Ninguém é
Dono do Próprio Nariz, Nem Quem Entra no Jardim da Liberdade da Poesia
Ela entrou
no jardim da real liberdade
Pois
conseguiu licença poética sem fim
Deste jeito
ela conheceu a felicidade
Porque
recebeu duas asas de cetim!
Mas uma
borboleta posou no seu nariz
Entre a rosa,
o jasmim e a flor-de-lis
Então ela
viu que não era tão livre assim
Mesmo
estando nua num leve jardim
Ela viu que
os donos do canteiro
Era a
esperta e agitada Vida
Junto com o
Destino traiçoeiro
Porém
existia uma margarida
Para
amenizar sua triste ferida
Ninguém é
dono do próprio nariz
Pois existe
algo a mais do que a própria vontade
A borboleta
do destino pousa alegre feliz
No nariz de
alguém para cortar a vaidade.
Luciana do
Rocio Mallon
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