Realmente, é
complicado ser criança no Brasil. Pois aqui o mascote da campanha da vacinação,
Zé Gotinha, assusta mais do que a própria vacina. Há postos onde ele se parece
com um fantasma e outros onde ele veste o figurino de um torturador da Ku Klux
Klan. Se fosse na quaresma, ele seria confundindo com o guardião do fogaréu da
procissão de Sexta-Feira Santa.
Curioso
mesmo é o vídeo onde o Zé Gotinha dança com os bailarinos do grupo, Carreta
Furacão, a música:
“- A minha
gota dentro da boca dela
Salva a vida
sem paralisia e febre amarela. “
Bem, eu
pensava que a vacina contra a febre amarela fosse com uma seringa especial. Mas
a da paralisia infantil, eu sei que é com vacina de gota.
Ano passado,
um homem roubou uma fantasia de Zé Gotinha e começou a assaltar as pessoas na
rua com uma arma de brinquedo.
Este país é assustador. Por isto, é preciso vacinar
todo mundo.
Luciana do
Rocio Mallon
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