domingo, 9 de março de 2014

Cochilar de Concha na Colcha com a Coxa

Cochilar de Concha Na Colcha Com a Coxa

O lençol azul transforma-se em um mar
Edredons claros viram ondas brancas
Num breve e profundo cochilar
Nas fantasias mais francas!
                                          
A amada vira uma sereia
No solo divino da areia!
Minhas mãos recebem a magia
Neste oceano de pura poesia!
                          
Meus calorosos braços
Em infinitos abraços
Viram doces fortalezas
Protegendo contra incertezas!

Dormindo, levemente, de concha
No litoral dos retalhos da colcha
Que esconde a metade da coxa!

Seu corpo vira um nácar cintilante,
Uma estrela do mar brilhante!

Quando a triste dor
Sem nenhum calor
Invade a manta e a colcha
Ferindo o manto e a concha

Produzindo um profundo ferimento
 Minha alma cheia de sentimento
Gera como proteção um nácar branco
Transparente, verdadeiro e franco!

Este nácar vira a pérola do amor
Que ilumina o mar do esplendor!
Esta pérola protege nossos espíritos
Nestes sonhos líricos e oníricos!

Dormindo, levemente, de concha
No litoral dos retalhos da colcha
Seu corpo vira um nácar cintilante,
Uma estrela do mar brilhante.
Luciana do Rocio Mallon












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