se emocionar quando escuta a canção. Na verdade, Vanessa foi abandonada pela mãe quando nasceu e os avós estão criando. A dificuldade é que ela não anda e tem problemas na fala.

Após isso, a babá comprou algumas roupas para Vanessa comigo.

Quando chegou o dia 6 de janeiro, me ofereci para comprar o Papai Noel saxofonista e confessei à proprietária que desejava dar de presente para Vanessa, a menina da cadeira de rodas. Assim, minha chefe falou que daria de presente para a criança, quando sua babá entrasse na loja novamente.

Naquele mesmo dia, Adriana veio à loja com Vanessa e a proprietária deu o Papai Noel de presente para elas. Dessa maneira, a menina soltou um largo sorriso.

Em maio, a babá entrou na loja, carregando o Papai Noel sem a menina e disse:

- Infelizmente, Vanessa faleceu agora em maio. Então, Paulo, o avô pediu para devolver ou doar todos os presentes que sua neta ganhou. Dessa maneira, meu coração mandou trazer esse boneco novamente para a loja.

Então, o bom velhinho ficou no estoque da loja. Mas algo estranho passou a acontecer:

Quando alguma vendedora entrava no estoque, tinha a impressão que estava sendo observada e de vez em quando, ouvia o boneco tocar a música Careless Whisper.

 Em setembro, a loja fechou definitivamente e em novembro esse mesmo imóvel foi alugado para outra lojista.

O problema é que os funcionários, os donos e alguns clientes afirmaram ver um boneco de Papai Noel que tocava a música, Careless Whisper, no saxofone, mas que desaparecia misteriosamente quando alguém se aproximava.

De muitos anos para cá, vários lojistas alugaram aquele imóvel, porém muitos relatavam a mesma história.

Hoje, há uma loja nova lá. Porém muita gente já viu, principalmente em época de Natal, um Papai Noel, que toca saxofone, aparecendo pela janela.

Dias atrás encontrei sem querer a babá, Adriana, no Centro de Curitiba. Assim, conversa vai e conversa vem, ela confessou:

- A verdadeira razão pela qual devolvi o Papai Noel para a loja, foi que ele tocava sem parar a música Careless Whispers. Então toda a vez que ele tocava, eu e o Paulo escutávamos as risadas das falecidas Vanessa e Tereza pela casa.

Bem, Adriana me autorizou a postar esse causo na Internet e isso já foi um presente para mim que sou caçadora de lendas.

Luciana do Rocio Mallon

#lucianadorociomallon #lendas #lendasdenatal #lendasurbanas #lendasnatalinas





domingo, 26 de novembro de 2023

Lenda da Jovem Que Chorou no Próprio Velório

 

Lenda da Jovem Que Chorou no Próprio Velório

 

Essa lenda foi contada por dona Ana, antiga moradora do local onde ocorreu esse caso e ela me autorizou a contar a história na Internet.

Tentei fazer uma pesquisa virtual sobre o causo, mas achei pouca coisa. Mesmo assim escrevi abaixo:

Em 1973, na região rural da cidade de Morro Grande, no estado de Santa Catarina existia uma jovem muito religiosa chamada, Maria José, mais conhecida como Zezinha.

Ela era a filha de um agricultor, dava aulas para as crianças das fazendas vizinhas, cantava na igreja, realizava benzimentos e gostava de passear com seu cachorro de estimação.

Por ser tímida, nunca deixava os homens se aproximarem. Aliás, ela dizia que sonhava em viver para Deus.

Numa noite de verão, Zezinha resolveu levar a imagem de uma santinha para a fazenda vizinha. Porém seu cachorro tentou impedir essa jovem de sair de casa. Mesmo assim, ela teimou e deixou o animal dentro da residência.

Porém durante o caminho começou a chover muito e o rio, daquela região rural, inundou a estrada.

No dia seguinte, a moça não voltou para a casa.

Por isso, todos da região resolveram procurar a professora, inclusive Sebastião, que era o empregado do sítio do seu pai. Naquele mesmo momento, o cão de Zezinha, rosnou para esse homem, mas foi repreendido e colocado na coleira, que ele mesmo conseguiu arrebentar minutos depois.  

Dessa maneira, naquela mesma manhã, o cachorro da jovem começou a latir para um idoso e ele resolveu seguir o animal, que guiou o velho até o local onde estava sua dona morta.

Assim, o ancião encontrou o corpo de Zezinha amarrado no moinho de água da região.

Então, os familiares levaram o corpo da professora para que fosse lavado e velado em casa.

Porém, sua família notou que existiam marcas de: arranhões, socos no rosto, machucados ao redor da virilha e a jovem estava sem a roupa de baixo.

Mesmo assim, arrumaram o corpo de Zezinha para o velório e prenderam o cachorro no quarto.

Muitas pessoas da região estavam orando ao lado do caixão. Quando, de repente, Sebastião chegou com um cachecol no pescoço num calor de 35 graus.

Toda a vez que Sebastião se aproximava, da falecida, lágrimas saíam dos olhos da moça.

De repente, o cachecol desse homem caiu no chão e todos viram que existiam marcas horríveis no seu pescoço. Após isso, ele saiu correndo.

Desse jeito, os vizinhos suspeitaram que o homem poderia ter matado Zezinha. Então, alguns chamaram a polícia pelos telefones públicos e alguns foram de carro até a delegacia mais próxima.

Assim policiais e vizinhos passaram a procurar Sebastião.

Aliás, naquele mesmo instante, uma pessoa abriu a porta onde estava o cachorro da falecida e o animal saiu correndo até a floresta onde os policiais procuravam pelo bandido.

Desse jeito, o cão saiu em disparado, encontrou o marginal e atacou o homem que caiu no chão.

Então os policiais prenderam Sebastião que confessou o abuso e o assassinato.

Meses depois, no local perto do antigo moinho, onde Zezinha foi assassinada, pessoas passaram a pedir graças para a jovem.

Devido ao grande número de graças alcançadas, os fiéis construíram uma capelinha de pedra em homenagem à professora, perto do antigo moinho onde ela foi morta.

Hoje, o local é conhecido como a capelinha da Zezé, onde há placas de agradecimento pelas graças alcançadas.

Luciana do Rocio Mallon

#lucianadorociomallon #lendasurbanas #lendas



quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Link do Programa do Dia 23 de Novembro

 

Link do Programa do Dia 23 de Novembro de 2023

Assuntos: Direitos da Saúde do Trabalhador, Como Ganhar Dinheiro no Youtube, Tarô, etc. Entrevistas com: jornalista Yara, advogada Adriana, escritor João e terapeuta místico Henry.

https://www.facebook.com/amorevidaradio/videos/3697740627163899

 


 

Lendas do Bairro Santa Felicidade - Parte 2

 

Lendas do Bairro Santa Felicidade(Por Luciana do Rocio Mallon)
Hoje é dia 23 de Novembro, dia de Santa Felicidade e de um bairro, com o mesmo nome, localizado em Curitiba.
O bairro chamado, Santa Felicidade, foi fundado por imigrantes italianos em Curitiba. Este lugar é conhecido pela sua variada gastronomia. Aliás, ele possui vários restaurantes e bares.
Em 1878 famílias italianas chegaram naquele lugar que fazia fronteira com as terras de uma fazendeira chamada Felicidade Borges, que segundo a lenda tinha poderes sobrenaturais e realizava curas. Naquele mesmo ano esta mulher doou suas terras para os imigrantes. Além disto, ela avisou que a pessoa que encontrasse uma imagem de Santa Felicidade enterrada em suas terras ficaria rica e próspera. Em sua homenagem, os italianos batizaram aquele lugar de Santa Felicidade.
Felicidade Borges vivia dizendo que Santa Felicidade era uma empregada de Santa Perpétua que morreu defendendo a fé católica no dia 23 de novembro. A fazendeira ainda dizia que uma vez colocaram esta santa no meio de uma boiada e os animais nada fizeram para ela. Por isso, geralmente a sua imagem, mais antiga, é esculpida como uma jovem ao lado de um boi.
O tempo passou e num pedaço de terra que pertencia a uma destas famílias italianas, não brotava nada. Então o homem, que era o chefe da família, ficou com raiva e começou a cavar o solo. Nesta escavação ele achou a imagem de uma santa, que era representada por uma moça ao lado de um boi. Então o rapaz ficou com mais ódio ainda e jogou a estátua no chão. Naquele momento moedas de ouro se espelharam pela terra. A partir daquele momento aquela família conseguiu plantar uva e tornou – se uma das mais ricas da região.

Também há uma outra história que diz que Santa Felicidade foi uma idosa que teve sete filhos que morreram defendendo a fé católica. Ela morreu decapitada por também defender a fé católica.

Santa Felicidade ajuda as pessoas que sofrem de depressão, tristeza, ansiedade e que trabalham com gastronomia em geral.

Feliz dia de Santa Felicidade!
Luciana do Rocio Mallon

#lucianadorociomallon #lendascuritibanas #santafelicidade #23denovembro

 


quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Blusa Podrinha e Seu Significado na Vesteterapia

 

Blusa Podrinha e Seu Significado na Vesteterapia

Meu nome é Luciana do Rocio Mallon, sou escritora e especialista em Vesteterapia, estudo da personalidade através das roupas.

Dias atrás, uma moça fez a seguinte pergunta num grupo de empreendedorismo feminino:

- Alguém tem blusa podrinha para vender?

Então muitas pessoas responderam assim:

- Existe blusa madura?

- Blusa podrinha seria uma camiseta com cheiro de sovaco?

- O que é uma blusa podrinha?

Depois das dúvidas acima, fiquei com a obrigação de dar as respostas abaixo:

- Blusa podrinha é uma camiseta básica, com decote V, feita em tecido flamê, de caimento leve e suave muito usada no verão.

No século dezenove, ela era usada como pijama em locais muito quentes.

Naquela época, o tecido dessa blusa vinha por dentro dos sacos de legumes com o objetivo de proteger esses vegetais, que muitas vezes apodreciam, durante as viagens longas. Depois o tecido era jogado no lixo. Porém a camada mais pobre da população fazia uma espécie de reciclagem. Pois lavava esse tecido e com ele confeccionava uma blusa para usar como pijama. Por causa disso, a peça recebeu o nome de blusa podrinha.

Nos anos vinte, com a queda dos espartilhos, a blusa podrinha passou a ser usada por baixo dos vestidos. Ás vezes, ela até fazia par com uma calçola formando uma combinação.

Nos anos 50, com a mudança de hábitos junto com o surgimento do rock, as moças mais rebeldes passaram a usar a blusa podrinha por baixo das suas jaquetas de couro, que combinavam com suas saias rodadas.

Então nos anos 60 e 70, a blusa podrinha passou a ser a peça mais usada no verão.

Até hoje, ela nunca saiu de moda nos lugares mais quentes.

A mulher que escolhe uma blusa podrinha é prática e guerreira. Mas nunca esquece a meiguice.

E você?

Já usou uma blusa podrinha?

Luciana do Rocio Mallon

#lucianadorociomallon #vesteterapia #moda #blusa #blusapodrinha

 

 


terça-feira, 21 de novembro de 2023

Prefiro a Taylor da Minha Época

 

Prefiro a Taylor da Minha Época

Dias atrás ocorreu o seguinte diálogo:

Uma amiga falou:

- Tia Lu, sabia que morreu uma adolescente por falta de água no show da Taylor?

Perguntei:

- Que Taylor?

- A Elizabeth Taylor?

- James Taylor?

Ela respondeu:

- Taylor Swift!

Então, percebi que não conhecia a referida artista e tratei de pesquisar nas redes. Logo descobri que é uma cantora estilo balada, com letras para adolescentes, que realmente não faz a minha cabeça.

Mas o que me chocou mesmo é saber que os organizadores mandaram os jovens deixarem as garrafas de água, que trouxeram de casa, do lado de fora para comprar água nos estabelecimentos dentro do show.

Na minha juventude, tive o privilégio de fazer uma matéria chamada Organização de Eventos. Lá aprendi que em espetáculos grandes é necessário ter disponíveis dois bebedouros para cada cem pessoas. Também aprendi que em shows de grande porte é necessário ter pelo menos uma ambulância e uma pequena enfermaria de campanha com: enfermeiros, soros, desfibrilador, cilindros de oxigênio e materiais para curativos.

Agora, voltando a minha infância, a Taylor de que eu gostava era a artista, Elizabeth Taylor, com os filmes que passavam na sessão da tarde: O Pássaro Azul, Gata Em Teto de Zinco Quente, Quatro Destinos, A Mocidade é Assim Mesmo, Um Lugar ao Sol, A Megera Domada e Cleópatra.

Elizabeth Taylor era fada encantada, com olhos da cor violeta que encantava as minhas tardes.

Outro Taylor que animou a minha adolescência foi o cantor James Taylor com suas músicas românticas.

Desejo as minhas sinceras condolências à família da adolescente que morreu no show da Taylor Swift.

Para que não aconteça mais isso, os organizadores de eventos precisam passar por um treinamento sério e fazer a matéria de Organização de Eventos assim como eu fiz.

Luciana do Rocio Mallon

#lucianadorociomallon #taylorswift  



 


Vestido, Modelo Boho New Belle Epoque, e Seu Significado na Vesteterapia

 


Vestido, Modelo Boho New Belle Epoque, e Seu Significado na Vesteterapia

Meu nome é Luciana do Rocio Mallon, sou escritora e especialista em Vesteterapia, estudo da personalidade através das roupas.

Hoje uma senhora postou um vestido, num grupo de empreendedorismo feminino, perguntando o nome dele.

Então, algumas mulheres me mandaram a foto dessa peça perguntando qual seria o significado dela na Vesteterapia.

Minha resposta está abaixo:

A peça da foto é um vestido Boho New Belle Epoque, que estará na moda Verão 2024 e Primavera 2024.

Reza a lenda, que em 1970, num bairro chamado Boho em Londres, existia uma costureira que gostava da moda da Belle Epoque pertencente ao período que foi de 1890 à 1919.

Então vendo fotos da sua bisavó, ela resolveu fazer uma adaptação daqueles vestidos para o estilo hippie dos anos 70.

Assim, a modista foi até o porão da sua casa, pegou vestidos que eram dessa sua falecida bisavó, lavou e reformou as peças na máquina de costura, com tecidos novos, para uma nova roupagem.

Na mesma semana, ela saiu com um vestido desses nas ruas. Assim mulheres gostaram do modelo e encomendaram peças parecidas com a costureira.

Dessa maneira surgiu o vestido estilo Boho New Belle Epoque, que veio muito antes do estilo conhecido como Boho Chic.

Um vestido Boho New Belle Epoque tem como características: cores claras, tecidos leves, babados, bordados, rendas e misturas de crochê com tecidos suaves que lembram as roupas que as damas usavam, na Belle Epoque, porém um pouco mais curtas e leves.

Um vestido Boho New Belle Epoque tem tudo a ver com verão e praia. Pois há várias cenas de filmes em que a mocinha corre com um vestido desses, na praia, em direção ao seu amado.

A mulher que escolhe um vestido Boho New Belle Epoque é romântica, meiga e suave. Mas sabe lutar quando tem um objetivo. Ela respeita os mais velhos e a história de época de cada pessoa.

Então, se você analisar o vestido abaixo, verá que ele tem as mangas estilo princesa, rendas, babados e bordados iguais aos usados na Belle Epoque, só muda o comprimento.

Tem alguma dúvida sobre Vesteterapia?

Então, escreva para mim!

Luciana do Rocio Mallon

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domingo, 19 de novembro de 2023

Um Pouco Com Deus Já é o Bastante

 

Um Pouco Com Deus, Já é o Bastante(Por Luciana do Rocio Mallon)

 

Um pouco com Deus, já é o bastante

Ás vezes é melhor ser cometa radiante

Do que uma estrela cintilante e brilhante

Que pisca por uma dor penetrante

 

É melhor o serviço solitário que paga pouco

Do que o emprego coletivo com disputa de louco

Não há salário que justifique stress e enfermidade

O serviço solitário basta, se fechar as contas de verdade

 

Um pouco com Deus já é o bastante

É melhor ser solteira do que ter um companheiro

Violento, preguiçoso, viciado e traiçoeiro

Pois a solidão criativa é sempre mais elegante

Ela é fiel aos meus princípios e não tem amante

 

Um pouco com Deus já é o suficiente

A real riqueza está na alma e na mente

O resultado do que um trabalhador produz

Não se conta em Pix e sim no brilho da luz

Que a ganância nunca seduz.

Luciana do Rocio Mallon

#Poesia #poema #Literatura #lucianadorociomallon

 


 

Moda Verão 2024 e Seu Significado na Vesteterapia

 

Moda Verão 2024 e Seu Significado na Vesteterapia

Meu nome é Luciana do Rocio Mallon e sou especialista em Vesteterapia, estudo da espiritualidade através das roupas.

Nos últimos dias, recebi as seguintes perguntas:

- O calor já está aí, quais são as peças e cores que estarão em alta no verão 2024?

- Qual é a moda de janeiro do ano que vem e seu significado para a Vesteterapia?

Minhas respostas estão abaixo:

1      - Franjas nas roupas: nesse verão elas estarão em várias peças: biquínis, maiôs, shorts, blusas, tops, etc. Na Vesteterapia, as franjas significam proteção espiritual. Pois as energias negativas, como inveja e raiva, batem nelas, mas não atingem você porque os sentimentos ruins escorregam para baixo através dessas mesmas franjas. Assim elas funcionam como escudos espirituais.

2      Paetês: peças com paetês e bordados em pedras estarão em alta, em janeiro, principalmente em festas e baladas. Na Vesteterapia, os paetês e pedras coloridas possuem o poder de ajudar qualquer mulher a brilhar aumentando sua autoestima.

3      Slip dress: é aquele vestido que fez sucesso nos anos 70 e que no Verão de 2024 voltará com tudo. O slip dress da nova moda tem as seguintes características: jeito de camisola, tecido leve, alcinhas e comprimento longo até o calcanhar.

4      Ombros à mostra: invista em roupas estilo tomara-que-caia, tops sem alça e blusas de ombro único. Pois segundo a Vesteterapia, quando uma mulher veste uma roupa sem alça, ela se sente aliviada. Aliás para a espiritualidade, os ombros carregam o peso dos problemas e quando alguém veste peças sem alça, o peso desses problemas, nessa parte do corpo, diminui.

5      Saia lápis comprida e com vários tipos de fendas: se você precisa trabalhar nesse calor invista nesse modelo de saia. Pois, além de elegante, estará na moda. Segundo a Vesteterapia, a saia lápis com fenda é elegante e sedutora sem cair na vulgaridade. Então, se você está apaixonada por alguém, no trabalho, invista nessa peça.

6      Flores: mesmo depois da primavera, as flores continuarão nas estampas do verão. Para a Vesteterapia estampas com flores deixam a mulher mais feminina e com chances de encontrar um parceiro generoso. Pois homens tendem a abrir a carteira mais facilmente para mulheres que usam estampas de flores.

7      Sandálias plataforma e chinelos de dedos de vários estilos: fique à vontade para vestir aquele chinelo de dedo, com brilhos de pedrarias, em qualquer lugar. Pois nesse verão ele será bem aceito até nos lugares mais conservadores.

8      Shorts: essa é a peça que nunca pode faltar no verão, principalmente, na praia.

9      Lenços e cangas transparentes: mesmo na cidade você pode usar lenços transparentes em qualquer parte do seu corpo: na cabeça, no pescoço, na cintura no lugar do cinto, etc. Na Vesteterapia, os véus transparentes significam leveza e domínio das ilusões.

10 – Balonê: as roupas em formatos de balões que fizeram tanto sucesso, no final da década de 80, estão de volta. Porém, um pouco mais curtas.

No verão 2024, as cores que estarão em alta são: azul-claro, azul-bebê e azul-celeste. Para a Vesteterapia essas cores aproximam o ser humano do céu.

Experimente essas peças e se sinta preparada para o Verão 2024!

Luciana do Rocio Mallon

#vesteterapia #verao2024 #verão2024 #vesteterapia2024 #modaverão #modaverao2024 #lucianadorociomallon 



 

 


sábado, 18 de novembro de 2023

Atenção Com o Abuso Disfarçado de Cuidado

 


Atenção Com o Abuso Disfarçado de Cuidado

Conhece aquele ditado que diz: “de boas intenções o inferno está cheio?”

Então, esse texto é sobre isso.

Há pessoas que dão conselhos com apenas um único objetivo: dominar você. Pois manipulam para que essas sugestões pareçam apenas conselhos inocentes. Mas não são porque atrapalham os seus trabalhos e suas interações com outras pessoas.

Exemplos mais comuns:

1 – Proibir que você use as redes sociais alegando proteção:

Se você é comerciante ou influenciador digital, precisa ficar em alerta quando alguém dá esse tipo de conselho.

Afinal, como você poderá vender ou mostrar seus serviços sem as redes sociais principalmente se você não tem um estabelecimento físico?

Hoje em dia, há várias maneiras de evitar os perigos da Internet, como selecionar o conteúdo das postagens, por exemplo.

A criatura, que pede para que você saia das redes sociais, deseja estragar seu comércio e muitas vezes tirar seus grupos de proteção que são seus amigos com as seguintes profissões: advogados, policiais, jornalistas e psiquiatras.

Pois sem esses seus grupos de proteção você fica à mercê do parente ganancioso que deu essa sugestão.

 

2- Exigir que você vá ao médico, a toda hora, sem necessidade:

O indivíduo que faz isso quer colocar, na sua cabeça, que você é doente e incapaz de uma forma inconsciente. Mesmo que nos exames não apareça doença nenhuma.

 

3 – Impor que você use apenas um tipo de roupa:

Fora do trabalho ou do ambiente acadêmico você tem o direito de vestir o que quiser. Não deixe que parentes imponham roupas com as quais você se sinta desconfortável.

 

4 – Fazer críticas negativas sobre seus hobbies, esportes e atividades artísticas

Comentários no estilo: “você não tem mais idade para ginástica” ou essa “dança é ridícula” ou “na corrida vão rir de você” estão repletos de inveja e falso moralismo vindos da boca de um narcisista.

Portanto, tome cuidado com abusos disfarçados de conselhos principalmente vindos de parentes.

Luciana do Rocio Mallon

#lucianadorociomallon

 

 


Live do Dia 16 de Novembro

 

Programa do Dia 16 de Novembro

Assuntos: Dia do Combate ao Diabetes, entrevistas com: artista plástico Rodrigo Tramonte, jornalista Pedro do Pedrock Press, advogada Bruna que atende o público LGBTQIA+ e Thaíssa dona de ONG.

https://www.facebook.com/watch/live/?extid=CL-UNK-UNK-UNK-AN_GK0T-GK1C&mibextid=9R9pXO&ref=watch_permalink&v=736770445153950

 

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Lenda do Pacote de Pão Curitibano Com os Dizeres: Agradecemos a Preferência/Obrigada e Volte Sempre

 


Lenda do Pacote de Pão Curitibano Com os Dizeres: Agradecemos a Preferência/Obrigada e Volte Sempre

 

Em Curitiba, nas décadas de 70, 80 e 90 as panificadoras tinham pacotes de pão, feitos de papel da cor bege, muito fofos. Pois na frente dizia “Agradecemos a Preferência” e atrás estava escrito: “Obrigada, Volte Sempre.”

Mas, agora em 2023, está difícil de encontrar pacotes com frases assim.

Reza a lenda que no ano de 1992, em Curitiba, Zé estava noivo de uma moça, muito ciumenta, que tinha o apelido de Fitinha.

Tudo corria bem até que chegou a noite da famosa Despedida de Solteiro.

Fitinha reclamou:

- Se a despedida de solteiro for na sua casa, em uma boate ou em uma danceteria, cancelarei o casamento.

Mas o rapaz explicou:

- A festa será naquela panificadora tradicional na mesma rua da minha casa. Mandei fechar o local para o evento, mas não há perigo de rolar safadeza porque os donos são conservadores.

A noiva aceitou:

- Sim, como os donos são moralistas, está tudo bem.

Zé foi à festa na panificadora onde rolou muita bagunça. No meio da despedida de solteiro, começou tocar a música, Rhythm Is A Dancer da banda Snap, tema do Clube de Mulheres, da novela De Corpo e Alma.

Assim, o noivo começou a dançar em cima da mesa e perdeu a roupa de baixo.

Na hora de voltar para a casa não achou sua cueca. Então, rasgou um pacote de pão e usou como sunga para retornar a pé ao seu lar às três da manhã.

Desse jeito, ele se deitou assim mesmo.

Horas antes do casamento, Fitinha entrou no quarto de Zé e arrancou seu lençol. Desse jeito gritou:

- O que é isso?!

- O pacote de pão virou sua cueca?!

- Na frente está escrito: “agradecemos a preferência” e atrás diz: “obrigada, volte sempre!”

- Rogo uma praga para que esse tipo de pacote de pão, com essas frases, desapareçam de Curitiba!

Esse é um causo de um casamento que não aconteceu.

Reza a lenda que depois desse dia os pacotes de pão, com essas famosas frases, foram desaparecendo pouco a pouco na capital do Paraná.

Luciana do Rocio Mallon

#lucianadorociomallon #lendas #lendascuritibanas

 

 


quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Poesia de Diabetes

 

Poema de Diabetes

 

Quando eu era criança ingênua como um lago

Pensava que diabetes eram as bailarinas do diabo

Mas a professora explicou que é uma síndrome do metabolismo

Então ela desenhou no quadro com todo o profissionalismo

 

Diabetes é como uma bailarina

Que não possui insulina

Para controlar o açúcar no sistema

Então ela tropeça nesse problema

 

Mas para evitar sofrimento

Diabetes tem tratamento

Então faça exercícios, evite consumir gorduras

Doces, embutidos e frituras

 

No mês de novembro médicos e enfermeiros

Estarão nas praças e parques da cidade

Para consultas e exames gratuitos e faceiros

No objetivo de identificar diabetes de verdade.

Luciana do Rocio Mallon

 

 

#diabetes #lucianadorociomallon 



terça-feira, 14 de novembro de 2023

O Google Reconheceu Que Sou Jornalista Pela Prática

 

Nessa semana o Google fez uma surpresa. Pois me colocou como jornalista.

Fiquei emocionada!

Minha graduação é Letras Português Com Espanhol.

Mas desde 2002 faço bicos como redatora, função que intercalei com o serviço de vendedora de loja até 2009.

Agora, sou simplesmente redatora e vendedora autônoma.

Também sou voluntária pela rádio web, Amor e Vida, no programa Cultura Com Luciana do Rocio. Meu voluntariado também abrange os grupos Efêmera Sintonia e Revista Sarau das Artes.

Luciana do Rocio Mallon



 

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Entrevista com Célia de Lourdes Santiago

 

Entrevista com Célia de Lourdes Santiago

Campanha: Por um Final de Ano Sem Acidentes

 

O final do ano se aproxima com: datas comemorativas, festas e férias. Mas o problema é que ele sempre vem acompanhado de acidentes automobilísticos.

Pesquisas confirmam que, desde os anos 70, os meses com mais acidentes automobilísticos são: novembro e dezembro.

Assim, nesse mês de novembro, voluntários iniciam a campanha:

“Por um Final de Ano Sem Acidentes”

Esse projeto é acompanhado nas redes sociais pela hashtag: #porumfinaldeanosemacidentes

A campanha também consiste em profissionais da comunicação ou blogueiros entrevistando pessoas que sofreram acidentes nessa época e até hoje possuem sequelas doloridas.

Segundo a psicóloga especialista em trânsito, Cida Silva, “os meses de novembro e dezembro são repletos de acidentes automobilísticos porque há um clima de festa e euforia. Pois as pessoas bebem mais e extravasam mais porque, no final do ano, elas têm uma falsa sensação de missão cumprida. Assim perdem a noção de responsabilidade no trânsito. Pois, no meses de novembro e dezembro, pessoas irresponsáveis pensam que têm poderes fantasiosos. Por isso campanhas como essa são essenciais para diminuir os acidentes no trânsito nessa época.”

Célia de Lourdes Santiago foi vítima de um acidente automobilístico nos anos 80 e até hoje sofre as sequelas, que poderemos ver com mais detalhes na entrevista abaixo:

1 – Quando e como aconteceu seu acidente?

11 de novembro de 1.982 entre as ruas Mal. Deodoro e Conselheiro Laurindo (Curitiba ) por volta das 23:50 horas. Eu estava indo à rodoviária para viajar de ônibus para Porecatu ver meus pais ( 11 meses sem vê-los). Eu tinha 20 anos

Estava sentada no banco carona do fusca. Veio um corcel, no sentido Mal.Deodoro /Santa Cândida, que bateu no fusca rodopiou e parou. O motorista que estava me levando à rodoviária acelerou a velocidade pois tinha atravessado sinal vermelho, passamos entre uma árvore e um poste à frente e só paramos quando ele freou bruscamente diante de uma enorme valeta na construção de um prédio. Ao meu lado tinha um posto de combustível.

 

2 – O que os médicos falaram na hora?

Fui levada ao Hospital das Clínicas, médico atendeu , tomei injeções e voltei pra casa ...as pernas muito quentes mas não senti dor.

 

 

 

3 – Por quanto tempo ficou hospitalizada?

Uma semana após voltei ao Hospital das Clínicas ...ainda não tinha nada anormal.

 

4 – Quais as sequelas que ficaram?

Um mês após um ortopedista do Sus me respondeu com raio x que eu tinha 2 duas fraturas na bacia mas nada a fazer porque calcificou meio errado e pediu pra eu rezar muito pra não ter problemas sérios e graves no futuro.

14 anos após o acidente, em julho de 1996,  comecei a sentir dores fortíssimas no quadril esquerdo e mancar. Consultei com 13 ortopedistas em Curitiba.....nenhum deles sabia o que eu tinha.

Voltei pra Porecatu e me Consultei com o 14 ⁰ ortopedista mas este era em Londrina..Eu era portadora de necrose de cabeça de fêmur. Em setembro de 1997 fui operada onde foi adaptada prótese esquerda.. 12 anos sem dor mas a direita também necrosou neste tempo...Resultado: 9 cirurgias e ainda não se resolveram os problemas ortopédicos pois as dores são fortíssimas que tem horas que o chão some. No momento, estou aguardando mais 2 cirurgias pra novas reconstruções dos quadris.

Fiquei hospitalizada apenas para cirurgias..dependendo da situação, 5 dias a 21 dias mas já fiquei 49 dias internada com fratura na prótese e prótese solta aguardando vaga pra cirurgia.



5 -  Você conseguiu trabalhar depois, mesmo com seu corpo doente por causa do acidente?

Após a primeira cirurgia já não consegui mais trabalhar. Pois passei a sentir dores muito fortes e também a perna direita estava também necrosando. Então fui aposentada por invalidez.

6 – Quantos remédios você toma por dia?

Tomo muitos remédios...já troquei vários...depende da intensidade da dor. Por isso, gasto muito com farmácia e exames com nove especialistas.

Minhas cirurgias são feitas pelo Sus. Mas quando tomo remédio para dor ortopédica, ataca algum outro lugar. Lá vou eu para especialistas e assim a conta aumenta com tantos gastos.

7 – Quais os problemas de saúde você tem hoje em decorrência do acidente?

Uso andador desde 2018. Sinto dores fortíssimas nos quadris. Pois tenho: Bursite trocantérica. Também ciático e tendão inflamados, artrose no joelho e próteses soltas novamente 😢


Preciso muito de ajuda com os medicamentos, exames, consultas que muitas vezes têm que ser rápidas. Tenho faturas de exames pendentes.

 

8 – Quais os conselhos que você dá para as pessoas que dirigem?

Eu não tive culpa do acidente ...então peço aos péssimos motoristas que tenham mais responsabilidades principalmente com quem carregam em seus carros e se quiserem se matar, vão sozinhos , não machuquem nem marquem as pessoas com sequelas pois quando a dor do próximo não nos afeta, os doentes somos nós.

9 – Como as pessoas podem ajudar você?

Fiz a vakinha e preciso cobrir parcela hoje e não tenho. Se eu tiver 500 amigos pra me doarem 10 reais cada um , que bênção.

Pix:

43 9 96286589

 

10 – Deixe suas redes sociais e lugares onde você recebe doações.

Célia de Lourdes Santiago

Pix:

43 9 96286589

 

Então, vamos participar dessa campanha para que o trânsito não maltrate mais pessoas como a Célia!

#porumfinaldeanosemacidentes

Matéria escrita por: Luciana do Rocio Mallon



 

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Oi, Sumida

 


Oi, Sumida

 

Quando estou ao celular

Trabalhando normalmente

Recebo uma frase fora do lugar,

Uma saudação nada inocente:

 

“- Oi, sumida!”

Não respondo no momento

Pois posso até ser louca varrida

Mas no fundo tenho sentimento:

 

“- Não fui eu quem sumiu

Sempre estive aqui

Mas você, um coração partiu

E voou logo como um colibri!”

 

“Oi, sumida” é saudação de vagabundo

Que deseja passar o rodo em todo mundo

Há uns que de tão chapados viram aspirador de pó

De homem promíscuo eu tenho é dó

 

Não sou uma alternativa

Sou um ser humano

Minha alma é altiva

Não sou boneca de pano

 

E muito menos boneca inflável

Você é que não tem sensibilidade

Com sua libido vulgar e insaciável

Nunca vai amar alguém de verdade

 

Então nunca diga:

‘’ – Oi, sumida”

Sou sincera e amiga

Mas já tive paixão sofrida

No jardim, já fui uma margarida

Hoje sou cicatriz com ferida

 

“Oi, sumida” é saudação de machista

Por favor, tire meu nome dessa sua lista

Pois sou uma joia rara, além da ametista.

Luciana do Rocio Mallon

 

#lucianadorociomallon #Literatura #poema #Poesia