Lenda dos
Fotógrafos Ambulantes da Rua XV
Reza a lenda
que entre as décadas de 20 e 60, existiam fotógrafos ambulantes, que andavam
pela Rua XV de Novembro em Curitiba, tirando retratos, de surpresa dos
passantes daquela rua. Ás vezes, depois desta foto relâmpago, eles entregavam
os cartões dos estúdios onde trabalhavam. Mas tinham alguns que esperavam o
retorno da pessoa à famosa rua e assim, que ela aparecia, o profissional
mostrava a foto revelada e tentava vende-la ao transeunte.
Naquela
época existia um rapaz chamado Zezinho, que estava desempregado. Porém tinha
realizado um curso de fotografia e revelação. Então ele montou um estúdio em
sua casa e para ganhar um trocado, o rapaz tornou-se um destes fotógrafos relâmpagos.
Deste jeito ele passou a tirar retratos, de surpresa, das pessoas que andavam
pela Rua XV para vender estas fotos depois.
De repente,
ele viu uma moça muito bonita. Mas que vestia roupas do século dezenove. Mesmo
assim ele tirou uma foto da jovem. Porém, na hora da revelação, não saiu a imagem
da bela.
Dias depois,
o rapaz avistou a mesma mulher e deu um clique. Mas, na hora da revelação, em
vez da imagem da moça, apareceu a seguinte frase na foto:
- Donzelas
mortas e vampiros não aparecem em fotografias e nem em espelhos.
- Por favor,
me deixe em paz!
Desta
maneira, Zezinho ficou assustado.
Quando
chegou a data de dois de novembro, Dia de Finados, ele foi convidado para tirar
fotos do movimento do Cemitério Municipal São Francisco de Paula.
Então, no
meio do campo-santo, ele se deparou com um túmulo onde havia o retrato da mesma
jovem misteriosa que sumia nas revelações. Assim o moço resolveu fotografar o
túmulo. Quando ele deu o clique, seu corpo foi parar dentro da tumba, onde
havia um esqueleto com as mesmas roupas da jovem misteriosa.
Luciana do
Rocio Mallon
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