Brilhar não é só ter uma luz radiante
Mas usar esta mesma luz para iluminar
Um amigo perdido, triste e errante
Que precisa de uma chama ao luar
Para o real caminho poder achar
O Sol pode ser o verdadeiro astro lei
Mas sabe que a solidariedade é lei
Quando o Sol ilumina a Lua
Não deixa a sua amada nua
Pois veste seu corpo de prata
Ao som da noturna serenata
Quando o vagalume vê a mariposa na lâmpada
Surge com sua luz perto desta sapeca vândala
Para que ela não morra no poste de cimento
O vagalume acende sua luz com sentimento
Assim a mariposa vai atrás do amigo ambulante
Pensando que ele é uma alada pedra de diamante.
Luciana do Rocio Mallon
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