segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Lenda da Procissão do Reveillon em Curitiba

Lenda da Procissão do Reveillon em Curitiba
O dia primeiro de janeiro, na capital do Paraná, costuma ser silencioso e sua área central, geralmente, permanece vazia nesta data, fato que deu margem a causos misteriosos. Pois o comércio inteiro de Curitiba fecha, diferentemente do que acontece em outras capitais. Por isto veremos algumas lendas de Reveillon abaixo:
Rodrigo era um morador da cidade do Rio de Janeiro que decidiu visitar a sua namorada virtual, que morava em Curitiba, no primeiro dia do ano. Assim ele se hospedou num hotel central. Porém ao dar uma volta no Centro, notou que tudo estava silêncio, o comércio se encontrava fechado e, por incrível que pareça, não avistou nenhum morador de rua nesta área.
Desta maneira, Rodrigo resolveu andar pelo vazio calçadão da Rua Quinze, quando de repente, notou uma procissão com pessoas pálidas vestidas com roupas claras, rezas em latim e instrumentos como matracas e tambores. Como um raio, o rapaz viu uma moça parecida com uma prima do Rio de Janeiro que faleceu em Curitiba. Assim, muito curioso, ele decidiu conversar com o padre da procissão:
- Bom dia!
- Bela procissão!
- Isto é uma tradição de Reveillon da cidade?
O religioso respondeu:
- Para os mortos, sim!
- Pois primeiro de janeiro é o único dia em que podemos realizar a procissão dos mortos, em paz, na cidade de Curitiba. Afinal, nesta data, o Centro fica livre dos vivos. Sem falar que, no Reveillon, um portal místico se abre para quem já faleceu tornando possível a realização deste importante ritual.
Após falar estas palavras, o vigário continuou a procissão. Desta maneira Rodrigo, mesmo assustado, resolveu visitar a sua namorada virtual curitibana.

Luciana do Rocio Mallon 

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