domingo, 25 de fevereiro de 2018

Meu Apoio ao Bruno

Meu Apoio ao Bruno
Semana passada, um rapaz robusto postou uma foto segurando um cartaz assim:
“ Meu nome não é Gordão
Meu nome é Bruno.”
A placa veio acompanhada de um texto onde o moço explica que é chamado de Gordão até pelos funcionários do comércio da cidade, o que caracteriza desrespeito com o cliente.
Logo pessoas insensíveis escreveram que o rapaz estava de “mimimi”.
O problema é que estas pessoas não compreendem que bullying é coisa séria. Afirmo isto porque passei por situação semelhante, aos 15 anos de idade, em 1989.
Na época minha família tinha se mudado para uma cidade do interior do Paraná. Como eu era obesa e masculinizada, os adolescentes da escola me deram apelidos como: baleia, sapatão, balão, bujão de gás, etc.
Também caçoavam de mim porque eu não conseguia arrumar namorado e nunca nenhum menino tinha me beijado na boca.
Uma vez me deram uma cueca preta com as palavras: baleia e sapatão escritas em esmalte vermelho.
Eu que já estava deprimida, comprei veneno de rato e tomei na escola. Só fui acordar no hospital da cidade quando a enfermeira disse que tinham feito lavagem no meu estomago.
Portanto, eu dou apoio total ao Bruno e peço para que as pessoas que praticam bullying saibam que por trás de uma pessoa, que não corresponde ao padrão de beleza imposto pela sociedade, existe um ser humano com coração e sentimentos.
Luciana do Rocio Mallon




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