quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Caneta de Margarida

Caneta de Margarida

Num anoitecer, o Girassol
Amarelo como o Sol
Apaixonou-se pela Lua
Quando ela estava nua!

Seus raios brilhantes e sagrados
Como sementes sem fim
Caíram perto dos polens dourados
Do girassol do jardim!

Mas, esta mágica mistura
Foi derrubada na fértil terra
Num momento de ternura
Naquela primavera!

Assim, nasceu a margarida,
Várias flores numa só flor,
Que cura qualquer ferida
Em nome do mais puro amor!

Numa tarde, uma poetisa
Suave como a doce brisa
Deitou-se neste lindo jardim
Mas, sentiu uma angústia sem fim

Assim, olhou para o céu
E tirou da bolsa um papel

Mas, viu que não tinha caneta
Porém, uma borboleta
Muito alegre e xereta

Pegou uma leve margarida,
Que com o caule estava caída,
E colocou nas mãos macias
Da dama que escreve poesias

A margarida virou caneta
Graças à divina borboleta!
Em cada poesia com sentimento
Uma pétala voava ao vento

Trazendo mais escritoras
Umas bailarinas, outras cantoras!

Uma caneta de margarida,
Cura qualquer ferida,
Sem deixar a poesia escondida.
Luciana do Rocio Mallon










Eu Livro

Eu Livro

Eu livro a sua pessoa da ignorância
Quando você me toca na estante
Assim vai embora a arrogância
Neste mágico e puro instante!
                                    
Eu livro você da depressão e da agonia
Quando você folha minhas páginas
Ás vezes sou prosa, ás vezes sou poesia
Minhas letras já foram lágrimas!

Eu livro a sua alma sapeca
Do perigoso pecado capital
Quando você entra na biblioteca
E me lança um olhar fatal!

Eu livro todo mundo
Pois, sou um livro profundo!
Você é livre porque eu livro
A felicidade, a ninguém privo

Sou um livro feito para livrar
A sua angústia sem parar
Eu baixo um espírito crítico
Elevando um sonho lírico!

Eu, livro...
Eu livro.
Luciana do Rocio Mallon










quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Vesti-Me de Livros Para Dançar o Amor

Vesti-Me de Livros Para Dançar o Amor
                          
Eu acordei leve e um tanto sapeca
Nua, dentro de uma biblioteca!
Então, notei que não podia ir embora
Para encarar o mundo lá fora!

Assim, no peito gelado de verdade
Coloquei livros cheios de poesia
Eles viraram o sutiã da liberdade
Com emoção e harmonia!

Peguei um livro escondido
Sobre um circo colorido
E ele virou tanga estampada
Não me deixando pelada!

Este livro infantil de figuras
Escondeu minhas partes “pudentas”
Perfumando os tabus com ternuras
Eliminando as auras ciumentas!

Vesti-me de livros para dançar o amor
A Literatura me dá abrigo e calor!
Não quero nudez como falta de sabedoria
Quero me cobrir de cultura e alegria!

Com livros do primário
Fiz uma linda camiseta
Que cabe no armário
Da menina xereta!

Com livros de biografia
Fiz uma camisola rodada
Que tira qualquer agonia
Nos sonhos de madrugada!

Com livros sobre a natureza
E os mistérios do jardim
Costurei com sutileza
Uma leve calça de brim!

Vesti-me de livros para dançar o amor
A Literatura me dá abrigo e calor!
Não quero nudez como falta de sabedoria
Quero me cobrir de cultura e alegria!

Com os livros de culinária
Fiz uma peça extraordinária
Confeccionei uma sapatilha
Com aroma de baunilha

Nela eu bailo a coreografia
Do mais puro pensamento
No palco da real sabedoria
Vesti-me com sentimento!

Vesti-me de livros para dançar o amor
A Literatura me dá abrigo e calor!
Não quero nudez como falta de sabedoria
Quero me cobrir de cultura e alegria.
Luciana do Rocio Mallon



                                      










terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Protesto do Sustenido

Protesto do Sustenido
        
Eu sou um simples sustenido
Um sinal doce e aflito!
Na verdade, sou um acidente
Um sinal de notação coerente!

Eu modifico uma nota musical
Em qualquer universo astral!
Mas, eu quero que o som me largue
Quando alguém me chama de hashtag

De jogo da velha me chamam também
Deste jeito eu me sinto ninguém!
Pior é quando me confundem com o símbolo da cadeia
Pois, me sinto um presidiário dentro da teia!

O poeta Leminski acordou bemol
Num maravilhoso dia de Sol!
Quando tudo estava sustenido
Este é meu poema favorito!

Eu sou um simples sustenido
Um sinal doce e aflito!
Na verdade, sou um acidente
Um sinal de notação coerente.
Luciana do Rocio Mallon





domingo, 26 de janeiro de 2014

Reunião das Meninas Que Escrevem em Curitiba

Reunião das Meninas Que Escrevem em Curitiba

As meninas, de Curitiba, que escrevem poesia
Deram as mãos em uma dançar circular
Em canções repletas de harmonia
Que escrevem frases pelo suave ar!

Cada deusa veio de um bairro diferente
Iluminando esta cidade fremente!
Tem uma musa que mora no Batel
Ela escreve como as estrelas do céu!

Tem uma fada que veio do Sítio Cercado
Onde o amor é sempre libertado!
Há uma linda que escreve entre o Juvevê e o Cabral
Na composição de uma música original!

As meninas, de Curitiba, que escrevem poesia
Deram as mãos em uma dançar circular
Em canções repletas de harmonia
Que escrevem frases pelo ar!

De mãos dadas elas formam um jardim
Regado por um misterioso querubim!
Juntas elas são mais fortes do que a primavera
Debatendo os problemas da mulher da nova era!

No Google elas virarão estrelas cintilantes
Com seus escritos nobres e brilhantes!
Porque nesta reunião tem magia
Contos, lendas e muita poesia.
Luciana do Rocio Mallon



Deveriam Ter Cotas no Coração dos Homens

Deveriam Ter Cotas No Coração dos Homens
                   
Deveriam ter cotas no coração de um rapaz
Que diz procurar uma amada cheia de paz!
Porém, no fundo, só quer beleza
Com uma pitada de riqueza!                                    

Deveriam ter cotas para as damas de baixa estatura
Porém, que tem o espírito repleto de ternura!
Poderiam ter cotas para as obesas
Com almas sonhadoras de princesas!

Mas, os homens só querem moças loiras e altas
Para estas estrelas, sempre tem astronautas!
Deveriam ter cotas no coração destes moços
Pois, há tantas donzelas no fundo dos poços!

Mas, eles só têm um coração que corrói
Pois, só querem capas da Playboy.
Luciana do Rocio Mallon



Limpando os Vidros Com Jornal

Limpando os Vidros Com Jornal
        
Os vidros estavam imundos,
Por causa da triste sujeira,
Que lança tons profundos
Escondidos na poeira!

Então limpei os vidros escuros
Com água, vinagre e jornal
Tirando os pós obscuros
De um jeito especial!

No vidro esfreguei uma página
Que continha uma linda poesia
Dos meus olhos saiu uma lágrima
Que tirou toda a minha agonia

O vidro sujo da frente
Limpei com uma notícia
Misteriosa e ardente
Com pitada de malícia!

Os vidros do meu espírito
Limpei com os classificados
De um jeito suave e lírico
Atrás de amores abandonados!

O vidro do principal portal
Limpei com manchete policial
Porque depois de uma morte
Aparece o arco-íris da sorte!

Limpei os vidros com jornal,
De um jeito fenomenal,
Assim, eles voltaram a ser transparentes
Com brilhos lustrosos e reluzentes!

Agora, pode entrar o Sol
E o brilho leve do farol!
Hoje, pode penetrar a Lua
Que beija o vidro nesta rua!

Cada letra miúda do jornal
 Virou estrela doce e cintilante
Que voou para o céu em outro astral
Deixando o vidro brilhante.
Luciana do Rocio Mallon



Limpando os Vidros Com Jornal

Limpando os Vidros Com Jornal
        
Os vidros estavam imundos,
Por causa da triste sujeira,
Que lança tons profundos
Escondidos na poeira!

Então limpei os vidros escuros
Com água, vinagre e jornal
Tirando os pós obscuros
De um jeito especial!

No vidro esfreguei uma página
Que continha uma linda poesia
Dos meus olhos saiu uma lágrima
Que tirou toda a minha agonia

O vidro sujo da frente
Limpei com uma notícia
Misteriosa e ardente
Com pitada de malícia!

Os vidros do meu espírito
Limpei com os classificados
De um jeito suave e lírico
Atrás de amores abandonados!

O vidro do principal portal
Limpei com manchete policial
Porque depois de uma morte
Aparece o arco-íris da sorte!

Limpei os vidros com jornal,
De um jeito fenomenal,
Assim, eles voltaram a ser transparentes
Com brilhos lustrosos e reluzentes!

Agora, pode entrar o Sol
E o brilho leve do farol!
Hoje, pode penetrar a Lua
Que beija o vidro nesta rua!

Cada letra miúda do jornal
 Virou estrela doce e cintilante
Que voou para o céu em outro astral
Deixando o vidro brilhante.
Luciana do Rocio Mallon



Minha Gaivota Bica a Sua Pomba e Gira

 Minha Gaivota Bica a Sua Pomba e Gira
                           
O Papa Francisco libertou uma pomba na janela
Mas, de repente chegou uma gaivota bela
E bicou a pobre pomba branca da paz
Deixando o firmamento todo lilás!

Talvez a pomba não seja tão terna
Pois, ás vezes, os pombos espalham pelo ar
Uma substância que não é nada fraterna
Na cabeça da pessoa que só deseja andar!

Mas, esta mesma gaivota com alma de estorvo
Foi perseguida por um bravo corvo!
Pombas, gaivotas e corvos estão em todos os lugares
No Vaticano, nas igrejas, nos castelos e nos mares!

Minha gaivota bica sua pomba e gira
Dançando balé pelo firmamento!
Com um olhar duro de safira
De quem não tem sentimento!

A Pomba-Gira já foi ave de calmaria
Hoje, ela é moça que atende a uma simpatia
Um dia, ela já foi gaivota na beira do mar
Admirando uma pomba em pleno voar!

A pomba e a gaivota depois da morte
Terão um prêmio e a linda sorte
De serem devoradas por um corvo escuro
Debaixo da terra, ou, em cima do muro!

Minha gaivota bica sua pomba e gira
Dançando balé pelo firmamento!
Com um olhar duro de safira
De quem não tem sentimento.
Luciana do Rocio Mallon









sábado, 25 de janeiro de 2014

Dia do Carteiro: 25 de Janeiro

Dia do Carteiro: 25 de Janeiro
                         
A data de 25 de janeiro
É o dia do carteiro,
Este trabalhador verdadeiro!
                                             
O Correio-Mor foi criado neste dia
Repleto de poesia e harmonia!

Luiz Gomes da Matta Neto
Foi o primeiro mensageiro,
Com o espírito repleto de afeto,
Do nosso país faceiro e brejeiro!

Um vivo amarelo e um forte anil
São as cores dos carteiros do Brasil!
O amarelo significa ouro e prosperidade
Numa carta com segredos de verdade!

O azul significa paciência e calma
Pois, é preciso muita serenidade
Ao ouvir o latido que vai até a alma
De um cachorro brabo de verdade!

Morador, tenha consideração com o carteiro
E prenda o seu cachorro no fundo do quintal
Pois, o carteiro é um anjo mensageiro
Que não merece receber o mal!

Todo o mensageiro é um querubim
Pois, enfrenta um tempo ruim
Para entregar uma carta sem fim!

A Internet não foi capaz
De tirar o charme de uma carta
Que com uma frase de paz
Deixa a caridade farta!

A data de 25 de janeiro
É o dia do carteiro,
Este trabalhador verdadeiro.
Luciana do Rocio Mallon






quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Lendas da Danceteria Amnésia de Curitiba

Lendas da Danceteria Amnésia de Curitiba
                     
Nos anos 90, em Curitiba, existia uma discoteca chamada Amnésia que era considerada a mais chique da cidade. Porém, interessantes mesmo são as lendas que existiam sobre aquele estabelecimento:
O Cientista do Casarão:
Na época do Brasil Colônia, em que Curitiba ainda se chamava Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, num local onde fica a região do Largo da Ordem, morava Vicente, um cientista muito estranho, que todos diziam que se tratava de um bruxo. Ele era charmoso, pois tinha os cabelos loiros e os olhos azuis, emoldurados com óculos de grau.
Reza a lenda que quando uma pessoa desaparecia misteriosamente era porque ela entrou na casa do cientista. Pois, toda a criatura que penetrava naquela residência, voltava para casa sem memória.
Por isto, todos temiam falar com este famoso pesquisador.
Vários anos se passaram e surgiu a danceteria Amnésia, justamente com o nome da doença de quem perde a memória, bem no local onde o cientista estranho morou.

O Loiro do Cemitério e a Danceteria:
Reza a lenda que quando ocorre um fenômeno, chamado Lua Azul, causos misteriosos podem acontecer. Uma vez, quando isto ocorreu nos anos 90, um loiro entrou na danceteria Amnésia e tirou Daniele para dançar. No final da festa várias pessoas viram os dois saindo juntos.
Mas, pela manhã, Daniele acordou e não lembrava nada do que aconteceu, apenas que tinha bailado com um loiro. Porém, viu que estava nua deitada em cima de um túmulo. Quando ela olhou a foto na lápide viu que se tratava do mesmo homem com quem dançou na noite anterior.
Reza a lenda que este rapaz era o cientista que deixava as pessoas com amnésia quando Curitiba ainda se chamada Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.

Zumbis da Danceteria

Patrícia era uma jovem sensitiva que nunca gostou de baladas, pois sempre se sentia mal nestes ambientes.
Uma certa noite, ela foi convidada para ir a festa de aniversário de sua amiga Tati, na danceteria Amnésia e, como a moça era sua amiga de infância, não teve como recusar.
Porém, quando Patrícia entrou para dançar na pista, começou a passar mal. Então, parecia que a batida da música soava como a palavra:
- Umbral!
- Umbral!
- Umbral!
Deste jeito, esta moça começou a ver vultos brancos que voavam pelo local.
Mas, outra canção começou e ela teve a impressão de escutar a seguinte palavra repetidamente:
- Purgatório!
- Purgatório!
- Purgatório!
Assim, Patrícia passou a ver somente zumbis, que não tinham nada a ver com as pessoas que estavam presentes e as luzes da danceteria, de repente, sumiram em sua mente.
Após isto, o disque-jóquei trocou de música e a donzela começou a escutar:
-Inferno!
-Inferno!
-Inferno!
Desta maneira, Patrícia começou a sentir um cheiro de enxofre e desmaiou.
Quando ela acordou, estava no hospital e perguntou à enfermeira:
- O que aconteceu?
A profissional de saúde explicou:
- Você ficou em coma, sem explicação aparente, durante quinze dias. Mas, voltou agora.
Então, as amigas de Patrícia vieram visitá-la. Assim, Sílvia mostrou umas fotos e comentou:
- Acho que trocaram os retratos do meu aniversário na Danceteria Amnésia, pois as pessoas parecem zumbis.
- Veja!
Depois de analisar as fotos, Patrícia comentou:
- Eu tenho a certeza de que não trocaram.
Luciana do Rocio Mallon












Não Derrubem a Araucária do Bacacheri

Não Derrubem a Araucária do Bacacheri
                           
Querem derrubar a araucária do Bacacheri
Por isto, agora, chora um suave colibri!
Desejaram fazer isto alguns anos atrás
Porém, João Bello repleto de paz

Amarrou-se com uma corrente
Numa árvore frondosa e paciente!
Pois, homem e árvore formam a mesma criatura
Formando uma só imagem com ternura!

Assim, com toda a sua coragem
João Bello salvou a paisagem!
Pois, árvore permaneceu na natureza
Como uma linda e nobre princesa!

Mas, hoje querem derrubar a árvore novamente
De um jeito maluco, raivoso e demente!
Vamos impedir este triste e cruel corte
Desta araucária que precisa de sorte!

Ela não oferece riscos, apenas frutos
E sombra numa tarde quente!
Ela precisa dos nossos lutos
Num protesto coerente...
Nas amarras da corrente.
Luciana do Rocio Mallon








quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Lenda da Hermafrodita de Curitiba

Lenda da Hermafrodita de Curitiba
                      
Na cidade de Curitiba, no século dezenove, havia um casal chamado José e Ana, que tinha o sonho de ter filhos gêmeos. Para realizar este sonho, a mulher foi até uma “curandeira” e falou:
- Meu sonho é ter um casal de gêmeos.
Deste jeito a feiticeira disse:
- Então você precisa fazer a seguinte simpatia:
- Consiga: uma vela azul e rosa, um punhado de feijão, um punhado de lentilha e um prato virgem.
- Numa noite de Lua Nova, pegue a velas rosa e azul e coloque-as num prato virgem. Mas, não deixe elas se grudarem. Depois coloque metade de lentilha e metade de feijão na frente das velas.
Assim, Ana tentou fazer a magia, mas como não achou lentilhas fez o ritual só com grãos de feijão. Porém, ela não reparou que as velas rosa e azul se grudaram.
Nove meses depois, nasceu um bebê. Porém, a parteira notou que a criança tinha os dois órgãos sexuais e avisou:
- Dona Ana, o bebê é saudável, mas tem um problema: ele tem os dois sexos.
A jovem exclamou:
- Como assim?!                                                 
- Não são gêmeos?!
- Tem dois sexos?!                           
A parteira explicou:
- A criança é hermafrodita, pois é menino e menina ao mesmo tempo.
Deste jeito, a idosa mostrou o bebê nu à mulher, que se assustou e falou:
- Assim, precisamos de um nome que sirva tanto para homem quanto para mulher...
- Hum...
- O nome da criança será Darci.
- Com relação ás roupas, nada de azul e nada rosa. Pois, o bebê vestirá só cores neutras: bege, amarelo, branco, etc.
Então, a dona da casa mandou chamar a curandeira e pediu explicações:
- Eu paguei caro por uma simpatia que me dessem gêmeos de sexos diferentes: um menino e uma menina. Porém, fiquei grávida de um hermafrodita.
- O que deu errado?
A bruxa explicou:
- A senhora não fez nada fora das normas?
- Será que as velas grudaram?
- Usou feijão e lentilha?
Ana comentou:
- Bem, não achei lentilha, por isto só usei feijão.
- E eu acho que as velas grudaram uma na outra, sim.
A feiticeira comentou:
- Então, foi isto!
- Quando falta lentilha e as velhas se grudam, nasce uma criança hermafrodita.
A nova mãe se conformou com a explicação. Desta maneira, ela passou a mentir que ganhou um casal de gêmeos para a vizinhança. Por isto, ás vezes, ela vestia o bebê de menino, e, em outros momentos vestia o bebê de menina. Porém, as crianças nunca eram vistas juntas.
Darci cresceu sempre pensando que deveria usar roupas masculinas e femininas em dias alternados para não sofrer preconceito. Por isto, sua mãe sempre proibia esta criatura de freqüentar festas e de ter amigos.
Uma certa noite, este ser colocou sonífero na comida dos seus pais para poder ir a um baile. Desta maneira, Darci colocou seu melhor vestido e foi para o evento. Porém, três homens acharam este andrógeno bonito e começaram a assediá-lo. Por isto, Darci saiu da festa, mas os rapazes foram atrás. Até que numa rua deserta decidiram abusar da pobre criatura. Porém, os homens se assustaram ao ver que aquele ser tinha os dois sexos, saíram correndo e espalharam o boato pela cidade.
Assim, a casa de Darci foi alvo de pichação e protestos como:
- Fora, Darci, pois gente com dois sexos é coisa do diabo!
O preconceito foi tanto que, numa noite, Darci saiu vestido com uma metade do corpo de homem e outra metade do corpo de mulher, com uma cruz e um machado nas mãos, porém com uma arma na cintura. Deste jeito, este ser foi até a esquina de uma rua e se suicidou com um tiro no coração.
Por coincidência, a rua onde aconteceu esta tragédia, hoje, chama-se Cruz Machado para homenagear um escritor com este nome.
Depois da morte de Darci pessoas afirmaram ver, nesta rua, uma criatura, que metade tem roupa de homem e outra metade possui vestes de mulher. Reza a lenda que se você deixar, uma calcinha e uma cueca na esquina da Rua Cruz Machado, o espírito de Darci realiza o seu pedido.
Luciana do Rocio Mallon





segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Lenda do Morcego da Reitoria

Lenda do Morcego da Reitoria
          
Nos anos noventa, estudei na Reitoria da UFPR, que tem um ambiente muito misterioso, pois reza lenda que lá três pessoas já se suicidaram e quatro morreram suspeitas de infarto fulminante.
Naquela época, surgiu a lenda do Tarado da Reitoria, que conforme falavam: pegava as meninas que andavam sozinhas pelos corredores, ou, ficavam solitárias em salas de aulas vazias. Mas, apesar de toda esta fofoca, eu não tinha medo. Pois, para dizer a verdade, eu nunca levei este boato a sério, mesmo vendo cartazes com retratos falados do maníaco pendurados pelas paredes.
Um dia, eu estava observando um destes anúncios. Quando, de repente, minha amiga Daniele aproximou-se e falou:
- Sabia que estão falando que o tarado da reitoria vira morcego?
Logo, eu indaguei:
- Não seria um vampiro?
Minha colega respondeu:
- Não, ele vira morcego mesmo, porque de vampiro já basta o personagem do escritor Dalton Trevisan.
Naquela época eu fazia matérias á noite e gostava de ficar estudando em sala de aulas vazia. Uma certa noite, entrei num destes recintos solitários, abri o caderno e comecei a estudar. Quando, de repente, uma coisa voou do alto, bateu no meu ombro e minha pele começou a sangrar. Logo, olhei para trás e vi que a criatura chocou-se contra a parede. No começo, pensei que fosse uma pomba negra, que tinha me bicado, porém ao me aproximar notei que era um morcego. Assim, não acreditei no que estava vendo e olhei de volta para o meu ombro, onde parecia que havia marcas de mordida de vampiro.
Logo comecei a gritar no corredor:
- Socorro!
- Fui atacada!
Logo, três meninas que estavam no corredor, correram até a mim e perguntaram:
- Você foi ataca pelo maníaco da Reitoria?
Atordoada, respondi deste jeito:
- Fui atacada por uma outra forma dele...
- Mostrarei o animal para vocês!
Após estas palavras, levei as garotas para ver o bicho que estava caído no mesmo lugar. Assim , elas gritaram e eu mostrei a minha mordida. Uma delas explicou:
- Você precisa ir até o Hospital das Clínicas para tomar um soro anti-raiva. Mas, é necessário levar o animal junto.
Como pelo jeito o bicho estava morto por causa da pancada na parede, eu enrolei o animal na sacola, já que ninguém queria tocá-lo.
Desta maneira, estas jovens me levaram até o pronto-socorro, onde explicaram a situação e  uma enfermeira me atendeu e disse:
- Agora, vou aplicar uma vacina anti-raiva.
Logo, indaguei:
- Vocês verificaram se aquele bicho é morcego ou vampiro?
A moça respondeu:
- Não se preocupe, não é vampiro. Pois, trata-se de um morcego urbano. A propósito gostaria de saber se você conhece a lenda do morcego do Ozzy Ousborne.
Assim, comentei:
- Não, mas eu gostaria de saber.
Esta profissional de saúde contou:
- Reza a lenda que, nos anos 70, existia uma banda chamada Black Sabath, cujo o vocalista era o Ozzy Ousborne. Ele fazia um show interessante onde comia morcegos de brinquedo.
Um certo dia, num show, um fã jogou um morcego de verdade no palco. Então, Ozzy pensando se tratar de um bicho de brinquedo, mordeu o animal. Mas, quando, percebeu que era morcego de verdade, pediu para ir ao hospital e tomou vacina anti-raiva.
Após estas palavras, ela me colocou numa sala para descansar, então adormeci. Porém, comecei a sonhar com músicas que lembravam vampiros: primeiro imaginei que eu estava no limbo e a Rita Lee cantava a canção chamada Doce Vampiro, depois sonhei que estava no umbral e a banda Yahoo cantava a música chamada Mordida de Amor, e, no final eu entrei no Inferno e o Ozzy cantava a música Chance.
Depois desta última imagem, de repente, eu acordei e fui embora.
Dias depois li num livro sobre lendas de morcegos e vampiros, que quando a pessoa é mordida por um morcego sua alma tem o poder de conhecer: o limbo, o umbral e o inferno.
Não sei isto é real, mas de uma coisa eu tenho certeza: depois da morte daquele morcego nunca mais ninguém ouviu o boato do tarado da reitoria.
Luciana do Rocio Mallon

          






Lena do Loiro-Fantasma e o Gato Kiko

Lenda do Loiro-Fantasma e o Gato Kiko
           
Meu nome é Luciana do Rocio Mallon, pesquiso Lendas Urbanas desde os 6 anos de idade e sempre coloco causos novos na Internet. O problema é que algumas moças escreveram mensagens deste estilo:
“– Lendas Urbanas são machistas, pois existem várias versões da Noiva-Fantasma e nunca ouvimos falar num NoivO-Fantasma.
Isto é machismo!”               
Então comentei sobre esta situação nas rede sociais e meu amigo Marco Antonio Kucek  escreveu um causo chamado: NoivO-Fantasma.
Porém, algumas mulheres continuaram reclamando e mandando recados como:
“- Seu amigo escreveu a lenda do NoivO-Fantasma.
-Mas, cadê o LoirO-Fantasma?
- O machismo continua!”                   
Para elas e aos demais leitores contarei a história chamada Lenda do Loiro-Fantasma e o Gato Kiko:
Reza a lenda, que na Curitiba do século dezenove, um costureiro efeminado chamado Kiko morava na Rua Doutor Muricy. Ele era elegante: loiro, alto, com olhos azuis e no pescoço sempre usava um lenço.
Um certo dia, ele foi assassinado na frente da sua casa e antes de morrer ele disse:
- Ainda voltarei a morar neste lugar. Afinal, sou um gato.
Anos depois, o local, onde foi esta casa do costureiro virou uma loja chamada Kisses. Lá, num certo dia de chuva, apareceu um filhote de gato malhado que foi adotado e batizado de Kiko. Reza a lenda que ele gostava de ficar na vitrine e de usar uma tiara metálica de princesa.
Porém, ao atingir a adolescência, o gato Kiko transformou-se num jovem delicado que saía nas noites de Lua Cheia para dançar nas boates GLS. Então, de dia ele era um gato com tiara de princesa na vitrine da loja. Porém, em algumas noites, ele virara um rapaz delicado.
Um certo dia, uma cliente experimentou roupas no provador e acabou esquecendo por lá sua jaqueta com o seu cartão de visitas, onde estava escrito o seu endereço.
Uma vendedora guardou os objetos perdidos caso a cliente voltasse para pegá-los.
Mas, naquela mesma noite, Kiko se transformou num jovem loiro. Assim, ele pegou a jaqueta,  o cartão de visitas da moça e foi até a sua residência.
Lá, ele apertou a campainha e falou à dama:
- Boa noite!
- Sou Kiko e a senhora esqueceu esta jaqueta na loja onde trabalho, a butique Kisses.
A moça agradeceu:
- Obrigada!
No dia seguinte, esta mesma dama entrou na loja Kisses com uma caixa de bombons na mão e perguntou:
- Onde está o Kiko?
- Tenho um presente para ele.
A vendedora apontou para o gato:
- Ali!
A cliente exclamou:
- Mas, só estou vendo um gato naquele lugar!
A balconista explicou:
- Mas, este é o único Kiko que há na loja.
De repente, surgiu outra funcionária com umas caixas nas mãos para dar a um puxador de carrinho de papel. Porém, a freguesa observou que havia uma fotografia antiga dentro de uma delas e perguntou:
- Posso ver esta foto antiga da caixa?
A vendedora disse:
- Sim.
A mulher pegou o retrato e explicou:
- Este é o Kiko que disse trabalhar aqui e que me devolveu os objetos que esqueci nesta butique.
A funcionária comentou:
- Esta foto tem mais de cem anos e reza a lenda que este era um homem que morava neste mesmo terreno no século dezenove.
Assim, nasceu a lenda do gato que de dia dorme numa loja. Porem, que de noite, vira uma espécie de loiro- fantasma.
Luciana do Rocio Mallon





domingo, 19 de janeiro de 2014

Lendas do Chá de Panela

Lendas do Chá de Panela
          
Como todos sabem, antes do casamento, a noiva faz uma reunião acompanhada de outras mulheres com a finalidade de receber presentes para a futura casa. Porém, o que poucas pessoas sabem são as lendas que envolvem esta festa.

Lenda Cigana:
Na Idade Média, uma caravana de ciganos montou acampamento na Holanda, perto de uma fazenda. Um certo dia, as ciganas estavam ensaiando danças, quando, de repente, um lavrador chamado Frank passou a espioná-las. Deste jeito, ele se aproximou de Laís, a cigana mais bonita. Assim, os dois passaram a ter um romance. Porém, como uma cigana não pode se casar com gadjo, o jovem decidiu levar a amada para dentro da casa dos seus pais, que não aprovaram a união e deserdaram o pobre.
Deste jeito, os dois foram morar numa gruta abandonada e sem nenhuma estrutura.
As amigas de Frank, vendo que o romance era puro e verdadeiro, decidiram fazer uma reunião com Laís com a intenção de oferecer os utensílios necessários para um lar.
Para isto, Ana, uma amiga do noivo, ofereceu a sua residência para o evento e a cigana ganhou um monte de objetos caseiros.
Após esta reunião, os colegas de Frank falaram com o padre para que realizasse o casamento dos dois e a idéia deu certo.
A partir daquele dia, surgiu a seguinte tradição: a moça que não tivesse dinheiro para comprar utensílios para o lar, teria o direito de fazer uma reunião batizada de Chá de Panela, com o objetivo de ganhar estes presentes das amigas.
Reza a lenda que se uma noiva não tiver condições de realizar um Chá de Panela com as colegas, basta orar para a cigana Laís, levar uma panela velha cheia de frutas, debaixo de uma árvore, que ganhará um Chá de Panela surpresa das amigas.

Lenda Americana:
O Chá de Panelas que ficou anos esquecido na Idade Média, voltou a renascer nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial. Pois, como o país entrou em crise devido a esta luta, muitas noivas ficaram sem dinheiro para comprar eletrodomésticos. Então esta tradição reapareceu com o nome de Kitchen Shower.
Reza a lenda que em 1946, Helen, uma empregada doméstica desempregada, e seu noivo perderam tudo por causa da crise americana após a Segunda Guerra. Então, andando pela rua  a procura de emprego, ela achou numa lixeira, um livro intitulado: Lendas Ciganas e em uma das páginas tinha uma história intitulada: Laís, a Cigana do Chá de Panela.
Então, após ler o conto, Helen levou uma panela velha embaixo de uma árvore e fez o pedido para a cigana Laís.
No dia seguinte, sua ex-patroa a convidou para uma reunião em sua casa. Quando Helen chegou lá, percebeu que todas as suas amigas estavam presentes e ganhou muitos eletrodomésticos.
A partir daquele dia, a reunião do Chá de Panela ressurgiu com o nome de: Kitchen Shower e virou tradição no ocidente.

O Fantasma do Chá de Panela:
Nos anos 90, Márcia era noiva de Paulo, mas tinha um amante chamado Anderson. Então, ela combinou de fugir com o seu amante, depois do Chá de Panela, pois queria levar os presentes junto.
O problema é que o noivo contratou um detetive particular que descobriu tudo.
Quando chegou o dia do Chá de Panela, Márcia recebeu muitos utensílios das suas amigas. Porém, após esta reunião, ela colocou todos os presentes no carro e chamou o seu amante para fugirem.
Porém, antes de entrarem no veículo, Paulo chegou e deu vários tiros nos dois.
Depois, este noivo traído, pegou o carro com os presentes e partiu para sua residência. Mas, mesmo morta, Márcia levantou-se e andou por alguns metros atrás do carro dizendo:
- Devolva meus presentes do Chá de Panela!
- Eu amaldiçôo estes utensílios!
- Se alguém usá-los, minha alma estará neles!
Após falar estas palavras, ela caiu falecida na rua de vez.
Paulo levou os carros com os presentes até a sua casa, mas depois fugiu, misteriosamente, a pé.
Então, várias amigas de Márcia ligaram para a mãe do seu ex-noivo, exigindo os utensílios de volta, já que a noiva estava morta e não teria mais casamento.
Uma destas pessoas era Cíntia que exigiu um bule de volta. O problema é que coisas estranhas passaram a acontecer depois que este objeto chegou á sua casa: o bule mudava de lugar, ás vezes ele aparecia com café no fogo sem sua dona ter colocado no fogão e de madrugada Cíntia escutava passos na cozinha.
Um certo dia, ela recebeu Vanessa, sua amiga que era vidente. Então, esta sensitiva gritou ao ver o bule e pediu para que Cíntia jogasse o objeto num rio. Após isto, o ambiente voltou ao normal em sua residência.
Outra pessoa que pediu o presente de volta, um faqueiro com talheres, foi Michele. Porém, também, depois que este objeto entrou na sua residência coisas estranhas passaram a acontecer: o faqueiro mudava de lugar e Michele passou a ter pesadelos. Em um destes sonhos ela estava num circo, onde era uma espécie de mulher-alvo encostada numa tábua de madeira. Então, o atirador jogava os talheres do faqueiro nesta tábua, que caiam bem perto de Michele. No final do pesadelo, ela descobriu que o atirador era a falecida Márcia.
Quando Michele abriu os olhos viu, que estava pendurada na parede de sua casa de madeira, com os talheres em volta. Ela precisou até da ajuda de sua sobrinha para sair de lá.
Assustada, esta mulher procurou um pastor evangélico que disse que o faqueiro era coisa do diabo e que Michele deveria deixá-lo no túmulo de Márcia. Assim, a moça obedeceu ao religioso. Mas, naquela noite, Michele teve o seguinte pesadelo: ela estava na frente do túmulo de Márcia, que apareceu e disse-lhe:
- Obrigada!
- Agora, você pode dormir em paz.
Luciana do Rocio Mallon







Lendas do Chá de Panela

Lendas do Chá de Panela
          
Como todos sabem, antes do casamento, a noiva faz uma reunião acompanhada de outras mulheres com a finalidade de receber presentes para a futura casa. Porém, o que poucas pessoas sabem são as lendas que envolvem esta festa.

Lenda Cigana:
Na Idade Média, uma caravana de ciganos montou acampamento na Holanda, perto de uma fazenda. Um certo dia, as ciganas estavam ensaiando danças, quando, de repente, um lavrador chamado Frank passou a espioná-las. Deste jeito, ele se aproximou de Laís, a cigana mais bonita. Assim, os dois passaram a ter um romance. Porém, como uma cigana não pode se casar com gadjo, o jovem decidiu levar a amada para dentro da casa dos seus pais, que não aprovaram a união e deserdaram o pobre.
Deste jeito, os dois foram morar numa gruta abandonada e sem nenhuma estrutura.
As amigas de Frank, vendo que o romance era puro e verdadeiro, decidiram fazer uma reunião com Laís com a intenção de oferecer os utensílios necessários para um lar.
Para isto, Ana, uma amiga do noivo, ofereceu a sua residência para o evento e a cigana ganhou um monte de objetos caseiros.
Após esta reunião, os colegas de Frank falaram com o padre para que realizasse o casamento dos dois e a idéia deu certo.
A partir daquele dia, surgiu a seguinte tradição: a moça que não tivesse dinheiro para comprar utensílios para o lar, teria o direito de fazer uma reunião batizada de Chá de Panela, com o objetivo de ganhar estes presentes das amigas.
Reza a lenda que se uma noiva não tiver condições de realizar um Chá de Panela com as colegas, basta orar para a cigana Laís, levar uma panela velha cheia de frutas, debaixo de uma árvore, que ganhará um Chá de Panela surpresa das amigas.

Lenda Americana:
O Chá de Panelas que ficou anos esquecido na Idade Média, voltou a renascer nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial. Pois, como o país entrou em crise devido a esta luta, muitas noivas ficaram sem dinheiro para comprar eletrodomésticos. Então esta tradição reapareceu com o nome de Kitchen Shower.
Reza a lenda que em 1946, Helen, uma empregada doméstica desempregada, e seu noivo perderam tudo por causa da crise americana após a Segunda Guerra. Então, andando pela rua  a procura de emprego, ela achou numa lixeira, um livro intitulado: Lendas Ciganas e em uma das páginas tinha uma história intitulada: Laís, a Cigana do Chá de Panela.
Então, após ler o conto, Helen levou uma panela velha embaixo de uma árvore e fez o pedido para a cigana Laís.
No dia seguinte, sua ex-patroa a convidou para uma reunião em sua casa. Quando Helen chegou lá, percebeu que todas as suas amigas estavam presentes e ganhou muitos eletrodomésticos.
A partir daquele dia, a reunião do Chá de Panela ressurgiu com o nome de: Kitchen Shower e virou tradição no ocidente.

O Fantasma do Chá de Panela:
Nos anos 90, Márcia era noiva de Paulo, mas tinha um amante chamado Anderson. Então, ela combinou de fugir com o seu amante, depois do Chá de Panela, pois queria levar os presentes junto.
O problema é que o noivo contratou um detetive particular que descobriu tudo.
Quando chegou o dia do Chá de Panela, Márcia recebeu muitos utensílios das suas amigas. Porém, após esta reunião, ela colocou todos os presentes no carro e chamou o seu amante para fugirem.
Porém, antes de entrarem no veículo, Paulo chegou e deu vários tiros nos dois.
Depois, este noivo traído, pegou o carro com os presentes e partiu para sua residência. Mas, mesmo morta, Márcia levantou-se e andou por alguns metros atrás do carro dizendo:
- Devolva meus presentes do Chá de Panela!
- Eu amaldiçôo estes utensílios!
- Se alguém usá-los, minha alma estará neles!
Após falar estas palavras, ela caiu falecida na rua de vez.
Paulo levou os carros com os presentes até a sua casa, mas depois fugiu, misteriosamente, a pé.
Então, várias amigas de Márcia ligaram para a mãe do seu ex-noivo, exigindo os utensílios de volta, já que a noiva estava morta e não teria mais casamento.
Uma destas pessoas era Cíntia que exigiu um bule de volta. O problema é que coisas estranhas passaram a acontecer depois que este objeto chegou á sua casa: o bule mudava de lugar, ás vezes ele aparecia com café no fogo sem sua dona ter colocado no fogão e de madrugada Cíntia escutava passos na cozinha.
Um certo dia, ela recebeu Vanessa, sua amiga que era vidente. Então, esta sensitiva gritou ao ver o bule e pediu para que Cíntia jogasse o objeto num rio. Após isto, o ambiente voltou ao normal em sua residência.
Outra pessoa que pediu o presente de volta, um faqueiro com talheres, foi Michele. Porém, também, depois que este objeto entrou na sua residência coisas estranhas passaram a acontecer: o faqueiro mudava de lugar e Michele passou a ter pesadelos. Em um destes sonhos ela estava num circo, onde era uma espécie de mulher-alvo encostada numa tábua de madeira. Então, o atirador jogava os talheres do faqueiro nesta tábua, que caiam bem perto de Michele. No final do pesadelo, ela descobriu que o atirador era a falecida Márcia.
Quando Michele abriu os olhos viu, que estava pendurada na parede de sua casa de madeira, com os talheres em volta. Ela precisou até da ajuda de sua sobrinha para sair de lá.
Assustada, esta mulher procurou um pastor evangélico que disse que o faqueiro era coisa do diabo e que Michele deveria deixá-lo no túmulo de Márcia. Assim, a moça obedeceu ao religioso. Mas, naquela noite, Michele teve o seguinte pesadelo: ela estava na frente do túmulo de Márcia, que apareceu e disse-lhe:
- Obrigada!
- Agora, você pode dormir em paz.
Luciana do Rocio Mallon







Lendas do Chá de Panela

Lendas do Chá de Panela
          
Como todos sabem, antes do casamento, a noiva faz uma reunião acompanhada de outras mulheres com a finalidade de receber presentes para a futura casa. Porém, o que poucas pessoas sabem são as lendas que envolvem esta festa.

Lenda Cigana:
Na Idade Média, uma caravana de ciganos montou acampamento na Holanda, perto de uma fazenda. Um certo dia, as ciganas estavam ensaiando danças, quando, de repente, um lavrador chamado Frank passou a espioná-las. Deste jeito, ele se aproximou de Laís, a cigana mais bonita. Assim, os dois passaram a ter um romance. Porém, como uma cigana não pode se casar com gadjo, o jovem decidiu levar a amada para dentro da casa dos seus pais, que não aprovaram a união e deserdaram o pobre.
Deste jeito, os dois foram morar numa gruta abandonada e sem nenhuma estrutura.
As amigas de Frank, vendo que o romance era puro e verdadeiro, decidiram fazer uma reunião com Laís com a intenção de oferecer os utensílios necessários para um lar.
Para isto, Ana, uma amiga do noivo, ofereceu a sua residência para o evento e a cigana ganhou um monte de objetos caseiros.
Após esta reunião, os colegas de Frank falaram com o padre para que realizasse o casamento dos dois e a idéia deu certo.
A partir daquele dia, surgiu a seguinte tradição: a moça que não tivesse dinheiro para comprar utensílios para o lar, teria o direito de fazer uma reunião batizada de Chá de Panela, com o objetivo de ganhar estes presentes das amigas.
Reza a lenda que se uma noiva não tiver condições de realizar um Chá de Panela com as colegas, basta orar para a cigana Laís, levar uma panela velha cheia de frutas, debaixo de uma árvore, que ganhará um Chá de Panela surpresa das amigas.

Lenda Americana:
O Chá de Panelas que ficou anos esquecido na Idade Média, voltou a renascer nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial. Pois, como o país entrou em crise devido a esta luta, muitas noivas ficaram sem dinheiro para comprar eletrodomésticos. Então esta tradição reapareceu com o nome de Kitchen Shower.
Reza a lenda que em 1946, Helen, uma empregada doméstica desempregada, e seu noivo perderam tudo por causa da crise americana após a Segunda Guerra. Então, andando pela rua  a procura de emprego, ela achou numa lixeira, um livro intitulado: Lendas Ciganas e em uma das páginas tinha uma história intitulada: Laís, a Cigana do Chá de Panela.
Então, após ler o conto, Helen levou uma panela velha embaixo de uma árvore e fez o pedido para a cigana Laís.
No dia seguinte, sua ex-patroa a convidou para uma reunião em sua casa. Quando Helen chegou lá, percebeu que todas as suas amigas estavam presentes e ganhou muitos eletrodomésticos.
A partir daquele dia, a reunião do Chá de Panela ressurgiu com o nome de: Kitchen Shower e virou tradição no ocidente.

O Fantasma do Chá de Panela:
Nos anos 90, Márcia era noiva de Paulo, mas tinha um amante chamado Anderson. Então, ela combinou de fugir com o seu amante, depois do Chá de Panela, pois queria levar os presentes junto.
O problema é que o noivo contratou um detetive particular que descobriu tudo.
Quando chegou o dia do Chá de Panela, Márcia recebeu muitos utensílios das suas amigas. Porém, após esta reunião, ela colocou todos os presentes no carro e chamou o seu amante para fugirem.
Porém, antes de entrarem no veículo, Paulo chegou e deu vários tiros nos dois.
Depois, este noivo traído, pegou o carro com os presentes e partiu para sua residência. Mas, mesmo morta, Márcia levantou-se e andou por alguns metros atrás do carro dizendo:
- Devolva meus presentes do Chá de Panela!
- Eu amaldiçôo estes utensílios!
- Se alguém usá-los, minha alma estará neles!
Após falar estas palavras, ela caiu falecida na rua de vez.
Paulo levou os carros com os presentes até a sua casa, mas depois fugiu, misteriosamente, a pé.
Então, várias amigas de Márcia ligaram para a mãe do seu ex-noivo, exigindo os utensílios de volta, já que a noiva estava morta e não teria mais casamento.
Uma destas pessoas era Cíntia que exigiu um bule de volta. O problema é que coisas estranhas passaram a acontecer depois que este objeto chegou á sua casa: o bule mudava de lugar, ás vezes ele aparecia com café no fogo sem sua dona ter colocado no fogão e de madrugada Cíntia escutava passos na cozinha.
Um certo dia, ela recebeu Vanessa, sua amiga que era vidente. Então, esta sensitiva gritou ao ver o bule e pediu para que Cíntia jogasse o objeto num rio. Após isto, o ambiente voltou ao normal em sua residência.
Outra pessoa que pediu o presente de volta, um faqueiro com talheres, foi Michele. Porém, também, depois que este objeto entrou na sua residência coisas estranhas passaram a acontecer: o faqueiro mudava de lugar e Michele passou a ter pesadelos. Em um destes sonhos ela estava num circo, onde era uma espécie de mulher-alvo encostada numa tábua de madeira. Então, o atirador jogava os talheres do faqueiro nesta tábua, que caiam bem perto de Michele. No final do pesadelo, ela descobriu que o atirador era a falecida Márcia.
Quando Michele abriu os olhos viu, que estava pendurada na parede de sua casa de madeira, com os talheres em volta. Ela precisou até da ajuda de sua sobrinha para sair de lá.
Assustada, esta mulher procurou um pastor evangélico que disse que o faqueiro era coisa do diabo e que Michele deveria deixá-lo no túmulo de Márcia. Assim, a moça obedeceu ao religioso. Mas, naquela noite, Michele teve o seguinte pesadelo: ela estava na frente do túmulo de Márcia, que apareceu e disse-lhe:
- Obrigada!
- Agora, você pode dormir em paz.
Luciana do Rocio Mallon







Lendas do Chá de Panela

Lendas do Chá de Panela
          
Como todos sabem, antes do casamento, a noiva faz uma reunião acompanhada de outras mulheres com a finalidade de receber presentes para a futura casa. Porém, o que poucas pessoas sabem são as lendas que envolvem esta festa.

Lenda Cigana:
Na Idade Média, uma caravana de ciganos montou acampamento na Holanda, perto de uma fazenda. Um certo dia, as ciganas estavam ensaiando danças, quando, de repente, um lavrador chamado Frank passou a espioná-las. Deste jeito, ele se aproximou de Laís, a cigana mais bonita. Assim, os dois passaram a ter um romance. Porém, como uma cigana não pode se casar com gadjo, o jovem decidiu levar a amada para dentro da casa dos seus pais, que não aprovaram a união e deserdaram o pobre.
Deste jeito, os dois foram morar numa gruta abandonada e sem nenhuma estrutura.
As amigas de Frank, vendo que o romance era puro e verdadeiro, decidiram fazer uma reunião com Laís com a intenção de oferecer os utensílios necessários para um lar.
Para isto, Ana, uma amiga do noivo, ofereceu a sua residência para o evento e a cigana ganhou um monte de objetos caseiros.
Após esta reunião, os colegas de Frank falaram com o padre para que realizasse o casamento dos dois e a idéia deu certo.
A partir daquele dia, surgiu a seguinte tradição: a moça que não tivesse dinheiro para comprar utensílios para o lar, teria o direito de fazer uma reunião batizada de Chá de Panela, com o objetivo de ganhar estes presentes das amigas.
Reza a lenda que se uma noiva não tiver condições de realizar um Chá de Panela com as colegas, basta orar para a cigana Laís, levar uma panela velha cheia de frutas, debaixo de uma árvore, que ganhará um Chá de Panela surpresa das amigas.

Lenda Americana:
O Chá de Panelas que ficou anos esquecido na Idade Média, voltou a renascer nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial. Pois, como o país entrou em crise devido a esta luta, muitas noivas ficaram sem dinheiro para comprar eletrodomésticos. Então esta tradição reapareceu com o nome de Kitchen Shower.
Reza a lenda que em 1946, Helen, uma empregada doméstica desempregada, e seu noivo perderam tudo por causa da crise americana após a Segunda Guerra. Então, andando pela rua  a procura de emprego, ela achou numa lixeira, um livro intitulado: Lendas Ciganas e em uma das páginas tinha uma história intitulada: Laís, a Cigana do Chá de Panela.
Então, após ler o conto, Helen levou uma panela velha embaixo de uma árvore e fez o pedido para a cigana Laís.
No dia seguinte, sua ex-patroa a convidou para uma reunião em sua casa. Quando Helen chegou lá, percebeu que todas as suas amigas estavam presentes e ganhou muitos eletrodomésticos.
A partir daquele dia, a reunião do Chá de Panela ressurgiu com o nome de: Kitchen Shower e virou tradição no ocidente.

O Fantasma do Chá de Panela:
Nos anos 90, Márcia era noiva de Paulo, mas tinha um amante chamado Anderson. Então, ela combinou de fugir com o seu amante, depois do Chá de Panela, pois queria levar os presentes junto.
O problema é que o noivo contratou um detetive particular que descobriu tudo.
Quando chegou o dia do Chá de Panela, Márcia recebeu muitos utensílios das suas amigas. Porém, após esta reunião, ela colocou todos os presentes no carro e chamou o seu amante para fugirem.
Porém, antes de entrarem no veículo, Paulo chegou e deu vários tiros nos dois.
Depois, este noivo traído, pegou o carro com os presentes e partiu para sua residência. Mas, mesmo morta, Márcia levantou-se e andou por alguns metros atrás do carro dizendo:
- Devolva meus presentes do Chá de Panela!
- Eu amaldiçôo estes utensílios!
- Se alguém usá-los, minha alma estará neles!
Após falar estas palavras, ela caiu falecida na rua de vez.
Paulo levou os carros com os presentes até a sua casa, mas depois fugiu, misteriosamente, a pé.
Então, várias amigas de Márcia ligaram para a mãe do seu ex-noivo, exigindo os utensílios de volta, já que a noiva estava morta e não teria mais casamento.
Uma destas pessoas era Cíntia que exigiu um bule de volta. O problema é que coisas estranhas passaram a acontecer depois que este objeto chegou á sua casa: o bule mudava de lugar, ás vezes ele aparecia com café no fogo sem sua dona ter colocado no fogão e de madrugada Cíntia escutava passos na cozinha.
Um certo dia, ela recebeu Vanessa, sua amiga que era vidente. Então, esta sensitiva gritou ao ver o bule e pediu para que Cíntia jogasse o objeto num rio. Após isto, o ambiente voltou ao normal em sua residência.
Outra pessoa que pediu o presente de volta, um faqueiro com talheres, foi Michele. Porém, também, depois que este objeto entrou na sua residência coisas estranhas passaram a acontecer: o faqueiro mudava de lugar e Michele passou a ter pesadelos. Em um destes sonhos ela estava num circo, onde era uma espécie de mulher-alvo encostada numa tábua de madeira. Então, o atirador jogava os talheres do faqueiro nesta tábua, que caiam bem perto de Michele. No final do pesadelo, ela descobriu que o atirador era a falecida Márcia.
Quando Michele abriu os olhos viu, que estava pendurada na parede de sua casa de madeira, com os talheres em volta. Ela precisou até da ajuda de sua sobrinha para sair de lá.
Assustada, esta mulher procurou um pastor evangélico que disse que o faqueiro era coisa do diabo e que Michele deveria deixá-lo no túmulo de Márcia. Assim, a moça obedeceu ao religioso. Mas, naquela noite, Michele teve o seguinte pesadelo: ela estava na frente do túmulo de Márcia, que apareceu e disse-lhe:
- Obrigada!
- Agora, você pode dormir em paz.
Luciana do Rocio Mallon







sábado, 18 de janeiro de 2014

Rolezinho

Rolezinho
        
Na minha época, saborear um rolê
Não era fazer, no shopping, um fuzuê
Pois, era comer um bife gostoso,
Maravilhoso, gracioso apetitoso

Enrolado com cenoura e bacon,
Protegido com um palito,
No gosto que nunca sai do tom
Graças a um paladar infinito!

Executar um rolê, também, era
Dar uma volta num dia de primavera
Com o moço do Alfa Romeo ou do Corcel
E sentir um beijo com sabor de mel!

Na feira o vendedor
Repleto de ardor

Gritava de um jeito esperto:
- Vendo relógio Rolê com garantia
Mas, Rolex era nome correto
Ele era falsificado, eu sabia!

Na minha época rolê não era fazer vandalismo
E ir em grupo no shopping berrar e gritar
Era apenas passear com otimismo
Como uma borboleta voando ao ar.
Luciana do Rocio Mallon










Raios e Dedos

Raios e Dedos

Numa noite cheia de horror e terror
Um raio atingiu o Cristo Redentor!
Este raio causou muitos medos
Tirando lascas de dois dedos

Desta estátua famosa,
Do nosso Rio de Janeiro,
De forma cruel e perigosa
Assustado o mundo inteiro!

Lula perdeu o dedo sem sossego
Trabalhando num raio de aparelho
Hoje, o dedo é sua marca com apego
E para o próprio Lula dá conselho!

Perderam os dedos: o Lula e o Redentor
Porém, os dois são personalidades diferentes
O Redentor é uma estátua com louvor
E o Lula tem seus próprios crentes!

Falam que quando você aponta o dedo
Para qualquer outra pessoa
Deve ficar com receio e medo
Pois, um raio pode cair à toa

Numa tempestade ruim e muito dura
 Repleta de desespero e loucura
Pois, três dedos apontam para sua criatura

Numa noite cheia de horror e terror
Um raio atingiu o Cristo Redentor.
Luciana do Rocio Mallon










Macho Não Anda de Mãos Dadas, Oferece os Braços

Macho Não Anda de Mãos Dadas, Oferece os Braços

Um homem bom e viril
Não anda de mãos dadas
Debaixo do céu doce e anil
Com suas musas amadas

Porque macho que é macho
Oferece o seu forte braço
Para a dama sair do riacho
Na tolha quente do abraço

Andar de mãos dadas pode ter certa ternura
Mas, oferecer o braço é um ato de coragem
Capaz de tirar toda a loucura e a amargura
Que existem em qualquer paisagem!

Dar o braço para a dama é proteger
Dando a ela asas suaves com liberdade
Pois, ela tem a oportunidade de escolher
Se deseja andar ao seu lado de verdade!

Quem anda de mãos dadas pode oprimir
Segurando, com as mãos, a sua parceira
Porém, oferecer o braço é saber dividir
A paixão da forma mais pura e verdadeira!

Dar os braços para uma musa sua
Do lado discreto de dentro da rua
É protegê-la de uma forma nada crua
Assim, como o Sol cuida da Lua!

Homem que é macho
Oferece o seu forte braço
Para a dama sair do riacho
Na tolha quente do abraço.
Luciana do Rocio Mallon






Lenda do ETsão e da Maga Massagista

Lenda do ETsão e da Maga Massagista
                     
Nos anos 80, na cidade de Curitiba, existia uma massagista chamada Paula, que tinha um segredo: ela era uma maga descendente de italianos, denominada de “strega”. Por isto, além das técnicas de massagens tradicionais, ela usava métodos místicos como: “cerziduras” e invocações de anjos. Porém, algumas pessoas tratavam Paola de forma preconceituosa e chamavam a donzela de bruxa.
Na região metropolitana de Curitiba , existe o morro do Anhangava, onde conforme a lenda muitos extraterrestres desembarcam nas noites de Lua cheia.
Numa noite de Carnaval, um extraterrestre, desceu neste morro, partiu para a cidade e tomou o ônibus para Curitiba. Mas, ninguém estranhou aquele ser porque era Carnaval e, no ponto final, o suposto fantasiado pulou do coletivo sem pagar. Algumas pessoas reclamaram, porém de nada adiantou.
Este alienígena estava passeando pelo centro, quando chegou á Rua Visconde de Guarapuava e avistou uma danceteria chamada Sunset com o logotipo de pôr-do-sol. Assim, este personagem intergalático penetrou no recinto sem pagar. Pois, os seguranças ficaram tão admirados com a suposta fantasia do cliente, que nem tiveram coragem de cobrar ingresso.
Lá, as mulheres se encantaram com a suposta fantasia do ET e para seduzi-lo levaram o pobre ao banheiro. Lá, elas notaram que o alienígena tinha o pênis verde, avantajado e que tornava-se enorme toda a vez que ficava excitado. Por isto, surgiu um entra e sai do toalete feminino. Algum tempo depois, o extraterrestre estava muito exausto e por isto tentou sair da danceteria. Mas, mulheres sedentas correram atrás desta criatura. Até que na esquina da Rua João Negrão, ele viu Paula, a massagista, com uma vassoura acenando:
- Venha, pois salvarei você!
O ET aproximou-se e montou na vassoura, junto com a moça. Deste jeito, voaram pelos ares até chegar a casa de Paula que disse:
- Boa noite!
- Eu sei que você não fala a minha língua, pois é um alienígena.
- Como você está machucado, irei fazer alguns curativos nas suas feridas. Além de algumas massagens.
Desta maneira, Paula estava passando algumas compressas no corpo do amigo do outro mundo. Quando, de repente, notou a causa de tanta confusão:
- Descobri: aquelas mulheres estavam correndo atrás de você só porque você tem o pênis avantajado, né?!
- Tirarei seu sofrimento fazendo uma massagem na sua orelha.
- A orelha é uma parte mágica, pois se você observar, ela tem o formato de um feto.
Então, á medida que Paula ia massageando a orelha do seu amigo verde, o pênis dele ia diminuindo de tamanho até chegar a uma forma considerada normal.
Desta maneira, o alienígena sentiu-se calmo e curado. Porém, naquele mesmo instante Paula e seu amigo escutaram um barulho do outro lado de fora. Esta confusão estava sendo feita por mulheres que gritavam:
- Queremos o ETsão!
- Queremos o ETsão!              
Então, Paula pegou a vassoura mágica e voou com seu novo colega até o morro do Anhangava onde estava o disco-voador. Deste jeito ela jogou a vassoura fora e fugiu com o extraterrestre pelo espaço sideral.
Algum tempo depois, uma lavradora estava andando pelo morro e achou uma vassoura, onde estava gravada a seguinte mensagem no cabo de madeira:
- Este objeto é a lembrança de amor entre uma humana e um ser espacial. Nunca se esqueça de que o homem da caverna foi fruto do cruzamento de um macaco gigante com um extraterrestre.
Luciana do Rocio Mallon










sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Promoção de Volta às Aulas

Promoção de Volta às Aulas

Nestes dias, na Internet, participei de uma promoção para ganhar material escolar básico, estilo: Escreva Uma Redação de Volta às Aulas e Ganhe Cadernos. Então, no site, havia um espaço para as pessoas colocarem os artigos. Até que uma moça escreveu um texto assim:
“ – Preciso ganhar este concurso, pois sou mãe-solteira de 5 filhos, de pais diferentes e nenhum deles me dá pensão.”
Logo, embaixo do comentário desta mulher, surgiu um rapaz que escreveu:
“ – Minha senhora, se  você tem tantos filhos de pais diferentes. Então, o que a senhora precisa não são de cadernos e, sim, de cartelas de anticoncepcionais. “
Então, surgiram respostas atacando a opinião do rapaz dizendo, equivocadamente, que ele era carrasco e nazista.
A questão é que de uma certa forma o rapaz estava certo. Pois, se a moça tomasse certos cuidados, evitaria muitos sofrimentos. O problema, das camadas mais humildes, é que falta esclarecimento sobre planejamento familiar e onde encontrá-lo. Muitos postos de saúde distribuem pílulas anticoncepcionais e colocam DIU gratuitamente. Porém, não há divulgação destes serviços para o povo em geral.
Voltando ao resultado da promoção: a vencedora do concurso dos cadernos foi a referida senhora dos cinco filhos com pais ignorados.
Precisamos lutar por um Brasil com menos crianças abandonadas. Porém, com mais cadernos para todas.
Luciana do Rocio Mallon


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Senhor Internauta e Senhor Internante

Senhor Internauta e Senhor Internante
                   
Disney tem um desenho interessante,
Que fala sobre o Senhor Andante
E o nervoso Senhor Volante

O bom senhor andante
É um humilde caminhante
Mas, quando ele pega no volante
Vira um motorista arrogante!

Mesma coisa acontece no mundo virtual
Onde há o internante e o internauta
O internauta é doce, educado e legal
Mas, no internante, a educação faz falta

Eles fazem parte da mesma pessoa
Mas, uma parte é má e a outra e boa!
O internauta faz pesquisas escolares
Navegando em sites de outros mares

O internante entre nas redes sociais
Com intenções maldosas, cruéis e boçais!
O amor, no seu coração fica ausente
Ele xinga pessoas que pensam diferente

Ele manda vírus para infectar os computadores
Das suas ex-pretendentes e ex-amores
Mas, quando ele digita um site de pesquisa
Ele sente o carinho e a ternura de uma brisa

Voltando a ser um internauta cheio de bondade
Isto é um caso de dupla personalidade.
Luciana do Rocio Mallon









Dar um Rolezinho

Sou da época em que dar um rolezinho tinha dois significados:
- Era comer um bife enrolado com recheio de bacon e cenoura com o palito em cima.
- Ou, era dar uns “amassos” com o macho Alfa num Alfa Romeo.
Mas, nunca foi fazer vandalismo em shoppings com arrastões e roubos em grupos.
Nossa, que juventude mudada!

( Descobertas da Tia Lu ) 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Dúvidas Sobre o Pavão Roubado

Dúvidas Sobre o Pavão Roubado

Hoje, recebi as seguintes perguntas “in Box”:
Pergunta 1:

Tia Lu, porque você falou que o vândalo em vez de afogar o ganso no motel escolheu estrangular o pavão? Por que uma pessoa mataria uma ave de zoológico?
Minha resposta:
- Esta pergunta tem uma explicação freudiana: deve ser porque o pavão era maior do que o ganso do vândalo. Então, por inveja ele roubou o animal.
Pergunta 2 :
- Tia Lu, é verdade que o Pavão Prateado, do Passeio Público, foi roubado para ser usado num ritual de Magia Negra?
Minha resposta:
- Não sei, mas existe muito feiticeiro preconceituoso que ao invés de galinha escura prefere pavão prateado.
- Na verdade, sou contra o uso de animais em rituais religiosos.
- Estão errados: tanto o mago que usa galinha quanto o que usa pavão.
Luciana do Rocio Mallon


Lenda do Pavão Prateado do Passeio Público

Lenda do Pavão Prateado do Passeio Público

Nos anos 90, em Curitiba, existia uma transexual conhecida como Lua de Prata, pois ela só vestia roupas prateadas. Ela gostava de passear no Passeio Público, o principal zoológico da cidade, e admirar a gaiola dos pavões. Esta transformista vivia exclamando em voz alta:
- Quando eu morrer, quero virar pavão!
Tempos depois, Lua de Prata sumiu. Mas, reza a lenda que seu corpo foi achado num dos lagos do Passeio Público.
Logo depois, nasceu um filhote de pavão na gaiola das aves de grande porte. Assim, todos ficaram admirados com a cor de animal que era prata.
Porém, a partir daquele dia, um fenômeno estranho passou a ocorrer: pessoas afirmaram que viam uma luz prateada de dentro daquele zoológico.
Zé, um bêbado que freqüentava as noites do centro da cidade, resolveu, uma noite entrar no Passeio Público. Quando, de repente, avistou uma transformista com um vestido curto de prata. Deste jeito, ele exclamou:
- Lindona, me espere!
Assim, o alcoólatra viu a transexual penetrando a gaiola das aves de grande porte. Deste jeito, Zé, tirou a telha da gaiola. Porém, quando ele tentou agarrar a rapariga, ela transformou-se num pavão.
De manhã cedo, as autoridades algemaram Zé para um depoimento e ele explicou:
- Eu vi uma moça diferente, vestida de prata, dentro do zoológico. Desta maneira, como ela era bonita, resolvi segui-la. Porém, a criatura entrou na gaiola das aves. Assim, como eu estava muito excitado, arranquei o telhado e penetrei no local. O problema foi quando eu agarrei a travesti, ela transformou-se em um pavão.
Este acontecimento saiu em todos os jornais populares da época e o causo ficou conhecido como: Lenda do Pavão do Passeio Público.
Agora, em 2014, este mesmo animal, foi roubado covardemente. As imagens do suposto bandido que foram mostradas na Internet comprovam que o bicho foi morto.
O problema é que este não é o primeiro bicho-lenda que foi seqüestrado em Curitiba. Há cinco anos, um rapaz roubou o gato Bóris da livraria do Largo da Ordem, que segundo reza a lenda vira um homem nas noites de Lua Cheia, mas o bicho foi devolvido com problemas de desnutrição 3 meses depois. Há 3 anos, apareceu na mídia a gata Nina de um salão de beleza perto da Estação Guadalupe, inclusive esta felina ajudava a sua dona com as clientes, porém a gata foi seqüestrada em plena luz do dia. Há 6 anos, o papagaio rezador da Igreja dos Passarinhos, que orava Ave Maria e Pai-Nosso foi afanado. Meses atrás, surgiram boatos de que tentaram roubar o gato Kiko da loja Kisses.
Luciana do Rocio Mallon




A Troca de Valores e Futura Sogra Preconceituosa

A Troca de Valores e Futura Sogra Preconceituosa

Meu nome é Luciana do Rocio Mallon, tenho 39 anos e nunca tive relações sexuais.
Há algum tempo atrás me interessei em ter um compromisso sério com um homem, da minha cidade, e conversei sobre a minha intenção de só transar depois do matrimônio. O problema é que ele comentou sobre mim para a mãe dele. Mas, a reação daquela senhora foi a pior possível. Pois, ela exclamou frases como:
- Como você tem coragem de se envolver com uma moça de quase 40 anos que nunca teve relações sexuais?!
- Isto é perigoso, pois eu descobri que ela tem parentes que são policiais. Sem falar que ela trabalhou como “ free lancer” na mídia.
- Largue desta menina, já!
Então, o rapaz explicou-me a situação e rompeu a paquera. Pois, nem relacionamento era.
Tempos depois, descobri que ele casou-se com uma jovem liberal, que era idolatrada pela sua mãe, mas que acabou traindo o coitado depois. O fato é que isto ocorreu por culpa dos valores trocados, da nossa sociedade, que foi capaz de atingir até os idosos mais tradicionais.
Luciana do Rocio Mallon