A Poesia e o
Dia das Bruxas
A Poesia era
uma fada na torre de marfim
Mas a Realidade
vestida de camisola carmim
Cortou suas
asas que eram suaves como o cetim
Porém a
Poesia sangrando com a navalha
Logo pegou
uma vassoura de palha
E voou pelo
céu da criatividade
Entre as
estrelas da felicidade
Jogaram a
Poesia na fogueira
Mas como ela
era malandra
De uma
maneira verdadeira e faceira
Transformou-se
em salamandra
Com seu
poder místico de feiticeira
Cortaram as
madeixas da Poesia
Mas ela logo
colocou um chapéu
Que deixou
seu rosto cheio de harmonia
Sorrindo
apesar da violência dura e cruel.
Luciana do
Rocio Mallon
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