Ombreiras
Voltarão nas Coleções Outono / Inverno 2024
Meu
nome é Luciana do Rocio Mallon, sou escritora e especialista em Vesteterapia,
estudo da personalidade através das roupas.
Nesse
artigo falarei sobre ombreiras, que são pequenas
almofadas colocadas dentro de: jaquetas, paletós e casacos para realçar os ombros.
Confesso
que coloquei o meu primeiro casaco, com ombreiras, em 1984 aos 10 anos de
idade. Ao colocar a peça me senti uma rainha e ao mesmo tempo uma vampira
poderosa com suas asas de morcego.
As
ombreiras são mais antigas do que pensamos.
Os
homens das cavernas costuravam um tipo de ombreira, com peles de animais, nas
suas roupas para poder carregar madeira e bichos pesados que eram suas caças,
sem machucar os ombros. Aqui as ombreiras serviam como proteções.
Na
Idade Antiga, as ombreiras passaram a fazer parte dos uniformes militares, há
3000 anos antes de Cristo, na Grécia e em Roma.
Na
Idade Média, as ombreiras usadas nos uniformes dos exércitos ganharam adornos.
Na
época do absolutismo, reis e rainhas não dispensavam ombreiras em seus trajes.
Pois as ombreiras passaram a ser símbolos de poder.
Depois
dessa época, elas ficaram meio esquecidas.
Mas
elas voltaram timidamente, depois da queda da bolsa de Nova York, em 1929.
No
começo dos anos 30, a escritora, empresária e
ativista dos direitos das mulheres, Nancy Cunard, vestiu um terno
masculino, com ombreiras, como seu principal uniforme.
Após isso, a costureira e estilista, Elsa Schiaparelli,
se inspirou em Nancy e passou vestir terninhos acinturados com ombreiras.
Mas
foi durante a Segunda Guerra Mundial que as ombreiras entraram nas vestimentas.
Pois a Moda daquela época, influenciada pela guerra, passou a ser militarizada.
Então nos anos 40, passou a ser comum mulheres vestindo conjuntos de saias com
terninhos recheados por ombreiras.
Por
coincidência, a ombreiras desapareceram misteriosamente após a Segunda Guerra.
Porém,
no final dos anos 70, o estilista John T. Molloy
lançou 2 revistas de moda, onde estabelecia conselhos sobre roupas para as
mulheres que entravam no mercado de trabalho.
Sua roupa principal recebeu o nome de power dressing, que
destacava os ombros largos, reforçados com ombreiras exageradas porque elas
inspiravam autoridade.
No começo dos anos 80, artistas como Madonna, Debbie Gibson,
Donna Summer gravaram vídeos cantando e dançando com ombreiras grandes. Assim
elas mostraram que as ombreiras também serviam para dançar nas matinês das
danceterias da época. Pois também combinavam com diversão e alegria.
Já a princesa, Diana, e a modelo brasileira, Luíza Brunet,
souberam usar as ombreiras de maneira elegante e séria.
Ainda na mesma época, aqui no Brasil, a maior difusora das
ombreiras foi a apresentadora Xuxa.
Na década de 90, as ombreiras foram esquecidas.
Mas, em 2024, especialistas em Moda, afirmam que as ombreira
voltarão às ruas nos casacos e jaquetas nos desfiles de outono/ inverno.
Na Vesteterapia, estudo da personalidade através das roupas,
as ombreiras são símbolos de empoderamento feminino. Pois quando uma mulher
veste uma roupa com ombreiras, ela aumenta a autoestima e se sente poderosa.
Luciana do Rocio Mallon
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