Denúncia: Lanchonete da Praça Rui Barbosa Trata Mal Clientes
Na Praça Rui Barbosa, em frente a um ponto de ônibus, ao
lado de uma loja de doces e bem na esquina da Rua Voluntários da Pátria, há uma
lanchonete que trata mal seus clientes.
Eu era freguesa assídua do lugar até ver atitudes horríveis
dos proprietários como: maltratar fregueses, gritar com funcionários e errar o
troco sem aceitar reclamação da clientela.
Estes dias, como eu era cliente constante, tomei a liberdade
de pegar dois canudinhos e falar:
- Com licença, pegarei dois canudinhos emprestados.
Naquele mesmo segundo, o dono começou a gritar que eu era
ladra, causando constrangimento a minha pessoa. Pois, ele sabe que eu sou
cliente freqüente, afinal meu tipo físico não é comum: uso óculos com lentes
fortes, tenho os dentes do lado tortos e nariz arrebitado.
Logo, virei para trás e gritei:
- Tome seus canudinhos de volta, seu mão-de-vaca!
Realmente eu não entendo os estrangeiros que vem fincar
comércio no Brasil, muitas vezes tirando lucro dos clientes locais, mas que não
poupam esforços para maltratá-los e desprezá-los.
Inclusive, quanto a este acontecimento, naquele instante,
várias imagens passaram pela minha cabeça, como por exemplo a seguinte manchete
nos jornais policiais:
“ – Escritora é Presa Por Roubar Três Canudos em Lanchonete
Asiática.”
Outra imagem que me passou, foi uma cena que talvez
aconteceria se eu tivesse reagido muito pior com relação a esta acusação:
Bem, se na minha
adolescência, tivessem me acusado de ser ladra de canudos, eu gritaria para o
povo:
- Vamos quebrar tudo gente, pois o cara se negou a dar três
canudinhos para uma freguesa assídua!
- Depois da Guerra do Pente, vamos começar mais uma revolta
inesquecível na capital do Paraná:
- A Guerra dos Canudos de Curitiba!
Talvez canudos voariam para todos os lados.
Mas, com certeza, nunca mais pisarei os pés naquele lugar.
Afinal, estabelecimento que trata mal os clientes não merece o dinheiro deles.
Estrangeiro que vem para o Brasil montar comércio e maltratar os brasileiros não merece
consideração.
Luciana do Rocio Mallon
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