Nunca Diga:
Desta Coxinha Velha Não Comerei, Pois o Caminho da Vida é Longo e Na Metade
Você Pode Sentir Fome
Meu sonho
sempre foi viver aquelas histórias de amor, onde o casal se conhece na
adolescência, mas os dois se mudam de cidade. Porém se encontram anos depois.
Conheci meu
primeiro namorado num grupo de poetas. Mas o namoro durou cerca de um ano porque
ele voltou a morar na sua cidade natal, que fica no interior do RS.
Quinze anos
depois, o moço voltou para Curitiba. Porém ao ver as minhas fotos falou que não
queria mais nada comigo porque eu fiquei feia e velha. Depois ainda comentou
que nunca precisaria de nada meu, muito menos de comida.
Não liguei
porque homem que só dá valor para a aparência nem vale a pena ficar perto.
Um ano
depois participei de um evento onde me apresentei e precisei ir embora antes de
encerrar. Mas depois soube que este moço, depois de vender flores, foi à festa,
pegou um prato que encheu das coxinhas e empadinhas que eu levei.
Após isto ao
ver as imagens que meus amigos mandaram, escrevi a seguinte mensagem ao rapaz:
- Sabe
aquelas coxinhas e empadinhas que você comeu e se lambuzou?
Pois, é!
Fui eu que
levei.
Moral da
história:
Nunca Diga:
Desta Coxinha Velha Não Comerei, Pois o Caminho da Vida é Longo e Na Metade
Você Pode Sentir Fome.
Luciana do
Rocio Mallon
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