Intervalo
Pessoas que
não conhecem nada deste mundo
Dizem que
sou criação de vagabundo
Mas entre as
ideias eu me escalo
Porque eu
sou o famoso intervalo
Sou filho do
descanso com a criatividade
Este é o
segredo da minha verdade
Quando viro
criança, recebo o apelido de recreio
Entre
risadas, surpresas e brincadeiras
No sonho
alheio que ainda anseio
De sapecas
travessuras verdadeiras
Quando viro
adulto recebo nomes diferentes
Onde a
criatividade e originalidade não ficam ausentes
Quando me
chamam de coffee break com ternura
Logo viro um
misto de delícia com gostosura
Quando viro
velho, me chamam de pausa
Porém,
nestas horas, evito a náusea
Do enjoo de
assuntos repetitivos
Meus cérebro
e almas ficam em avisos
Eu possuo a
digna e real magia
De
transformar o cansaço em ideia
Pois meu
espírito tem a Poesia
Que
transforma os cactos em azaleia
Pessoas que
não conhecem nada deste mundo
Dizem que
sou criação de vagabundo
Mas entre as
ideias eu me escalo
Porque eu
sou o famoso intervalo
Quem
trabalha, arduamente, demais
Sem
descansar sequer um momento
Não produz
com alegria, vontade e paz
Fazendo, do
serviço, um tormento.
Luciana do
Rocio Mallon
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