O Vento do
Destino Transformou-me Em Girassol
Eu não queria
ser como a rosa
Formosa,
famosa e orgulhosa
Que humilha
as outras plantas do jardim
Com sua
beleza e sedução sem fim
Não queria
ser como a flor funcionária
Ingênua, que
faz papel de otária
Trabalhando
oito horas por dia
Ficando
doente e com agonia
Não queria
ser como a planta não-me-toque
Que se fecha
por causa da timidez
Pois não
gosta de estar no enfoque
Por isto
nega a sua própria vez
Não queria
ser como a planta comigo-ninguém-pode
Que somente
pensa em vingança
Na real, eu
sempre quis a esperança
Não queria
ser como a boca-de-leão gulosa
Que engole a
abelha leve e a borboleta graciosa
Assim o
vento do destino me transformou em girassol
Pois minha
alma busca luz sempre em direção ao Sol
Iluminando
todas as plantas do vasto jardim
Com minha
energia luminosa sem fim.
Luciana do
Rocio Mallon
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