Eu Não Sou
uma Influenciadora Digital
Hoje passou
uma reportagem, na TV, sobre mulheres que ganham dinheiro, na Internet,
comentando sobre moda. No mesmo instante comecei a receber recados como:
- Luciana,
você poderia ganhar dinheiro falando sobre produtos de beleza na Internet.
- Se você escrevesse
sobre estilo, nas redes sociais, poderia lucrar com isto.
Bem, eu
agradeci às mensagens, mas gostaria de explicar a todos que não sou uma
influenciadora digital, pois não tenho este perfil. Para começar eu escrevo
poemas, lendas e crônicas. Sem falar que as blogueiras famosas, geralmente, são
jovens e bonitas. No meu caso, já tenho mais de quarenta anos, de idade, e
nunca tive o padrão de beleza imposto pela sociedade, tanto que vivi bullying
na adolescência por causa da obesidade que sofria na época.
Reconheço
que consigo trabalhar com a ligação interessante, que os publicitários conhecem
bem, existente entre comércio e Poesia. Tanto que na adolescência ajudei uma
colega que fazia bombons a vender estes doces com poemas, de minha autoria,
dentro das embalagens. Sem falar que, na época em que eu era vendedora de
calçados, sugeri à gerente para colocar mensagens poéticas nas solas de pares
perdidos que não seriam colocados à venda. Todas estas ideias deram muito
certo. Porém para ser uma blogueira conhecida, na Internet, é preciso muito
mais do que criatividade.
Na verdade,
o máximo que consigo é participar de concursos e sorteios virtuais. Algumas
vezes ganho o prêmio e em troca escrevo poemas, ou, crônicas sobre o produto
depois.
Porém, como alguns
leitores pediram para que eu postasse dicas de moda e beleza, prometo que
tentarei fazer isto a partir de amanhã. Mas a Ciência prova que um produto que
deu certo para uma pessoa pode não ser bem sucedido em outra. Afinal cada ser
humano tem um tipo de pele e de beleza diferente. O interessante é que eu
poderei comentar sobre os produtos que ficaram bem em mim e explicar o porquê
disto, porém tudo na base da honestidade e da franqueza. Pois sei que as
pessoas são diferentes umas das outras.
As poucas
vezes que me lembro de ter influenciado, diretamente, o público foi quando numa
reportagem, de TV, afirmei ser virgem com mais de 30 anos de idade( coisa que
ainda sou). Alguns telespectadores me escreveram me parabenizando. Já, outras
mulheres falaram que gostariam que suas virgindades voltassem só pelas palavras
que escutaram da minha boca. Confesso que tudo isto me surpreendeu bastante. Outra
vez foi quando afirmei, numa outra rede de TV, sobre a importância da dança
para quem tem problemas motores, como no meu caso. Pois vários telespectadores
me escreveram perguntando sobre os detalhes dos exercícios que eu fazia.
Finalizo
este texto agradecendo a todos os meus leitores pelas sugestões e pela
confiança. Com certeza, darei sempre o melhor de mim.
Luciana do
Rocio Mallon
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