Vesteterapia
X Saias Compridas e Rodadas
Como
prometi, posto abaixo mais um texto sobre Vesteterapia, a terapia através das
roupas:
Se você é
mulher, aposto que quando era criança e seus pais saíam de casa, logo a sua
pessoa corria para o guarda-roupa da sua mãe. Então a primeira coisa que você
procurava era uma saia comprida e rodada, geralmente, para brincar de princesa.
É normal
garotas imaginarem que são princesas, principalmente, por causa dos contos-de—fada
e dos símbolos de beleza com poder. Sem falar que quando uma criança se
encontra só em casa, ela se sente dona do próprio lar, com direito de mandar e
desmandar mesmo que seja num amigo imaginário.
Porém há um
detalhe misterioso, pois quando uma menina revira o armário da mãe, a primeira
peça que ela busca é uma saia longa e rodada.
Quando uma
criatura do gênero feminino veste uma saia comprida e rodada, suas energias se
conectam com a “Mãe-Terra”. Pois as vibrações do solo entram com facilidade no
corpo quando alguém veste saia. Esta troca de energia é essencial para a
sensação de bem-estar.
As meninas,
nas brincadeiras, também preferem saias rodadas porque se elas esticarem os lados
destas peças com suas mãos, dá impressão de que surgem asas das ancas. Há um
ditado que diz assim: “As asas invisíveis das mulheres angelicais não estão nas
costas e, sim nas ancas.”
Afinal, as
ancas lembram os ovários, que são fontes essenciais da vida.
Quando uma
mulher de saia comprida e rodada faz um giro, ela está reverenciando a
liberdade e emitindo amor ao universo. Pois este gesto significa que depois de
tanto tempo sendo reprimida, a dama pode girar para onde quiser e se sentir
livre.
Não é a toa
que a Dança Cigana e a Dança Flamenca trabalham com saias rodadas e muitos
giros.
Moça, quando
você estiver se sentindo reprimida, oprimida e sem energia, coloque uma saia
rodada, colorida e bem comprida. Assim bote uma música em som alto e comece a
girar. Depois você pode escrever as sensações que sentiu, após este exercício,
na parte dos comentários deste texto.
Luciana do
Rocio Mallon
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