Agora,
Querem Censurar a Coleção Vagalume da Editora Ática
Depois de
livros de autores consagrados como Ana Maria Machado e Monteiro Lobato sofrerem
ameaças de censura, agora é a vez da coleção Vagalume da Editora Ática, que é
uma série de obras juvenis que há desde os anos 80. Fui criança, naquela época,
e nunca vi nada de errado nestes livros. Pelo contrário, as obras eram
interessantes e estimulavam a leitura.
Agora, em
2018, moralistas dizem que o nome vagalume induz à homossexualidade porque o
pirilampo é um inseto que tem luz no traseiro. Sim, parece piada, mas este é um
dos argumentos que os equivocados usam para tirar a coleção das bibliotecas das
escolas.
Os
moralistas ainda argumentaram que títulos, da coleção, como: O Escaravelho do
Diabo, A Ilha Perdida, Um Cadáver Ouve Rádio, A Maldição do Tesouro do Faraó,
Na Barreira do Inferno, O Mistério dos Cinco Estrelas, Na Mira do Vampiro, A
Aldeia Sagrada, O Mistério da Cidade-Fantasma e As Aventuras de Xisto podem
causar medo nas crianças porque envolvem histórias de fantasmas e crimes. Ora,
aposto que estas mesmas pessoas deixam seus pequenos assistirem às novelas, da
Globo, que possuem elementos mais pesados.
Sou
escritora de lendas e na minha infância, pedia para que minha mãe contasse
causos populares como: A Loira Fantasma, O Cachorro do Drácula, O Costureiro
Morto Que Virou Gato de Vitrine, O Jardim dos Espíritos, etc. Garanto que nunca
tive pesadelos por causa destes contos.
Infelizmente,
nossa sociedade está ficando histérica em nome de hipocrisia.
Luciana do Rocio Mallon
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