quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Nunca Diga: Desta Coxinha Velha Não Comerei, Pois o Caminho da Vida é Longo e Na Metade Você Pode Sentir Fome

Nunca Diga: Desta Coxinha Velha Não Comerei, Pois o Caminho da Vida é Longo e Na Metade Você Pode Sentir Fome
Meu sonho sempre foi viver aquelas histórias de amor, onde o casal se conhece na adolescência, mas os dois se mudam de cidade. Porém se encontram anos depois.
Conheci meu primeiro namorado num grupo de poetas. Mas o namoro durou cerca de um ano porque ele voltou a morar na sua cidade natal, que fica no interior do RS.
Quinze anos depois, o moço voltou para Curitiba. Porém ao ver as minhas fotos falou que não queria mais nada comigo porque eu fiquei feia e velha. Depois ainda comentou que nunca precisaria de nada meu, muito menos de comida.
Não liguei porque homem que só dá valor para a aparência nem vale a pena ficar perto.
Um ano depois participei de um evento onde me apresentei e precisei ir embora antes de encerrar. Mas depois soube que este moço, depois de vender flores, foi à festa, pegou um prato que encheu das coxinhas e empadinhas que eu levei.
Após isto ao ver as imagens que meus amigos mandaram, escrevi a seguinte mensagem ao rapaz:
- Sabe aquelas coxinhas e empadinhas que você comeu e se lambuzou?
Pois, é!
Fui eu que levei.
Moral da história:
Nunca Diga: Desta Coxinha Velha Não Comerei, Pois o Caminho da Vida é Longo e Na Metade Você Pode Sentir Fome.
Luciana do Rocio Mallon




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