domingo, 29 de outubro de 2017

Ninguém é Dono do Próprio Nariz, Nem Quem Entra no Jardim da Liberdade da Poesia

Ninguém é Dono do Próprio Nariz, Nem Quem Entra no Jardim da Liberdade da Poesia
Ela entrou no jardim da real liberdade
Pois conseguiu licença poética sem fim
Deste jeito ela conheceu a felicidade
Porque recebeu duas asas de cetim!

Mas uma borboleta posou no seu nariz
Entre a rosa, o jasmim e a flor-de-lis
Então ela viu que não era tão livre assim
Mesmo estando nua num leve jardim

Ela viu que os donos do canteiro
Era a esperta e agitada Vida
Junto com o Destino traiçoeiro
Porém existia uma margarida
Para amenizar sua triste ferida

Ninguém é dono do próprio nariz
Pois existe algo a mais do que a própria vontade
A borboleta do destino pousa alegre feliz
No nariz de alguém para cortar a vaidade.
Luciana do Rocio Mallon




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