sexta-feira, 31 de março de 2017

Lendas do Indio Tindiquera e o Mistério de Seu Desaparecimento do Bairro Alto

Lendas do Índio Tindiquera e o Mistério de Seu Desaparecimento do Bairro Alto
Reza a lenda que na primeira vila de Curitiba, localizada às margens do Rio Atuba, existia uma imagem de Nossa Senhora da Luz na capela. O problema é que todas as manhãs a santa mudava de lugar, sem nenhuma explicação, apontando para a mesma direção. Então as pessoas entenderam que isto era um sinal de que a santa queria que uma cidade fosse inaugurada no lugar apontado. Deste jeito as autoridades chamaram o dono daquelas terras, o índio Tindiquera, que concordou com a fundação da cidade na região escolhida por Nossa Senhora da Luz. Assim este cacique foi até o local, fez um ritual místico, colocou uma vara mágica no chão e exclamou:
- Coré Etuba!                                                   
Naquele mesmo instante a vara tornou-se uma frondosa árvore que mais tarde virou o marco zero da capital paranaense.
Alguns anos depois, foi inaugurada a estátua do índio Tindiquera na praça do Bairro Alto. Reza a lenda que se alguém colocar o ouvido, em seu peito, pode escutar um coração batendo. Também dizem que este índio traz sorte no amor. Pois se alguém encostar as mãos, nesta escultura, e pedir um companheiro consegue ser atendido rapidamente. Alguns moradores afirmam que o índio sai aos finais de semana, nas noites de Lua cheia, para flechar corações apaixonados. Porém que ele sempre retorna ao local original pela madrugada.
Mas neste dia 29 de março de 2017, aconteceu algo intrigante. Pois ao amanhecer os moradores, do Bairro Alto, notaram que o índio sumiu. O problema é que ele foi encontrado na Praça Tiradentes, no Centro, bem no Marco Zero.
Alguns moradores da região central falaram que traficantes ofereceram crack ao índio. Mas ele não aceitou porque só fuma o cachimbo da paz.
Assim Curitiba ganhou um novo aplicativo, chamado Tindi, onde os encontros sempre acabam no Marco Zero. Afinal, ser flechado pelo Cupido está fora de moda, o negócio é ir até a Praça Tiradentes e sentir a flecha de amor do índio Tindiquera.

Luciana do Rocio Mallon 

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