Levar a
Amada Até o Ponto de Ônibus
Levar a
amada até o ponto do coletivo
É mais do
que ter um coração prestativo
É saber
ouvir as estórias que ela tem para contar
Em cima das
calçadas da rua e debaixo do luar
Acompanhar a
amada até o ponto do coletivo
É saber que
o real amor não tem ponto final
Pois o beijo
esconde um travessão vivo
Que dialoga
com uma frase espiritual
Cuidar da
amada no ponto de ônibus da cidade
É saber que
há vírgulas numa paixão de verdade
Mesmo que o
bonde da Poesia seja passageiro
Um verso de
carinho faceiro nunca é traiçoeiro
Zelar pela
amada no ponto de ônibus da cidade
É saber que
o abraço sincero é a ponte para a felicidade.
Luciana do
Rocio Mallon
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